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Mostrando postagens de março 21, 2021

AÇO C80CR SUBSTITUI O 52100

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Composição quimica % em peso:   Carbono        Manganês        Cromo      0,80                 0,35                 0,45 Este aço é utilizado na indústria de rolamentos para confecção das pistas em substituição ao tradicional 52100.  Como diferencial em relação ao 52100 o C80Cr possui teor de carbono e cromo um pouco menores, o que garante uma maior tenacidade em relação ao 52100 e menor número de inclusões, sendo também mais dócil no tratamento térmico, sem comprometer os níveis de dureza que são os mesmos do 52100. Aço laminado a frio, proporciona uma superfície espelhada, sem oxidação superficial, praticamente não havendo perda de material no lixamento, além de proporcionar outras vantagens em termos de melhoria de propriedades mecânicas.  Por exemplo: - aumento das propriedades mecânicas devido ao encruamento - maior precisão dimensional - excelente qualidade superficial - obtenção de textura cristalográfica,     - orientação preferencial dos grãos.

AÇO C80Cr ∆ AÇO C80Cr

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Composição quimica  % em peso:  Carbono        Manganês        Cromo      0,80               0,35                 0,45 Aço com grande resistência para ferramentas adequadas a trabalhos a frio. Usado na confecção de pistas internas e externa de rolamentos em substituição ao aço 52100, tem a vantagem do tratamento térmico menos agressivo. FORJAMENTO: 950/1150ºC RECOZIMENTO: 800/850C, resfriar em forno. TÊMPERA: 840/850ºC, resfriar em óleo. Antes de aquecer até esta  temperatura recomenda-se pré-aquecer o material a no mínimo 250/300ºC lentamente REVENIMENTO DUPLO: 100/200ºC Obs.: No resfriamento da têmpera não resfriar a peça até a temperatura ambiente. Fazer o resfriamento até aproximadamente 80ºC e imediatamente efetuar o primeiro revenimento.Devem ser feitos no mínimo dois revenimentos e entre cada revenimento a peça deve ser resfriada em ar calmo até a temperatura ambiente. A dureza irá cair conforme a temperatura usada no revenimento.  Dureza típica pós têmpera: 61/63Hrc

AÇO ALTO CARBONO SAE 1074

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0,48/0,55 % C    -    0,60/0,90 % Mn 0,040 % P    -    0,050 % S Aço  SAE 1074  = P074K  Alto teor de carbono e as condições específicas do processo de produção conferem ao 1074 dureza e resistência. Trata-se de um aço carbono especial e só há registro de outro fornecedor na Alemanha. Este aço está sendo produzido no Brasil com grau de qualidade semelhante ao utilizado pela matriz do grupo na Alemanha.

FACÃO COLLINS AÇO 1074

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Vai ser cortado, quando eu tiver tempo... 0,48/0,55 % C    -    0,60/0,90 % Mn 0,040 % P    -    0,050 % S Aço  SAE 1074  = P074K  O aço 1074 é usado em peças de alta resistência ao desgaste, discos de arados, laminas de tratores, molas de alta resistência, ferramentas, facões, etc.

LOVELESS

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Quando você segura qualquer uma de suas facas, percebe que seus projetos são o máximo de tudo o que ele aprendeu sobre como fazer uma faca desempenhar sua função de corte e sua integração nas funções mecânicas e fisiológicas do corpo humano.   Suas facas ganham vida em sua mão e parecem uma extensão natural da própria mão.  O que mais você poderia pedir de uma faca?

LOVELESS ROBERT WALDORF LOVELESS

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Loveless, famoso cuteleiro americano nascido em 1929 que, a partir do início da década de 1960, criou principalmente facas utilitárias e de caça com lâminas drop point,as quais poucos anos depois tornaram-se clássicas.  Ao longo da década de 1970, Loveless também refinou as empunhaduras dessas facas, criando um estilo muito próprio que também se consagrou.  A partir do final da década de 1980 sua fama já era tanta que na América do Norte cunhou-se o têrmo Loveless style (estilo Loveless) para definir as pequenas e requintadas facas artesanais com lâmina drop point.  Hoje, Bob Loveless é famoso em todo o mundo, principalmente no mercado japonês, que adquire avidamente suas criações.

