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Mostrando postagens de maio 2, 2021

FACA PESH KABZ

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A pesh-kabz ou peshkabz é um tipo de faca Indo-Persa projetada para penetrar armaduras de malha e outros tipos de armaduras. Originalmente criada durante a Pérsia Safávida, ela se espalhou pela Ásia Central e subcontinente indiano durante o período Mughal.  Acredita-se que tenha sido criado em algum momento do século 17. As pesh-kabz são Full tang, com fio único, lâmina recurvada com um dorso espesso com uma seção transversal em "T" para resistência e rigidez. 40-46 cm de comp. total, lâmina 28-33 cm, espessura de 6 mm. As formas mais antigas desta faca apresentavam uma lâmina recurvada, sugestiva de sua origem. Em todas as variantes, a lâmina é invariavelmente larga no punho, mas afunila progressiva e radicalmente para uma ponta triangular.  Ao atingir uma cota de malha, esta ponta reforçada afasta o elo da corrente, permitindo que o resto da lâmina penetre na armadura.   A faca é normalmente usada como uma arma para estocadas, mantida com a ponta para baixo com

INBOX (Texto e faca by Dan Batista)

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Chamar inbox é algo muito discutido e a maioria não gosta.  O inbox não serve para precificar de acordo com o cliente, e sim para conhecer mais o comprador, saber de suas preferências e não somente para vender uma faca.  Você deseja mostrar ao cliente que se preocupa em proporcionar uma boa experiência a ele, contando a história da faca, de como foi feita, o quanto ser cuteleiro é gratificante, etc. Preço é o menor detalhe, o cliente se aproxima e se torna um admirador do seu trabalho e um futuro comprador.

KATANA - IDÉIAS PRÉ-CONCEBIDAS

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Há atualmente a idéia pré-concebida de que espada japonesa seja a katana, a espada curva com corte apenas de um lado usada pelos samurais.  Poucos sabem, entretanto, que na origem os japoneses usavam e fabricavam espadas bem diferentes da katana. Existem vários tipos de espadas japonesas, além da katana.  Nos séculos VII e VI a.C., épocas em que se acredita que tenha vivido o lendário Jimmu Tennō, os japoneses aprenderam a arte da manufatura de espadas de artesãos chineses. Assim, as espadas na Antigüidade japonesa eram feitas no estilo das espadas chinesas: longas ou curtas, mas retas e com ponta dupla (forma de flecha).  Estes tipos de espadas são chamadas de tsurugi. Muitas dessas espadas foram encontradas em escavações arqueológicas de túmulos do período Kofun (300 d.C. a 710 d.C.).

CANIVETE BALA (bullet knife)

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O têrmo refere-se a canivetes lançados pela empresa americana Remington (produtora de armas de fogo) na década de 1920 cuja empunhadura de chifre de veado ou jigged bone apresentava em uma das talas pequena plaqueta de alpaca com o formato de um cartucho de fuzil.  Embora a produção de tais canivetes tivesse sido interrompida no final da década de 1930, nos anos 60 algumas empresas de canivetes dos EUA copiaram essa apresentação em alguns modelos. No início da década de 1980, a Remington licenciou a Camillus a produzir séries anuais de réplicas de modelos originais desses canivetes com empunhaduras em Delrin. Para alguns modelos dessas réplicas existe uma sub-série luxuosa e limitada, denominada Silver Bullet (Bala de Prata), onde esse metal é usado no cartucho que decora a empunhadura e nos bolsters, dessa vez usando chifre verdadeiro. Atualmente, alguns cuteleiros dos EUA também executam modelos com essa apresentação.

ARMADURAS VIKINGS

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Os ferreiros Vikings foram responsáveis pela elaboração de algumas armas que ferreiros de hoje olham com admiração. No campo de batalha, tudo o que atrapalha o movimento é uma má ideia. Os principais itens para um viking, eram um capacete de couro endurecido, usavam vestes bem acolchoadas, era uma espécie de armadura fofa, fácil de colocar uma vez que o viking chegasse em terra firme. No fim da era viking, a maioria dos guerreiros provavelmente teria um capacete, seja herdado de um parente ou tirado de alguém caído na batalha). um escudo, uma faca e, para arrematar, uma lança ou um machado. Usando um escudo redondo, eles conseguiam uma boa vantagem protetora que fazia a armadura menos importante quando estavam lutando em uma parede de escudos.

DAMASQUINADO- ADAMASCADO

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É o processo de preenchimento de baixos relevos em superfícies metálicas com ouro e ou prata. O nome provém da cidade síria de Damasco.  O processo originou-se no antigo Egito, foi aprimorado pelos árabes, a partir do século 15. Tornou-se famoso na cidade de Toledo, onde teve seu apogeu no século 19 e início do 20.  A industria espanhola de Armas de Fogo e em especial a cutelaria de Toledo usou essa elaborada técnica de decoração em algumas de suas melhores peças.

O PUNHAL E O CAPITÃO

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William Ewart Fairbairn, capitão da Royal Marine Corp, foi um dos maiores instrutores de técnicas de ataque e defesa com o uso de armas brancas para forças militares e policiais. Deve-se a ele a criação junto com outro capitão inglês de nome Sykes de uma faca de combate que leva a nomenclatura de Fairbairn & Sykes. Foi muito usada por tropas de elite na Segunda guerra mundial. Ainda hoje as técnicas desenvolvidas por estes dois instrutores são usadas por forças especiais, policiais e militares.

