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Mostrando postagens de março 14, 2021

HISTÓRIA METÁLICA

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Ao contrário do que se pensa, a estrutura metálica não é um formato novo de construção. Sua utilização foi iniciada no século XVIII na Europa, como uma alternativa à madeira e outros materiais populares até então. A primeira obra feita totalmente em aço foi a ponte sobre o rio Severn na Inglaterra, em 1779. Nos Estados Unidos, as construções em aço se tornaram populares em Chicago, na reconstrução da cidade, após o incêndio de 1871 que a destruiu quase completamente. No Brasil, a estrutura metálica passou a ser utilizada na construção em maior escala, somente após a segunda guerra mundial com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional e da Usina de Volta Redonda, no Rio de Janeiro.  O primeiro edifício construído com aço produzido no Brasil foi o Garagem América, em São Paulo, em 1954.

BAIONETA DE PARADA

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Eram destinadas a paradas e desfiles militares. Surgiram na Alemanha na 1a. Guerra Mundial e proliferaram durante todo o regime nazista. Normalmente, são mais bem acabadas do que as de combate e, por isso, mais valorizadas.

FACAS RANDALL

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Nome da mais famosa marca de facas custom do mundo.Hoje trata-se de uma equipe de cuteleiros, atualmente sob o comando de Gary Randall, filho do cuteleiro norte-americano Walther Doane (W.D.) Randall (1909-1989)   As facas Randall tem tanta personalidade em seus designs que especialistas norte-americanos cunharam o têrmo Randall style- estilo Randall, para criações similares de outros cuteleiros custom e para alguns modelos de marcas comerciais, como a extinta e famosa Blackjack e a R1 Military Classic da Cold Steel.

ONTÁRIO 499 AFSK

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Faca tática militar, usada por pilotos da Força Aérea Americana na Segunda Guerra Mundial e mais tarde no Vietnam.  Lamina em aço carbono 1095 com revestimento em fosfato de zinco, com serra no dorso. Guarda e pomo em aço. Cabo com anéis de couro. As facas Ontario ainda são muito utilizadas por militares americanos.  Comprimento total: 24 cm Comprimento da lamina: 12.5 cm Espessura da lamina: 5 mm A faca Ontario 499 AFSK citada acima, foi substituida pela Ontario SP2 AFSK. As tripulações do exército americano usam a Ontario 1400 ASEK.

W.D RANDALL

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Após ganhar imensa fama devido a qualidade e acabamento de suas facas ainda na época da 2a. Guerra Mundial, ele decidiu reunir sob o mesmo teto bons artesãos e padronizou métodos de produção. O prazo médio de entrega de suas facas é de tres anos, tamanha é a quantidade de encomendas de todo o mundo!  Alguns comerciantes que encomendam grandes partidas ao artesão tem para pronta entrega, mas cobram ágios que vão de 20 a 50% de seu valor original dependendo do modelo.

FACAS DE 2a QUALIDADE DA MUNDIAL

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Existiram em 4 ou 5 modelos, entre eles alguns com empunhadura em peça única de plástico imitando chifre de cervo e alguns da linha Onça, que eram utilitárias do tipo integral, com empunhadura em talas de jacarandá-da-Bahia.  Os defeitos eram quase imperceptíveis: uma pequenina mancha no aço, uma falha de polimento ou de ajuste da guarda ou dos espaçadores, etc.  A honestidade da Mundial era notável, ela timbrava a lâmina com a marca abaixo. Poucas  lojas revenderam estas facas de 2a. qualidade. Foram comercializados apenas no período de 1978 a 1981.

FACA COUGAR DA MUNDIAL

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Faca de caça Mundial Cromodur Confeccionada em aço de alto carbono, dorso da lâmina tipo machete para trabalhos pesados. 30 cm comprimento total. Cabo anatomico de alta resistencia, montado com rebites maciços.

MUNDIAL

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Em nosso país, as mais conhecidas, melhores e mais belas facas esportivas comerciais, bem como alguns canivetes, foram da marca Mundial, empresa hoje pertencente ao Grupo Eberle, nome também de antiga e grande tradição na área de cutelaria do Rio Grande do Sul. Atualmente, junto com exemplares da igualmente famosa marca paulista Corneta, antigas facas esportivas e canivetes da marca Mundial começam a ser extremamente disputados por colecionadores brasileiros.

FACA PUUKKO DA MUNDIAL

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A faca Puukko é o modelo mais raro de produção normal da Mundial.  Em 1980/81, um ou dois anos antes de encerrar a produção de facas esportivas, a Mundial recebeu uma encomenda de um distribuidor da Finlândia para produzir 5.000 puukkos modernos, num design do próprio distribuidor.  A Mundial  produziu 1.000 exemplares a mais e vendeu no mercado nacional, onde tiveram relativo sucesso.  Estes puukkos da Mundial tem a lâmina em aço inoxidável com 4.7/8 polegadas de comprimento, a empunhadura em peça única de Jacarandá-da-Bahia e bainha envolvente, costurada na lateral com fio de couro.

