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Mostrando postagens de março 7, 2021

TEFLON - PFOA-C8 ÁCIDO PERFLUOROOCTANÓICO (OXIDAR)

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Foi criado em 1945 nos Estados Unidos, como isolante de tanques militares. Começou a ser usado nas panelas nos anos 60, apesar dos testes laboratoriais começarem a demonstrar que o PFOA-C8 causava tumores testiculares, pancreáticos e hepáticos em ratos de laboratório.  Também é usado em roupas impermeáveis,  tipo gore-tex. Faz parte da composição de alguns detergentes e repelentes de insetos, está em muitos plásticos e se  tornou presente no sangue de centenas de milhões de pessoas por todo o mundo. As indústrias químicas, corporações bilionárias sabem que este e outros produtos como percloreto de ferro e fosfato de manganês são perigosos Os cuteleiros que usam estes produtos podem até dizer que não tem  conhecimento destes fatos e assim não estão agindo de má fé...

CABO DE FACA. JARINA

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A Phytelephas aequatorialis, planta conhecida por jarina, taguá ou marfim-vegetal, assim chamada porque suas sementes, de cor clara, podem ser usadas como substituto do marfim.  As sementes são mais duras que madeira e encapsuladas por uma casca de aspecto ósseo. O material pode ser polido e esculpido. Entre 1850-1950, o marfim vegetal foi, com a madrepérola, uma das mais importantes matérias-primas utilizadas no fabrico de botões. Após a II Guerra Mundial, os novos produtos sintéticos, feitos a partir de hidrocarbonetos, ditou o seu fim.

ESPADA URUMI A LÂMINA OSCILANTE

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Urumi é uma espada flexível semelhante a um chicote usada em Kalaripayattu, uma antiga arte marcial indiana que data de 300 AC. Considerada por especialistas como a espada mais mortal já criada. Embora a urumi não tenha sido usado como arma de guerra nos últimos duzentos anos, mesmo como uma arma de demonstração, é incrivelmente perigosa até mesmo para o portador. É uma espada única. Além do comprimento bizarro, de 3 a 5 metros, era feita de um metal flexível, tornando-a um cruzamento de espada com chicote. Quando não estava sendo brandida, podia ser enrolada em torno da cintura como um cinto. Quando estava sendo usada, criava uma zona defensiva difícil de ser penetrada. Usar esta espada não era fácil, era uma espada de dois gumes e levava alguns anos para aprender a usar. Tão difícil que movimentos como parar a espada ou mudar a direção do golpe eram considerados habilidades especiais difíceis de dominar. Com seu alcance enorme, não podia ser usada em formações de combate

ATLATL

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O atlatl é uma arma da Idade da Pedra, precursora do arco e flecha. Enquanto uma lança podia ser arremessada a distâncias curtas com velocidade limitada, o atlatl podia lançar um dardo com velocidade de até 160 km/h. Enganosamente simples, ele consiste apenas de um bastão com uma protrusão e um nó em um lado onde um dardo pode ser apoiado. Apesar da simplicidade, o atlatl era tão eficiente que alguns cientistas acreditam que ele está ligado à extinção do mamute lanudo. A velocidade do lançamento vem da flexibilidade da arma. Tanto o atlatl quanto o dardo arremessado eram feitos de madeira flexível. As duas partes se curvam simultaneamente quando o atlatl é usado, permitindo que seja armazenada energia que é liberada no final do lançamento.

ADAGA D'ESTAING

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Segundo o clássico livro "Cutelaria- de Suas Origens Até a Atualidade" (Cammile Page, 1900), é uma faca, ou adaga dobrável, projetada pelo almirante francês Charles Henri d'Estaing (1729-1794) em 1780, destinada a ser usada a bordo de barcos e de multiplas funções: alimentação, tarefas gerais e defesa. Segundo especialistas europeus, dessa criação derivam-se todas as demais facas dobráveis

FRONTIER LOOK FRONTIER BOWIE FRONTIER KNIFE

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Termos cunhados por especialistas para um forte modismo de cuteleiros "custom" norte-americanos do início da década de 1990, os quais recriaram modelos de facas típicas dos EUA na época de sua colonização, onde as fronteiras foram expandidas. Os precurssores desse movimento foram os cuteleiros Dr.James Batson e Daniel Winkler. Hoje, o "frontier look" é quase um estilo, tendo público apaixonado e, dentro dele, as mais desejadas facas são as "frontier Bowies".

