A CONSCIÊNCIA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Não há motivos para supor que a inteligência artificial vá desenvolver consciência, porque inteligência e consciência são coisas muito diferentes. Inteligência é a aptidão para resolver problemas. Consciência é a aptidão para sentir coisas como dor, alegria, amor e raiva. 

Tendemos a confundir os dois porque nos humanos e nos outros mamíferos a inteligência anda de mãos dadas com a consciência. Mamíferos resolvem a maioria dos problemas sentindo coisas. Computadores, no entanto, resolvem problemas de maneira muito diferente.

É verdade que a IA terá de analisar sentimentos humanos com muita precisão para ser capaz de tratar doenças, identificar terroristas, etc.
Mas poderia fazer isso sem ter sentimentos próprios. Um algoritmo não precisa sentir alegria, raiva ou medo para reconhecer diferentes padrões bioquímicos.

Não é de todo impossível que a IA desenvolva seus proprios sentimentos. Ainda não sabemos o bastante sobre a consciência para ter certeza. Em geral, há três possibilidades que precisamos levar em consideração:

1. A consciência está, de alguma forma, ligada à bioquímica orgânica de tal modo que nunca será possível criar consciência em sistemas não orgânicos.

2. A consciência não está ligada à bioquímica orgânica, mas está ligada à inteligência de tal modo que os computadores poderiam desenvolver consciência, e computadores terão de desenvolver consciência se ultrapassarem um certo limiar da inteligência.

3. Não há ligações essenciais entre consciência e bioquímica orgânica nem entre consciência e alta inteligência. Dai que os computadores poderiam desenvolver consciência mas não necessariamente. Poderiam tornar-se superinteligentes mesmo tendo consciência zero.
By Ynh

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