POLIR COM ESMERILHADEIRA

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THE COMPLETE BLADSMITH

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THE MASTER BLADESMITH

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MANUAL DO ARQUITETO DESCALÇO

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SOBREVIVÊNCIA DA FACA JARDINEIRA

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FACAS NORDESTINAS

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FACAS BRASILEIRAS

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FUNDAMENTOS DA AFIAÇÃO

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ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS

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CURSO BÁSICO DE AÇOS

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TRATAMENTO TÉRMICO SENAI

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PAQUÍMETRO

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LIMAGEM

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MOLDES E MODELOS DE FACAS

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DISCORDÂNCIAS

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TÉCNICAS DE FORJAMENTO MADE IN JAPAN

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KATANA DE MURAMASA SENGO

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A katana é impressionantemente bonita, transmitindo um conjunto de tradições culturais profundas e valores estéticos.  No entanto, algumas katanas diferem não só pela obra de arte visual, mas sim pelo poder e afiação de sua lâmina, forjadas para batalha, ou seja, matar, porque isso é o que elas são projetadas para fazer.. Símbolos de prestígio e poder, muitas das katanas mais preciosas do Japão foram feitas para servir como herança de família ou como objetos cerimoniais mantidos em santuários xintoístas. No entanto, esse conceito não pode ser aplicado sobre as espadas forjadas por Muramasa Sengo, o mais famoso dos ferreiros de espada no Japão, que viveu durante o século 16. Enquanto a maioria dos colegas forjadores de sua época fazia de tudo para tornar suas espadas o melhor possível, focando-se tanto na afiação como no visual da espada, Muramasa passava seus dias martelando metal em sua oficina com o único propósito de produzir katanas para serem “perfeitas na arte de mata

FORJADA x DESBASTADA

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VANTAGENS DA FORJA A técnica de forja tem a capacidade de comprimir e realinhar a estrutura de grãos do aço, o que contribui para aumentar a durabilidade da lâmina? Este benefício não é  consistente com a vida real, pois só pode ser aproveitado se o martelo atingir o aço na mesma direção e com a mesma força em todas as partes do aço que está sendo trabalhado, o que é impossível de conseguir trabalhando manualmente. A real vantagem do forjamento sobre a técnica de desbaste está na possibilidade de dobragem e torção do aço, que só podem ser realizadas por meio desta técnica e que são usadas para modelar e fazer curvaturas diferentes de forma mais rápida e eficiente, dando margem para criar peças únicas. VANTAGENS DO DESBASTE A técnica de desbaste garante mais padronização para as lâminas, que podem ser produzidas mais rapido e com maior consistência, principalmente quando o cuteleiro possui equipamentos que auxiliam em todo o processo.  É possível por exemplo, produzir duas l

FORJADA x DESBASTADA

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Há um velho ditado entre os ferreiros que diz: CINCO MINUTOS DE FORJAMENTO É MELHOR DO QUE TRINTA MINUTOS DE LIXAMENTO.  Quanto mais perto pudermos forjar uma lâmina de suas dimensões finais, mais fácil e rápido será para completá-la. Além da vantagem de economizar tempo ao forjar, há também o benefício adicional de fortalecê-la.  O grão do aço é comprimido na lâmina forjada, deixando perto de 100% da resistência original. O grão da lâmina desbastada é triturado, enfraquecendo a lâmina. Embora haja muita discussão em relação a diferença fisica e estrutural entre uma lâmina forjada e outra desbastada, sobre a qualidade, é provável que uma faca forjada terá uma estrutura mais resistente, pois há uma acomodação do aço em torno da forma, que acompanha o mesmo fluxo, as mesmas curvas, e por isso confere maior integridade estrutural.  Um exemplo fácil de entender é um gancho de guindaste. Estes ganchos devem ser extremamente fortes para suportar um peso enorme. Todos os ganchos d