DESENHOS DE LÂMINAS

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NORMAL OU RETA Este tipo de lâmina possui o gume curvo e o dorso reto. A curva do gume permite que o operador use os dedos no dorso para concentrar a força, tornando-a bastante eficiente no corte, já que esta força se concentra em uma área pequena. Quase toda a extensão da lâmina possui a borda cortante. Muito utilizada em facas de cozinha.  CURVA OU TRAILING POINT A extremidade da faca faz uma curva ascendente, permitindo que facas leves tenham uma maior área de corte justamente onde a força é aplicada. É uma lâmina leve, otimizada para filetar ou fatiar. Por possuir uma grande área de corte e facilitar o trabalho de courear, é sempre utilizada nas facas skinners. CLIP POINT É uma lâmina normal, mas com o dorso em forma de “clip” ou côncavo, na ponta, normalmente mais fina e muito afiada. Geralmente o “clip” possui um falso fio que pode ser afiado para formar uma segunda borda cortante. A ponta é utilizada para perfurar e penetrar, o que é acentuado pelo falso fio. A famos

A FACA

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PONTA (POINT): Parte fundamental e posterior da lâmina que se destina a perfurar e onde geralmente convergem as linhas de desbaste do gume. FIO DE CORTE OU GUME (EDGE): Parte afiada destinada ao corte. Resulta do processo de desbaste da lâmina num ou em ambos os lados da folha de metal. PLANO DE DESBASTE OU BISEL (GRIND OU BEVEL): Área que vai desde o dorso até ao fio de forma progressiva e que é determinante quanto à resistência da lâmina e ao seu poder de corte. RICASSO (RICASSO): Área anterior da lâmina (geralmente junto à guarda do punho) que mantém a espessura original e confere uma resistência extra à lâmina e ainda possibilita mais segurança em seu uso. ESPIGÃO (TANG): Parte da lâmina que percorre parte ou a totalidade do punho. Serve como união entre a lâmina e o cabo. FALSO FIO (FALSE EDGE): Resulta da convergência de um segundo desbaste, mas embora pareça, não corta. Serve apenas como auxiliar na penetração da ponta. ESPINHA OU DORSO (BACK OU SPINE): Parte mais la

JEREMIAH DAVID BROWNING Estória de um avó que presenteava o neto com facas.

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7 de novembro de 2013  Como parte da tradição de um avô a meu neto, Jeremiah David Browning.  A pequena faca deste ano foi feita pelo famoso fabricante de facas, Daniel Casey, de Searcy, Arkansas.   Meu neto recebeu esta faca em seu 13º aniversário. O cuteleiro Daniel Casey exibiu sua habilidade ao criar esta bela faca.  A faca de 2012 foi feita por Joe Seabolt, a de 2011 por Glen Mock e a faca de 2009 foi feita por Ian Pratt.  Obrigado a todos os quatro artistas por tornar os presentes do meu neto ainda mais especiais.   H. David Wright Gallatin, Tennessee, 7 de novembro de 2013

CANIVETE ALEMÃO COM CANO, CÃO E GATILHO PARA DISPARO DE MUNIÇÃO 5mm LEFAUCHEAUX, 3 ½

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Lâmina Principal de 2 ½"Em aço carbono, empunhadura em talas de chifre de cervo. Ao contrário dos  raros canivetes que disparam de origem inglesa ou belga do século passado, na realidade pequenas pistolas providas de lâminas, este exemplar é mesmo um verdadeiro canivete, em todos os sentidos.  Além da lâmina principal, apresenta uma outra pequenina e lima para unhas. Na parte superior da empunhadura, o cão repousa sobre o cano e, quando levantado, aciona um gatilho dobrável.  O cano, não raiado, possui o timbre D.R.P.A., isto são as iniciais do termo alemão Deutsch Reich Patentamt, cuja tradução é Escritório Governamental Alemão de Patentes, único dado que permite identificar sua origem.