PADRÃO DAMASCO

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Atualmente podemos encontrar  vasta literatura sobre o aço de Damasco. O caldeamento na forja de dois ou mais aços diferentes produz padrões de superfície semelhantes aos encontrados em lâminas de Damasco, alguns ferreiros modernos foram levados ao erro de acreditar que as lâminas originais de damasco foram feitas usando essa técnica.  Atualmente o termo "aço damasco", embora tecnicamente incorreto, é amplamente aceito para descrever o padrão moderno de lâminas de aço.

ESTUDOS MODERNOS SOBRE O AÇO DE DAMASCO

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Os primeiros textos citando o aço de Damasco aparecem ainda no séc. IX com al Kindi Khorasani, um dos maiores filósofos/cientistas islâmicos  medievais. Os primeiros estudos científicos do aço Damasco começaram com Pearson, na Inglaterra em 1795. Em 1804 Mushet, Sherby e Wadsworth  concluiram que o wootz continha alto teor de carbono e que isso podia ter relação com formação do padrão de  damasco das espadas. Na França, liderando um grupo de cientistas, Breant   chegou  a  conclusão semelhante à de Mushet.   Breant em 1823, concluiu que a estrutura damascena era formada de regiões com aço de composição aproximadamente eutetóide e outras de aço com alto teor de carbono. Na Rússia, dando sequencia aos estudos, D. K. Tchernov reconheceu que o padrão tratava-se de carboneto pro-eutetóide em uma matriz de  composição eutética. Além disso, atribuiu,  a maleabilidade deste aço à morfologia esferoidizada da cementita Ainda no séc. XX, por meio da microscopia óptica, associou-se o p

ARMAS MEDIEVAIS: CHICOTE DE ARMAS

O impacto do chicote de armas é muito forte devido ao princípio da alavanca. É formado por um cabo, uma corrente e um objeto metálico,  e pode ter vários formatos, pesos e dimensões.  Devido ao fato do cabo e o objeto metálico estarem ligados por uma corrente, significa que o chicote de armas, não pode ser utilizado como uma arma defensiva mas sim ofensiva, porque transforma energia potencial em energia cinética.  Esta arma tem que estar em constante movimento, quanto mais rápido for manejada mais fácil é de controlar, se por qualquer razão a movimentação parar, perde-se o controle, o que torna a arma inútil.

ACO WOOTZ - ROTAS A / B / C

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Embora fosse instrumento de violência, a espada de Damasco também possuía significado simbólico, sua  manufatura requeria controle e perícia e seus suaves desenhos remetem a uma delicada. arte. O aço da lâmina  testemunha o domínio de um processo complexo de produção, indicando o estágio tecnológico em que se  encontrava a civilização islâmica medieval.  As lendas a ela associadas, sua forma, decoração e inscrições contam com  detalhes o contexto histórico, social e cultural no qual foi criada.   As diferentes rotas de produção do aço de cadinho revelam que havia mais de uma maneira de produzi-lo.  Na realidade, havia muitas rotas, assim como muitas eram suas regiões de origem.  Diferente do que se acredita, o wootz indiano não era a única matéria prima, estudos recentes mostram que aço de cadinho de alto teor de  carbono também foi produzido na Ásia Central, ao longo da Rota da Seda. A compreensão da estrutura do aço de Damasco possui sua própria história.  Muito esforço f

EXPERIMENTO DE REPRODUÇÃO DO AÇO DAMASCO ORIGINAL

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A literatura descreve uma série de maneiras diferentes de se reproduzir este aço. A produção da matéria prima do aço Damasco,  representou um grande desafio para este estudo, só superado após uma série de tentativas. Carregou-se um cadinho de alumina de pequenas dimensões com 350 g de Fe de alta pureza, 7,35 g de carbono grafite de 99% de pureza. O conjunto foi colocado em um forno de indução com atmosfera inerte.  O aquecimento foi lento, atingindo 1.400°C. Quando o metal fundiu, o forno foi desligado e o lingote foi deixado em seu interior para resfriar e solidificar  Obtido o aço UHC ( Ultra High Carbon)   procedeu-se da seguinte forma: o material foi austenitizado a 1.150°C. Este tratamento tem por objetivo dissolver totalmente a cementita na austenita, para em seguida, durante lento resfriamento, permitir que o carboneto precipite exclusivamente nos contornos de grão. Por último, o material é aquecido novamente e mantido durante 3 horas a 800°C. Este procedimento visa

TAMAHAGANE

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Antes de existir fábricas e lojas que forneciam o aço, a produção de aço era muito limitada na quantidade e qualidade, tornando a obtenção do ferro e aço de boa qualidade, uma difícil empreitada. No Japão , para preservar a tradição da fabricação do aço, é feita durante o ano uma grande fundição para fornecer material para os ferreiros . Este material é obtido através da fundição de areia minério de ferro  (satetsu), combinado com carvão , que no final resulta em uma massa heterogénea de aço ferro e escória . Esta peça chamada de kera deve ser levada ao fogo novamente para retirar a escória, e uniformizar o teor de carbono. Este aço então é chamado de tamahagane tradução: metal precioso, pois sua obtenção é realmente muito cara comparada ao preço do moderno aço industrial, pelo menos 10 vezes mais caro. O aço tamahagane mostra características visuais muito distintas das de um aço moderno, as camadas ( hada) e também a linha de têmpera ( hamon) são muito diferentes das de um