CONVERSA SOBRE AÇO DAMASCO

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Para o aço damasco, uma boa combinação é usar 1095 e L6 que tem uma grande capacidade de endurecer e um bom nível de carbono, o que assegura uma boa conversão de martensita, uma boa resistência e um excelente contraste. Mas tem algumas desvantagens: o caldeamento é um pouco mais difícil, o recozimento e a têmpera têm que ser bem executados, com um bom forno elétrico para se conseguir o melhor tamanho de grão, e a afiação é um pouco difícil. A liga de 1095  e 5160 é muito boa também, mais fácil de caldear, de temperar e de afiar, tendo um desempenho muito bom. Utilizar aços de baixo carbono no damasco diminui o nível de carbono sem necessidade. A única excessão é para lâminas japonesas, onde o objetivo é obter um nível de carbono de 0.7% e a  textura do aço, a  jihada. Para essas podemos utilizar 1095 e 1020 na proporção correta para obter 0.7% de Carbono a 1200 camadas.

HEFESTO DEUS DO FOGO E DO TRABALHO

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Seus símbolos são a bigorna e a marreta, os metais preciosos e os vulcões. D eus dos metais, do fogo, da metalurgia e de tudo o que envolve o trabalho físico e brutal. Também representa o trabalho racional. É o  deus que ata e desata, capaz de tudo ligar e desligar. Criou a primeira mulher do mundo, Pandora. Fezo tridente de Poseidon, as flechas de Apolo, a armadura de Aquiles, as sandálias de Hermes, na mitologia romana, ele é chamado de Vulcano. É ele quem constrói os palácios de mármore e ouro dos deuses.  Era muito importante na religião grega, principalmente nas cidades onde a prática da metalurgia era intensa. 

FACAS DE ALTO DESEMPENHO

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Facas de alto desempenho têm como característica serem feitas de aços que reúnem uma série de propriedades indispensáveis ao bom desempenho.Esses  materiais devem garantir  após têmpera uma dureza alta e uniforme ao longo de todo o fio, retenção de fio para  garantir o desempenho sem reafiações frequentes e uma alta tenacidade  para permitir resistência a golpes e impactos durante o uso. Os mais usados são os aços ao carbono com teor de carbono em média acima de 0,70%,  os aços ligados ao cromo, molibdênio e vanádio principalmente, e os aços inoxidáveis  martensíticos. Devem, porém não ter somente elementos de liga e sim um balanceamento de  composição para obtenção de características que os tornem diferenciados.  Além destes fatores, a origem dos mesmos de usinas de primeira linha, que garantam: COMPOSIÇÃO QUÍMICA ADEQUADA: A presença de elementos de liga em proporções  balanceadas é fator determinante para obtenção de bom desempenho, pois serão eles  que garantem no trata

AÇO AISI 420

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Aço ligado ao cromo, inoxidável, martensítico, temperável, magnético, com boa resistência mecânica até a temperatura de 550 °C e boa resistência à oxidação até a temperatura de 630 °C.  No estado temperado e revenido, apresenta maior resistência à corrosão, podendo alcançar dureza de até 50 HRc. Não apresenta boa conformabilidade a frio, sendo necessário um preaquecimento entre 200 e 400 °C.  A característica inoxidável pode ser melhorada mediante a utilização de superfícies limpas e polidas, sendo necessário portanto, a remoção de carepas formadas nas operações de soldagens, tratamentos térmicos, ou conformações a quente. Deve-se evitar revenimento na faixa de temperatura entre 425 e 525 °C, onde ocorre a fragilização do material.

