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Mostrando postagens de março 28, 2021

FERREIRO OU CUTELEIRO

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Na idade média, época dos reis, donzelas e cavaleiros, os ferreiros eram considerados artistas. Todas as vilas possuíam um profissional do ferro e ele era extremamente valorizado.  Durante o período que durou do século 5 ao século 15, pouca coisa mudou, mas com a chegada da industrialização, o profissional do aço como nós conhecemos finalmente começou a aparecer. Com o passar do tempo, o trabalho do ferreiro passou a ser cada vez mais complexo.  Com o rápido desenvolvimento dos Estados Unidos  no século 19, a profissão ganhou muita força. Os ferreiros criavam desde ferraduras até a fabricação de armas, rifles e canhões. Porém, com o surgimento das máquinas, os profissionais do aço começaram a perder espaço nas fábricas. A proliferação do carro marcou um forte declínio no número de ferreiros, que atingiu seu ponto mais baixo por volta de 1960.

APPLEGATE-FAIRBAIRN COMBAT SMATCHET

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É uma faca de combate, curta e pesada de 42 cm de comprimento total incluindo a empunhadura. Foi desenhado por William E. Fairbairn durante a Segunda Guerra Mundial .  O design foi baseado na Faca de Trincheira Real Welch Fusiliers da Primeira Guerra Mundial e foi projetada como uma faca de combate puro . Possui uma lâmina larga em forma de folha, afiada em todo o comprimento de um lado e da ponta à metade do outro lado. A lâmina é revestida com acabamento fosco para evitar a detecção de reflexos à noite.

A FACA SIMPLES E ELEGANTE

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Muitos cuteleiros enchem a faca de detalhes.  Faca são dois triângulos que se complementam, um sendo visto do dorso para o fio. formando um triângulo de cima para baixo, o outro é do cabo para a ponta, formado pelo dorso e fio, que se encontram na ponta da faca.  Nesta elegância e simplicidade colocam qualquer coisa...

FACAS DE CHEFSABATIER x SANTOKU

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As diferenças entre a Santoku e a faca sabatier estão nos detalhes.  A faca sabatier é ligeiramente mais longa, cerca de 25 a 35 centímetros do que o Santoku padrão que tem cerca de 15 a 20 centímetros. A lâmina da faca de Santoku tem o  comprimento de uma mão média.  A santoku é mais leve do que uma Faca sabatier, o que a torna mais fácil de manusear.  As facas japonesas tradicionais, como a Santoku, têm um ângulo mais agudo de 12 a 15 graus e um único bisel ou seja, a lâmina é afiada apenas em um lado. A maioria dos designs ocidentais, incluindo as facas sabatier possuem fios duplos e geralmente são afiadas em 20-30 graus.

AÇO INOX MARTENSÍTICO

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Nos aços inoxidáveis martensíticos, os mais indicados para cutelaria, o carbono e o cromo estão sempre presentes em grandes quantidades. O termo grandes quantidades  significa um percentual maior do que o normalmente encontrado nos aços  comuns. Na composição de aços modernos destinados à cutelaria, quer sejam aqueles classificados como carbono ou os inoxidáveis, dificilmente poderá existir menos do que  0.6% de carbono, pois este é o principal elemento que, após a adequada têmpera, concederá  dureza à peça. Embora o cromo não seja um elemento mágico, sua adição nos chamados aços nobres lhes confere características especiais, sempre desejáveis em itens de cutelaria. Uma quantidade pequena de cromo, algo entre 0.25 e 0.50% aumenta naturalmente a dureza, bem como reduz a presença de "pontos brandos", moles, comuns a certos aços; uma quantidade moderada, algo como de 0.8 a 1.25% retarda consideravelmente a oxidação e a ação da corrosão.  Um aço com essas porcentagens

CARBONO DAMASCO INOXIDÁVEL QUAL É O MELHOR AÇO?

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Existem tipos diferentes de aços carbono, um grande número de aços inoxidáveis. Aços com alto teor de níquel e aços carbono que juntos formam os aços damascos. Dizem que os aços damasco são mais resistentes, devido às suas construções em centenas ou milhares de camadas. Mas quanto por cento mais resistente?  NINGUÉM SABE! Dizem que os aços carbono tem uma melhor performance no corte que os inoxidáveis.Mas essa afirmação não foi testada cientificamente.  Nos últimos anos  foram criados e desenvolvidos aços inoxidáveis de altíssimo poder de corte. Então podemos perguntar: quanto por cento os aços carbono cortam à mais que os aços inoxidáveis?  NINGUÉM SABE!

