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Mostrando postagens de outubro 24, 2021

CORES E TEMPERATURAS

A CÔR APROX. DA TEMPERATURA Marrom - 550°C  Cereja-escuro - 700°C Cereja - 800°C Alaranjado - 900°C Amarelo - 1000°C   Amarelo-claro - 1100°C ---------------------------------------- TEMPERATURA DE AUSTENITIZAÇÃO RECOMENDADA PARA ALGUNS TIPOS DE AÇOS CARBONO E AÇOS LIGA 857/900°C -  1025  843/870°C - 1030 802/843°C - 1033, 1035, 1036, 1037, 1038, 1039, 1040  829/857°C - 1041, 1042, 1043, 1045, 1046, 1048, 1050, 1052, 1055, 1060, 1064, 1065, 1070, 1074  788/815°C - 1078, 1080, 1084, 1085, 1086, 1090, 1095  829/857°C - 1132, 1137  802/843°C - 1138, 1140  815/843C - 1141, 1144, 1145, 1146, 1151  829/857°C - 1130 815/843°C - 1135, 1340, 1345, 3140 829/857°C - 4037, 4042  815/857°C - 4047 802/843°C - 4063 815/871°C - 4130 843/871°C - 4135, 4137, 4140, 4142 815/843°C - 4145, 4147, 4150, 4161, 4337, 4340  815°C - 50B40, 50B44, 5046, 50B46  802/843°C - 50B50, 50B60  829/857°C - 5130, 5132  815/843°C - 5135, 5140, 5145 802/843°C - 5147, 5150, 5155, 5160  815/871°C - 50100, 51100, 52100  843/885

TALAS DE CHIFRE DE BOI

Escolha um chifre com paredes bem espessas, corte ao meio e faça outro corte separando em pedaços que dêem o tamanho da tala. Ferva o material numa panela de pressão com água, por mais ou menos 10 minutos. Retire da panela e prense entre duas chapas, usando uma morsa ou grampos C, deixe secar o tempo que for necessário. Depois disso corte as sobras e faça os ajustes no cabo.

TALAS DE CARNEIRO MERINO

Para desempenar as talas pré aqueça um forno a aprox. 130/150°C, coloque as talas por mais ou menos 4 ou 5 minutos. Retire do forno e prenda uma contra a outra pelo lado externo (forçando uma parte da textura contra a outra), com dois grampos C, um em cada ponta das talas. Quanto mais tempo você deixar o material sob a pressão dos grampos, melhor o resultado. Depois que o material esfria ele não volta a empenar. Pra trabalhar este material, lixe somente o lado interno, não lixe o lado da textura (lado externo do chifre). Use lixa grossa e nova pra evitar aquecimento. Se aquecer,  pode empenar novamente. Se empenar, coloque no forno e siga o processo para desempenar descrito acima. Pra colar pode usar araldite e para ajudar na fixação faça vários furos rasos nas talas, com no máximo 2,5 milímetros de profundidade.

AÇO LIGADO & TEMPERABILIDADE

Os aços ligados são classificados  como baixa liga e alta liga. Os aços baixa liga são compostos por ferro, carbono e outros elementos de liga (Fe + C + X) desde que, a soma dos percentuais dos outros elementos de liga seja menor que 5%.  Aços alta liga possuem composição semelhante aos aços baixa liga, diferenciando no teor dos elementos químicos adicionais. A soma dos percentuais dos demais elementos de liga deve ser maior que 5%.  No caso dos aços baixa liga, os elementos de liga são adicionados para melhorar algumas propriedades mecânicas ou tecnológicas dos mesmos. Estes elementos podem permanecer em solução sólida ou precipitar como partículas de  2ª fase. - Opa, o que isso quer dizer?  Quando introduzimos elementos dentro da rede cristalina do ferro, estes podem ficar dissolvidos, ou seja, em solução sólida (substitucional ou intersticial) caso, não consiga ficar nem em solução sólida intersticial nem substitucional o átomo tende a formar um composto químico diferente da matriz:

AÇOS INOX

Podem ser ligados ao cromo ou ao níquel. Os ligados ao níquel têm a característica de terem a estrutura totalmente austenítica, mesmo à temperatura ambiente, não se transformando em martensita e, portanto não servindo para uso em lâminas. Têm uma aparência muito bonita e podem ser usados para detalhes como guardas ou adornos de cabos, por exemplo. São aços da série AISI 300, sendo os mais comuns o AISI 304 e 316. AÇOS FERRÍTICOS São aqueles que têm teor de cromo acima de 14% e carbono normalmente baixos, por volta de no máximo 0,08%. São os aços do tipo AISI 430, por exemplo, muito usados para talheres. Quando aquecidos acima da temperatura de austenitização e resfriados bruscamente não ocorre transformação martensítica devido ao baixo teor de carbono permanecendo ferriticos. AÇOS MARTENSÍTICOS Aços com teores de cromo de 12% ou mais e teores de carbono de no mínimo 0,20% são os chamados martensíticos, pois quando austenitizados e resfriados há a ocorrência da transformação martensític

