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Mostrando postagens de agosto 15, 2021

GRÃO ABRASIVO CUBITRON II GRÃO CERÂMICO MICRO REPLICADO.

Os engenheiros da 3M descobriram uma forma de orientar cada grão triangular de forma a maximizar seu potencial de corte.  À medida que o grão de formato triangular se desgasta, ele se fratura continuamente para formar novas pontas e bordas que cortam o metal como uma faca, desgastando uniformemente sua superfície, promovendo uma altíssima vida útil e consistência sob qualquer pressão de lixamento.  Isso permite que os produtos que utilizam esta tecnologia: discos de fibra, discos flap, discos de corte/desbaste e cintas de lixa, trabalhem gerando menos calor, mais rápido e por muito mais tempo que os abrasivos convencionais.

SEGURANCA NA FORJA

Sua forja é um ambiente naturalmente perigoso. Crianças e animais devem ser mantidos longe. Tão importante quanto usar, é usar os equipamentos corretos.  A atenção é o equipamento mais importante. Proteção é um assunto que deve ser levado a sério. É fundamental o uso de óculos de proteção, máscara para respiração, protetor de ouvido, luvas e roupas apropriadas. Na lixadeira não use mangas compridas.  O equipamento errado pode ser muito perigoso. As pessoas compram luvas tão grandes e duras que não conseguem segurar nada direito, é aí que os acidentes acontecem.  Os equipamentos de proteção não podem limitar demais os seus movimentos.  Certifíque-se de sua tenaz seja realmente eficaz, ou solde uma barra de ferro à lâmina que vai ser forjada. Sempre checar a válvula do gás da forja mais de uma vez. Nunca abra a válvula para depois ir procurar os fósforos, a forja vai explodir na sua cara ! Forje somente em lugares arejados. A forja produz muito gás carbônico. Lembrem-se que o botijao não

PRECIFICAR FACA ARTESANAL

Material + hora trabalhada + despesas + lucro) x (fator de multiplicação MATERIAL: Inclui todo e qualquer produto utilizado para produzir a sua peça. Para precificar corretamente o material, é importante que você saiba exatamente quanto de cada coisa está presente em cada faca. Em outras palavras, faça uma divisão proporcional de material por peça. HORA TRABALHADA: Quanto tempo por dia você vai trabalhar e qual o salário que você pretende ganhar no final do mês. Se você vai trabalhar oito horas por dia, de segunda a sexta, deverá multiplicar essas horas pelos dias úteis de mês, que em geral são 22. Vão dar 176 horas mensais. DESPESAS: São gastos envolvidos na produção da peça, excluindo o material. Energia elétrica, carvão, gás telefone, gasolina, transporte, etc. Estes valores devem ser divididos pelo número de horas que cada peça leva para ser produzida. Descubra quantas horas você leva para fazer uma faca.  LUCRO: O salário que você vai receber pela realização do trabalho já foi cal

SUB-GUARDA NAS FACAS DE LUTA

É utilizada quase sempre nas facas de luta e deve ficar na distância exata, de modo que o dedo indicador fique neste espaço, o que fará toda a diferença entre o sucesso ou fracasso da subguarda. Milímetros à mais, ou à menos e a faca não será eficaz. A subguarda ajuda em dois movimentos importantes: 1) Rotação da faca: Tendo como eixo central o dedo indicador, de modo a baixar a ponta da faca com rapidez. Quando o lutador quer que a ponta da faca desça, ou seja, que a lâmina se movimente no sentido do corte, o apoio que a subguarda oferece ao indicador, faz com que esse movimento seja mais rápido. 2) Recuperação: Numa luta com faca um ataque falho tem que ter uma rápida recuperação. Se a faca demorar a voltar à posição de defesa, o lutador pode ser esfaqueado. A subguarda tem uma função decisiva, servindo de apoio que otimiza a puxada da faca.

TRATAMENTO TÉRMICO

Os tratamentos térmicos aplicados aos aços têm a grosso modo dois objetivos principais: aumentar dureza ou diminuir dureza. No entanto, os objetivos específicos definem o tipo de tratamento térmico a ser utilizado.  Os tratamentos mais importantes, podem ser agrupados em 3 grandes grupos:  • Recozimento. • Normalização. • Têmpera. Em geral, o recozimento têm o objetivo principal de reduzir a dureza do material, a têmpera têm objetivo de aumentar a dureza enquanto que a normalização visa melhorar a tenacidade dos aços.  Os recozimentos podem ser divididos em vários tipos dependendo do seu objetivo específico: recozimento pleno, recozimento para alívio de tensões, para recristalização, de esferoidização, para homogeneização, entre outros.  As têmperas possuem também suas variações: têmpera direta, sub-zero, austêmpera e martêmpera. Já a normalização não possui variações específicas.  Pode-se notar que alguns tratamentos exigem a total austenitização do aço (tratamento acima da zona críti

ESFEROIDIZAÇÃO COALESCIMENTO RECOZIMENTO SUB-CRÍTICO

É o tratamento térmico de recozimento subcrítico com a finalidade de se obter os carbonetos na forma esferoidal.  No Coalescimento utilizam-se aços hipereutetóides e aços ferramentas, que necessitem reduzir sua dureza, para poderem ser deformados plasticamente. Após reter a peça por algum tempo na TEMPERATURA SUBCRÍTICA para criar uma estrutura estável, o aço é então resfriado muito lentamente até a temperatura ambiente. Isso produz uma estrutura muito macia, de alta ductilidade criando grãos muito grandes, facilitando cortes e usinagem https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3524579897668230/ https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3515497848576435/

AÇOS RECICLADOS

Aço de biela - 4340                  Arruelas de pressão - 1060 Alavancas de câmbio - 1030 Aço p/trabalhos a frio  - 1070 Bits e fresas - M2 Brocas aço rápido - M2 Bengala moto Honda suspenção dianteira - aço SAE 4140  Barra estabilizadora - 5160/4340 Barra de torção - 6150 - 5160 - 9260 Braços de direção - 4042 Cinzéis - O2, O6, L6 Comando de válvulas - A6, S7 Chave de fenda - L6, S2 Chave estria/boca - L6, S Discos arado - 1080 Disco Tatu (Marchezan) e Cavalinho (Semeato) - aço 1070 - 1080 Disco arado Metisa - aço 1070            Disco plantadeira Metisa - aço boro 15B32 Disco frigorífico - inox 1.4116 Disco corte mármore - 1070/15n20 Eixos - 1040 Engrenagens de câmbio - 3115 Ferramenta pneumática - L6, A6, S7 Feixe de mola - 1085, 5160 Facas para máquinas - M2 Facas trabalho madeira - O2 Girabrequim  - 1045 Haste de amortecedor - aço 1045 Implementos agrícolas -1080 Limas - W2 - 1095 Lâminas de serra - L6 Lâminas cortador grama - 1085 Mola válvula admissão - 1060 Mola conjunto embre

CABOS DAS FACAS ARTESANAIS

O cabo de uma faca é a parte que se integra a mão humana, portanto, deve-se ter muita atenção na sua elaboração e execução. Durante o aprendizado e o desenvolvimento das habilidades de um cuteleiro, o que leva mais tempo para se dominar é a confecção dos cabos. O cabo é tridimensional e geralmente não possui ângulos retos, o que dificulta a definição de suas formas, dimensões e simetrias.   Cuteleiros em fase inicial de carreira, cometem sempre os mesmos erros, fazendo cabos curtos, muito volumosos e desconfortáveis para o uso. Parece ser um item simples na construção de uma faca, mas é um dos maiores responsáveis quando da avaliação se uma faca pode ser considerada boa ou não. Estamos nos referindo somente a funcionalidade e performance.  Não vamos nos referir aos projetos que objetivam o colecionismo, ou seja, peças que são idealizadas e executadas para investimento e exposição e não para uso prático. Três ítens que um cabo deve oferecer: 1 SEGURANÇA É o mais importante de todos. Um

CABOS

Os iniciantes pensam que o cabo da faca é simplesmente uma escolha estética. Na realidade, o material do cabo é extremamente importante para o desempenho das facas. Além de adicionar um toque de estilo e individualidade, o cabo deve ser ergonômico e dar um suporte eficiente para você segurar e empunhar a faca com segurança. Os cabos podem ser de materiais orgânicos ou sintéticos, a dica para a escolha do material ideal para o cabo das suas facas é verificar a principal característica de uso da faca, como a higienização e praticidade - materiais sintéticos, resistência física - madeira e resinas ou exclusividade - chifres, pedras ou materiais raros. Os cabos de faca naturais são feitos de materiais orgânicos. Se você deseja recriar armas históricas ou uma faca de aparência clássica, um cabo natural pode ser a escolha certa.