SABATIER

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É conhecida como a faca do Chef em todo o mundo, o seu formato permite a execução de vários processos na cozinha. É uma faca de perfil integral. Isto faz com que não se acumulem restos de alimentos ou sujeira em sua estrutura, o que em uma faca projetada para a cozinha, diminui o risco de contaminação.  As lâminas possuem cerca de 25 a 35 centímetros de comprimento e cerca de 5 centímetros de largura. Foi desenvolvida para que se possa realizar os principais processos na cozinha, sua lâmina possui uma curvatura acentuada e gradual, do cabo à ponta, o que proporciona cortes precisos quando deslizada e reduz a superfície de contato inicial entre o fio e o objeto a ser cortado, aumentando a pressão no corte.  A curvatura da lâmina também possibilita que o movimento de subir e descer a lâmina seja feito de forma mais fácil, sem tirar o fio da tábua  otimizando o corte.

LIMA

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O primeiro registro que se tem da utilização de limas pelo homem está na Bíblia e remonta ao ano 1090 a.C.. As limas teriam sido utilizadas para a afiação de várias ferramentas primitivas.  As limas atuais evoluíram de uma simples pedra para desbaste para limas primitivas com dentes picados em ângulo reto por meio de máquinas rudimentares de picar. Essas primeiras máquinas de picar limas surgiram a partir de uma invenção de Leonardo Da Vinci, por volta do ano 1490. Apenas em 1750 foi construída a primeira máquina eficiente de picar limas. Fabricada por Chopitel, ela produzia limas em aço doce, dispensando o recozimento.  Para produzir superfícies duras, os dentes da lima tinham de passar por vários métodos de cementação. A qualidade superior das limas – e sua produção em grande escala – só foi atingida muitos anos mais tarde, com as invenções de Nicholson, Bernot, Whipple e Weed 

AÇO RECICLADO

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É muito importante seguir estes procedimentos quando trabalhar com qualquer aço que já foi usado: 1)-Saber qual é o tipo de aço. 2)- Normalizacão. 3)- Recozimento. 4)-Têmpera. 5)-Revenimento.

MENSAGEM PARA COLECIONADORES.

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Se você precisa de uma faca para colecionar ou usar no seu dia a dia, não espere mais, busque um cuteleiro de sua preferência e encomende sua faca!  O cuteleiro em sua pequena oficina pode obter resultados melhores  do que as indústrias de facas. Ele tem os conhecimentos do aço e outros componentes usados na confecção da faca. Com estes conhecimentos ele consegue com suas habilidades moldar o aço e dar ao mesmo uma característica própria que fará da faca uma peça única.  Estes aspectos são a dureza, resistência, tempo de manutenção do corte, durabilidade e design da lâmina e do   cabo.

AÇO CERTIFICADO x AÇO RECICLADO

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Não perca tempo com sucata! Utilize aço virgem com certificação Não desvalorize seu trabalho com produtos de baixa qualidade! Acho válido trabalhar com sucatas, não pelo menor custo, mas por ser exótico. Nesse caso o caminho é o inverso do que fazem, pois deve-se primeiro trabalhar com aços virgens, que se conhece a procedência, sabe-se que não sofreu fadiga, não há rachaduras, e são conhecidos todos os processos e tratamentos adequados. Só depois de certa bagagem de conhecimento, pode-se trabalhar com sucatas, quando o conhecimento de todos os testes, das granulações ideais para o fim que a lâmina terá, etc, com menor risco de perder uma peça, ou fazer uma com qualidade inferior ao esperado.  By Vlamir Bueno

APLICAÇÕES DO GRAFENO

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O que torna o grafeno o centro de interesse de muitos cientistas ao redor do mundo, é a  sua aplicação em diversas áreas de estudo.  Tem capacidade de ser duzentas vezes mais  resistente a tração que o aço, é leve, flexível, condutor de eletricidade e calor, transparente,  um milhão de vezes menor que a espessura de um fio de cabelo humano, é o primeiro material com a  estrutura de moléculas formada em apenas duas dimensões. Na área de membranas filtrantes, o óxido de grafeno tem a capacidade de filtrar a água de  solventes orgânicos e até mesmo separar a água de uma mistura de gases. Em uma pesquisa realizada pela Universidade de Manchester o grafeno prova suas  qualidades na área de compósitos e revestimentos Combinado junto a tinta, o grafeno atua  como um impermeabilizante, podendo ser aplicado em lugares como a lataria de um carro ou  um casco de um navio, prevenindo o local revestido de oxidações. Além disso, o uso do grafeno se estende até a eletrônica, podendo ser u