FACA MUNDIAL CROMO-MOLIBDÊNIO

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A Sheriff Knife foi o mais famoso modelo de faca esportiva da Mundial. Seu design é cópia de um modelo alemão de mesmo nome e de uma variante denominada Frontier Knife, com a guarda mais trabalhada, ambos lançados pela Richard Herder nos anos iniciais da década de 1970 e que tiveram enorme sucesso na Europa e Eua. A Sheriff Knife da Mundial foi comercializada a partir de 1978 e o modelo de lançamento trazia letras de tipo gótico, como nas originais alemãs e na gravação do nome do modelo nas lâminas de aço inoxidável de 6 polegadas de comprimento.  Após 1978 e durante um curtíssimo período foram lançadas as primeirissimas Sheriff Knife com lâmina 1/8" maior e bainha de couro negro ou em tonalidade natural sem o clássico logotipo dos 4 naipes, as quais foram, em realidade, exemplares de pré-série comercializados apenas em estabelecimentos selecionados, mais para verificar a aceitação do mercado.  Posteriormente, todas as demais Sheriff teriam lâminas com o comprimento de

FACA MUNDIAL MODELO ESCOTEIRO

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Esta faca foi provavelmente feita entre 1974 e 1975 e já mostra o espigão preso no pomo por pino passante de alumínio.Especialistas da marca afirmam que, embora não-oficial, foi o modelo preferido dos escoteiros brasileiros da época. Por parte do fabricante nunca teve essa denominação ou apelo comercial. Sua lâmina tem 5 polegadas de comprimento é em aço carbono e tem o logotipo da Mundial timbrado a ácido numa das faces da lâmina. Posteriormente, no início dos anos 80, um modelo similar com lâmina 1/8" maior e em aço inoxidável foi lançado,  também cativando a atenção de grupos nacionais de escoteiros.  Esta tinha timbrado na lâmina um distico redondo informando que se tratava de aço inoxidável cromo-molibdênio .

TIPOS DE ESPADAS JAPONESAS

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Cada espada é caracterizada por sua forma, método de fabricação na forja, tamanho, têmpera e polimento.  Ken: Espadas retas de dois gumes. São Jokoto ou são espadas rituais. Tachi: Lâminas de 65 a 75 cm de comprimento, com curvatura acentuada e ponta mais fina do que a base. Quando maiores que 90 cm de comprimento são chamadas de O-Dachi. Quando menores do que 65 cm, mas com a mesma forma, são chamadas de Ko-Dachi. São portadas penduradas no obi com o gume para baixo. Katana: Substituiu a Tachi à partir do período Muromachi. Lâminas de 60 cm de comprimento ou um pouco maiores, porém de forma mais robusta e compacta, com curvatura menos acentuada e ponta maior do que as Tachi. Portadas enfiadas dentro do obi com o gume voltado para cima. O nome virou sinônimo de espada japonesa. Uma forma especial de Katana, a Uchigatana, era uma Katana menor do que 60 cm de comprimento, com uma curvatura maior, para ser usada com uma mão. Wakisashi. São lâminas entre 30 até 60 cm de comprim

ARMADURA DO SAMURAI (Yoroi, 大鎧)

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1. Kabuto: Capacete. Proteção da cabeça. 2. gyow-yow: encaixe decorativo no peito. “Kyu-bi-no-ita” e “Sendan-no-ita” são outras alternativas para proteger o peito. 3. o-sode: Protege os ombros. 4. hikiawase-o: Um cordão para amarrar a costura de “dou”. 5. kote: Proteção dos braços até o dorso da mão. 6. kurijime-o: Um cinto para apertar a cintura. 7. Kusazuri: Pendurado em torno do dou, na parte da cintura. Costumava ser composto por quatro camadas, mas demandava muito tempo e se tornou inconveniente. 8. haidate: protetor do joelho. 9. sune’ate: Para proteger os membros inferiores. Três placas unidas para cobrir a frente e os lados, amarradas na parte de trás.

FACAS RANDALL

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Nome da mais famosa marca de facas custom do mundo.Hoje trata-se de uma equipe de cuteleiros, atualmente sob o comando de Gary Randall, filho do cuteleiro norte-americano Walther Doane (W.D.) Randall (1909-1989)   As facas Randall tem tanta personalidade em seus designs que especialistas norte-americanos cunharam o têrmo Randall style- estilo Randall, para criações similares de outros cuteleiros custom e para alguns modelos de marcas comerciais, como a extinta e famosa Blackjack e a R1 Military Classic da Cold Steel.