SAN MAI

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Termo em japonês que significa três camadas. É formado por camadas de aço caldeadas, sendo duas camadas externas, chamadas de revestimento e uma camada intermediária, chamada de núcleo. O núcleo é formado por aço de alto carbono e o revestimento é composto de aço com teor de carbono reduzido. Colocando um núcleo de alto carbono entre duas camadas de baixo carbono, é possível unir os benefícios de ambos os tipos de aço, resultando em uma lâmina com ótimo poder de corte, enquanto ainda é flexível e por isso, mais resistente. É possível também utilizar o San Mai, como uma forma de evitar a oxidação das facas artesanais, utilizando aços com maior teor de cromo ou inoxidáveis nas camadas externas, reservando aços com alto teor de carbono para a parte interna, o que protege a faca da ação do ambiente, sem comprometer a afiação. O primeiro passo para fazer San Mai é escolher os aços e montar o billet que será caldeado para que as camadas de aço possam se fundir e criar o efeito de

SAN MAI

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San Mai, em japonês significa três camadas, sendo duas camadas externas, chamadas de revestimento e uma camada intermediária, chamada de núcleo. Especificamente, o núcleo é formado por uma barra de aço de alto carbono e o revestimento é composto de duas barras de aço com teor de carbono reduzido. Há centenas de anos os ferreiros japoneses utilizavam esta técnica para fazer espadas samurais como a Katana, que garantia a essas lâminas flexibilidade e um grande poder de corte. Esta técnica, conhecida como San Mai atravessou os anos e é até hoje, uma ótima opção para confeccionar espadas e facas para diversas finalidades, tanto por suas propriedades, quanto por sua aparência.

SAN MAI

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O teor de carbono é importante porque é o que determina as características do metal: altas quantidades de carbono tornam o aço duro, mas quebradiço, enquanto baixas quantidades de carbono tornam o aço flexível, mas macio. Este é o principal diferencial do San Mai, pois ao colocar um núcleo de alto carbono entre duas camadas de baixo carbono, é possível unir os benefícios de ambos os tipos de aço, resultando em uma lâmina com ótimo poder corte, enquanto ainda é flexível e por isso, mais resistente. É possível também utilizar o San Mai, como uma forma de evitar a oxidação das facas artesanais, utilizando aços com maior teor de cromo ou inoxidáveis nas camadas externas do San Mai, reservando aços com alto teor de carbono para a parte interna, o que protege a faca da ação do ambiente, sem comprometer sua afiação.

PROPÓSITO DOS TRATAMENTOS TÉRMICOS

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NORMALIZAÇÃO Aumentar ou reduzir dureza, homogenizar e refinar estrutura dos grãos. RECOZIMENTO Amolecer o aço para facilitar a conformação a frio e operações de corte e dobra, alivio de tensões, remover tensões residuais, aumentar estabilidade dimensional. TÊMPERA Aumentar a dureza dos materiais e seus limites de resistência, através da obtenção da martensita.  REVENIMENTO  Aumentar a ductibilidade e a resistência ao choque de aços temperados. Obter propriedades mecânicas específicas para aços previamente endurecidos, aliviar tensões de resfriamento, e aumentar a estabilidade dimensional CEMENTACÃO Aumentar a resistência ao desgaste, através do endurecimento superficial, mantendo o núcleo do material dúctil.  CARBONITRETAÇÃO Forma modificada de cementação com adição de nitrogênio, o qual facilita o endurecimento do aço, e obtém resistência ao desgaste superior a cementação.  AUSTÊMPERA Transformação isotérmica que permite obter a bainita, estrututa menos dura que martensit

TEIAS DE ARANHAS SÃO CINCO VEZES MAIS FORTES QUE O AÇO!

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A teia de aranha é um dos materiais naturais mais forte que existe.  Os investigadores usaram um microscópio de força atómica para analisar a teia de uma aranha castanha Loxosceles reclusa – ao nível molecular e descobriram que cada filamento da sua seda era composto de milhares de nano-fios paralelos. Cada um destes nano-fios composto de proteína é centenas de milhares de vezes mais finas do que a largura de um fio de cabelo humano. Cada nano-fio é pelo menos 50 vezes mais longo do que largo. Isto, combinado com a técnica das aranhas, resulta num material super-resistente cinco vezes mais forte que o aço.

USINAGEM DE ALTA EFICIÊNCIA EM VELOCIDADES DE ATÉ 300 KM/H

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A maioria dos painéis e nervuras (estrutura) da fuselagem de aviões são feitos de liga de alumínio 7075. São necessários processos de alta eficiência para gerar peças delgadas a partir da usinagem de enormes blocos, os quais chegam a ter mais de 90% do seu volume removido até obter a peça final.  Recentemente foram criados os processos de usinagem de alta velocidade e alta eficiência, com velocidades de corte de 5.000m/min (300km/h) e taxas de remoção de material de até 10.000 cm3 por minuto.