GRAFENO POR ESFOLIAÇÃO MICROMECÂNICA

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Esse método é o mais simples e consiste em aplicar uma fita adesiva em um grafite  pirolítico altamente orientado (HOPG), retirar a fita adesiva contendo o grafite e colocar  levemente em cima de um substrato de óxido de silício (SiO2). A folha de grafeno adere ao  substrato por ter afinidade maior do que o próprio grafeno. A detecção pode ser observada através  de microscópio ótico pois há um contraste entre o substrato e a folha de grafeno. Na figura acima ao lado esquerdo, têm-se o grafite e ao direito, o grafeno de poucas camadas  (FLG) junto com o grafeno de monocamada (tom de azul quase transparente contrastando  com o fundo púrpura).  Formas mais amareladas indicam amostras mais grossas, enquanto que  cores azuladas e quase transparentes representam camadas mais finas. Para eliminar os vestígios de cola de adesivo do grafeno é utilizado uma câmara aquecida  contendo argônio e hidrogênio. Esse método não produz uma quantidade eficaz  comercialmente, sendo interessante

MODELOS E MEDIDAS

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ROBERT WALDORF LOVELESS

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Faca Loveless  Técnica utilizada: Desbaste Quando um homem pega uma faca, surge uma velha memória do inconsciente coletivo. Uma faca é uma experiência ancestral. Foi a primeira ferramenta e arma do homem. Não importa o quão sofisticados nos tornemos, uma faca nos leva de volta para a caverna. 

ESPADA DA IDADE DO BRONZE

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Arqueólogos encontraram uma rara espada da Idade do Bronze na localidade de Håre, na Dinamarca. Acredita-se que o artefato tenha aproximadamente três mil anos. Os especialistas classificaram o estado de conservação da peça de "extraordinário". Pelo local onde a espada foi encontrada, pesquisadores do Museu Odense acreditam que ela tenha sido usada em algum tipo de sacrifício, ritual ou cerimônia. Essa hipótese surgiu pelo contexto em que a peça foi descoberta. Além de ser ornamentada, ela foi cuidadosamente embrulhada com fibras vegetais (como linho ou cânhamo), antes de ter sido enterrada.  Segundo os arqueólogos, outro aspecto inusitado da espada é seu cabo, com detalhes de madeira e chifre. A arma pesa 1,3 kg.

ARMAS ROMANAS

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                                                      PILUM O pilum foi um aperfeiçoamento do dardo comum. Ele tinha uma ponta de metal piramidal para ser difícil de ser arrancado, um longo pescoço de metal para resistir a tentativas de decepar a ponta com golpe de espada e para que a ponteira toda se dobrasse ao invés de se quebrar.  HASTA A hasta era uma lança romana que deu nome aos soldados hastati. Era uma lança leve, feita de madeira rija e com uma ponta de ferro. Tinha por volta de 2 metros de comprimento e era usada, ao contrário do pilum, para empurrar, ou para espetar.  ESPATA - SPATHA A spatha era a espada típica da cavalaria romana. Era uma espada que se opunha ao gládio em muitas maneiras. Ao contrário do gládio, a spatha era uma espada longa.  GLADIUM O gládio era a principal arma de ataque do legionário romano. Era uma arma curta e usada para perfurar, não para cortar. Os legionários romanos eram treinados para perfurar a zona abdominal do adversário e depois

ARMADURA ROMANA

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A armadura romana é chamada de lorica, existiam vários tipos. A lorica musculada é um tipo de peitoral de bronze, ferro ou aço usado pelos homens de patente mais alta do exército romano. A lorica segmentada é uma espécie de armadura utilizada pelos legionários "rasos" e centuriões da Legião. É constituída por bandas, normalmente de ferro, encaixadas umas nas outras, ligadas, por trás por correias de couro cru. Por não ser uma peça inteira, é mais flexível, e proporciona a mesma proteção .