CABOS DAS FACAS (By Wesley Caiapó)

Não faço facas avulsas e quase sempre a peça é direcionada a alguém que já conheço, dou uma boa olhada nas mãos de a quem se destina. Mulheres tendem a ter mãos menores (mas não sempre) e isso requer um cabo com comprimento e diâmetro adequado à elas.  A função e o tamanho da lâmina também devem ser considerados. Facas de cozinha são diferentes de cutelos - que requerem cabos um pouco mais longos, e aquelas de caça ou destinadas ao abate regular requerem cabos com maior ergonomia, e muita atenção à segurança/tração/fricção, com guardas e pomos bem posicionados para a proteção do usuário.  Também é preciso atenção à tradição. Outro dia vi uma Tanto de uns 35 cm feita de damasco, mas com um cabo curtíssimo, mais apropriado à uma faca de cozinha pequena. Pode até funcionar, mas não segue o padrão histórico. E ainda há as espadas com diferentes proporções de lâmina quanto ao comprimento e peso, com distinções muito claras quanto à empunhadura: a Katana é feita pra duas mãos, mas o gládio é

MATERIAIS PARA CABOS DE FACAS

1. MARFIM.  De diversos animais, mas o de elefante é aquele com melhor resistência, textura e cor. Marfins raros, como de rinoceronte ou de narval, fósseis, como de mamute. 2. ÉBANO.  Madeira totalmente negra, embora exista a variedade Macassar, de tonalidade marrom escura e com pequenos veios. Está em extinção. 3. CASCO DE TARTARUGA Considerado internacionalmente como o mais raro dos materiais para cabos de facas e canivetes. 4. MADREPÉROLA-ABALONE Atualmente, está muito cotada a madrepérola negra e o abalone. 5. CHIFRE DE VEADO.  De maneira geral, o de mais qualidade média para empunhaduras é o do veado indiano Sambar, O do veado europeu é o que apresenta a melhor textura e contraste de cor, é de difícil obtenção desde a década de 1930. O melhor é o do veado Rusa timorensis, do Timor, com mais densidade, veios mais profundos e miolo mínimo. 6. CHIFRE DE BÚFALO Principalmente quando totalmente negro e bem polído. Apresenta excelente resistência mecânica. 7. MADEIRAS NOBRES Especialmen

O 15N20 E O AÇO DAMASCO (By Maxime Ferrum)

É comum durante os eventos de cutelaria fazerem-me perguntas sobre facas. Como sempre respondo, não sou cuteleiro, portanto não me atrevo a dar palpite mesmo porque não me sinto a vontade falando do que não entendo. Algumas coisas porém a minha formação permite falar e gostaria de falar um pouco do aço 15N20, que é o usado para confecção do aço damasco, junto normalmente com o 1070/1075 ou 1095. O aço 15N20 é uma variação do aço 1075, do qual difere principalmente devido a adição de cerca de 2% de níquel.  Por que isso? O principal motivo dessa adição de níquel é diminuir aquilo que em metalurgia chamamos de temperatura de transição de fratura dúctil para frágil.  Aços, quando expostos a determinadas e baixas temperaturas, podem romper-se fragilmente e isso não é desejável pois pode gerar uma falha catastrófica na peça ou equipamento em uso. A temperatura onde isso acontece é chamada de TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO, e é uma faixa de temperatura muito pequena onde a energia absorvida pelo m

TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO (By Maxime Ferrum)

Aços quando expostos a determinadas  temperaturas (baixas), podem romper-se fragilmente e isso pode gerar uma falha catastrófica na peça ou equipamento. A temperatura onde isso acontece é chamada de temperatura de transição. É uma faixa de temperatura muito pequena onde a energia absorvida pelo material no impacto diminui muito e o mesmo rompe-se fragilmente. Quando se desconhecia isso, construíam-se embarcações que muitas vezes ao chegarem a regiões frias, perto dos polos ou durante o inverno rigoroso da América do Norte, partiam-se com os esforços aplicados. Um caso  que mostra isso é o naufrágio do Titanic. Estudos feitos no metal demonstraram que a baixa temperatura foi fator determinante no rompimento violento do casco. Se a água do mar, que estima-se estava a cerca de -1,1ºC no momento do acidente, estivesse mais quente as dimensões da tragédia seriam bem menores, pois a fratura seria menor e portanto o naufrágio mais lento. Em regiões e países muito frios, como o norte da Europa

REVELAÇÃO DO AÇO DAMASCO

1) - PERCLORETO DE FERRO Este ácido corroe as camadas de aço carbono, mantendo preservadas as camadas de aço níquel. As camadas de aço carbono ficarão em baixo relevo, mostrando o desenho formado pelas camadas misturadas.  2) - FOSFATIZACÃO:  A lâmina é submetida a um banho de fosfato de manganês que se deposita sobre as camadas de aço carbono. O fosfato de manganês é negro, quando o removemos com uma lixa fina das camadas de aço níquel, forma-se um contraste muito nítido das camadas negras e prateadas. Faça um   polimento criterioso em máquina ou manualmente com lixas grão 2500.

CALDEAMENTO COM O AÇO 15N20

A operação de aquecimento e forjamento do damasco promove um caldeamento entre as camadas de 15N20 e o outro aço. Esse caldeamento é como uma pequena penetração de um aço no outro devido ao que chamamos de fusão incipiente, ou seja, alguns grãos fundem-se com a temperatura e a pressão, unindo os dois materiais, porém apenas superficialmente. Ao se fazer o ataque com percloreto para revelar o damasco, o 15N20, por ter um pouco de níquel resiste mais a oxidação e corrosão do que o outro aço, permanecendo portanto mais claro e revelando os desenhos. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3318550921604463/

AÇO DAMASCO & FUSÃO INCIPIENTE

Explicação metalúrgica resumida do aço 15N20 e porque fica mais claro no aço damasco. Aço 15N20 é usado para confecção do aço damasco, junto normalmente com o 1070/1075 ou 1095. O aço 15N20 é uma variação do aço 1075, do qual difere devido a adição de cerca de 2% de níquel. 15N20 não é um aço inoxidável. A operação de aquecimento e forjamento do damasco promove um caldeamento entre as camadas de 15N20 e outro aço. Esse caldeamento é como uma pequena penetração de um aço no outro, devido ao que chamamos de FUSÃO INCIPIENTE, ou seja, alguns grãos fundem-se com a temperatura e a pressão unindo os dois materiais apenas superficialmente. Ao fazer a revelação do damasco com percloreto de ferro, o 15N20, por ter um pouco de níquel resiste mais a oxidação e corrosão do que o outro aço, permanecendo portanto mais claro e revelando os desenhos. https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3076246352501589/ https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3604576956335190/