FLAUTA ESTOQUE

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Apresenta características construtivas das décadas finais do período Edo (1603-1868), lâmina losangular com o comprimento de 1 shaku (30,3 cm), executada por artesão especializado no forjamento de Yari, a típica lança japonesa. A lâmina fica oculta e disfarçada numa clássica flauta japonesa shakuhashi. Estas flautas eram usadas pelos famosos monges komuzo e por samurais e suas esposas.

BLACKJACK

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A Blackjack era uma empresa americana da cidade de Effingham, Illinois, atuante entre 1987 e 1995 (encerrada em 1998) que se tornou famosa por produzir em série excelentes cópias das mais destacados facas da Randall, a preço mais acessível.  Por volta de 1995, a Blackjack adquiriu a famosa marca norte-americana Ek, fabricante de facas militares desde a 2a. Guerra Mundial. No final de 2000 o escritor Ken Warner, especializado em Cutelaria, adquiriu a marca e o pouco estoque que restava foi vendido, já com preços de itens colecionáveis, bem como lançando modelos novos.  A Blackjack também produziu pequenas partidas de exemplares com características custom levemente modificados para melhor, em relação aos de série e hoje são facas muito colecionáveis.

ARMAS MEDIEVAIS: ARMADURAS

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A cota de malha foi a o armamento defensivo passivo mais utilizado durante grande parte dos tempos medievais. Esta armadura começou a ser utilizada desde o Império Romano com o nome de lorica amata, ganhando bastante popularidade a partir da queda do Império Romano do Ocidente.  No entanto, esta peça de armamento defensivo passivo começa a desaparecer dos campos de batalha pelo século XIV, quando começou a ser substituída por placas de aço, como por exemplo: os peitorais, grevas, guantes e ombreiras, que por sua vez permitiam uma melhor proteção do corpo, e também uma melhor distribuição do seu peso. O século XIV, que foi um período de transição, vê, por sua vez, a utilização da cota de malha para proteção de zonas do corpo que teriam que se manter flexíveis, e que não poderiam ser cobertas por placas de aço. Zonas como as axilas, os cotovelos, a área  atrás dos joelhos, as virilhas e a garganta. Além da alteração do armamento defensivo, surge também uma modificação do arma

CHICOTE ESTILETE

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É o nome dado a um raro tipo de chicote, normalmente de montaria, curto, cuja empunhadura está unida a uma lâmina perfuro-cortante oculta e abrigada pelo corpo do objeto. Foi relativamente popular durante todo o século 19 em algumas regiões rurais européias na França, Argentina, Uruguai e no Brasil, principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul e Interior de São Paulo. Em nossos pampas gaúchos, seu uso perdurou até a década de 1920.

CHICOTE DE ARMAS

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O impacto do chicote de armas é muito forte devido ao princípio da alavanca. É formado por um cabo, uma corrente e um objeto metálico,  e pode ter vários formatos, pesos e dimensões.  Devido ao fato do cabo e o objeto metálico estarem ligados por uma corrente, significa que o chicote de armas, não pode ser utilizado como uma arma defensiva mas sim ofensiva, porque transforma energia potencial em energia cinética.  Esta arma tem que estar em constante movimento, quanto mais rápido for manejada mais fácil é de controlar, se por qualquer razão a movimentação parar, perde-se o controle, o que torna a arma inútil.

ADAM, THE CUTLER

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CUTELEIRO - CUTELARIA As duas palavras derivam do Latim: cultellus, significando faca, e cultellarius, significando "fazedor de facas". Embora inicialmente referindo-se apenas às facas, ao longo do tempo a atividade da cutelaria foi ampliada e hoje nela incluem-se a produção de tesouras, navalhas, garfos, colheres, etc. No Brasil, esses têrmos também se aplicam à produção de espadas e machados. Em língua inglesa, o primeiro registro escrito que se tem de um cuteleiro data do século 12 e refere-se a um ferreiro de Londres chamado "Adam, the Cutler"

BENGALA ESTOQUE

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Nestas bengalas a empunhadura está unida a uma lâmina perfuro cortante, oculta e travada no corpo do objeto. As mais refinadas do tipo foram as produzidas na França e na Inglaterra do século 19, época em que naquele país criou-se um modismo para esse tipo de objeto, os originais em bom estado são raros.