ESPADA SINGELA

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A Espada de uma mão Ocidental é uma arma muito antiga, traçando sua história lá na Era do Bronze na Mesopotâmia, Palestina e Egito, e através dos Períodos Clássicos da Grécia e Roma. Ainda que usada para cortar, ela era usada geralmente para estocar.  Elas têm geralmente entre 90cm e 100cm de comprimento, com lâminas variando entre 75cm e 95cm. Possuem lâmina larga, capaz de estocar e cortar. Pesam entre 1kg e 1,8kg. Embora a espada de uma mão medieval esteja relacionada com essas espadas antigas, ela evoluiu primeiramente das espadas mais longas dos povos Celtas e Germânicos do Norte da Europa, que eram usadas principalmente para cortar.  No início da Idade Média, a espada de uma mão adquiriu uma lâmina mais larga com aproximadamente 75cm de comprimento e, na época, também adquiriu uma guarda reta maior para proteger a mão do guerreiro, dando origem, assim, a uma arma com formato de crucifixo.  Ela se tornou a espada de escolha para o arsenal do cavaleiro durante a Alta Id

CEMENTACÃO ANTIGA

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A cementação é o método mais antigo para endurecimento superficial de aços. Dados históricos revelam que tem sido usado desde a época do Império Romano.  Basicamente, o processo consiste em aumentar o teor de carbono em uma fina camada na superfície da peça e posterior tratamento de têmpera e revenimento.  No aço de baixo  carbono, apenas a camada superficial é endurecida e o interior mantém as características de ductilidade e tenacidade. isto proporciona uma combinação das propriedades de resistência ao desgaste e estabilidade estrutural.

KUSANAGI NO TSURUGI

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As espadas japonesas mais antigas de que se tem notícia são as relatadas no Kojiki, coletânea de fatos, mitos e lendas da Antigüidade japonesa, considerado o primeiro livro oficial de história do Japão, escrito em 712 d.C.  Lendas xintoístas no Kojiki relatam que Amaterasu, a deusa do sol, entregou três objetos a seu neto Ninigi no Mikoto, quando o incumbiu da missão de governar o Japão. Um desses objetos foi uma espada, batizada de Kusanagi no Tsurugi. Esses três objetos – um espelho, um colar e a espada – são chamados de Tríade Divina, ou Os Três Tesouros Sagrados.  Jimmu Tennō, filho de Ninigi no Mikoto e historicamente considerado o primeiro imperador do Japão, herdou Os Três Tesouros Sagrados, que desde então tornaram-se símbolos do poder imperial. A Kusanagi no Tsurugi é curta, com cabo e lâmina forjados numa só peça parecendo um gládio romano, e encontra-se guardada no templo de Atsuta, em Nagoya.

AÇO DE TOLEDO

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Conhecido por ser avançado para a época, era trabalhado desde cerca de 500 a.C. e chamou a atenção dos romanos quando foi usado por Aníbal nas Guerras Púnicas no século III a.C. Logo, tornou-se um padrão de armamento para as legiões romanas. O aço toledano era famoso pela sua liga de alta qualidade, a Hispânia era conhecida desde o século IV a.C., por causa da alta qualidade de espadas de todos os tamanhos e armaduras. Modelos como a Falcata Ibérica ou o Gládio Hispanense foram usados ​​por cartagineses e romanos desde os tempos da Segunda Guerra Púnica (séculos II e III a.C.).

A CONSCIÊNCIA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Não há motivos para supor que a inteligência artificial vá desenvolver consciência, porque inteligência e consciência são coisas muito diferentes. Inteligência é a aptidão para resolver problemas. Consciência é a aptidão para sentir coisas como dor, alegria, amor e raiva.  Tendemos a confundir os dois porque nos humanos e nos outros mamíferos a inteligência anda de mãos dadas com a consciência. Mamíferos resolvem a maioria dos problemas sentindo coisas. Computadores, no entanto, resolvem problemas de maneira muito diferente. É verdade que a IA terá de analisar sentimentos humanos com muita precisão para ser capaz de tratar doenças, identificar terroristas, etc. Mas poderia fazer isso sem ter sentimentos próprios. Um algoritmo não precisa sentir alegria, raiva ou medo para reconhecer diferentes padrões bioquímicos. Não é de todo impossível que a IA desenvolva seus proprios sentimentos. Ainda não sabemos o bastante sobre a consciência para ter certeza. Em geral, há três possi

O CAÇADOR-COLETOR E A ILUSÃO DO CONHECIMENTO

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Um caçador-coletor da idade da pedra sabia como fazer suas próprias roupas, como acender uma fogueira, como caçar e como escapar de leões. Nós pensamos que hoje sabemos muito mais, mas como indivíduos na verdade sabemos muito menos. Nos baseamos na sabedoria de outros para quase todas as nossas necessidades. Num experimento, pediu-se a pessoas que avaliassem o quanto compreendiam como funcionava um zíper comum. A maioria respondeu com confiança que compreendiam muito bem, afinal usavam o zíper o tempo todo. Pediram então que descrevessem com o máximo de detalhes possível todas as etapas envolvidas na operação do zíper. A maior parte das pessoas não tinha a menor ideia! Isto é conhecido como "ilusão do conhecimento". Pensamos que sabemos muito, mesmo quando individualmente sabemos muito pouco, porque tratamos o conhecimento dos outros como se fosse nosso.