FALSOS DAMASCOS

A Espada de Damasco era um sabre dos exércitos muçulmanos medievais. O aço damasco está de tal forma ligado à civilização islâmica que se tornou UM DOS SÍMBOLOS desta cultura.  INÚMERAS TENTATIVAS de reproduzi-lo ocorreram tanto no Oriente como na Europa desde o período Medieval. Destas tentativas surgiram outros produtos obtidos por caldeamento, denominados FALSOS DAMASCOS. O estudo do aço damasco esteve na origem da Metalografia e impulsionou o desenvolvimento de novos aços: AÇOS FERRAMENTA HIPEREUTETÓIDES, AÇOS PARA ROLAMENTO E OS PIN POINT  CARBIDE STEEL (DIN 120 Cr2). https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3803894406403443/ https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3790584421067775/ https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3791134797679404/ https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3788159431310274/ https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3783297631796454/ https://www.facebook.com/groups/28890

ESPADA DE DAMASCO

Descobertas pelo Ocidente durante as Cruzadas, as autênticas espadas de Damasco eram produzidas a partir do aço indiano wootz.  Durante muitos séculos, a Europa tentou sem sucesso reproduzir a espada de damasco genuína devido à sua lendária qualidade, entretanto, sua intrincada técnica de produção que envolvia uma série de processos de forja em faixas de temperaturas específicas, tornou a tarefa extremamente difícil. NAS IMITAÇÕES DO AÇO DAMASCO FAZEMOS UM BILLET COM DOIS OU MAIS AÇOS DE CARACTERÍSTICAS DIFERENTES. NO ENTANTO A ESPADA DE DAMASCO ERA FEITA DE UM ÚNICO LINGOTE DE AÇO WOOTZ COM CERCA DE 1,5% DE CARBONO.  As sofisticadas técnicas de produção da lâmina de aço damasco parecem ter se desenvolvido inicialmente na Índia, difundindo-se ao longo do primeiro milênio d.C. para o Oriente Médio, China, Rússia e para o mundo árabe onde se tornou símbolo e parte integrante de sua cultura.  Os últimos exemplares de espadas de Damasco foram produzidas no princípio do século XIX.  Apenas

AÇO DAMASCO ANTIGO

Nos tempos antigos as técnicas de forjamento para a fabricação de lâminas se pareciam mais com fórmulas mágicas, pois os verdadeiros fenômenos que ocorriam não eram conhecidos. Têmperas, cementações e adição de elementos de liga eram realizados de forma inconsciente. Rituais de magia e rezas acompanhavam a execução da espada. Em uma SAGA NÓRDICA consta a seguinte receita (a técnica descrita parece absurda mas foi comprovada pelo Museum of English Rural Life Reading) eficaz como forma de adicionar nitrogênio ao aço. Ou seja, é uma nitretação feita dentro das galinhas! "Tomar um pedaço de ferro e limar o mesmo até virar pó, após misturar com farinha e misturar na ração das galinhas. Após repetir o processo algumas vezes o pó deve ser novamente juntado das fezes das galinhas e ser usado para fabricar a espada. A espada fabricada assim é capaz de superar qualquer outra, sendo capaz de cortar o inimigo em dois, com armadura e tudo." Tradução do trecho de R. Hummels LIVRO DOS ALQUI

AÇO DAMASCO

Tecnicamente o processo de sua obtenção é o caldeamento de dois ou mais aços, com diferentes porcentagens de carbono, os quais após a têmpera mostrarão níveis diferentes de dureza.O processo moderno de sua obtenção pouco tem a ver com o original, que era na verdade uma cristalização de diversos materiais. Nos dias de hoje o damasco está mais ligado ao resultado estético e à habilidade do cuteleiro.

AÇOS MAIS COMUNS USADOS NO BRASIL

AÇO 1045 Aço para beneficiamento com temperabilidade baixa. Porém, apresenta boa relação entre resistência mecânica e resistência à fratura. O 1045 pode ser usado para fazer espadas facões, mas existem aços de maior qualidade para uso na cutelaria. AÇO 1070 Esse aço é composto por 0,7% de carbono. Ele é muito usado na cutelaria, principalmente para fazer misturas com outros aços, com o objetivo de formar aço damasco. AÇO 1095 É composto de 0,95% de carbono,  excelente para o cuteleiro iniciante praticar a forja, além disso, também utilizado para a fabricação de limas para afiar facas. AÇO 5160 Possui liga de cromo e 0,6% de carbono. Bastante usado para fazer molas automotivas, é o principal aço para o cuteleiro forjador iniciante, não deixando de ser, também, a escolha de muitos cuteleiros experientes. O 5160 é muito eficaz na hora de trabalhar, apresentando ótimos resultados. AÇO 52100 Contém 1% de carbono e uma pequena quantidade de cromo. É o aço mais escolhido para fazer rolamentos

FÔRMAS PARA AÇO DAMASCO

A criação de padrões de aço damasco depende das habilidades e da criatividade do cuteleiro, sendo os desenhos na lâmina determinados a partir de procedimentos, que são definidos por inúmeros fatores como o número de dobras, sentido das dobras, etc. São usadas também fôrmas de forjamento na prensa, para que seja alcançado  o resultado desejado. 1) ALEATÓRIO 2) LADDER 3) TWIST  4) RAINDROP 5) TURCO 6) WOLF TOOTH 7) ARKANSAS BREEZE 8) DOG STAR 9) W - ACORDEON 10) MOSAICO 11) W - BREEZE 12) CHEVRON

FACA JANUS COM NIÓBIO

A Nesmuk produz suas próprias ligas de aço, e fabrica facas de afiação e durabilidade nunca vistos. A linha EXKLUSIV, por exemplo, é feita em aço damasco e possui um revestimento que protege a lâmina contra as oxidações naturais neste tipo de aço, e ainda preserva o padrão inconfundível do damasco.  A Nesmuk percebeu que o elemento nióbio, quando adicionado à uma liga de aço, proporciona extrema afiação e excelente retenção do fio, e foi assim que nasceram as linhas SOUL e JANUS, a última, com revestimento de carbono diamantado que otimiza as propriedades funcionais da lâmina.

CALDEAR E FORJAR AÇO DAMASCO AÇOS 5160 e 15N20

Use protetor facial com lente verde ou lente polarizada, ele vai proteger seus olhos da luz da forja, você vai poder ver a cor do aço e também para evitar que quando estiver caldeando, o bórax não atinja seu rosto. Sem a proteção será difícil trabalhar, vai cansar e machucar sua vista. Faça um bilet pequeno com poucas camadas, isto vai facilitar caldear e no início use marreta de 1kg. Solde um vergalhão no bilet pra poder trabalhar com segurança. A limpeza das peças tem que ser muito bem feita. Sua forja deve estar bem quente, é importante que ela seja bem isolada térmicamente, com plaqueta refratária, pelo menos embaixo, pra que o bórax não destrua a manta refratária. Inicialmente aqueça o bilet a aproximadamente 800°C (côr: vermelho-cereja), depois retire da forja e polvilhe bórax, não precisa muita quantidade. Coloque na forja de novo. Note que o bórax vai ficar líquido na superfície do bilet. Neste primeiro aquecimento talvez as camadas do bilet fiquem um pouco arqueadas. Retire da