GORO NYUDO MASAMUNE

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Goro Nyudo Masamune foi um lendário ferreiro de espadas japonês. Ele fez a maioria de suas espadas durante o século XIII e no início do XIV, no período Kamakura. Este período histórico foi marcado por muitas mudanças no contexto sociocultural do Japão, com surgimento do feudalismo, e também dos samurais. Masamune criou uma quantidade impressionante de armas durante este período, especialmente tachi, que mais tarde inspirou a katana e edo, uma espada de lâmina curta. Suas armas têm a reputação de serem de qualidade e beleza superiores, especialmente ao se considerar que o aço encontrado nesta época era frequentemente impuro.  Embora todas as suas espadas sejam obras-primas, a mais famosa é a Honjo Masamune, que foi passada de generais a shoguns ao longo dos séculos. A espada é conhecida por ser um tesouro nacional japonês.

KATANA CORTE TRANSVERSAL

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HISTÓRIA DO AÇO RÁPIDO - HSS

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Em meados de 1899, Frederick Taylor e Maunsel White, trabalhando na Bethlehem Steel, Pennsylvania, EUA, fizeram extensivos testes com os melhores aços ferramenta, aquecendos a temperaturas muito mais altas do que as utilizadas na indústria. As velocidades de corte puderam ser aumentadas em uma ordem de grandeza: de 3 a 5 m/min com ferramentas de aço carbono para 30 a 35 m/min com os aços rápidos.  Exatamente por isso, estes aços levaram este nome: Aço rápido!

SÉRIE O - AÇOS PARA TRABALHO A FRIO TÊMPERA EM ÓLEO

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Os aços para trabalho à frio distribuem-se em três grupos distintos, dependendo do aço selecionado para a fabricação. São eles, os aços de têmpera em óleo (série O), os aços de médio teor de elementos de liga (série A) e os aços de alto teor de liga e alto Carbono (série D).  Uma das características destes aços é a necessidade de baixas taxas de resfriamento requeridas para a têmpera, que induzem menores distorções após tratamento térmico, sendo também referidos como indeformáveis. Os aços da série O apresentam maior temperabilidade que os da série W, devido ao maior teor de elementos de liga e deles se aproximam quanto à resistência ao desgaste pelo teor elevado de Carbono. A têmpera em óleo resulta em menor risco de trincamento e modificações dimensionais. A série O contém, em geral, entre 0,85 e 1,55% Carbono, Cromo até 0,85%, Níquelaté 0,30%, podendo conter Tungstênio, Molibdênio e Vanádio. São utilizados em matrizes para conformação à frio de metais, matrizes de corte,

SÉRIE A - AÇOS PARA TRABALHO A FRIO TÊMPERA AO AR

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Esta série caracteriza-se pelos mais altos teores de Cromo-0,90+5,50%,  Manganês (0,40 – 2,10%), Molibdênio (0,70 – 1,20) e, em alguns casos, Vanádio entre 0,15  e 5,15%.  Ainda podem apresentar Tungstênio e Níquel. O teor de Carbono varia entre 0,45 e 2,00%, que eleva o teor de carbonetos, conferindo resistência à abrasão.  Comparativamente aos aços da série D, são aços que apresentam o mesmo índice de deformação na têmpera, maior resistência a choques e menores temperaturas de tratamento térmico.

SÉRIES DE AÇO CARBONO LIGADO

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Série 51XX Cromo como elemento de liga principal, em teores desde 0,70 até 1,10%.  Série 41XX Cromo e Molibdênio como elementos de liga principais, em teores desde 0,40 até 0,80%. Série 86XX Cromo, Níquel e Molibdênio como elementos de liga principais, em teores desde 0,40 até 0,60%Cr, 0,15 a 0,25%Mo e 0,40 a 0,70%Ni.  Série 43XX Cromo, Níquel e Molibdênio como elementos de liga principais, em teores desde 0,40 até 0,90% Cr,0,20 a 0,30%Mo e 1,65 a 2,00%Ni.  Série 93XX Níquel, Cromo e Molibdênio como elementos de liga principais, em teores nominais de 3,25%Ni, 1,20%Cr e 0,12%Mo.  Pode-se notar que as séries ordenadas nesta seqüência apresentam teores de elementos de liga crescentes, apresentando um diferencial cada vez maior à medida que estes teores são elevados.

RETIFICAÇÃO POR ABRASÃO

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Retificar significa corrigir irregularidades das superfícies das peças. CLASSIFICAÇÃO Há basicamente três tipos de retificadora: a plana, a cilíndrica universal e a cilíndrica sem centros (centerless). Quanto ao movimento, em geral as retificadoras podem ser manuais, semi-automáticas e automáticas. No caso da center less, ela é automática, pois se trata de uma máquina utilizada para a produção em série. RETIFICADORA PLANA Esse tipo de máquina retifica todos os tipos de superfícies planas: paralelas, perpendiculares ou inclinadas.Na retificadora plana, a peça é presa a uma placa magnética, fixada à mesada retificadora.  Durante a usinagem, a mesa desloca-se em um movimento retilíneo da direita para a esquerda e vice-versa, fazendo com que a peça ultrapasse o contato com o rebolo em aproximadamente 10 mm. Há também o deslocamento transversal da mesa. O movimento transversal junto com o movimento longitudinal permitem uma varredura da superfície a ser usinada.A retificadora pl

SEGREDOS DE TÊMPERA

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Isto não existe. A têmpera é uma operação extremamente simples e de técnica até primitiva quando destinada apenas a endurecer o aço de uma lâmina, quer seja a quente, método mais tradicional, ou modernamente também a frio (em temperaturas próximas ou iguais a –150º C, com o auxílio de nitrogênio líquido.