TÊMPERA

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Tratamento térmico aplicado aos aços com % igual ou maior do que 0,4% de carbono. O principal efeito da têmpera no aço: aumento de dureza.  FASES DA TÊMPERA  1ª FASE:  Aquecimento:  A peça é aquecida em forno ou forja, até uma temperatura recomendada. (Por volta de 800ºC para os aços  carbono). De início o aquecimento deve ser lento = pré-aquecimento, afim de não provocar defeitos na peça. O tempo de permanência na forja não deve ser além do necessário. 2ª FASE: Manutenção da temperatura: Atingida a temperatura desejada  esta deve ser mantida por algum tempo afim de uniformizar o  aquecimento em toda a peça. 3ª FASE:  Resfriamento: A peça uniformemente aquecida e na temperatura desejada é resfriada em água, óleo ou jato de ar. EFEITOS DA TÊMPERA  1 - Aumento da dureza do aço.  2 - Aumento da fragilidade em virtude do aumento de dureza, O  aço torna-se quebradiço

PONTO EUTETÓIDE

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O  P onto E (eutetóide)  é a menor temperatura  (Temperatura Padrão + Composição Padrão)  de equilíbrio entre a  Ferrita  e a  Austenita , correspondendo  a cerca de 0,77% de carbono a 727°C. Este é um ponto de instabilidade do aço, onde temos a convivência simultânea das três fases citadas acima,  isto é, quando resfriamos o aço, teremos a transformação da austenita em ferrita e cementita.

OBJETIVO DO RECOZIMENTO

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No recozimento pleno, o aço é geralmente aquecido até a AUSTENITIZAÇÃO COMPLETA da estrutura, seguido de Resfriamento Lento em forno desligado. O Tratamento aplica-se à todas as ligas de Ferro-Carbono e produz Perlitas Grosseiras na estrutura do aço. Para os aços Hipoeutetóides, não ultrapassar 50ºC Acima de A3 Para os aços Hipereutetoides, Não ultrapassar 50ºC Acima de A1 Motivo: Ao ultrapassar o limite estabelecido por estrutura, forma-se Cementita (Fe³C) Agulhada ou em Rede nos contornos do grão de austenita, fragilizando dessa forma o aço. Deve-se proteger as superfícies das peças de aço em meio sólido ou gasoso para impedir que essas sejam afetadas por oxidação ou descarbonetação.  

ELEMENTOS DE LIGA

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Descrição dos principais elementos de liga

ELASTICIDADE PLASTICIDADE

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A plasticidade pode se apresentar no material como maleabilidade e como ductilidade. A elasticidade é a capacidade que o material deve ter de se deformar, quando submetido a um esforço, e de voltar à forma original quando o esforço termina.  Quando se fala em elasticidade, o primeiro material a ser lembrado é a borracha, embora alguns tipos de materiais plásticos também tenham essa propriedade.  É preciso lembrar que o aço quando fabricado para esse fim, também apresenta essa propriedade. É o caso do aço para a fabricação das molas. Um material pode também ter plasticidade.  Isso quer dizer que, quando submetido a um esforço, ele é capaz de se deformar e manter essa forma quando o esforço desaparece.  Essa propriedade é importante para os processos de fabricação que exigem conformação mecânica,  como, por exemplo, na prensagem, para a fabricação de partes da carroceria de veículos,na lamina ção, para a fabricação de chapas, na extrusão, para a fabricação de tubos. Isso se a

AÇO INOX N690

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Aço inoxidável ao Cromo, martensítico e com adições de Molibdênio, Cobalto e Vanádio. Indicado especialmente para ferramentas onde são desejados endurecimentos para altos níveis de dureza.  Possui dureza elevada e excelente resposta ao tratamento térmico. Forjamento: 900/1050ºC, resfriando no forno. Recozimento: 800/850ºC, com resfriamento em forno. Têmpera: 1030/1080 ºC, resfriamento em óleo. Revenimento: 100/200ºC ESTRUTURA FINAL PÓS-TÊMPERA: Martensita + carbonetos DUREZA TÍPICA PÓS-TÊMPERA: 60/62 HRC DUREZA TÍPICA PÓS-REVENIMENTO: 58/60 HRC CURVA TÍPICA DE REVENIMENTO PÓS- TÊMPERA: no gráfico acima é possível ver a variação da dureza do material após têmpera e durante o revenimento. Paraobtenção  dos maiores valores de dureza, o revenimento deve ser feito na faixa de temperatura de até 150ºC. Obs.: Evitar revenimentos na faixa de temperatura de 350/500ºC, pois apesar de haver uma elevação na dureza ocorre a fragilização do material (dureza secun