TRATAMENTO TÉRMICO AÇO DAMASCO

TRATAMENTO TÉRMICO  AÇO DAMASCO A tabela de composição química das ligas de damasco irá variar de acordo com a composição de cada aço utilizado e suas respectivas percentagens. Liga de 5160 com 15N20: Dureza Hrc estimada: 58 - 60  Meio de Têmpera: Óleo Recozimento: 780º Célsius Normalização: 850º Célsius Têmpera: 820º Célsius Revenimento: 1 hora entre 180 e 210º Célsius Liga de 1070 com 15N20: Dureza Hrc estimada: 58 - 60 Meio de Têmpera: Óleo  Recozimento: Dispensável pois a normalização o deixa bem macio para usinagem. Normalização: 845º Célsius Têmpera: 810º Célsius Revenimento: 1 hora entre 170 e 185º Célsius. Liga de 1084 com 15N20: Dureza Hrc estimada: 58 - 60  Meio de Têmpera: Óleo de baixa ou média densidade Recozimento: 790º Célsius Normalização: 860º Célsius Têmpera: 840º Célsius Revenimento: 1 hora entre 180 e 200º Célsius, resfriar. Liga de 1095 com 15N20: Dureza Hrc estimada: 58 - 60  Meio de Têmpera: Óleo de baixa densidade Recozimento: 770º Célsius Normalização: 840º Cél

ROTAS DO AÇO DAMASCO

ROTA A Uma das formas utilizadas para produzir o aço de cadinho consistia em selecionar o minério, moê-lo e lavá-lo. Em seguida, o minério era secado e carregado junto com carvão vegetal ou madeira e folhas de plantas consideradas sagradas. Uma vez fechados com argila os cadinhos eram levados ao forno. O conjunto de cadinhos era aquecido por cerca de 50 horas e, então, deixado a resfriar lentamente. Durante o aquecimento, primeiramente se forma o ferro esponja, produto da redução. O carbono proveniente do carvão passa, então, a difundir pela superfície da massa de ferro recém reduzida. O carbono continua migrando para o interior do material formando um gradiente de concentração.  As regiões mais externas, ricas em carbono, começam a fundir até que todo o material se torne líquido, caso a temperatura fosse alta o suficiente. Imaginemos que uma liga com 1,8% C seja mantida a 1.400°C, estando, portanto no estado líquido. Se reduzirmos lentamente a temperatura do sistema, ao chegarmos a 1.

ACO WOOTZ - DAMASCO

Embora fosse instrumento de violência, a espada de Damasco também possuía significado simbólico, sua manufatura requeria controle e perícia e seus suaves desenhos remetem a uma arte delicada.  O aço da lâmina testemunha o domínio de um processo complexo de  produção, indicando o estágio tecnológico em que se encontrava a civilização islâmica medieval.  As lendas a ela associadas, sua forma, decoração e inscrições contam com detalhes o contexto histórico, social e cultural no qual foi criada. As diferentes rotas de produção do aço de cadinho revelam que havia mais de uma maneira de produzi-lo. Na realidade, havia muitas rotas, assim como muitas eram suas regiões de origem.  Diferente do que se acredita, o wootz indiano não era a única matéria prima, estudos recentes mostram que aço de cadinho de alto teor de carbono também foi produzido na Ásia Central, ao longo da Rota da Seda. A compreensão da estrutura do aço de Damasco possui sua própria história. Muito esforço foi feito por cientis

ESPADA DE DAMASCO

Descobertas pelo Ocidente durante as Cruzadas, as autênticas espadas de Damasco eram produzidas a partir do aço indiano wootz.  Durante muitos séculos, a Europa tentou sem sucesso reproduzir a espada de damasco genuína devido à sua lendária qualidade, entretanto, sua intrincada técnica de produção que envolvia uma série de processos de forja em faixas de temperaturas específicas, tornou a tarefa extremamente difícil. NAS IMITAÇÕES DO AÇO DAMASCO FAZEMOS UM BILLET COM DOIS OU MAIS AÇOS DE CARACTERÍSTICAS DIFERENTES. NO ENTANTO A ESPADA DE DAMASCO ERA FEITA DE UM ÚNICO LINGOTE DE AÇO WOOTZ COM CERCA DE 1,5% DE CARBONO.  As sofisticadas técnicas de produção da lâmina de aço damasco parecem ter se desenvolvido inicialmente na Índia, difundindo-se ao longo do primeiro milênio d.C. para o Oriente Médio, China, Rússia e para o mundo árabe onde se tornou símbolo e parte integrante de sua cultura.  Os últimos exemplares de espadas de Damasco foram produzidas no princípio do século XIX.  Apenas

AÇO DAMASCO ORIGINAL (Reprodução do aço damasco original)

A literatura descreve uma série de maneiras diferentes de se reproduzir este aço. A produção da matéria prima do aço Damasco, representou um grande desafio para este estudo, só superado após várias tentativas. Carregou-se um cadinho de alumina de pequenas dimensões com 350 g de Fe de alta pureza, 7,35 g de carbono grafite de 99% de pureza. O conjunto foi colocado em um forno de indução com atmosfera inerte.  O aquecimento foi lento, atingindo 1.400°C. Quando o metal fundiu, o forno foi desligado e o lingote foi deixado em seu interior para resfriar e solidificar  Obtido o aço UHC ( Ultra High Carbon)   procedeu-se da seguinte forma: o material foi austenitizado a 1.150°C. Este tratamento tem por objetivo dissolver totalmente a cementita na austenita, para em seguida, durante lento resfriamento, permitir que o carboneto precipite somente nos contornos de grão. Por último, o material é aquecido novamente e mantido durante 3 horas a 800°C. Este procedimento visa produzir uma descarbonetaç

DAMASCO - AÇO WOOTZ

É importante citar que o wootz usado na fabricação do aço damasco original não era fabricado a partir de dobras e martelamento. Era um dos primeiros exemplos de aço de alto carbono homogêneo. Uma das qualidades do aço que os indianos fabricavam era que quanto mais alto o teor de carbono mais baixo é o ponto de fusão. Muitas culturas tinham dificuldades na fabricação do aço devido a alta quantidade de calor necessário para chegar ao ponto de fusão. Para liquefazer o ferro completamente é necessário muito mais calor que os processos de aquecimentos da época conseguiam produzir.  Os indianos colocavam o ferro bruto em cadinhos hermeticamente selados, junto com um tipo especial de carvão e aqueciam os mesmos em fortes fogueiras. Na medida em que o ferro absorvia o carbono dentro do ambiente selado, seu ponto de fusão ia baixando.  Quanto menor seu ponto de fusão, mais carbono vai sendo absorvido, gerando um ciclo que resultava em um aço com alto teor de carbono homogêneo e com relativa boa

BRAZILIAN STYLE

Quem acompanha a cutelaria brasileira e a cutelaria custom deve saber que, fora do Brasil, o estilo das facas integrais brasileiras é conhecido como brazilian style. Essas peças foram notabilizadas a partir do trabalho de Mestres como Edson Reis, Rodrigo Sfredo e Luciano Dorneles. E em seguida,  por outros grandes cuteleiros como Ricardo Vilar, Gustavo Vilar e Eduardo Berardo que também criaram peças neste estilo, popularizando o conceito ao redor do Mundo. MAS O QUE É UMA FACA INTEGRAL? Chamamos de faca integral uma faca forjada a partir de uma barra redonda, um tarugo de 1" de diâmetro, onde, com uma boa dose de habilidade, o forjador transforma a barra redonda em uma lâmina, puxando o gavião, delimitando o colarinho e conformando a espiga. Os Mestres citados acima, tiveram a idéia de juntar o estilo de lâmina integral gaúcha com os cabos ergonômicos criados pelo Mestre Bill Moran Jr. (1925–2006). Bill Moran foi o maior ícone da cutelaria do século XX. Dentre outras grandes cont

AÇO DAMASCO E O DEUS BAAL

Após martelar a lâmina até ficar reta e com fio, o ferreiro deve colocar e retirar várias vezes a lâmina dentro de um fogo de madeira de cedro, enquanto recita a prece do deus Baal, até o aço ficar avermelhado como o sol poente, como quando o sol se põe no deserto ao oeste.   Depois com um movimento rápido fazer a lâmina penetrar seis vezes na parte mais carnuda das costas ou da coxa de um escravo, até a cor atingir um tom de púrpura.  Então, caso a espada com uma só passada feita com o braço direito do Mestre Ferreiro separe a cabeça do escravo do corpo, sem riscos ou trincas, e a lâmina possa ser dobrada ao redor do corpo de um homem e voltar à forma original, então a espada pode ser considerada perfeita e colocada ao serviço do deus Baal.

