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Mostrando postagens de abril 18, 2021

AÇO INOXIDÁVEL

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A resistência de um aço inox à corrosão é devido a ocorrência natural de uma película, de óxido de Cromo que se forma em sua superfície. Essa película, é muito fina, invisível, inerte e firmemente aderida ao metal.  Quando a película é quebrada por ação abrasiva, ela se auto-repara na presença de oxigênio Segundo o célebre cuteleiro norte-americano W.D. Randall, que produziu facas artesanais durante 50 anos, e outros renomados cuteleiros da mesma origem, uma lâmina de bom e moderno aço inox mantém seu fio 90% em relação a uma que utilize aço carbono de boa qualidade e nas mesmas condições.  Em outras palavras,uma lâmina de aço inox em condições similares de uso perderá seu fio apenas 10% mais rápido do que uma de aço carbono. Copie e cole no seu navegador o link abaixo: https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3495873603872193/

GRAVAÇÃO A ÁCIDO EM LÂMINAS

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ATENÇÃO!  Os materiais químicos empregados são corrosivos, podem causar sérias lesões. Os gases do processo de gravação são nocivos ao aparelho respiratório. Use estas informações como base para suas próprias experiências, por sua conta e risco e use EPI ! O resultado final vai variar de acordo com o aço utilizado e o tempo de gravação. O ideal é uma gravação suficientemente profunda para que as marcas não sejam retiradas com o uso da faca. Inicialmente a lâmina é lixada até o grão 400. Em seguida, é feito um pré isolamento da lâmina. É importante isolar bem a área que não será gravada, pois os vapores que emanam da corrosão afetam toda a superficie metálica com que entram em contato. Este isolamento pode ser feito com fita crepe.  Em seguida é feito o detalhamento do desenho a ser gravado. É importante planejar bem este desenho antes de começar a fazê-lo. Use um lápis para escrita em metais e traçe o padrão. Este padrão é feito em ambas as faces da lâmina.Definido o desenh

TITÂNIO

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É mais forte que o aço, porém 45% mais leve. É 60% mais pesado que o alumínio, porém duas vezes mais forte. Tais características fazem com que o titânio seja muito resistente contra os tipos usuais de fadiga.  Esse metal forma uma camada passiva de óxido quando exposto ao ar, mas quando está em um ambiente livre de oxigênio ele é dúctil. Ele queima quando aquecido e é capaz de queimar imerso em nitrogênio gasoso.  É resistente à dissolução nos ácidos sulfúrico e clorídrico, assim como à maioria dos ácidos orgânicos.

DIAGRAMA DE EQUILÍBRIO Fe-C

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Existem diagramas que descrevem, para as ligas Fe-C, as faixas de temperaturas em que as fases FERRITA, AUSTENITA e CEMENTITA são estáveis e as temperaturas em que ocorrem as transformações.  São os DIAGRAMAS DE   EQUILÍBRIO.  Através desses diagramas é possível prever quais fases se formam quando o aço é resfriado lentamente (no equilíbrio).  Na figura abaixo o diagrama de equilíbrio Fe-C mostra que a ferrita é uma fase que aparece isolada somente para teores   muito baixos de carbono  < 0,02 %C. Nos aços em que o teor de carbono é   maior que 0,02 %C, ocorre precipitação de cementita (Fe3C). A precipitação de cementita ocorre de forma alternada com a ferrita, formando uma estrutura lamelar denominada PERLITA.  Pode-se dizer que a perlita é um material compósito natural, pois é constituída de lamelas alternadas de ferrita e cementita.

FERREIRO

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Nos tempos antigos, os ferreiros eram considerados tão importantes quanto o médico local, porque, como o médico mantinha as pessoas saudáveis, o ferreiro mantinha a cidade em movimento. Para muitas pessoas, a habilidade do ferreiro de transformar um material aparentemente grosseiro e duro em algo de beleza de tirar o fôlego era mágica. Um dos primeiros métodos de produção de ferro foi com o uso de bloomeries. É uma espécie de forno com um poço e chaminé, paredes de pedra ou argila para resistência ao calor. Tubos de barro entravam perto do fundo do poço para permitir o fluxo de ar, seja de fonte natural ou através do uso de um tipo de bomba de ar conhecido como um “fole”. Uma vez que um bloomery era preenchido com carvão e minério de ferro, era aceso e o ar forçado através dos canos, alimentando o fogo e aquecendo a mistura até um ponto abaixo do ponto de fusão do ferro. Isso fazia as impurezas derreterem e escoarem enquanto o monóxido de carbono do carvão reduzia o minério