AÇO DAMASCO SIMPLES NÃO HÁ AÇO DAMASCO SIMPLES!

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Tenho observado que, mesmo com a quantidade de informações à disposição, ainda há muitos questionamentos sobre a produção de aço damasco. Vem ocorrendo uma certa banalização deste material que algumas pessoas vêem como o máximo da cutelaria. Há quem pretenda confeccionar aço damasco sem, ao menos, conhecer os conceitos básicos de uma boa faca. O que ocorre é que, devido à velocidade e propagação das informações, cria-se uma falsa idéia  que trabalhos primorosos são muito mais fáceis de realizar do o são na verdade. Deve-se ter em mente que produzir aço damasco é difícil, trabalhoso, tem um custo elevado e há padrões muito complexos que poucos cuteleiros tem condições de produzir. Por outro lado, tende a ocorrer uma certa desvalorização do damasco simples. O aço damasco é obtido através de caldeamento, ou microfusão de superficie de dois ou mais aços de composições químicas diferentes. Após as diversas operações de caldeamentos e dobras sucessivas, o se que tem é uma barra d

AÇO ELMAX - TECNOLOGIA DO AÇO EM PÓ

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Aço com 1,7% de carbono, o que permite que o aço seja classificado como alto carbono e lhe confere maior dureza e resistência. 18% de cromo, o que dá excepcional resistência à corrosão e aumenta a resistência do aço, bem como resistência ao impacto com elasticidade. 3% de vanádio, que melhora a estrutura do aço, tornando-o mais denso e dando-lhe dureza e resistência. 1% molibdênio, que aumenta ligeiramente a resistência ao aparecimento de corrosão, bem como características de resistência, incluindo elasticidade. 0,3% de manganês, que também tem um efeito positivo na resistência do aço, resistência ao desgaste e dureza, sem reduzir a ductilidade.

FATORES QUE INFLUENCIAM A TEMPERATURA DE TRANSIÇÃO

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Os metais que têm estrutura cristalina CFC, como o cobre, alumínio,níquel, aço inoxidável austenítico etc., não apresentam temperatura de transição, ou seja, os valores de impacto não são influenciados pela temperatura. Por isso esses materiais são indicados para trabalhos em baixíssimas temperaturas, como tanques criogênicos, por exemplo. O intervalo de transição é influenciado por certas características: Tratamento térmico - Aços carbono e de baixa liga são menos sujeitos à influência da temperatura quando submetidos a tratamento térmico que aumenta sua resistência. Tamanho de grãos - Tamanhos de grãos grosseiros tendem a elevar a temperatura de transição, de modo a produzir fratura frágil em temperaturas mais próximas à temperatura ambiente.  Tamanhos de grãos finos abaixam a temperatura de transição. Encruamento - Materiais encruados, que sofreram quebra dos grãos que compõem sua estrutura, tendem a apresentar maior temperatura de transição. Impurezas - A presença de im

LIGAÇÃO QUÍMICA

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A maioria dos metais presentes no planeta Terra tendem a formar óxidos, carbonetos, nitretos, boretos, sulfetos, entre outros. Raramente você irá encontrar o metal isolado. Existem exceções. Por exemplo, o ouro, este fantástico metal não é tão valioso à toa. Ele não forma um óxido estável, ou seja, não oxida! Materiais são substâncias com propriedades que as tornam úteis na construção de máquinas, estruturas, dispositivos e produtos.Os materiais sólidos são classificados em quatro grupos principais:  - Materiais metálicos;  - Materiais cerâmicos;  - Materiais poliméricos;  - Materiais compósitos.  Esta classificação é baseada na estrutura atômica e nas ligações químicas predominantes em cada grupo. Os materiais compósitos foram incorporados recentemente  nesta classificação e representam os materiais formados por aqueles pertencentes a diferentes classes ou da mesma classe desde que não haja dissolução de um no outro.  Não vamos confundir esta classificação com a classifica