TRINCAS NA TÊMPERA SELETIVA

Existem várias maneiras de se fazer a têmpera seletiva. Neste caso estou me referindo a lâmina sendo AQUECIDA TOTALMENTE na forja. Quando você coloca parte do fio pra resfriar no óleo ou salmoura, a lâmina se contrai no sentido INVERSO AO DORSO (pra baixo) criando uma tensão.  Se não resfriar o dorso da lâmina depois de fazer a têmpera seletiva, a faca pode trincar, pois conforme o dorso vai esfriando ele se contrai criando uma tensão no SENTIDO INVERSO AO FIO (pra cima). Como o dorso da faca tem mais massa do que o gume a tensão é muito forte, principalmente se você deixar o fio com menos de 1,5mm. Portanto, quando fizer este tipo de têmpera, coloque no líquido a parte da lâmina que vai ser resfriada, espere o dorso da faca diminuir a temperatura de modo a não gerar uma têmpera e então coloque toda a lâmina dentro do óleo ou salmoura. Isto vai evitar que a faca possa trincar, devido a forte tensão no dorso. OBS.: Este método não se aplica quando a têmpera é feita usando uma forja espe

ERGO-DESIGN DOS CABOS

Para maior conforto de uso e menos tensão, o cabo da faca deve estar orientado de modo que, durante o uso, a mão e o antebraço estejam alinhados. Cabos que não se ajustam às mãos, ou não favorecem a biomecânica podem prejudicar o desempenho e ocasionar problemas ao operador.  O centro de gravidade da faca deve situar-se o mais próximo possível da mão. Isso permite um melhor controle e reduz o esforço muscular. Atividades de precisão ou manejo fino são favorecidas por cabos de medidas menores que se encaixem nas mãos, possibilitando a movimentação com os dedos. Para manejos mais grosseiros, podemos utilizar empunhaduras de maiores medidas, possibilitando a distribuição de pressão pelas mãos. Os usuários apresentam precisão, velocidade e desempenho muscular elevados quando realizam tarefas utilizando a mão dominante. Os canhotos constituem cerca de 10% da população. Portanto, para o design de empunhaduras deve-se considerar o uso tanto com a mão direita quanto da esquerda. O esforço é re

REMOÇÃO DA CAREPA

Para remoção da carepa superficial podemos utilizar a decapagem química. Normalmente utilizamos o ácido clorídrico, também conhecido como muriático, é possível utilizar vários tipos de ácidos: ácido sulfúrico, ácido fluorídrico, ácido fosfórico, ácido nítrico, etc. Depois de retirar a carepa, para neutralizar o ácido, faca um solução com água e bicarbonato de sódio e coloque a lâmina dentro da solução. Dica do Lucas Lanza de Paula: No final do forjamento, quando estiver fazendo os ajustes e alinhamento, molhe a bigorna e o martelo, com o aço não muito aquecido. Esse choque com a água faz a carepa desprender da lâmina. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3746548828804668/

PERSPECTIVA HISTÓRICA DOS MATERIAIS

Os materiais estão provavelmente mais entranhados na nossa cultura do que a maioria de nós imagina. Transportes, habitação, vestuário, comunicação, recreação e produção de alimentos; virtualmente cada seguimento de nossas vidas diárias é influenciado em maior ou menor grau pelos materiais.  Historicamente, o desenvolvimento e o avanço das sociedades têm estado intimamente ligados às habilidades dos seus membros em produzir e manipular materiais para satisfazer as suas necessidades. De fato, as civilizações antigas foram designadas pelo nível de seus desenvolvimentos em relação aos materiais (isto é, Idade da Pedra, Idade do Bronze). Os primeiros seres humanos tiveram acesso apenas a um número limitado de materiais, aqueles que ocorrem naturalmente: pedra, madeira, argila, peles, e assim por diante. Com o tempo eles descobriram técnicas para a produção de materiais que tinham propriedades superiores às dos produtos naturais; estes novos materiais incluíam a cerâmica e vários metais.  Al

TRATAMENTO TÉRMICO

INOX 420  - T T https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3049096898549868/ AÇO INOX 1.4116 - T T https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3887759888016894/ AÇO 1095 - T T https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3979096832216532/ AÇO 4340 - T T https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3959230064203209/ AÇO 5160 - T T https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3978966622229553/ AÇO 52100-T T https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3913565308769685/ AÇO 15B32 E 15n20 - T T https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3975448115914737/ VERGALHÃO GG50 - T T https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3589327234526829/ AÇO 1095 - T T https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3536294366496783/ AÇO C80CR - T T https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/4084489035010644/

PATINAR FACAS DE AÇO CARBONO

Lave a faca com detergente neutro e bucha, para remover gorduras e sugeiras. Use luvas durante a limpeza e o manuseio do metal para não marcar a superfície com gordura. Para cada quatro partes de vinagre branco, acrescente uma parte de água oxigenada e meia parte de sal. Por exemplo, se usou quatro xícaras de vinagre, acrescente uma xícara de água oxigenada e meia xícara de sal. Para uma oxidação mais intensa, comece mergulhando a faca apenas no vinagre. Em seguida, adicione a água oxigenada e o sal. Isto fará com que algumas ligas  enferrujem, adicionando cor e realismo à pátina. Deixe de molho por pelo menos meia hora. A mistura de vinagre e sal pode produzir diferentes cores de pátina dependendo do tempo, da composição do aço, da temperatura e de outros fatores.  Retire a faca, molhe a bucha na solução e passe a parte macia sempre no sentido da espiga para a ponta da faca. Repita todo o  processo quantas vezes for necessário até chegar no resultado que você deseja. Para finalizar us

SAN MAI

San Mai, em japonês significa três camadas, sendo duas camadas externas, chamadas de revestimento e uma camada intermediária, chamada de núcleo. Especificamente, o núcleo é formado por uma barra de aço de alto carbono e o revestimento é composto de duas barras de aço com teor de carbono reduzido. Há centenas de anos os ferreiros japoneses utilizavam esta técnica para fazer espadas samurais como a Katana, que garantia a essas lâminas flexibilidade e um grande poder de corte. Esta técnica, conhecida como San Mai atravessou os anos e é até hoje, uma ótima opção para confeccionar espadas e facas para diversas finalidades, tanto por suas propriedades, quanto por sua aparência.