AÇO CARBONO E AÇOS LIGADOS

SAE 1XXX - Aço-Carbono SAE 2XXX - Aço-Níquel SAE 3XXX - Aço-Niquel-Cromo SAE 4XXX - Aço-Molibdênio SAE 5XXX - Aço-Cromo SAE 6XXX - Aço-Cromo-Vanádio SAE 7XXX - Aço-Cromo-Tungstênio SAE 92XX - Aço-Silício-Manganês SAE 8XXX-93XX-94XX-97XX-98XX Aço-Níquel-Cromo-Molibdênio

O CARBONO E O AÇO

Aço e a liga de ferro/carbono onde a porcentagem do carbono varia de 0,008% a 2,11%. Nos aços utilizados pela indústria geralmente essa porcentagem fica entre 0,1 a 1,0%. Em certos aços especiais, o carbono pode chegar a 1,5%. São também constituintes normais do aço o silício (0,2%) e o manganês (1,5%).  Quando se adicionam outras substâncias, para aperfeiçoamento das qualidades do aço, obtêm-se ligas denominadas aços especiais. Os principais aços especiais contêm um ou mais dos seguintes metais: níquel, vanádio, tungstênio, molibdênio, titânio, cobalto ou manganês.

% DE CARBONO NOS AÇOS

AÇOS BAIXO TEOR DE CARBONO:      Estas ligas contém geralmente menos que 0,25% de C. Como consequência são moles e fracas, porém possuem uma ductilidade e uma tenacidade excepcionais; além disso, são usináveis soldáveis e, dentre todos os tipos de aço, são os mais baratos de serem produzidos.  AÇOS MÉDIO TEOR DE CARBONO: Possuem concentrações de carbono aproximadamente de 0,25%p e 0,60%p. AÇOS ALTO TEOR DE CARBONO:  Apresentam em média uma concentração de carbono de 0,60%p a 1,4%p. São mais duros, mais resistentes, porém os menos dúcteis dentre todos os aços carbono.

O ÍMÃ E A CÔR NA TÊMPERA

Na têmpera, a variação das temperaturas vai de 480ºC a 1100ºC, dependendo do aço. É justamente por causa dessa variação que o magnetismo deve ser apenas um guia de que você está chegando lá, mas não é um indicador seguro de que você está na temperatura de têmpera correta. A Temperatura não magnética deve ser observada com cuidado quando vc estiver verificando com um ímã. A têmpera consiste em aquecer o aço até uma temperatura acima da zona crítica, manter nesta temperatura por um certo tempo, e em seguida resfriar bruscamente. Quando a temperatura do aço atinge a zona crítica (727°C), ele perde o magnetismo e o pessoal que usa o ímã faz a têmpera nesta temperatura. Se vc exceder muito esta temperatura durante algum tempo, o aço vai continuar não magnético, mas o grão vai crescer, vai descarbonetar e o teu trabalho estará perdido. Obs.: Estamos nos referindo aos cuteleiros que não tem forno de temperatura controlada, e que pra fazer a têmpera se guiam pela perda do magnetismo e não pela

TÊMPERA/REVENIMENTO TRATAMENTO TÉRMICO

Depois da têmpera, o revenimento entra em ação para produzir um metal superior para as facas. Com processos como a NORMALIZAÇÃO e o RECOZIMENTO dá pra aprimorar os resultados garantidos pela têmpera. O revenimemto é responsável por reduzir gradativamente a resistência mecânica e a dureza obtida durante o processo de têmpera, ou seja, ele é UMA DAS ETAPAS desse procedimento principal. Com ele, é possível deixar o aço MALEÁVEL, porém com um alto nível de TENACIDADE.  De maneira simplificada, o tratamento térmico consiste em aquecer e resfriar uma peça de aço para que ela atinja propriedades físicas específicas como DUREZA, ELASTICIDADE, DUCTILIDADE e RESISTÊNCIA A TRAÇÃO, sem que se modifique o estado físico do metal. Cada tipo de aço exige uma TEMPERATURA ESPECÍFICA, e o resultado final só aparece quando a reorganização dos cristais do metal é finalizada. Esse método ganha o nome de AUSTENITIZAÇÃO.

