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Mostrando postagens de outubro 31, 2021

BASTÃO JÔ

Shindo Muso ryu é o estilo mais conhecido de manejo do Jô (Jojutsu). Foi criado por volta de 1605 pelo samurai Muso Gonnosuke Katsuyoshi. Com o passar dos séculos o Shindo Muso Ryu agregou outros estilos, mantendo vivas algumas das mais raras técnicas dos samurais, se tornando um dos mais importantes e tradicionais estilos de kobudo existentes hoje. A história do Shindo Muso Ryu está diretamente ligada ao encontro que Muso Gonnosuke teve com o famoso samurai Miyamoto Musashi. Os samurais se encontraram na cidade de Edo (atual Tóquio) em 1605. Assim como Musashi, Gonnosuke vinha a anos fazendo Musha Shugyo, peregrinação pelo Japão em busca de aperfeiçoamento. Em seu Shugyo, Gonnosuke lutou com o pai de Musashi, Shinmem Munisai. Talvez por esta razão tenha escolhido se confrontar também com seu filho. Existem diversos relatos que narram este duelo. Acredita-se que Miyamoto Musashi usou uma espada de madeira, enquanto Gonnosuke uma espada longa. Os detalhes do embate não são claros, mas é

BREVE HISTÓRIA DO KARAMBIT

*Steve Tarani, especialista em prontidão operacional, instrutor de opções de força certificado pelo governo federal. Presta serviços ao Departamento de Defesa dos EUA, Agência de Segurança Nacional, FBI, Departamento de Segurança Interna e Drug Enforcement Administration* De acordo com meus mestres e a tradição oral que foi transmitida de mestre para discípulo por séculos, antes de 1280 dC, a maior parte de Java Ocidental fazia parte dos reino Pajajaran. A tribo Badui de Java Ocidental, povo aborígene de Sunda, considerado do grupo étnico Pajajaran, viveu de forma relativamente pacífica até a vinda do império Majapahit (circa 1351 AD). Naquela época, a tribo Badui rapidamente migrou para a região montanhosa acidentada do ocidente, trouxe as suas armas e manteve-se independente. Os antigos reis de Sunda eram considerados muito poderosos. Quando um rei morria, seus súditos acreditavam que seu espírito voava pela selva e tornava-se o espírito de um tigre. Existem dois termos para o tigre

ESTRUTURA E USO DO BASTÃO E DAS ARMAS DE HASTE

O bastão é uma vara cilíndrica com espessura aproximada de 4 a 6 centímetros, usualmente feito de madeira de lei - como carvalho, freixo ou nogueira. É encontrado em tamanhos diferentes: curto, de 2 a 3 metros e longo, de 4 a 5 metros. Outras armas de haste possuem comprimentos variados – de 2 metros a até mesmo 6 metros, no caso de alguns piques. O formato de suas pontas varia de acordo com sua função, podendo ser encontrados martelos, ponta afiadas, lâminas e combinações de diferentes elementos ofensivos. O alcance ofensivo das armas de haste, apesar de muito maior do que o de uma espada, lhes conferem algumas desvantagens. Se, por um lado, a maior distância do oponente confere proteção, por outro, torna-se impossível criar uma ameaça em um espaço pequeno que limite seu manuseio. Uma vez que o oponente se aproxime o suficiente, o comprimento da arma torna-se um problema. Devido ao tamanho de suas hastes, as técnicas dão ênfase a estocadas e a movimentos amplos em arcos, de forma que

ARMADURA MEDIEVAL

A cota de malha, uma das formas mais populares de armadura é consideravelmente antiga, e isso nos mostra quão eficiente ela era. Os registros da cota de malha datam ao 3º século AC e o design sobrevive até o século XIV DC. A manufatura dessa armadura era feita de vários anéis de ferro intrelaçados em forma de uma camiseta, com ou sem um “capuz”. As diferentes partes da cota de malha tinham nomes. O capuz era chamado de “coifa”, a camiseta possuía duas variantes: o hauberk para a versão longa que cobria até a metade das coxas, e o haubergeon que cobria até a cintura. O termo vem do Francico antigo halsberg , que significa um pequeno pedaço de malha que protege (“bergen”, literalmente “dar proteção, salvar, socorrer”) a garganta e o pescoço (hals). Esse tipo de armadura não era barato, tanto em custo (anéis de ferro) quanto manufatura, então o soldado comum, inicialmente, raramente seria equipado com ela. Isso não só significa que apenas os mais ricos podiam usar a cota de malha, mas um

KARAMBIT BESAR

Um protótipo de karambit, muito maior do que as dimensões atuais, nasceu como uma arma de batalha e foi chamado de karambit Besar (grande karambit).  A lâmina costumava ser embebida em veneno para torná-la ainda mais letal, enquanto a forma curva favorecia técnicas destinadas a cortar os vasos sanguíneos e cortar os tendões dos braços e pernas.     Com o tempo, o tamanho da lâmina foi cada vez mais reduzido para torná-la mais manejável, até atingir o tamanho atual.  Em tempos de paz, o karambit era relegado ao uso profissional. Com o advento das armas de fogo, o karambit, na guerra, passou a ser apenas uma arma secundária, caso você fosse desarmado ou para agir em segredo.  Atualmente também é usado como arma de defesa pessoal e em várias disciplinas de artes marciais asiáticas, como pencak Silat ou kali. A forma mais antiga de karambit data do século XIII e era chamada de Kuku Bhima (Garra de Bhima).  Bhima era uma divindade hindu frequentemente representada com uma pequena lâmina na

TEMPERATURA DE FORJA

Muitos cuteleiros iniciantes na ânsia de começar a martelar, não aquecem o metal o suficiente e, uma vez que o aço não está maleável, o trabalho na forja é duplicado e pode deixar várias marcas na lâmina ou até mesmo quebrar a peça.   A maioria dos aços tem temperaturas de forja diferentes, é melhor monitorar a cor do aço em vez de observar há quanto tempo ele está na forja. Certifique-se que o aço está aquecido e retire-o da forja somente quando ele tiver um tom laranja vivo, para que esteja macio pra ser moldado.

O PROCESSO DE FORJAMENTO

O processo de forjamento pode parecer uma etapa simples da confecção de facas artesanais, mas ele é muito mais do que aquecer o aço e martelar na bigorna. Quando falamos em martelamento, muitas coisas podem dar errado se um cuteleiro não sabe como usar uma marreta corretamente, como destruir a face da bigorna, estragar a peça de trabalho, sofrer ferimentos, etc. Prestar atenção à técnica lhe permitirá ter mais agilidade e criar uma cadência na aplicação dos golpes de marreta, evitando acidentes e problemas, ao mesmo tempo em que melhora a qualidade das suas facas artesanais. Existem maneiras de melhorar suas técnicas de martelagem.   Use o pulso e não os ombros.   Ao contrário das imagens tradicionais de ferreiros, que levantam a mão no ar e golpeiam o martelo com força, o profissional martela com o pulso.  Usar o movimento do pulso enquanto martela, causa um impacto mais preciso no aço e também ajuda no detalhamento do objeto.   Ao martelar, certifique de usar todo o braço e não apena