FERREIRO NA IDADE MÉDIA

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A fabricação de ligas ferrosas na Idade Média era uma atividade que exigia muita experiência e era cercada de mistérios. A técnica era mantida em segredo por representar uma vantagem estratégica nas guerras.  Os grupos humanos da Idade Média eram organizadas em sociedades feudais, tendo como características principais: - Economia agrária. - Escassa circulação monetária. - Todo o excedente era propriedade do senhor. - O feudo e os seus habitantes eram propriedades do clero e da nobreza. O material produzido na época não podia ser utilizado diretamente após a fundição, sendo necessário reaquecer o metal e bater com marretas, dando-se assim a forma desejada. O primeiro processo de conformação  foi provavelmente o forjamento com marreta, de um pedaço de metal maleável ou aquecido a altas temperaturas para torna-lo maleável. As técnicas usadas permitiam a confecção de foices, punhais, pregos, espadas, martelos, armaduras, etc.  O ferreiro, era uma pessoa muito disputada, nas gue

INSTITUTO RICARDO BRENNAND

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No Brasil um bom lugar para conhecer alguns exemplos da habilidade dos antigos ferreiros europeus é no museu situado no Instituto Ricardo Brennand, em Recife, Pernambuco.  É possível ver a maior coleção de armas brancas do Brasil, com exemplares antigos e raros, inclusive várias lâminas de aço damasco. O museu fica em um castelo estilo europeu.

O LOBO QUE ALIMENTAMOS

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- Uma luta está acontecendo dentro de mim, diz o homem velho ao menino. É uma luta terrível entre dois lobos.  A mesma luta está acontecendo dentro de você e dentro de todas as outras pessoas.   Um dos lobos é mau e representa raiva, inveja, tristeza, arrogância, arrependimento, ego, ganância.   O outro é bom, é alegria, paz, amor, esperança, serenidade, bondade e compaixão. O neto então pergunta ao avô:  - Qual lobo vai ganhar?   - O lobo que voce alimentar ganha esta luta.

O QUE É TEMPERATURA?

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Trata-se de uma grandeza escalar que determina o grau de agitação das moléculas de um corpo, indicando se ele está quente ou frio. Quanto maior a agitação molecular, maior será a temperatura do corpo e mais quente ele estará. Ao aquecer um corpo qualquer, suas moléculas aumentam a vibração e tendem a se afastar umas das outras, ocorrendo a chamada dilatação térmica dos materiais.  Se o corpo for resfriado, ocorrerá a contração térmica. Não há um limite máximo para temperatura, ou seja, não há um valor de temperatura o qual não se pode ultrapassar, mas existe um limite mínimo de temperatura, que é chamado de zero absoluto. A temperatura do zero absoluto corresponde a -273,15 °C e seria o ponto em que a vibração molecular seria a menor possível ou inexistente. Atualmente existem três escalas termométricas utilizadas em todo o mundo : Celsius, Fahrenheit e Kelvin.

LIGAS DE COBRE CONTRA COVID-19

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Estudos recentes mostram que microrganismos como vírus e bactérias não sobrevivem por muito tempo quando estão em contato com ligas de cobre. O cobre elimina bactérias, pois seus íons dissolvidos na atmosfera levam à perda celular do microrganismo. A membrana se rompe e leva à perda de todo conteúdo celular, inclusive do próprio DNA, que se degrada e sai da célula. Explicando de maneira prática, isso significa que as ligas de cobre geram radicais livres que danificam o DNA ou RNA de um vírus e bactéria, inviabilizando total ou parcialmente a atividade viral do microrganismos, o que impede a sua replicação. O cobre consegue eliminar até 99% de microrganismos em uma superfície de contato.  Em hospitais e clínicas médicas é recomendado o uso de balcões, corrimãos, barras de apoio, maçanetas, pias, torneiras, ou seja, todas as estruturas que servem de superfície de contato e podem transmitir o vírus. Além do cobre, o latão é outra liga que funciona muito bem no combate ao covid