AÇOS ESPECÍFICOS PARA CUTELARIA

Sob o ponto de vista técnico, para o uso em cutelaria, qualquer aço que tenha no mínimo 0,6% de carbono em sua composição serve, e muito bem, se receber tratamento térmico adequado.  Entre os artefatos que devem ser executados com bons aços, uma lâmina é dos mais banais.  A grande maioria dos aços utilizados em cutelaria são criados para outras finalidades, muitas delas com exigências técnicas que superam em muito, o simples ato de cortar. https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3526254570834096/

COMO É FEITA UMA KATANA

Atualmente aço tamahagane é fabricado pela Mitsubishi uma vez por ano e distribuído apenas aos artesãos certificados pelo governo Japonês. 1 - TAMA-BESHI - O aço tamahagane usado para forjar a lâmina é aquecido e forjado em lingotes de 6/10 mm de espessura antes de ser quebrado em pedaços menores. 2 - TSUMI-KASANE - O Tosho seleciona as peças mais duras adequadas para a camada externa da katana, chamado kawagane e empilha estas peças. 3 - SHITA-GITAE - As peças duras são aquecidas a 1300°c e marteladas para remover impurezas. O bloco é dobrado no sentido transversal e longitudinal e martelado repetidamente. 4 - UWA-GITAE - Prevendo o desenho ou padrão da superfície da lâmina quando pronta, o mestre ferreiro novamente aquece e martela o bloco de metal. Assim conclui o kawagane, a camada externa da lâmina. 5 - TSUKURI-KOMI  - Para obter o shingane Usado no núcleo da lâmina, um aço mais macio é submetido ao mesmo processo. 6 - WAKASHI-NOBE E ARA-SHIAGE  - O material é aquecido e moldado e

CURVATURA DA KATANA

A massa  refratária aplicada no dorso da lâmina faz com que existam diferentes velocidades de aquecimento e resfriamento nas duas partes da katana (fio e dorso). Quando a katana é aquecida o grão do aço cresce. A medida em que a temperatura se iguala por toda a lâmina o grão está mais ou menos do mesmo tamanho em toda a peça. Quando a katana é mergulhada horizontalmente na água, a parte do fio exposta ao choque térmico, vai ter uma diminuição de grão mais rápida do que a parte protegida e vai se contrair no sentido inverso ao dorso da lâmina (pra baixo). O resfriamento brusco também contrai o dorso da katana, que tem mais massa do que o fio. Esta contração acontece no sentido inverso ao fio (pra cima), fazendo com que a lâmina forme um suave arco. https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3154005104725713/

POR QUE A KATANA CURVA DURANTE A TÊMPERA?

A estrutura cristalina do aço na temperatura ambiente é CÚBICA DE  CORPO CENTRADO - CCC, possui Fator de empacotamento Atômico (FEA) baixo, ou seja, no máximo 0,022% de carbono dissolvido em forma de carboneto de ferro, cementita (Fe3C). Quando austenitizamos o aço CCC,  os carbonetos Fe3C se dissolvem e sua estrutura cristalina modifica-se para CÚBICA DE FACE CENTRADA- CFC, com FEA bem maior, aceitando de 0,8 a 2,11% Carbono dissolvido. Se deixarmos o aço esfriar na temperatura ambiente, ele retornará à CCC, com baixa saturação de carbono. Porém, se aplicarmos o choque térmico (têmpera) o carbono não conseguirá retornar à posição inicial, ficando aprisionado na estrutura cristalina, que a partir de então não será mais  CCC nem CFC, mas sim TCC - TETRAGONAL DE CORPO CENTRADO, ou seja: uma estrutura CCC saturada, que antes comportava somente 0,022% de Carbono, agora tem cerca de 0,6 a 0,8% de Carbono.  A estrutura TCC tem volume maior que a estrutura CCC. Assim sendo, a aplicação da têm

MARCA SOLINGEN

Solingen é apenas e tão somente o nome da cidade alemã que reuniu e ainda reúne as maiores e mais famosas empresas de cutelaria da Europa.  Atualmente tem quase 700 anos e localiza-se próximo a Colônia. Desde o começo do século 20 e até a década de 1960 foram relativamente comuns facas produzidas em outros países e com as lâminas timbradas "Solingen", razão pela qual existe atualmente uma lei internacional que proíbe duramente tal prática.

SUB-ZERO - TRATAMENTO TÉRMICO

Muitas vezes os revenimentos realizados após a têmpera não conseguem transformar a totalidade da austenita em martensita, restando uma quantidade significativa de austenita retida. O tratamento sub-zero tem o objetivo de auxiliar a transformação da austenita retida em martensita.  O importante a ser observado é que a peça deve ser revenida ANTES e DEPOIS do tratamento sub-zero, isto é, nunca se deve imergir a peça no fluido refrigerante após a têmpera. Depois do sub-zero, deve-se fazer OUTRO REVENIMENTO, porque as tensões internas foram aumentadas. Sub-zero feito semanas após o revenimento irá apenas congelar a lâmina, sem promover qualquer modificação na estrutura do aço, que já estará estável. By Marcos Soares Ramos Cabete: Nunca fiz sub zero para aumentar a dureza. Fiz pra dar mais homogeneidade ao aço. O que observo no sub zero é que não existem áreas duras e áreas moles. No mais sigo trabalhos cientificos nos quais acredito. Fazer sub zero pra aumentar a dureza NÃO FAZ SENTIDO.  N

AÇO 14C28N - SANDVIK - AÇO DESENVOLVIDO PARA CUTELARIA

Imagem
NÃO FOI CRIADO PARA USO INDUSTRIAL E QUE NOTARAM QUE PODIA SER USADO NA CUTELARIA.   ALCANÇA FACILMENTE 60 HRC NA TÊMPERA, alia a dureza e resistência de fio dos INOX  440C com a FACILIDADE de afiação e trabalho que o 440C NÃO TEM. TÊMPERA:1050ºC, encharque durante 5 min. Resfriar em óleo. (côr na têmpera: amarelo-laranja). REVENIMENTO:150/180°C por 30 Min. A partir de 100ºC começa a haver uma queda na dureza inicial de 61HRC. A 200ºC a dureza obtida após revenimento é de 58,5HRC. A 250ºC obtém-se dureza de aprox. 57HRC, após revenimento. Obs.: Dados para espessura de 2,5 mm. O revenido deve ser realizado dentro de um tempo razoável após o endurecimento, de preferência dentro de uma hora.  É de vital importância que a lâmina resfrie até a temperatura ambiente antes de iniciar o revenido, caso contrário, a transformação em martensita será interrompida e os resultados de endurecimento podem ser prejudicados.

NÍQUEL

Aproximadamente 65% do níquel consumido é empregado na fabricação de aço inoxidávell, outros 12% em superligas de níquel. O restante 23% é repartido na produção de outras ligas metálicas, baterias recarregáveis, reações de catálise, cunhagens de moedas, revestimentos metálicos e fundição. O mu-metal é usado para proteger campos magnéticos por sua elevada permeabilidade magnética. As ligas níquel-cobre (monel) são muito resistentes a corrosão, utilizadas em motores marítimos e indústria química. A liga níquel-titânio (nitinol-55) apresenta o fenômeno memória de forma e é usado em robótica, também existem ligas que apresentam superelasticidade. Esta liga também é muito utilizada em Odontologia, na confecção de fios ortodônticos e limas endodônticas. Também e utilizado para confecção de cadinhos de laboratórios químicos.

AÇO MARTELADO

Aço martelado foi o método mais comum usado na antiga Europa, Japão e mais tarde nas Filipinas.  Explicando de forma simples: Barras de aço macio são caldeadas com aquecimento em alta temperatura. Dobrando e caldeando as barras repetidas vezes aumenta-se a dureza, através do aumento no teor de carbono do aço, devido ao uso de forjas a carvão. Quando menor o número de camadas, mais largas são as ondas. Algumas espadas japonesas possuem até 36000 camadas, sendo muito difícil discerni-las a olho nu!