MARTENSITA E REVENIMENTO

Após a têmpera, os cristais metálicos de carbono ou ferro se transformam em martensita. O nome é associado ao estado que o aço se encontra após aquecimento e resfriamento rápidos. Com a martensita já preparada, é hora de dar início ao processo de REVENIMENTO, que tem papel essencial para garantir a REMOÇÃO COMPLETA DE TENSÕES RESIDUAIS que o processo de têmpera originou. Cada tipo de aço exige uma TEMPERATURA ESPECÍFICA de aquecimento e resfriamento na têmpera, e com o revenimento não é diferente. Antes de dar início ao revenimento das peças, lembre-se de encontrar o intervalo de tempo mais adequado para o projeto. Pequenas e grandes transformações da estrutura martensítica podem acontecer, DEPENDENDO DO INTERVALO DE TEMPO ESCOLHIDO. De 140°C a 200°C as alterações são menos expressivas. Já em 210°C e 260°C, as tensões começam a ser modificadas, e o revenimento inicia uma ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA NA ESTRUTURA. Quanto maior a temperatura, mais efeitos na estrutura ela pode causar em suas

A ESPADA NA IDADE MÉDIA

Com a chegada da Idade do Ferro as espadas começaram a ser menos produzidas em bronze. O ferro era a nova tecnologia e fez com que a arma pudesse aumentar de tamanho, mudasse de formato e perdesse peso. Eventualmente, a espada começou a ser utilizada, principalmente, como arma de estoque, pelos legionários romanos. Inicialmente chamada de xiphos de origem grega, esta arma foi rapidamente adaptada  e modificada pelas legiões romanas transformando-se no gladius. Por sua vez o gládio sofreu várias alterações ao longo dos séculos seguintes, através do contato que os legionários romanos tiveram com os outros povos, sendo o aparecimento do gladius hispaniensis um dos exemplos mais demonstrativos da evolução daquele tipo de espada. Com a queda do Império Romano do Ocidente, e a chegada da Alta Idade Média, a espada voltou a ser usada como arma de corte, perdendo o formato característico do gládio.  É a partir deste período que a espada europeia começou a evoluir para o formato predominante do

ARMAS ROMANAS

                                                        PILUM O pilum foi um aperfeiçoamento do dardo comum. Ele tinha uma ponta de metal piramidal para ser difícil de ser arrancado, um longo pescoço de metal para resistir a tentativas de decepar a ponta com golpe de espada e para que a ponteira toda se dobrasse ao invés de se quebrar.  HASTA A hasta era uma lança romana que deu nome aos soldados hastati. Era uma lança leve, feita de madeira rija e com uma ponta de ferro. Tinha por volta de 2 metros de comprimento e era usada, ao contrário do pilum, para empurrar, ou para espetar.  ESPATA - SPATHA A spatha era a espada típica da cavalaria romana. Era uma espada que se opunha ao gládio em muitas maneiras. Ao contrário do gládio, a spatha era uma espada longa.  GLADIUM O gládio era a principal arma de ataque do legionário romano. Era uma arma curta e usada para perfurar, não para cortar. Os legionários romanos eram treinados para perfurar a zona abdominal do adversário e depois, num movi

ARMADURAS MEDIEVAIS

A cota de malha foi a o armamento defensivo passivo mais utilizado durante grande parte dos tempos medievais. Esta armadura começou a ser utilizada desde o Império Romano com o nome de lorica amata, ganhando bastante popularidade a partir da queda do Império Romano do Ocidente.  No entanto, esta peça de armamento defensivo passivo começa a desaparecer dos campos de batalha pelo século XIV, quando começou a ser substituída por placas de aço, como por exemplo: os peitorais, grevas, guantes e ombreiras, que por sua vez permitiam uma melhor proteção   do corpo, e também uma melhor distribuição do seu peso. O século XIV, que foi um período de transição, com a utilização da cota de malha para proteção de zonas do corpo que teriam que se manter flexíveis, e que não poderiam ser cobertas por placas de aço. Zonas como as axilas, os cotovelos, a área  atrás dos joelhos, as virilhas e a garganta. Além da alteração do armamento defensivo, surge também uma modificação do armamento ofensivo, as espa

ARMADURA ROMANA

O exército romano era um dos mais fortemente blindados da antiguidade. A armadura romana era muito eficaz para manter seu portador vivo e relativamente ileso. O tipo mais famoso, era a couraça de tiras de metal, a chamada segmentata lorica (couraça segmentada). As tiras eram dispostas horizontalmente e sobrepostas para baixo; os ombros eram protegidos por faixas adicionais (guardas de ombro).  Na prática, era quase impossível cortar ou esfaquear um soldado vestindo essa couraça de metal. Um golpe de espada para penetrar na armadura romana precisaria de uma força descomunal. Uma lança ou dardo pesado lançado da cavalaria poderia romper a couraça; uma flecha de um arco poderoso lançada próxima, poderia perfurá-la.  Mas contra a maioria das armas que um soldado romano enfrentava no campo de batalha, sua armadura de metal era, de fato, uma boa proteção.

