ESPADA RAPIEIRA
As cidades no fim da Idade Média e Renascença cresceram rapidamente, tumultuadas e cheias de pessoas de todos os lugares. A violência acontecia com frequência, e as pessoas carregavam armas para se proteger.
Em meados do século XVI, uma nova prática surgiu para resolver as disputas civis – o duelo – com armas especializadas e sistemas de combate voltados para ela. Até esse ponto, as espadas mais comumente carregadas pelos civis eram as spatas da lato, desenhadas para o corte; mas a evolução do duelo transformou essas armas em espadas mais longas, com lâminas mais finas e com guardas complexas para proteger a mão.
Hoje em dia, nos referimos a essas espadas como rapieiras. Embora não haja uma clara definição de rapieira, nem um marco histórico designando em que ponto a rapieira evoluiu da espada, as espadas especializadas em duelos, claramente diferentes das outras, se tornaram mais comuns na segunda metade do século XVII e permaneceram em uso até o início do século XVIII.
Além do seu uso como arma de duelo, a rapieira carregava uma função social importante na Europa Moderna. Qualquer cavalheiro de prestigio usava uma rapieira como parte do seu traje oficial: um símbolo básico de seu treinamento marcial e sua prontidão para engajar em duelos, caso a necessidade surgisse.
Essa prática estava dentro dos limites aceitos pela sociedade, desde que feita por homens de certa classe social. Outras espadas usadas em guerras – bem como qualquer outro equipamento defensivo quando utilizados na mesma ocasião – indicavam que a pessoa estava buscando confusão nas ruas. Essa prática de carregar rapieiras continuou por cerca de um século.
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