MARTENSITA - SORBITA

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MARTENSITA: É uma solução sólida, intersticial, supersaturada de carbono em ferro alfa. É o constituinte estrutural da têmpera dos aços e sua microestrutura apresenta-se na forma de agulhas cruzadas.  Os átomos de ferro estão como na ferrita, nos vértices. Os átomos de carbono estão nas faces e nas arestas, apresenta por isso uma rede distorcida. Esta distorção da rede é a responsável pela dureza da martensita.  Apresenta uma rede tetragonal. Suas características mecânicas são resistência a tração entre 170 – 250 kg/mm2, dureza HRC entre 50 – 60, alongamento de 0,5 % e é magnética. SORBITA: É obtida com um revenido depois da têmpera. Ao realizar o aquecimento a martensita experimenta uma série de transformações e no intervalo compreendido entre 400 e 650°C a antiga martensita perdeu tanto carbono, que se converteu em ferrita. A estrutura obtida é conhecida como sorbita.

AÇOS INOXIDÁVEIS

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Podem ser ligados ao cromo ou ao níquel. Os ligados ao níquel têm a característica de terem a estrutura totalmente austenítica, mesmo à temperatura ambiente, não se transformando em martensita e, portanto não servindo para uso em lâminas. Têm uma aparência muito bonita e podem ser usados para detalhes como guardas ou adornos de cabos, por exemplo. São aços da série AISI 300, sendo os mais comuns o AISI 304 e 316. AÇOS FERRÍTICOS São aqueles que têm teor de cromo acima de 14% e carbono normalmente baixos, por volta de no máximo 0,08%. São os aços do tipo AISI 430, por exemplo, muito usados para talheres. Quando aquecidos acima da temperatura de austenitização e resfriados bruscamente não ocorre transformação martensítica devido ao baixo teor de carbono permanecendo ferriticos. AÇOS MARTENSÍTICOS Aços com teores de cromo de 12% ou mais e teores de carbono de no mínimo 0,20% são os chamados martensíticos, esses são usados para lâminas de inox, pois quando austenitizados e resf

ARMAS ROMANAS

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                                                          O  pilum foi um aperfeiçoamento do dardo comum. Ele tinha uma ponta de metal piramidal para ser difícil de ser arrancado, um longo pescoço de metal para resistir a tentativas de decepar a ponta com golpe de espada e para que a ponteira toda se dobrasse ao invés de se quebrar.  HASTA A hasta era uma lança romana que deu nome aos soldados hastati. Era uma lança leve, feita de madeira rija e com uma ponta de ferro. Tinha por volta de 2 metros de comprimento e era usada, ao contrário do pilum, para empurrar, ou para espetar.  ESPATA - SPATHA A spatha era a espada típica da cavalaria romana. Era uma espada que se opunha ao gládio em muitas maneiras. Ao contrário do gládio, a spatha era uma espada longa.  GLADIUM O gládio era a principal arma de ataque do legionário romano. Era uma arma curta e usada para perfurar, não para cortar. Os legionários romanos eram treinados para perfurar a zona abdominal do adversário e depois

AÇO INOXIDÁVEL

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A resistência de um aço inox à corrosão é devido a ocorrência natural de uma película, de óxido de Cromo que se forma em sua superfície. Essa película, é muito fina, invisível, inerte e firmemente aderida ao metal.  Quando a película é quebrada por ação abrasiva, ela se auto-repara na presença de oxigênio Segundo o célebre cuteleiro norte-americano W.D. Randall, que produziu facas artesanais durante 50 anos, e outros renomados cuteleiros da mesma origem, uma lâmina de bom e moderno aço inox mantém seu fio 90% em relação a uma que utilize aço carbono de boa qualidade e nas mesmas condições.  Em outras palavras,uma lâmina de aço inox em condições similares de uso perderá seu fio apenas 10% mais rápido do que uma de aço carbono .