DOCTORES ARMARUM

As conquistas romanas contribuíram muito para o desenvolvimento das armas brancas. Os mestres de esgrima (Doctores Armarum) treinavam os gladiadores e os legionários para a técnica de uso do gládio.   Os Romanos usavam principalmente o golpe de estocada. Vegecio escreveu:  "Os Romanos não somente subjugavam com facilidade os  inimigos que se valiam do uso de corte, como também se riam deles. Seja qual for a força que se aplique num golpe de corte, raras vezes é mortal pois as armas defensivas e as vestes o impedem de penetrar". Já com a ponta, ao entrar apenas dois dedos de profundidade causa uma ferida mortal. Por outro lado não é possível desferir um golpe de corte sem descobrir o braço, enquanto que o golpe de estocada é desferido sem se descobrir, além de atravessar o inimigo antes que ele veja a espada. Os Romanos aliaram ao escudo, grandes e resistentes armaduras, assim como uma malha de aço, que se utilizava por baixo das armaduras protegendo o corpo contra as flechas

LEGIÃO ROMANA

Pela força de seus exércitos, Roma conquistou um vasto império, onde o destino das batalhas era decidido por meio do combate corpo-a-corpo. O soldado romano pôde mostrar sua superioridade sobre seus oponentes graças a uma preparação intensiva com o objetivo de desenvolver suas qualidades físicas, táticas e psicológicas.  ARMAS Com um armamento defensivo que consistia em armadura, capacete e escudo e um armamento ofensivo compreendendo espada, adaga e lança, o legionário também carregava sua bagagem (sarcinae) representada por suas provisões de boca, utensílios de cozinha, tais como panela-marmita, espeto, material de abate e equipamentos de terraplenagem: machado, serra, pá. Todo o conjunto pesando junto com o armamento, entre 35 e 45kg.  Para conseguir andar com tal peso, tinham um treinamento rigoroso que desenvolvia não apenas a destreza, mas também a resistência e o vigor.  César aumentou a velocidade de suas tropas reduzindo a carga transportada para vinte quilos, o que lhe permit

AÇO INOX É MAGNÉTICO?

Os da série 300, austeníticos, por exemplo, contém cromo e níquel em sua composição química, não são magnéticos em seu estado recozido e levemente magnéticos no estado encruado.  Aços inox da série 400, os ferríticos que contém apenas cromo em sua composição química, estes sim são magnéticos.   No entanto aços inox austeníticos ao sofrerem esforço mecânico durante um processo de conformação passam por uma transformação de fase que os torna parcialmente magnéticos. 

O ÍMÃ E A CÔR NA TÊMPERA

Na têmpera, a variação das temperaturas vai de 480ºC a 1100ºC, dependendo do aço. É justamente por causa dessa variação que o magnetismo deve ser apenas um guia de que você está chegando lá, mas não é um indicador seguro de que você está na temperatura de têmpera correta. A Temperatura não magnética deve ser observada com cuidado quando vc estiver verificando com um ímã. A têmpera consiste em aquecer o aço até uma temperatura acima da zona crítica, manter nesta temperatura por um certo tempo, e em seguida resfriar bruscamente. Quando a temperatura do aço atinge a zona crítica (727°C), ele perde o magnetismo e o pessoal que usa o ímã faz a têmpera nesta temperatura. Se exceder muito a temperatura durante algum tempo, o aço vai continuar não magnético, mas o grão vai crescer, vai descarbonetar e o teu trabalho estará perdido. Obs.: Estamos nos referindo aos cuteleiros que não tem forno de temperatura controlada, e que pra fazer a têmpera se guiam pela perda do magnetismo e não pela côr d

CONTROLE DE TEMPERATURA NOS FORNOS

Todo controlador de temperatura, não mantém a temperatura no ponto ajustado. Não falo de erros de medição, que são normais. O termostato marca uma temperatura, mas a temperatura real é outra.  Como regra geral, uma vez ajustada uma temperatura, por exemplo:200° C, a temperatura vai subindo gradativamente até atingir os 200°,  mas a temperatura real costuma subir um pouco mais.  Isto ocorre devido a inércia térmica, ou seja, a resistência está quente e uma vez desligada, ainda tem calor para fornecer. O mesmo ocorre no ligamento, o termostato liga e precisa de um tempo para fornecer calor. Este dois efeitos fazem com que a temperatura varie acima e abaixo da ajustada. Existem outros efeitos importantes num forno: a homogeinidade de temperatura, também chamada de isotermia.  Dentro de qualquer corpo aquecido, mesmo o ar do forno. A temperatura costuma ficar em camadas diferentes. No forno, a temperatura tende a ficar maior próxima a fonte de calor e na parte superior. Mais fria nas pared