COBRE ESTANHO BRONZE

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O primeiro metal utilizado como matéria-prima tanto para objetos de adorno quanto para ferramen tas foi o cobre. 7.000 anos antes de Cristo, já faziam experiências  com esse metal em um lugar hoje chamado Anatólia, na antiga União Soviética.  Descobriram que, apesar de dúctil e maleável, o cobre ficava mais duro quando martelado com outra ferramenta e que era fácil soldá-lo com ele mesmo, assim, era possível construir ferramentas mais complexas.  Além disso, o cobre liga-se facilmente a outros metais. Assim, descobriram a primeira liga que continha como base o cobre ao qual se acrescentava arsênico.  O resultado foi um metal muito mais duro e resistente do que o cobre puro. Mais tarde ele substituiu o arsênico pelo estanho que, apesar de mais raro e difícil de ser obtido, era mais seguro para ser trabalhado.  Estava descoberto o bronze.

IMPUREZAS DO AÇO

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Dentro do aço, o carbono juntando-se com o ferro, forma um composto chamado CARBETO DE FERRO (Fe3C),  uma substância muito dura. Isso dá dureza ao aço, aumentando sua resistência mecânica. Por outro lado,  diminui sua ductilidade, sua resistência ao choque e à soldabilidade, e torna-o difícil de trabalhar por conformação mecânica.  As impurezas, como o manganês, o silício, o fósforo, o enxofre e o alumínio fazem parte das matérias primas usadas no processo de produção do aço. Elas podem estar presentes no minério ou ser adicionadas para provocar alguma reação química desejável, como a desoxidação, por exemplo.  Por mais controlado que seja o processo de fabricação do aço, é IMPOSSÍVEL produzi-lo sem essas  impurezas. E elas, de certa forma, têm influência sobre as propriedades desse material.  Quando adicionadas propositalmente são consideradas ELEMENTOS DE LIGA, conferindo propriedades especiais  ao aço. Às vezes, elas ajudam, às vezes, elas atrapalham. Assim, o que se dev

FERRO FUNDIDO CINZA - BRANCO

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O ferro fundido é o que chamamos de uma liga ternária. Isso quer dizer que ele é composto de  três elementos: ferro, carbono (2 a 4,5%) e silício (1 a 3%). Existe ainda o ferro fundido ligado, ao qual  outros elementos de liga são acrescentados para dar alguma propriedade especial à liga básica.  Dependendo da quantidade de cada elemento e da maneira como o material é resfriado ou tratado  termicamente, o ferro fundido será cinzento, branco, maleável ou nodular. O que determina a classi- ficação em cinzento ou branco é a aparência da fratura do material depois que ele resfriou. E essa  aparência, por sua vez, é determinada pela forma como o carbono se apresenta depois que a massa  metálica solidifica.  Ele se apresenta sob duas formas: como cementita (Fe3C) ou como grafita, um  mineral de carbono usado, por exemplo, na fabricação do lápis.  Assim, no ferro fundido cinzento, o carbono se apresenta sob a forma de grafita, em flocos ou lâmi nas, que dá a cor acinzentada ao mat

FERRO FUNDIDO

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Os ferros fundidos são ligas de ferro e carbono com teores elevados de silício e também são  fabricados  a partir do ferro-gusa. Só que nesse irmão do aço, o carbono está presente com teores entre 2 e 4,5%. E, se eles têm mais carbono, o que acontece? Eles ficam mais duros do que o aço.  Além disso, por causa do silício, forma-se grafite em sua estrutura. Por isso eles são   mais frágeis! Portanto, não é possível forjá-los, estirá-los, laminá-los ou vergá-los em qualquer tempera tura.  Mas, como é que o gusa se transforma em ferro fundido?  A transformação acontece em dois tipos de  fornos: o forno elétrico e o forno cubilô. No forno elétrico, o processo é semelhante ao de produção do  aço.  O  forno cubilô trabalha com ferro-gusa, sucata de aço, calcário (para separar as impurezas), ferro- silício, ferro-manganês e coque, como combustível.  Ele funciona sob o princípio da contra-corrente  ou seja, a carga metálica e o coque descem e os gases sobem. Para  começar, limpa-se