COMBATE COM FACAS

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As pessoas, de uma forma geral, tendem a romantizar o combate com facas, vendo uma série de defesas e pequenos cortes. Na verdade, na rua, não é nada disso que acontece. É um desafio selvagem, onde um ou talvez os dois oponentes estejam bem feridos ou mortos no fim.  Há uma série de fatos que devem ser ditos: 1. Fazer uma defesa é difícil, bem mais difícil do que um ataque. Exercícios contínuos aumentam imensamente a capacidade de defesa.   2. Um combate pode terminar ao primeiro corte, ou somente depois de muitos. O ser humano é uma grande variável.  3. É muito difícil acertar em pontos vulneráveis. A tensão do momento, aliada a velocidade do combate torna difícil usar estratégia. Tudo deve ser baseado em treino e muita repetição das técnicas. 4. Ao puxar uma faca, esteja preparado para usá-la. Se você não tiver coragem de cortar o inimigo, isso não significa que ele terá piedade de você – aí sua morte será quase certa. 5. Ao exibir uma arma, nem sempre o inimigo teme você

CONTROLE NUMÉRICO - CAM/CAD

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A invenção do controle numérico se deu devido aos trabalhos pioneiros de John T. Parsons no ano de 1940, quando ele tentou gerar uma curva automatica com fresas, fornecendo coordenadas de movimentos.  No final da década de 1940, Parsons concebeu o método de usar cartões perfurados contendo o sistema de posição de coordenadas para controlar uma máquina-ferramenta. A máquina era direcionada para mover-se em pequenos incrementos e gerar o acabamento desejado.  No ano de 1948, Parsons demonstrou esse conceito para a Força Aérea dos EUA, que patrocinou a série de projetos em laboratórios no Massachusetts Institute of Technology-MIT. Depois de muita pesquisa, o MIT conseguiu demonstrar o primeiro protótipo NC no ano de 1952 e, no ano seguinte, conseguiram provar as aplicações potenciais do NC. Desenvolveram ferramentas programadas automaticamente, conhecida como linguagem APT que poderia ser usado para a programação das máquinas NC. O objetivo principal da linguagem APT era forne

FACA EM SÉRIE x FACA ARTESANAL

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Facas artesanais antigas ou modernas são mais do que simples ferramentas.  Alguém que gosta, ou quer apreciar facas deve ter isto sempre em mente. No passado como hoje, a carga de trabalho artesanal em uma boa faca está ligada a seu valor, tanto como objeto colecionável quanto como ferramenta.  Uma faca produzida em série nos dias de hoje, mesmo por uma boa empresa, nunca terá tanto valor quanto uma executada à mão por um bom cuteleiro, do passado ou da atualidade!

BLACKJACK

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A Blackjack era uma empresa americana da cidade de Effingham, Illinois, atuante entre 1987 e 1995 (encerrada em 1998) que se tornou famosa por produzir em série excelentes cópias das mais destacados facas da Randall, a preço mais acessível.  Por volta de 1995, a Blackjack adquiriu a famosa marca norte-americana Ek, fabricante de facas militares desde a 2a. Guerra Mundial. No final de 2000 o escritor Ken Warner, especializado em Cutelaria, adquiriu a marca e o pouco estoque que restava foi vendido, já com preços de itens colecionáveis, bem como lançando modelos novos.  A Blackjack também produziu pequenas partidas de exemplares com características custom levemente modificados para melhor, em relação aos de série e hoje são facas muito colecionáveis.

DELRIN

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Material sintético de base plástica, usado principalmente na indústria cuteleira americana, como alternativa mais resistente e barata para o jigged bone, ou osso escalavrado, ou o clássico chifre de veado. É o material usado, por exemplo, nos famosos canivetes da série Remington Bullet.

FACA ARTESANAL x FACA SERIAL

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O que mais influencia no desempenho de uma lâmina em primeiro lugar é o tratamento térmico correto, seguido pelo design, geometria, ergonomia, técnica de construção, etc.  Você pode até estar usando o melhor aço do planeta terra na construção de uma lâmina, mas se errar no tratamento térmico, esta faca pode cortar menos e ser menos resistente que a faca produzida em série.

BESTA

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Proibiu porque qualquer camponês com o mínimo de treino podia  matar um cavaleiro com armadura. Deve ter havido muitas reclamações... A besta é composta de um arco cujas lâminas de aço são apoiadas num suporte de madeira. A coronha ajuda a reter a corda tensionada e a flecha até o momento do disparo. Quando o disparador é acionado, o sistema de disparo libera a corda do arco.  A besta permite a um atirador um disparo mais potente do que teria com um arco comum, uma vez que o seu tensionamento não depende da capacidade física do atirador. A besta chinesa tem uma variante e era chamada besta de repetição, consistia em uma única arma que podia lançar de cinco a dez projéteis de uma só vez. Era uma arma para grandes exércitos, pois precisava no mínimo de dois homens para carregá-la e armá-la.  Um homem sentado no chão esticava a corda com os pés para o alto enquanto o segundo carregava e orientava para a execução do tiro. Era uma arma muito útil contra exércitos. Imagine centen