TIPOS DE MATERIAIS

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Os materiais de construção mecânica podem ser divididos em quatro grandes grupos. O primeiro em escala de uso e mais antigo é o grupo dos materiais metálicos. Em seguida temos os materiais cerâmicos e poliméricos.  Por último, temos os materiais compósitos que podem ser considerados combinações dos três grupos de materiais anteriores para o aproveitamento das propriedades individuais de cada grupo.  O enquadramento dos materiais dentro destes grupos é arbitrário. Geralmente, levam-se em conta três aspectos: natureza dos elementos químicos presentes, tipo de ligação química preponderante e estrutura atômica. A Figura acima mostra de forma esquemática estes grupos de materiais. Nesta figura, é possível ver também, alguns exemplos de combinação de duas classes de materiais para a confecção de um material compósito específico.

ESTRUTURA ATÔMICA

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Os materiais são formados por átomos, mas como? Existem apenas cerca de 100 tipos de átomos em todo o universo. Dependendo de como eles estejam arranjados uns em relação aos outros, podem formar árvores ou pneus, cinzas ou animais, água ou aço, etc.  A estrutura determina não apenas a aparência dos materiais, mas também suas propriedades.  Quando um isolante elétrico pode tornar-se um supercondutor, um pedaço de carvão um diamante, começamos a compreender como é importante conhecer a estrutura dos materiais.

ESTRUTURA ATÔMICA

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Os átomos se agrupam através de ligações químicas.  Mas eles se agrupam de qualquer forma?  A natureza reservou a maneira como os átomos podem se agrupar?  A resposta é SIM.  Na maioria dos casos os átomos  não estão agrupados de qualquer jeito. Eles se agrupam segundo uma regra que a natureza impôs a cada tipo de material. O modo como os átomos estão agrupados dentro do material é chamado de estrutura atômica dos materiais ou arranjo atômico. A importância da estrutura atômica dos materiais deve-se ao fato que elas influenciam as propriedades dos materiais, ou seja, quão resistentes, duros, moldáveis, etc. Este agrupamento pode ser ordenado, ou aleatório. Entende-se por agrupamento ordenado o material que possui os átomos em posições bem definidas. Podemos fazer analogia com uma caixa de ovos. Os átomos seriam os ovos. Neste tipo de “caixa” cada átomo tem uma posição bem definida. Na natureza existem milhares de modelos de “caixas de ovos”. Ou seja, os átomos podem se arra

ESTRUTURA ATÔMICA DOS MATERIAIS

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O modo como os átomos estão agrupados dentro do material  é chamado de Estrutura Atômica dos Materiais ou Arranjo Atômico.   A Figura acima mostra diferentes tipos de estrutura cristalina. Neste exemplo elas são compostas única e exclusivamente de um mesmo átomo, o carbono. No caso “a” temos o átomo de carbono com a estrutura cristalina na forma hexagonal. Este material é o grafite. Esta estrutura confere a propriedade de lubrificante sólido ao material. No caso “b”, o carbono está agrupado na estrutura cristalina do diamante. Isto confere dureza extraordinária ao material.  No caso “c” temos o carbono arranjado na forma de bola, mais conhecido como fulereno.

TRANSFORMAÇÕES DO FERRO FERRO ALFA α - GAMA γ - DELTA δ

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O ferro possui três tipos de estruturas cristalinas no estado sólido.Podemos chamá-las de fases. Se aquecermos o ferro a partir da temperatura ambiente até a da ebulição, teremos cinco fases: 3 fases sólidas - Fe-α, Fe-γ, Fe-δ. Fase líquida - ferro derretido. Fase gasosa - acima de 2860 ºC. Podemos seguir o gráfico acima, que mostra a dilatação e mudança de fase de uma barra de ferro puro sendo aquecida. Na temperatura ambiente temos ferro alfa (CCC). Conforme a temperatura vai aumentando, a barra vai se dilatando, devido à dilatação térmica.  Em 912ºC ocorre uma leve contração na barra. Isso quer dizer que ocorreu alguma coisa. O ferro mudou de fase, porém continua sólido! Ele mudou de ferro alfa - CCC para ferro gama - CFC. A estrutura CFC possui um fator de empacotamento maior (0,74 contra  os 0,68 da estrutura CCC), ou seja, os átomos se arranjam de uma forma mais densa. Como os átomos se arranjam “melhor”, o volume da peça diminui, então a densidade aumenta (densidade