SUB ZERO - TÊMPERA EM AÇOS DE ALTA LIGA E AÇOS INOXIDÁVEIS

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Sub-zero é uma continuidade da têmpera, serve para promover uma maior transformação das estruturas moles em estruturas duras no aço. O sub-zero deve ser realizado entre a têmpera e o revenimento. Depois do tratamento sub-zero a estrutura do aço fica mais homogênea.   Usa-se sub-zero à setenta graus negativos, feito com gelo seco e acetona ou sub-zero à cento e noventa e seis graus negativos, feito com nitrogênio líquido.  Deve ser realizado poucas horas após a têmpera. Sub-zero feito semanas depois da têmpera irá congelar e descongelar a lâmina sem qualquer modificação na estrutura do aço.

MARCA SOLINGEN

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Solingen é apenas e tão somente o nome da cidade alemã que reuniu e ainda reúne as maiores e mais famosas empresas de cutelaria da Europa.  Atualmente tem quase 700 anos e localiza-se próximo a Colônia. Desde o começo do século 20 e até a década de 1960 foram relativamente comuns facas produzidas em outros países e com as lâminas timbradas "Solingen", razão pela qual existe atualmente uma lei internacional que proíbe duramente tal prática.

METEORITO - FERRO DO CÉU

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Estas adagas de meteorito não são apenas bonitas, elas são mais uma evidência de que os egípcios antigos deram grande importância ao forjamento de ferro meteórico muito antes do início da Idade do Ferro.  A descoberta altera a ideia de que alguns artesãos durante a Idade do Bronze no antigo Oriente Próximo sabiam fazer ferro fundindo-o da crosta terrestre. Uma equipe internacional de pesquisadores testou várias outras adagas de ferro antigas. Além disso foram testados machados de ferro e peças de joalheria do antigo Oriente Próximo e China para identificar seus metais. Analizaram também objetos em museus e em coleções particulares na Europa e no Oriente Médio. Essa análise em larga escala mostrou que todo o ferro nos artefatos testados vinha de meteoritos, e não de fundição terrestre. Isso sugere que meteoritos de ferro eram a única fonte desse metal conhecida naquela época.

BENDENGÓ METEORITO

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O Bendegó é um meteorito de ferro/níquel, com 5,3 toneladas de peso, 2,2 metros de comprimento, 1,45 m de largura e 58 cm de altura. É um dos maiores meteoritos do mundo. Vagou por bilhões de anos pelo Sistema Solar, sua órbita se alterou e ele entrou em rota de colisão com a Terra a alguns milhares de anos atrás, isto deve ter causado um clarão e uma explosão enormes ! Por séculos o meteorito ficou em Monte Santo, na Bahia, até que foi encontrado por um jovem pastor chamado Domingos da Motta Botelho. Um objeto muito estranho, aparentemente indestrutível e se tornou uma curiosidade no sertão da Bahia de 1784.

FORJANDO A FACA

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1º : acenda a forja e ligue a ventoinha. Espere alguns minutos até que ela esteja quente. 2º : Coloque o aço na forja, após alguns minutos você verá que o aço está vermelho. Deixe até que fique na cor laranja. Agora está na temperatura ideal para forjamento.   3º: Comece a forjar a faca pela ponta. Coloque o aço na bigorna e comece a dar pancadas com a marreta na quina da ponta da barra do aço. Você notará que a quina vai se achatar e começará a formar a ponta da faca. Quando a temperatura cair, a faca deve voltar para a forja, se você bater no aço fora da faixa de temperatura de forjamento, poderá apresentar fissuras. Volte a lâmina ao fogo quando ela apresentar uma cor vermelho cereja escuro. 4º: com a ponta já forjada, comece a bater na ponta, desta vez de lado, para deixá-la com aproximadamente 2mm de espessura. Bata agora em toda lâmina para que ela apresente uma conicidade, da área do ricasso para a ponta. 5º: agora você vai esticar o fio da faca. Coloque a lâmina na

MARRETAS PARA FORJAR

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Utilize suas marretas de forjamento somente para forjar, não use para outros fins!  A marretas devem ser lisas nas faces de impacto para não transmitir imperfeições para as lâminas. Retire todas a quinas vivas, faça com que fiquem arredondadas. A pena da marreta deve ser abaulada, não deixe a pena fina, pois isto vai fazer marcas no seu forjamento. Ela é usada para espalhar, o material se desloca para os dois lados, se estiver fina não vai espalhar e sim fazer marcas na sua lâmina. Quanto mais abaulada, maior quantidade de material vai deslocar.   A face plana da marreta achata e desloca material para os quatro lados, se você arrendondar completamente vai deslocar material para todos os lados. Você deve se sentir confortável usando a marreta, com duas de 1kg e 1,5 kg você tem condições de forjar qualquer faca. Conforme sua experiência aumenta, você pode forjar ou customizar marretas para produzir diversos efeitos de acabamento nas suas laminas durante o forjamento.