AÇOS INOXIDÁVEIS

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Os aços Inoxidáveis são designados genericamente, a partir de quatro séries com nomes oriundos da microestrutura principal presente no aço. Conceitualmente, os aços são  designados de Inoxidáveis quando apresentarem teor de Cromo superior a 11,5%.  O Cromo presente promove formação de uma película de óxidos de Cromo estável na superfície do aço,promovendo o retardamento do avanço da corrosão, pelo efeito de barreira física entre o Oxigênio do ambiente e o Ferro do aço. De forma geral, existem as seguintes séries de aços Inox: Série 300 - Aços Inox Austeníticos Série 400 - Aços Inox Ferríticos Série 400 - Aços Inox Martensíticos Série de Aços Endurecíveis por Precipitação

AÇO RÁPIDO

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O aço rápido é um tipo de aço carbono capaz de cortar metais, usinar em alta velocidade, resistindo a grandes temperaturas. Para ser fabricado, é adicionado ao aço ligas de tungstênio, cromo, molibdênio, vanádio e cobalto. O aço rápido resiste a temperaturas de até 550º C. Todo aço que tenha uma combinação de tungstênio (7%), molibdênio, vanádio, com mais de 29,6% de carbono é considerado aço rápido.  O primeiro formato do aço rápido foi desenvolvido por Frederick Taylor e Maunsel White, em meados de 1899. O objetivo era melhorar a resistência dos aços ferramentas a grandes temperaturas.  Principais vantagens do aço rápido:  Resistência mecânica elevada  Resiste a altas temperaturas Velocidade de corte alta, quando revestido com nitreto de titânio evita que partes do metal de corte fiquem presas a ferramenta

EXEMPLOS DE AÇOS INOXIDÁVEIS SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO ABNT

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A ESPADA NA IDADE MÉDIA

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Com a chegada da Idade do Ferro as espadas começaram a ser menos produzidas em bronze. O ferro era a nova tecnologia e fez com que a arma pudesse aumentar de tamanho, mudasse de formato e perdesse peso. Eventualmente, a espada começou a ser utilizada, principalmente, como arma de estoque, pelos legionários romanos. Inicialmente chamada de xiphos de origem grega, esta arma foi rapidamente adaptada  e modificada pelas legiões romanas transformando-se no gladius. Por sua vez o gládio sofreu várias alterações ao longo dos séculos seguintes, através do contato que os legionários romanos tiveram com os outros povos, sendo o aparecimento do gladius hispaniensis um dos exemplos mais demonstrativos da evolução daquele tipo de espada. Com a queda do Império Romano do Ocidente, e a chegada da Alta Idade Média, a espada voltou a ser usada como arma de corte, perdendo o formato característico do gládio.  É a partir deste período que a espada europeia começou a evoluir para o formato pre

KATANAS TRADICIONAIS

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As espadas japonesas dobram e quebram como qualquer outra. São feitas de aço, ferro com carbono como qualquer outra espada do mundo e vai sofrer danos se usada de maneira inapropriada como qualquer outra. Se considerarmos ainda o tipo de polimento altamente especializado e preciso, pode-se afirmar que em alguns poucos aspectos elas são ainda mais frágeis que as ocidentais, o que exige muito mais da habilidade da pessoa que manuseia a espada.  Espadas japonesas foram feitas para cortar carne, bambu, rolos de palha ou tatami e é por isso que todas as escolas antigas de artes marciais tem técnicas especiais desenvolvidas para luta em campo de batalha contra inimigos usando armaduras.  É um erro pensar que uma espada feita a 400 anos, com a tecnologia disponível naquela época seja tão resistente quanto uma que é feita hoje com aços modernos. Os aços usados no Japão (e que ainda hoje são usados para confecção de katanas para a preservação da tradição) eram produzidos de uma form

TITÂNIO - APLICAÇÕES

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Ligas de titânio são usadas na indústria aeroespacial devido à leveza e resistência do material. Sua característica lustrosa e resistência à oxidação agregam valor a joias e relógios. O dióxido de titânio é capaz de absorver radiação ultravioleta, sendo, por isso, aplicado na formulação de protetor solar. O branco acentuado do dióxido de titânio (rutilo) é usado na fabricação de pigmentos para tintas têxteis, esmaltes, plásticos, entre outros. Devido à sua alta resistência, biocompatibilidade e baixo potencial oxidativo, o titânio é utilizado na fabricação de próteses. O titânio está presente também nas sementes radioativas de iodo, nova tecnologia utilizada no tratamento de câncer. As cápsulas da semente são feitas de titânio em razão do baixo índice de rejeição do organismo, além de a resistência do metal permitir que seja uma parede fina, mas capaz de transmitir a radiação.

TRIBOLOGIA

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Foi definida em 1966 como: a ciência e tecnologia da interação de superfícies em movimento relativo e práticas relacionadas. A tribologia une os campos da mecânica, física, química, materiais e os conhecimentos em lubrificação atrito e desgaste para predizer o comportamento de sistemas físicos.