CANIVETE CIGANO

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Designação popular de típicos canivetes de grande tamanho, normalmente com lâminas "spear point" maiores do que 7", travamento no sistema de catraca, como nas "navajas" espanholas, sem guarda e com talas de chifre bovino, usados por populações ciganas da Europa, algumas das quais imigraram para a América do Sul e do Norte.

CANIVETES DA IDADE DO BRONZE

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Os canivetes mais antigos que se conhecem datam do final da Idade do Bronze (2000 - 700 a.C). Os mais antigos exemplares  com lâminas de ferro  conhecidos foram encontrados em escavações na Roma antiga e são datados por arqueólogos como tendo sido manufaturados por volta do ano 900. Ambos os tipos (quer com lâmina de bronze ou de ferro) apresentam empunhadura cilíndrica, em uma só peça, produzida de diversos materiais: bronze, pedra, marfim, etc e a lâmina é  apenas pivotada, não  existindo qualquer mecanismo de travamento, quer quando aberta ou quando fechada.

CAVAS DE SANGRIA

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Algumas pessoas dão esse nome às caneluras, ou sulcos, existentes em facas, espadas e baionetas, afirmando que são para causar hemorragia... Não! Esses sulcos existem única e tão somente para retirar peso, dar elasticidade ou em alguns casos, apenas como elemento decorativo, ou que revela a perícia do produtor da lâmina, no caso de ela ser artesanal.Nada mais!

CANELURAS

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É um trabalho decorativo no dorso ou ricasso da lâmina ou também em guardas de facas, executado com limas. Normalmente apresenta a forma de corda torcida. Também pode ser utilizado nos cabos de facas e espadas por sua beleza e funcionalidade ao proporcionar uma boa pega. Da palavra galones, sua correspondente no idioma espanhol, deriva o nome de uma decoração típica de facas gaúchas produzidas na área do Rio da Prata: galoneadas, as quais utilizam essa forma no cabo e na bainha de prata.

CANIVETE BARLOW

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Barlow é a designação genérica de um tipo de canivete onde o bolster frontal é longo e de metal, dando mais rigidez ao travamento da lâmina. O nome vem do cuteleiro inglês John Barlow, que criou o modelo no final do século 18 e o exportou para os EUA em grandes quantidades e durante muitos anos. Muitos outros produtores copiaram e tornou-se a designação de um modelo.

TIPOS DE ESPIGA

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O QUE ACONTECE COM O AÇO NA FORJA ?

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No caso de um aço que tenha, por exemplo, 0,4% de carbono, ocorre o seguinte:  Na temperatura de 300ºC, a estrutura do aço é igual à sua estrutura na temperatura ambiente: FERRITA e PERLITA. Na temperatura de 760ºC, inicia-se uma transformação na estrutura do aço: a PERLITA se transforma em AUSTENITA e a FERRITA permanece estável. Na temperatura de 850ºC, toda a estrutura do aço se transforma em AUSTENITA. A austenita  apresenta menor resistência mecânica e boa tenacidade e não é magnética. Na temperatura de 850ºC, o aço apresenta um único constituinte, que é a AUSTENITA. Na temperatura de 760ºC, parte da AUSTENITA desaparece, dando lugar a FERRITA - permanecem na estrutura, portanto, FERRITA e AUSTENITA. Na temperatura de 700ºC, toda a AUSTENITA se transforma em FERRITA e PERLITA, portanto, o aço volta a sua estrutura inicial.

CUTELARIA NO BRASIL COLÔNIA

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A primeira criação da cutelaria artesanal brasileira foi uma adaptação e destinou-se especificamente aos Bandeirantes, tratou-se de um tipo, hoje raríssimo, de espada que aproveitava a estrutura de empunhadura das rapieiras européias e a ela adaptava uma lâmina mais larga, bastante similar a de um facão, ferramenta que era bem mais útil nas matas fechadas, tanto para o trabalho de limpeza do terreno quanto nos combates com os silvícolas.  De certa forma, esta criação seria o embrião das primeiras facas de Sorocaba, ou "Sorocabanas", como também seriam conhecidas.