EFEITOS DOS ELEMENTOS DE LIGA

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Estudando o quadro acima, dá para perceber que os elementos de liga, em geral, alteram a velocidade das transformações que ocorrem dentro da estrutura do aço, quando ele está esfriando e passando do estado líquido para o estado sólido.  Essas alterações das microestruturas modificam a capacidade do material de passar por um tratamento térmico chamado têmpera. Esse tratamento, por sua vez, define a maior resistência e tenacidade do aço. 

COMO MARCAR LINHA DE DESBASTE

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COPIE E COLE NO SEU NAVEGADOR O LINK ABAIXO https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3536109303181956/

JIG DE DESBASTE COM ESMERILHADEIRA

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COPIE E COLE O LINK ABAIXO NO SEU NAVEGADOR https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3162726680520222/

JIG DE DESBASTE

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LAMINAÇÃO

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É um processo de fabricação por conformação mecânica, no qual uma barra grossa de metal, chamada  lingote, é passada entre dois rolos, os cilindros laminadores, para se transformar em uma chapa. É  exatamente como o pasteleiro “abre” sua massa de pastel.  Quando os metais são deformados por processos mecânicos, como a laminação, as camadas de  átomos deslizam umas sobre as outras ao longo dos planos de átomos que se formam nas estruturas  cristalinas.São chamados de planos cristalinos.  Estruturas cristalinas cúbicas possuem mais planos de átomos do que as estruturas hexagonais. Por  isso, é mais fácil deformar um material que possui estrutura cúbica, como o alumínio, o cobre e o ferro,  do que um metal que possui estrutura hexagonal como o magnésio e o cádmio.  Ao estudar os metais e suas propriedades, você também ouvirá falar de defeitos cristalinos. Esses  defeitos, que se formam na maioria das vezes durante o processo de fabricação, surgem na forma de  contorno dos grão

ESTRUTURA CRISTALINA O QUE É ISSO?

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Se você pudesse ampliar a maioria dos materiais sólidos a ponto de ver as partículas que o compõem,  observaria que essas partículas se arrumam de uma forma muito organizada.  Essa organização parece uma rede em três dimensões que se repete em todo o material. Ela é chama da de  estrutura cristalina. Materiais metálicos, como o ferro, o aço, o cobre e materiais não-metálicos,  como a cerâmica, apresentam esse tipo de estrutura.  No caso das pedras preciosas e do quartzo, por  exemplo, essa repetição muitas vezes controla a forma externa do cristal.  Dependendo da forma geométrica que essas estruturas cristalinas apresentam, elas recebem um  nome.  Assim, se você tiver metais como berílio, zinco e cádmio, a estrutura formada será um prisma hexagonal, com três átomos dentro dela. Essa estrutura se chama hexagonal compacta, ou HC. Se os metais a sua disposição forem alumínio, níquel, cobre, prata, ouro, platina, chumbo, por exemplo,  a estrutura terá a forma de um cubo com um

METÁLICO OU NÃO METÁLICO

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Você já reparou na variedade de materiais usados na indústria moderna? Pense um pouco: para  serem bonitos, baratos, práticos, leves, resistentes, duráveis, os produtos são feitos de materiais que  conseguem atender, não só às exigências de mercado, mas também às exigências técnicas de ade quação ao uso e ao processo de fabricação.  E quais são eles? Depende do tipo de produto que se quer e do uso que se vai fazer dele. Por exemplo:  se você quiser fabricar tecidos, terá de utilizar algodão, lã, seda, fibras sintéticas. Na fabricação de  móveis, você usará madeira, resinas sintéticas, aço, plásticos. Para os calçados, você terá que usar  couro, borracha, plástico. Na indústria metal-mecânica, na fabricação de peças e equipamentos você  vai usar ferro, aço, alumínio, cobre, bronze.  Todos esses materiais estão agrupados em duas famílias:  • materiais metálicos ferrosos e não-ferrosos • materiais não-metálicos naturais e sintéticos.  Essa divisão entre metálicos e não metálic