QUASE TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA AFIAR SUAS LÂMINAS

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Afiar uma faca não é uma tarefa difícil, no entanto, requer o uso de técnicas, que precisam ser adaptadas para a função de cada lâmina e aplicadas com precisão para alcançar os resultados desejados, além de ser essencial para a manutenção, segurança no uso e conservação. ANGULAÇÃO Cada lâmina possui um ângulo de afiação diferente de acordo com sua funcionalidade para favorecer a resistência e a precisão na hora do corte. Um facão, por exemplo, tem um ângulo de afiação de 30 graus, enquanto um machado tem um ângulo de 35 a 40, embora os dois sejam desenvolvidos para alto impacto. Essa diferença possibilita evitar que a lâmina se danifique, além de manter o fio por mais tempo. É importante destacar que a angulação vai depender da funcionalidade da lâmina, sendo que geralmente, quanto maior o poder de corte da faca, mais agudo será o ângulo e mais sensível será o seu fio, tornando-o mais suscetível a amassar, arredondar e a perder o corte.  ÂNGULOS • 15 a 17 graus – Lâminas mu

FACA KIRIDASHI

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Faca tradicional no Japão usada até hoje. É uma espécie de estilete. Muito afiada, uma verdadeira navallha.  É utilizada no acabamento interno da Saya, a bainha da Katana.O ângulo de corte da lâmina situa-se entre 13 e 19º.  A kiridashi tem apenas um lado de corte. Devido a sua precisão é usada para entalhes em madeira e couro, papel, carpintaria e escultura em frutas.

DRAWKNIFE - FACA DE TANOEIRO

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No Brasil também é conhecido como faca de tanoeiro, que é um dos ofícios que faz uso desta ferramenta. Seu perfil de corte é como o de um formão, plano de um lado e com afiação scandi do outro.  Drawknife é uma ferramenta secular utilizada em carpintaria, na confecção de cabos de ferramentas, arcos, embarcações, barris, construção de casas de madeira, móveis e entalhes em geral, descascar troncos e muitas funções dentro da prática do bushcraft. Apesar de ser mais conhecido sendo utilizada pelos escandinavos, sobretudo na construção de barcos vikings e construção de casas de troncos, trata-se de uma ferramenta presente em diversas culturas, e a tradução de seu nome seria algo como faca de puxar. Utiliza-se o lado plano para baixo para trabalhar formas planas e convexas, e o lado scandi para baixo para cavar formas côncavas.

TRANSFORMAR JACARANDA EM ÉBANO

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Use graxa de sapato de cor preta e dê algumas mãos, retire o excesso e faça o polimento. A intenção é conseguir uma coloração totalmente preta para a madeira, e não vender jacarandá por ébano! Este procedimento deve ser feito com o consentimento do cliente, nunca com o propósito de falsificar materiais. O cliente pagará por jacarandá e não por ébano!

FACAS PUUKKO

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As facas finlandesas puukko apareceram pela primeira vez na Idade do Bronze. A palavra puukko significa "uma faca com cabo de madeira", e todas as outras teorias sobre a origem dessa palavra não passam de ficção.

FACA DE MADEIRA

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Uma faca que é 97% madeira e 3% aço carbono. O material é leve, muito resistente, natural e sustentável. A fabricação da faca de madeira usa muito menos energia do que o necessário para se criar uma faca de aço tradicional. A principal matéria prima vem da Robinia ou da Nogueira, árvores que possuem altos índices de tanino, substância responsável por matar bactérias e manter a madeira sempre limpa. O tanino permanece ativo na madeira graças a injeção de óleo de linhaça na sua fabricação.