FACA CRIOLLA

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Um tipo de faca atualmente muito apreciado pela funcionalidade e beleza, de construção integral, apresenta uma pequena variação que vale citar: - Costumam ter a transição entre lâmina e o cabo denominadas de "VIROLA" (16), que é parte integrante da estrutura da faca. Mas se esta parte for colocada avulsa e não fizer parte da estrutura, tem o nome de "BOTÃO". A parte inferior, que serve como guarda de mão, é chamado de "gavião" (17).

GEOMETRIA DO FIO

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1- SCANDINAVIAN: ou scandi é uma variação do Flat Ground deixando bastante massa na lâmina e, consequentemente, mais pesada. 2- FLAT GROUND:   Esta geometria cria um plano só, do dorso até o fio. Este plano confere ao gume a possíbilidade de um fio bastante acentuado. É bastante comum. Sua principal característica é a leveza e o equilíbrio. 3- HIGH FLAT:   Variação do Flat Ground deixando um pouco mais massa na lâmina. 4- HOLLOW GROUND:   São dois desbastes côncavos laterais. A lâmina fica com pouca massa próxima ao fio e deve ser usada para serviços delicados. Existe uma boa chance do gume ser extremamente afiado. Normalmente esta geometria é usada para navalhas. 5- CONVEX GROUND:   Existe bastante massa proxima ao fio. Neste caso, a lâmina torna-se resistente a trabalhos mais pesados. Machados são um exemplo clássico para lâminas do tipo convexa. 6- CINZEL:   A geometria em forma de cinzel é caracterizada pelo vazado em apenas um lado da lâmina. Utilizada geralmente em fe

ÂNGULOS DE AFIAÇÃO

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15 a 17 graus - Muito afiadas e delicadas. Requer cuidado. Bisturis e navalhas; • 17 a 20 graus - Facas de cozinha profissionais para filetar carnes/peixes; • 20 a 23 graus - Culinárias em geral, Canivetes, e Facas de caça; • 23 a 25 graus - Facas de serviços pesados para caça e uso "outdoor". • 25 a 30 graus - Facas de uso pesado para corte de papelão grosso, arame ou carpete, facões, cutelos, machados.

FACA DE DOIS MILHÕES DE DÓLARES

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Mais de 2 milhões de dólares. Sim, você leu bem. Esse foi o preço pago pela faca mais cara da história, batizada “The Gem of the Orient”. Ela foi produzida por Buster Warenski e é feita de nada mais, nada menos que 153 esmeraldas e 9 diamantes.  O renomado Cuteleiro teria levado cerca de 10 anos  para  concluir sua obra-prima, que foi vendida por US$ 1,2 milhões, mais tarde, o comprador, em uma jogada de mestre, vendeu-a por quase o dobro do valor: US$ 2,1 milhões.

FACA KEPHART Horace Kephart - EUA, 1862-1931

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Autor, escritor e praticante de atividades ao ar livre norte americano. Passou a maior parte de sua vida viajando pelas montanhas do sul da América do Norte, pesquisando a região e seus habitantes. As facas que ele entendia serem ideais para este tipo de atividade – facas simples e robustas, com lâmina terminada em um desenho “spear point” – são muito apreciadas nas atividades “outdoor”. Eram feitas com cabos de madeira, e se olharmos com atenção algumas facas de cozinha de hoje, com lâmina “spear point”, veremos características que são herança deste desenho.

FACAS ÉTNICAS

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São facas utilizadas pelas diversas etnias/culturas humanas. O colecionismo desse tipo de faca é muito forte na Europa, onde existem coleções com mais de 300 peças diferentes.  No Brasil sempre existiram colecionadores dessas facas, alguns acervos atingindo mais de 100 exemplares. As linhas curvas, sensuais e harmoniosas das antigas facas orientais, principalmente as persas tem inspirado cuteleiros custom, com isso, o mundo dos colecionadores as redescobriu, havendo uma procura maior pelas originais e consequente aumento de preço.  O mesmo sucedeu, a partir da década de 1980, com os tantôs japoneses, no Brasil algo similar está se passando com as facas "Sorocaba" e outros tipos regionais antigos, como as facas gaúchas.