TRATAMENTO TÉRMICO AÇO DAMASCO

A tabela de composição química das ligas de damasco irá variar de acordo com a composição de cada aço utilizado e suas respectivas percentagens. Liga de 5160 com 15N20: Dureza Hrc estimada: 58 - 60  Meio de Têmpera: Óleo Recozimento: 780º Célsius Normalização: 850º Célsius Têmpera: 820º Célsius Revenimento: 1 hora entre 180 e 210º Célsius Liga de 1070 com 15N20: Dureza Hrc estimada: 58 - 60 Meio de Têmpera: Óleo  Recozimento: Dispensável pois a normalização o deixa bem macio para usinagem. Normalização: 845º Célsius Têmpera: 810º Célsius Revenimento: 1 hora entre 170 e 185º Célsius. Liga de 1084 com 15N20: Dureza Hrc estimada: 58 - 60  Meio de Têmpera: Óleo de baixa ou média densidade Recozimento: 790º Célsius Normalização: 860º Célsius Têmpera: 840º Célsius Revenimento: 1 hora entre 180 e 200º Célsius, resfriar. Liga de 1095 com 15N20: Dureza Hrc estimada: 58 - 60  Meio de Têmpera: Óleo de baixa densidade Recozimento: 770º Célsius Normalização: 840º Célsius Têmpera: 810º Célsius Reven

AÇO SANDVIK 7C27MO2

Aço inoxidável martensítico com liga de molibdênio, após a têmpera é caracterizado por alta resistência à  corrosão, tenacidade e facilidade de afiação. Com uma faixa de dureza de 53-58 Hrc, é recomendado para facas de pesca e facas usadas em ambientes marinhos. TÊMPERA:1050ºC, durante 6 minutos. Resfriar em óleo. (côr na têmpera: amarelo-laranja) REVENIMENTO:150/180°C. Para espessura de 2,5 mm, tempo de revenimento de 30 minutos.

AÇOS RECICLADOS

Aço de biela - 4340                  Arruelas de pressão - 1060 Alavancas de câmbio - 1030 Aço p/trabalhos a frio  - 1070 Bits e fresas - M2 Brocas aço rápido - M2 Bengala moto Honda suspenção dianteira - aço SAE 4140  Barra estabilizadora - 5160/4340 Barra de torção - 6150 - 5160 - 9260 Braços de direção - 4042 Cinzéis - O2, O6, L6 Comando de válvulas - A6, S7 Chave de fenda - L6, S2 Chave estria/boca - L6, S Discos arado - 1080 Disco Tatu (Marchezan) e Cavalinho (Semeato) - aço 1070 - 1080 Disco arado Metisa - aço 1070            Disco plantadeira Metisa - aço boro 15B32 Disco frigorífico - inox 1.4116 Disco corte mármore - 1070/15n20 Eixos - 1040 Engrenagens de câmbio - 3115 Ferramenta pneumática - L6, A6, S7 Feixe de mola - 1085, 5160 Facas para máquinas - M2 Facas trabalho madeira - O2 Girabrequim  - 1045 Haste de amortecedor - aço 1045 Implementos agrícolas -1080 Limas - W2 - 1095 Lâminas de serra - L6 Lâminas cortador grama - 1085 Mola válvula admissão - 1060 Mola conjunto embre

MARRETAS PARA FORJAMENTO

Utilize suas marretas de forjamento somente para forjar, não use para outros fins! A marretas devem ser lisas nas faces de impacto para não transmitir imperfeições para as lâminas. Retire todas a quinas vivas, faça com que fiquem arredondadas. A pena da marreta deve ser abaulada, não deixe a pena fina, pois isto vai fazer marcas no seu forjamento. Ela é usada para espalhar, o material se desloca para os dois lados, se estiver fina não vai espalhar e sim fazer marcas na sua lâmina. Quanto mais abaulada, maior quantidade de material vai deslocar.   A face plana da marreta achata e desloca material para os quatro lados, se você arrendondar completamente vai deslocar material para todos os lados. Você deve se sentir confortável usando a marreta. Com marretas de 1kg e 1,5 kg você tem condições de forjar qualquer faca.

AÇO 4340 - TRATAMENTO TÉRMICO

FORJAMENTO Deve ser realizado na temperatura mínima de 900°C e máxima de 1220ºC. RECOZIMENTO: Deve ser feito na temperatura próxima de 850ºC Resfriar lentamente no forno. NORMALIZAÇÃO: O tratamento deve ser feito na temperatura próxima de 860–880ºC por no mínimo 1 hora para cada 25 mm. Resfriar ao ar. TÊMPERA: Austenitizar entre 840 – 870ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura. Resfriar em óleo diesel. REVENIMENTO: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70°C. A temperatura de revenido deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada para a peça. Para isto use a tabela de curva de revenimento.Não revenir no intervalo de temperatura entre 230-370°C por causa da possibilidade de induzir fragilidade no revenimento.

AÇO AO BORO - 15b32

Aço ligado, com uma pequena % de boro, que proporciona uma elevada temperabilidade e resistência ao desgaste. É um aço de médio carbono, geralmente vendido com microestrutura bainítica. Os aços ao boro vem sendo usados desde a segunda metade do século XX por apresentarem uma boa temperabilidade. Por ser mais barato quando comparado a outros elementos de liga, como o Mo, o Boro passou a ser muito utilizado já que uma pequena quantidade desse elemento nos aços gera melhora significativa em suas propriedades.  Suas principais aplicações são as molas estáticas, ferramentas para a construção civil, implementos agrícolas e auto peças, linguetas de cinto de segurança, componentes de embreagem e presilhas para contra peso de roda automotiva. https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3975448115914737/

AÇOS 15b32 E 15n20 TRATAMENTO TÉRMICO

Grande parte dos aços pode ser forjado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). NORMALIZACÃO: Aquecer até a temperatura não magnética e esfriar ao ar, fazer 3 ciclos. RECOZIMENTO: 790°C esfriar na forja desligada, vermiculita, etc. TÊMPERA: 800°C aquecimento lento  e progressivo, resfriar em óleo.  OBS.: Para têmpera do aço 15b32 usar óleo na temperatura ambiente. REVENIMENTO: 1 hora a 180/200°C https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3835561769903373/

AÇOS INOXIDÁVEIS NÃO TÊMPERÁVEIS x TÊMPERÁVEIS

INOX 304 - NÃO TEMPERÁVEL Boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode possuir pequenos teores de ferrita, apresentando leve magnetismo.  INOX 304 L - NÃO TEMPERÁVEL Possui boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode possuir pequenos teores de ferrita, apresentando leve magnetismo.  INOX 310 - NÃO TEMPERÁVEL Possui eventualmente pequenos teores de ferrita, apresentando então um leve magnetismo. Quando deformado a frio, torna-se parcialmente martensítico e ligeiramente magnético.  INOX 316 - NÃO TEMPERÁVEL Possui boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode possuir pequenos teores de ferrita, apresentando leve magnetismo.  INOX 316 L - NÃO TEMPERÁVEL Possui boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém po

ARMAS VIKINGS

ESPADAS: As espadas eram raras e pouco usadas .Eram espadas de uma mão, com cerca de 90 cm. Se um guerreiro a ganha de presente de um chefe a arma é passada de pai para filho por gerações. LANÇAS: Arma mais barata e comum, a ponta de metal tinha entre 20 e 60 cm o cabo de madeira tinha até 3 metros.  FACAS: A lâmina tinha entre 30 e 60 cm, o cabo era de madeira, chifres ou ossos. ARCO E FLEXA: O comprimento do arco varia de 1 até 1,8 m de comprimento. A flecha, tinha 70 cm. ARMADURAS: Não eram de metal, lutavam com grossas roupas de couro. ESCUDO: Circular, feito de madeira, tinha até 1 m  de diâmetro e três cm de espessura. Pintados com as cores verde, amarelo, vermelho e preto. MACHADOS: Eram simples e leves, o cabo media cerca de 1 m.