RECIÁRIO (2)

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Reciário era um tipo de gladiador do Império Romano que lutava equipado como um pescador: uma rede ou tarrafa, um tridente e um punhal de lâmina curta (púgio). O reciário usava uma armadura só num dos braços e uma proteção no ombro, não usava protecção nos pés nem na cabeça. Era habitual o Reciário lutar com um gladiador Secutor fortemente armado. O Reciário utilizava a sua agilidade e rapidez de movimentos para evitar os ataques do seu agressor, esperando pela melhor oportunidade para contra-atacar. Tentava, em primeiro lugar, atirar a rede sobre o seu rival. Se tivesse sucesso, atacava em seguida com o seu tridente, enquanto o rival se debatia com a rede.  Outra táctica era apanhar a arma do seu oponente com a rede, atirando-a para fora do seu alcance.O tridente, da altura de um homem, permitia ao Reciário atacar rapidamente, mantendo a distância. Era uma arma muito poderosa, que podia infligir ferimentos graves no crânio ou nos membros desprotegidos.  O punhal era a últi

RECIÁRIO (1)

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A primeira presença dos Reciários numa arena data do século I, tornando-se uma presença habitual nos dois séculos seguintes. A não utilização de armadura e as táticas evasivas utilizadas por estes gladiadores, levava a que fossem vistos como a categoria mais baixa, chegando mesmo a serem considerados como efeminados.  Algumas passagens de obras de Juvenal, Séneca, e Suetónio, sugerem que os Reciários eram desprezados, sendo considerados como palhaços e não como verdadeiros lutadores.  Ainda assim, as pinturas, gravuras e a arte romana em geral, mostravam reciários como bravos combatentes e amantes.

AÇOS AISI 4340 E 300M

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São aços de ultra-alta resistência à tração. Uma das aplicações dos aços 4340 é a utilização em componentes estruturais críticos para veículos espaciais e trens de pouso de aeronaves. Combinam resistência e tenacidade, podendo trabalhar em variados tipos e níveis de solicitação.  Os aços 300M surgiram mais recentemente como uma evolução tecnológica dos aços 4340, tendo um teor de carbono semelhante ao dos aços 4340, diferencia-se por conter alto teor de silício e receber adição de vanádio.  Estes elementos aliados ao processamento via fusão por indução a vácuo e refusão de arco permitem que os aços 300M atinjam níveis mais elevados de resistência mecânica.  Embora seja consensual o avanço tecnológico do aço 300M em relação ao aço 4340, no que concerne à tenacidade, em diversas aplicações ainda predomina o uso do aço 4340, devido a fatores como o custo unitário dos componentes.  Esses aços são empregados nas condições temperados e revenidos, em que a temperatura e o tempo de

FACAS MUNDIAL

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Durante 40 anos, a Mundial dominou completamente o mercado de facas esportivas comerciais e lançou mais de 25 modelos diferentes. Em 1976, a Empresa passou a utilizar aço inoxidável em suas facas esportivas e canivetes, no que também foi pioneira em nosso país. É importante notar que alguns modelos iniciais de facas esportivas da marca Mundial foram cópias, na maioria dos casos, com qualidade e acabamento superiores, de designs consagrados das norte-americanas Remington e Marble’s, com o clássico uso combinado de talas de osso escalavrado e anéis de couro, e outros de cutelarias alemãs como a Richard Herder. A trajetória tecnológica e de design da Mundial sempre acompanhou as principais tendênciais internacionais e melhorias desse segmento.  A faca que ilustra este texto tem o dorso da lâmina inclinado para cima, como o modelo   Woodcraft da famosa marca norte-americana Marble's do mesmo período, sendo este o único exemplar da marca conhecido até o momento com essa cara

EM 1630, O PAPA URBANO VIII PROIBIU O USO DE BESTAS

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Proibiu porque qualquer camponês com o mínimo de treino podia  matar um cavaleiro com armadura. Deve ter havido muitas reclamações... A besta é composta de um arco cujas lâminas de aço são apoiadas num suporte de madeira. A coronha ajuda a reter a corda tensionada e a flecha até o momento do disparo. Quando o disparador é acionado, o sistema de disparo libera a corda do arco.  A besta permite a um atirador um disparo mais potente do que teria com um arco comum, uma vez que o seu tensionamento não depende da capacidade física do atirador. A besta chinesa tem uma variante e era chamada besta de repetição, consistia em uma única arma que podia lançar de cinco a dez projéteis de uma só vez. Era uma arma para grandes exércitos, pois precisava no mínimo de dois homens para carregá-la e armá-la.  Um homem sentado no chão esticava a corda com os pés para o alto enquanto o segundo carregava e orientava para a execução do tiro. Era uma arma muito útil contra exércitos. Imagine centen