RON LAKE - O PAI DOS CANIVETES

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Em 1965 ele montou uma pequena oficina em sua garagem e começou a fazer facas como hobby nas horas vagas.  As primeiras facas de Ron eram em sua maioria facas de caça de lâmina fixa, toscas em comparação com seu trabalho poucos anos depois.  Em 1970 ele projetou e produziu o primeiro Tail-Lock de todos os tempos!   Os canivetes de Ron Lake sempre exibiram uma estética muito limpa, minimalista, com grande ênfase na habilidade e precisão.     Seus canivetes Lake Interframe estão nas coleções do Smithsonian Museum e do Metal Museum em Memphis, TN.

CUTELARIA MILITAR

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Assim como ocorre no colecionismo de facas e canivetes, também nesse tipo de cutelaria colecionável o velho jargão militar "antiguidade é posto" vale, e muito!  Entre os diversos itens que compõem a Cutelaria Militar, o mais colecionados são as baionetas dos fuzis Mauser de diversos modelos. Os únicos itens que conseguem rivalizar com as baionetas alemães para os fuzis Mauser são as adagas e facas do período nazista, não somente por terem existido numa grande variedade de modelos, mas também por serem de muito boa qualidade e registrarem o período áureo da célebre cidade de Solingen. Em terceiro lugar, vem as coleções de facas de trincheira ou de combate, sendo os mais famosos os modelos  alemãs da 1a. e 2a. Guerras. Um outro segmento no colecionismo de cutelaria militar é o dos canivetes oficiais de forças armadas de diversos países, principalmente da Marinha inglesa, que  contratou diversos fabricantes no período do segundo maior conflito mundial, alguns dos qua

QUANTO MAIS CARBONO MELHOR ?

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Não é bem assim... muitos procuram sempre o aço mais, o aço plus, o hiper duro, acreditando que aços extremamente duros não perderão o corte nunca. Aços  duros costumam também ser quebradiços.  Quanto maior a dureza menor a flexibilidade é uma regra que o cuteleiro sempre procura contornar e encontrar meios técnicos de superar, existem inúmeras formas para conseguir melhorar esta relação obtendo aços de alta dureza no fio mas que tenham a flexibilidade adequada. Outro grande problema do aço extremamente duro é na hora de fazer a reafiação. O leigo não tem uma lixadeira de cinta em casa como os cuteleiros e na maioria das vezes também não possui pedras de afiar cujo abrasivo seja o diamante como muitos profissionais e aficcionados possuem, então ocorre o grande drama, uma faca de aço duríssimo perde o corte e o seu proprietário fica na mão pois não consegue afiá-la na hora que mais precisa. Temos que ter um equilíbrio entre dureza e flexibilidade e um limite de dureza que pe

FERRADURAS

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Os cavalos foram domesticados pela primeira vez há cerca de 6 mil anos na Ucrânia, sudoeste da Rússia e oeste do Cazaquistão.É creditado aos Egípcios e Persas, o invento das ferraduras. Eram tecidas como uma esteira de capim e amarradas com cordas no casco. Os Romanos usavam a hipossandália nos cavalos. Sandálias de couro com sola de ferro amarradas nas patas.  A evidência mais antiga é uma lista de materiais e equipamentos para ferrar do exército Romano século VIII e IX D.C. Nero (37-68 DC) ordenava que seus cavalos fossem ferrados com ferraduras de ouro e os de sua esposa com ferraduras de prata.   As ferraduras com ferro e cravos podem ter surgido em várias nações na mesma época, uma influenciando a outra. Na China em 2.000 A.C., os animais já eram ferrados pelos Mongóis, que possuíam grande habilidade com o aço. Em várias culturas a ferradura é utilizada também como um amuleto, objeto que traz sorte e protege ao ser pendurada na porta. Possivelmente essa crença veio dac

BILL MORAN E O AÇO DAMASCO

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Em 1974, Bill Moran apresentou o primeiro damasco pattern welded no "knifemakers guild show". Ele demorou 2 anos pesquisando, por tentativa e erro.  Suas conclusões foram que um damasco para ter bom corte precisava de 300 a 600 camadas. Ele também usava dois aços: o O1 e o 1020, ou seja, um aço de alto teor de cabono junto com um baixo.  A idéia era juntar a potência de corte de um com a flexibilidade do outro. Nos dias de hoje o damasco está mais ligado ao resultado estético e à habilidade do cuteleiro.