FACA NESSMUK

Características: 1. Sem falso-fio, dorso arredondado. 2. Desbaste full flat.  3. Lâmina entre 4 e 7' de comprimento. 4. Espessura: No máximo 3mm. 5. Ponta rombuda com elevação após a ponta (cocoruto), que serve para abrir o ventre de uma caça com o fio virado para cima, sem que a faca perfure a carcaça. Também é conhecida como "bulls nose", esta lâmina é excelente para atividades ao ar livre. Devido a sua espessura, a lâmina se torna muito cortante após afiação bem feita.

FACA NESSMUK (George Washington Sears)

Não se sabe se a criação da faca é dele, mas Sears costumava encomendar as lâminas de acordo com seus projetos, como é o caso de sua machadinha, que foi feita por um fabricante de materiais cirúrgicos de Nova Iorque.É possível que a faca tenha sido encomendada a este também. Hoje esta faca é reproduzida por uma infinidade de cuteleiros pelo mundo, sua geometria a torna boa até mesmo para uso nas tarefas de cozinha, devido à curvatura.

BIGORNA

A bigorna começou a sair de moda no final do século 19, quando os EUA abandonaram o uso desses objetos após o lançamento de novas tecnologias. Mas a bigorna teve outro uso para os norte-americanos. Algumas pessoas brincavam de dispara-las para o alto com a ajuda de explosivos TNT. Em New Westminster, no Canadá, no dia 28 de maio, desde de 1859, comemora-se o Victoria Day, em homenagem à Rainha Vitória do Reino Unido. Esta cerimônia conta com 21 tiros de saudação à Rainha, que consiste em 21 disparos de bigornas.

HEFESTO DEUS DO FOGO E DO TRABALHO

Seus símbolos são a bigorna, a marreta, os metais preciosos e os vulcões. Deus dos metais, do fogo, da metalurgia e de tudo o que envolve o trabalho físico e brutal. Também representa o trabalho racional. É o deus que ata e desata, capaz de tudo ligar e desligar. Era muito importante na religião grega, principalmente nas cidades onde a prática da metalurgia era intensa. Criou o tridente de Poseidon, as flechas de Apolo, a armadura de Aquiles, as sandálias de Hermes, os raios de Zeus. Na mitologia romana, é chamado de Vulcano.

CUNHAGEM

A história da cunhagem de moedas está muito ligada com a evolução dos métodos produtivos e das técnicas de metalurgia. No início as moedas eram cunhadas de forma artesanal, para realizar a operação o desenho a ser utilizado era gravado de forma "espelhada", em baixo relevo em uma bigorna. Em seguida o disco de metal, previamente aquecido, era pressionado sobre esta gravação com o auxilio de uma punção, onde se aplicava a pressão necessária com um martelo, transferindo assim o desenho do cunho para o metal. Este processo produzia moedas com um desenho gravado em apenas uma das faces. Num segundo momento o punção onde se aplicava a pressão foi substituído por outro cunho (este móvel e também gravado como o cunho fixo), este novo processo permitiu a cunhagem de moedas com gravações nas duas faces. Esta operação necessitava, da força humana, o que tornava a produção de moedas uma atividade lenta. Posteriormente o processo foi melhorado com a introdução do balancim (século XVI), u

OS AÇOS DOS ESCRITORES

Quando escritores decidem criar mundos e universos fictícios, alguns também inventam elementos, minérios e outras substâncias que costumam ter um papel fundamental nas tramas: MITHRIL DILITHIUM VIBRANIUM ADAMANTIUM AÇO VALIRIANO

WABI-SABI – A ARTE DA IMPERFEIÇÃO

A ideia do wabi-sabi expressa um PARADOXO, pois as coisas podem ser BELAS apesar de sua IMPERFEIÇÃO. Praticar o wabi-sabi não é uma tarefa fácil nos dias de hoje, afinal vivemos em um mundo capitalista e materialista, a competitividade paira sobre nós e EXISTE UMA PRESSÃO para que busquemos sempre a PERFEIÇÃO. Wabi-Sabi significa ACEITAR A IMPERFEIÇÃO, a assimetria, a irregularidade como atributos de BELEZA. As características estéticas do wabi-sabi incluem assimetria, aspereza, rugosidade, irregularidade, simplicidade,  austeridade e valorização da INTEGRIDADE DE OBJETOS E PROCESSOS NATURAIS. O wabi-Sabi é um padrão estético oriental COMPARÁVEL ao padrões de beleza para os ocidentais. Ambos, no entanto, NÃO TÊM NADA EM COMUM UM COM O OUTRO. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/4068024339990447/

BIGORNA

Esta palavra é originária do latim, sua origem vem da palavra INCUS, forma derivada de INCUDERE, que significa GOLPEAR, MALHAR, FORJAR.  Uma lenda diz que PITÁGORAS teria descoberto os intervalos musicais ao ouvir os sons provocados por FERREIROS trabalhando em suas bigornas com diferentes tipos de martelo, e assim também teria se antecipado na descoberta das leis que regem as vibrações dos sinos formulada por GALILEU GALILEI.  Na canção MAXWELL'S SILVER HAMMER da banda inglesa THE BEATLES, o baterista Ringo Starr toca uma bigorna para simular o som do martelo de prata referido no título da canção. A bigorna também serve como efeito sonoro em composições clássicas, tais como O OURO DO RENO, de Richard Wagner, O CORO DAS BIGORNAS em Il trovatore, de Giuseppe Verdi. No Brasil, bigornas estão no brasão de armas do Estado da BAHIA, VOLTA REDONDA, ESTRELA, TIMÓTEO e no brasão de ORLÂNDIA.

PROJETO: CUTELO SÉRVIO

https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3832684566857760/ https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3820153894777494/

FERRAMENTAS BÁSICAS PARA INICIANTES

Morsa Furadeira Forja a gás Arco de serra  Esmerilhadeira Limas - sargentos Suporte furadeira  Tenaz ou torquês de 14" Suporte Esmerilhadeira    Bigorna ou trilho de trem     Martelo pena 1kg/1,5 kg   Forno elétrico para revenir

MÉTODO BRUT DE FORGE

É obtido deixando a lâmina com as marcas da forja, sem polir. As lâminas  mantém o aspecto do aço recém-saído da forja: forjar com muito cuidado, a peça tem que terminar com o formato e espessura do gume muito próximas do formato final. Não são utilizadas ferramentas elétricas em nenhuma parte do processo. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/4068024339990447/ Abaixo vídeos demonstrando o método Brut de Forge. https://youtu.be/oQwIdfBmE2Q https://youtu.be/nBpFqqVuogg

BRUT DE FORGE - OLD FRONTIER NEW FRONTIER. (By Tiago Steidl)

BRUT DE FORGE: é o método de como a faca deve ser feita. A lâmina brut de forge depois de pronta é uma faca rústica, não existe acabamento brut de forge! OLD FRONTIER E NEW FRONTIER SÃO ACABAMENTOS.  OLD FRONTIER: usamos marcas feitas com martelo e punção, a lâmina nunca tem uma área maior que alguns mm sem ser escura, old frontier se destaca tbm na confecção do cabo e bainha. No cabo é usado o que tiver na mão, por exemplo, um galho, osso, chifre, etc. Normalmente se faz a faca para o cabo e não o cabo para a faca. A bainha é feita de soleta ou couro cru, acrescentando cores e detalhes, como tiras de couro, sementes, miçangas. O estilo Old Frontier lembra as facas indígenas norte americanas.  NEW FRONTIER: neste estilo existe uma mescla de texturas, utilizando martelo, esmerilhadeira, desenhos abstratos, texturas com ácido, mostarda e vinagre na lâmina. Os cabos normalmente de madeira envelhecida, texturizados pra combinar com a lâmina, bainha bruta e próxima ao tradicional. https://w