BESTA - BALESTRA

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Devido à sua letalidade a besta foi proibida pela Igreja Católica de ser usada de cristãos contra cristãos, ficando seu uso liberado contra infiéis. O II Concílio de Latrão, em 1139 emitiu a primeira proibição, reforçada por um breve do papa Inocêncio III. Claro que essas ordens eram ignoradas nas batalhas europeias. O rei inglês Ricardo Coração de Leão morreu por complicações devido a um ferimento causado pela seta de uma besta, em 1199. Arma que derrubava cavaleiros, fatal, instigante e intrigante, uma arma cujas setas poderiam, em certas condições, perfurar as cotas de malha e as armaduras de placas do soldado medieval. A balesta é uma arma com uma base semelhante a uma espingarda, com um arco acoplado, que dispara setas ou virotes. Como a corda do arco é tensionada e retida em um suporte, a sua potência não depende da capacidade física do atirador, permitindo um disparo mais potente que o de um arco comum. É difícil precisar sua origem, já que diversos povos a usaram. O

O BANIMENTO DA KATANA

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Ao longo do século XIX, o Japão sofreu fortes pressões das potências ocidentais para abrir seus portos, até que finalmente o governo Tokugawa entrou em colapso.  Após uma guerra civil entre defensores do isolacionismo xogunal e dos que queriam a restauração do poder ao imperador, com a abertura do Japão ao ocidente, adveio a chamada Era Meiji (1868-1912). Entretanto, não se mudam hábitos e valores de séculos do dia para a noite, e houve resistência dos samurais, mesmo diante da derrota na guerra civil e da irreversível modernização do país. Em 1876, o imperador Meiji baixou o édito Haitorei, que proibiu a todos indistintamente o porte de armas de fogo e  armas brancas.  Proibidos de portar suas espadas, os samurais passaram à condição de cidadãos comuns, e do dia para a noite a atividade de produção de katanás foi cortada a zero. A maioria dos artesãos foram obrigados a sobreviver de outras atividades; alguns poucos passaram a produzir tesouras, facas de cozinha e ferrament

A VIDA DE MIYAMOTO MUSASHIDuelo contra Sasaki Kojiro

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O mais famoso e importante duelo de Musashi aconteceu em 1612, quando enfrentou Sasaki Kojiro, conhecido como um dos mais habilidosos samurais de todos os tempos. Diferentemente de Musashi, que vinha desenvolvendo seu próprio estilo a partir de suas experiências de combate, Kojiro vinha de uma notória e famosa linhagem.  O duelo aconteceu na ilha de Funajima. A estratégia de Musashi para esse duelo foi deixar o oponente esperando. Duas horas depois do combinado para o duelo, ele partiu em um bote.  Musashi sabia que Kojiro utilizava uma espada extralonga e fazia uso da distância que conseguia impor com essa arma. Para anular essa vantagem, Musashi fez uma longa espada de madeira utilizando um remo quebrado. O embate foi rápido porém intenso. Ambos atacaram simultaneamente. O golpe de Musashi sobre o crânio de Kojiro com a espada de madeira foi certeiro. O golpe de Kojiro chegou a cortar o lenço que Musashi usava amarrado na cabeça e fez um corte superficial em sua testa.  M

A VIDA DE MIYAMOTO MUSASHIConhecido como Kensei, o Santo da Espada

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Lutou e venceu mais de 60 duelos de vida ou morte, nunca foi derrotado. Entrou em contato com outras formas de arte, como pintura, escultura, caligrafia e poesia, além da meditação Zen e Budismo. Deixou seu estilo de luta, um grande legado de obras de arte e o mais importante tratado de estratégia do Japão, O Livro dos Cinco Anéis (Gorin no Sho). Musashi Sensei, ou Shinmen Musashi-no-Kami Fujiwara no Genshin, como se apresenta na introdução de O Livro dos Cinco Anéis, nasceu na província de Harima durante um dos mais conturbados períodos da história do Japão, quando aconteceram as últimas grandes batalhas da época dos Samurais. Na época, era comum no Japão uma mesma pessoa mudar seu nome em diferentes fases da vida. Na infância, Musashi Sensei era chamado de Shinmen Bennosuke. Acredita-se que recebeu as primeiras instruções de Kenjutsu de seu pai, Shinmen Hirata Munisai. Como relata no Livro dos Cinco Anéis, seu primeiro duelo aconteceu quando tinha apenas 13 anos, quando m

MYAMOTO MUSASHI

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Em 1645 Musashi publicou “O Livro dos Cinco Anéis”, onde apresenta um tratado filosófico sobre a técnica de luta com duas espadas (Nitô-ryu).   Nesta obra, o mestre samurai mostra as cinco posições defensivas básicas utilizadas nas batalhas: alta, média, baixa, pela esquerda e pela direita.Comparando a movimentação do guerreiro à fluidez da água, que se adapta e se conforma de maneira eficiente a qualquer meio.