MURAMASA SENGO

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A katana, espada japonesa, é impressionantemente bonita, transmitindo um conjunto de tradições culturais profundas e valores estéticos.  No entanto, algumas katanas diferem não só pela obra de arte visual, mas sim pelo poder e afiação de sua lâmina, forjadas especialmente para batalha, ou seja, matar, porque isso é precisamente o que elas são projetadas para fazer. Símbolos de prestígio e poder, muitas das katanas mais preciosas do Japão foram feitas para servir como herança de família ou como objetos cerimoniais mantidos em santuários xintoístas. No entanto, esse conceito não pode ser aplicado sobre as espadas forjadas por Muramasa Sengo, o mais famoso dos ferreiros de espada no Japão e que viveu durante o século 16. Enquanto a maioria dos colegas forjadores de sua época fazia de tudo para tornar suas espadas o melhor possível, focando-se tanto na afiação como no visual da espada, Muramasa passava seus dias martelando metal em sua oficina com o único propósito de produzir

MASAMUNE OKAZAKI

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Um dos maiores ferreiros da história no Japão foi Masamune Okazaki. A maior parte do trabalho de Masamune foi realizado durante os séculos XIII e XIV.  Assim como na música há clássicos como Bach e Beethoven, na produção de espadas japonesas existem alguns nomes que estão associados com perfeição, requinte e arte. As lâminas de Masamune fazem parte deste grupo.  São famosas pela qualidade e originalidade, além de serem consideradas um exemplo da arte da espada. O que é mais surpreendente é que no século XIII não havia quaisquer ferramentas sofisticadas de forjamento e aço para a fabricação de espadas.  Os ferreiros de espadas atuais não têm condição de competir com as espadas Masamune quando se trata de elegância, e o que é mais importante: qualidade.

TOMIZO ISHIDA O ÚLTIMO ESPADEIRO DE UMA LINHAGEM

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Ishida nasceu em Gumma, bem próximo a Tóquio, em 24 de novembro de 1924, tendo chegado ao Brasil com seus pais em 1933,  Tomizo Ishida pode ser considerado o mais criativo e inovador dos artesãos nipônicos que produziram lâminas no Brasil. Ishida forjava suas espadas na técnica maru-gitae inicialmente usando aço carbono 1045, mas posteriormente passou a usar aço do tipo RCC (designação comercial; equivalente ao atual VC-130) por seu maior conteúdo de carbono. A criatividade de Ishida também podia ser observada no hamon de suas lâminas, pois o artesão o produzia em três tipos: gunomê - sucessão de picos irregulares, notarê - ondas e suguhá - quase reto. Por 30 anos ininterruptos Tomizo Ishida ofereceu lâminas e montagens de muito boa qualidade e por este fato pode ser considerado como o 3º mais renomado artesão japonês que produziu espadas em nosso país.

FOSFATIZACÃO (OXIDAR)

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É um processo de proteção superficial de metais, que consiste em revestir peças metálicas utilizando os fosfatos de zinco, ferro e manganês, que devido à sua pouca solubilidade química, deposita-se na superfície metálica, formando uma fina camada de cristais e criando uma camada de proteção contra a corrosão, através de um processo eletroquímico que converte as partículas superficiais do metal em uma película química estável. Este processo, é muito eficiente quando aplicado em superfícies de ferro, aço, zinco ou ligas de zinco. No entanto, é um processo inadequado para metais não ferrosos como o alumínio, o cobre e suas ligas, bem como para os aços ricos em níquel e para o aço inoxidável. Na cutelaria, a fosfatização além de proteger a superfície do aço contra a oxidação, aumenta sua resistência ao desgaste, ao enferrujamento e também ajuda a revelar os padrões de aço damasco.

