ARMADURA MEDIEVAL

A cota de malha, uma das formas mais populares de armadura é consideravelmente antiga, e isso nos mostra quão eficiente ela era. Os registros da cota de malha datam ao 3º século AC e o design sobrevive até o século XIV DC. A manufatura dessa armadura era feita de vários anéis de ferro intrelaçados em forma de uma camiseta, com ou sem um “capuz”.

As diferentes partes da cota de malha tinham nomes. O capuz era chamado de “coifa”, a camiseta possuía duas variantes: o hauberk para a versão longa que cobria até a metade das coxas, e o haubergeon que cobria até a cintura. O termo vem do Francico antigo halsberg, que significa um pequeno pedaço de malha que protege (“bergen”, literalmente “dar proteção, salvar, socorrer”) a garganta e o pescoço (hals).

Esse tipo de armadura não era barato, tanto em custo (anéis de ferro) quanto manufatura, então o soldado comum, inicialmente, raramente seria equipado com ela. Isso não só significa que apenas os mais ricos podiam usar a cota de malha, mas um momento da história onde existiu uma armadura capaz de claramente e consistentemente proteger um indivíduo da morte.

Isso foi um grande contraste contra armaduras de tecido, como o gambeson, feito de linho ou lã. Para o soldado comum, o gambeson com um capacete era a única opção minimamente aceitável, tornando a combinação uma das mais vistas no campo de batalha no baixo medievo até a renascença.

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