WILLIAM WALES SCAGEL

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Os ramos da moderna árvore genealógica da fabricação de facas artesanais se espalharam por toda parte. Suas fortes raízes, entretanto, são encontradas na pequena cidade de Fruitport, Michigan, onde William Wales Scagel, criou com sua mão firme e olho de artesão as primeiras facas da era moderna, classificadas hoje como facas custom.

BOWIE ITALIANA

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FACAS DO RAMBO

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FACA NAIFE

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Naife é uma pequena faca gaúcha particular da região Sul do Brasil com lâmina normalmente de 3 a 5 polegadas de comprimento, produzida a partir de tesouras usadas para a tosquia de carneiros.  A origem do termo está nos emigrantes escoceses que se dedicavam a esse tipo de criação no Sul do Brasil, naife é a pronúncia da palavra inglesa knife. Em algumas regiões de nossos Pampas é também conhecida pelo nome de cherenga.

CABOS DAS FACAS

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Investir um tempo na confecção dos cabos das suas facas artesanais pode tornar muito mais fácil para criar o design e o perfil certos para encaixar à lâmina e obter mais conforto e praticidade da ferramenta. Um cabo de faca muito pequeno ou muito grande, tanto em comprimento quanto em circunferência, pode tornar difícil o manuseio e a pegada da faca, o que é um problema quando você está usando uma faca em qualquer trabalho que requer controle ou força. Grande parte da funcionalidade do cabo de uma faca está na firmeza e no encaixe que o cabo oferece e é por isso, que essa categoria é exclusiva. Por isso, não é apenas importante que o cabo da faca se ajuste ao contorno das suas mãos o melhor possível, mas também, que ele ofereça segurança no manuseio. Essa firmeza o protegerá independentemente da empunhadura que você esteja utilizando e o tornará mais eficaz quando estiver trabalhando com sua faca.

MATERIAIS PARA CABOS DE FACAS

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1. MARFIM.  De diversos animais, mas o de elefante é aquele com melhor resistência, textura e cor. Marfins raros, como de rinoceronte ou de narval, fósseis, como de mamute. 2. ÉBANO.  Madeira totalmente negra, embora exista a variedade Macassar, de tonalidade marrom escura e com pequenos veios. Está em extinção. 3. CASCO DE TARTARUGA Considerado internacionalmente como o mais raro dos materiais para cabos de facas e canivetes. 4. MADREPÉROLA-ABALONE Atualmente, está muito cotada a madrepérola negra e o abalone. 5. CHIFRE DE VEADO.  De maneira geral, o de mais qualidade média para empunhaduras é o do veado indiano Sambar, O do veado europeu é o que apresenta a melhor textura e contraste de cor, é de difícil obtenção desde a década de 1930. O melhor é o do veado Rusa timorensis, do Timor, com mais densidade, veios mais profundos e miolo mínimo. 6. CHIFRE DE BÚFALO Principalmente quando totalmente negro e bem polído. Apresenta excelente resistência mecânica. 7. MADEIRAS NOBRES

CUTELARIA ARTESANAL NO BRASIL

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O início do século 19 trouxe ao Brasil uma verdadeira invasão de facas comerciais produzidas em Solingen e em Sheffield. Para a América do Sul também vieram alguns cuteleiros e prateiros de origens germânica e francesa e muitos deles se radicam em Buenos Aires, Argentina, no interior de São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, iniciando o ciclo das mais requintadas criações com bainhas e cabos de prata.  É nesta época que surge no Rio Grande Sul, o ciclo dourado das facas gaúchas, principalmente com excepcionais trabalhos de prateiros da cidade de Pelotas e, no Interior do Estado de São Paulo, as mais sofisticadas facas de Sorocaba. Igualmente é por volta do inicio de 1800 que surgem as belas facas artesanais do Sul da Bahia e Minas Gerais. Esse panorama de uma cutelaria comercial importada concorrendo ferozmente com a artesanal brasileira permaneceria inalterado até o final do século 19.