PONTO DE FUSÃO DE LIGAS METÁLICAS

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AÇO O aço é uma liga metálica comumente usada para produzir outras ligas e o seu ponto de fusão está em torno de 1370 a 1510 ºC. AÇO INOX O aço é composto por 74% de aço, 18% de cromo e 8% de níquel. Seu ponto de fusão gira em torno de 1510 ºC. OURO 18 QUILATES Essa é uma das ligas metálicas mais conhecidas, sendo formada por 75% de ouro puro, 13% de prata e 12% de cobre. Seu ponto de fusão é de 1.025ºC (ouro amarelo) e 1.035ºC (ouro branco). BRONZE O bronze é formado por 67% de cobre e 33% de estanho, sendo que a sua principal característica é a resistência ao desgaste. O ponto de fusão do Bronze varia entre 900º C e 1000º C. LATÃO Essa liga é formada pela mistura de 55 a 95% de cobre e de 45% a 5% de zinco. Outros metais como o alumínio, o chumbo e o estanho também podem ser adicionados. No geral, o ponto de fusão do latão fica entre 900ºc-940ºc AMÁLGAMA Conhecida por ser usada em obturações dentárias, a amálgama é uma liga formada pela mistura de prata (70%), estanho (18

TÊMPERA SELETIVA E REVENIMENTO EMPÍRICOS

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Neste tipo de têmpera não fazem o revenimento padrão. É um tipo de revenimento dentro do processo de têmpera, usado por cuteleiros na Indonésia. Aqueça principalmente o fio da faca, o restante da lâmina menos quente do que o fio. Faça a têmpera seletiva tocando e retirando rapidamente, vários toques rápidos na água somente com o fio da faca, enquanto o restante da lâmina ainda está quente. O calor da parte que não foi resfriada vai produzir o revenimento.

CUTELEIROS QUE AFIRMAM PRODUZIR SEU PRÓPRIO AÇO

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Isto revela falta de conhecimento do material básico para lâminas. Atualmente, produzir bons aços é tarefa para grandes siderúrgicas equipadas com excelentes laboratórios metalográficos e o conhecimento de muitos engenheiros metalúrgicos. Para essas siderúrgicas, uma pequena partida de um determinado aço significa, no mínimo, umas 20 ou 30 toneladas, quantidade suficiente para as vidas inteiras de muitos cuteleiros!  A preparação e operação de um alto forno siderúrgico é extremamente custosa e ela apenas é economicamente viável quando irá se produzir muitas toneladas de um determinado aço.  Quando o cuteleiro for também um exímio forjador ele poderá preparar seu próprio material, eventualmente até combinando 2 ou mais aços cuja origem foi comercial. Mas isto é raro e eleva tremendamente o preço de uma faca e o resultado final, do ponto de vista metalográfico, não será muito diferente de um bom aço comercial.

KATANA

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Corte transverso das técnicas de forja

ÁGUA CORTA AÇO

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Jatos d'água são capazes de cortar aço porque o fluxo de água passa através de um bico estreito de diamante a uma pressão muito alta que mantém o jato coeso. Ao contrário de outras máquinas de cortar metal, os cortadores com jato d'água não perdem o corte e nunca esquentam. Jatos d'água e jatos abrasivos controlados por computador são utilizados hoje para cortar diversos tipos de materiais. A mistura água-abrasivo sai do bico a mais de 1.400 km/h. As máquinas mais modernas podem cortar medidas a partir de dois milésimos de polegada e seu jato pode chegar a velocidades próximas a Mach 3. Este processo sem cheiro, sem poeira e sem aquecimento pode cortar materiais tão finos quanto cinco milésimos de polegada. O jato fino e preciso  permite que o primeiro corte seja o acabamento final na superfície. Os cortes feitos atualmente são efetuados debaixo d'água para evitar respingos de água e barulho.  A pressão da água fica entre 20 mil e 55 mil libras por polegada

RODAS PG

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As Rodas PG são produzidas por flaps de lixas. Seus vários tamanhos são utilizados para executar lixamento e acabamento de superfícies planas, contornos, acabamento de soldas, limpeza de peças, entre outras utilidades. Fornecem taxa de corte uniforme e consistente . Elas não empastam e não “cegam”, pois à medida que os flaps se desgastam, um abrasivo novo é exposto. As rodas PG podem até ser dressadas para adquirir contornos variados. São produzidas em vários tamanhos, grãos e tipos de lixa.

RODAS EXPANSIVAS

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São rodas de acabamento com um emborrachamento especial, que permite a mesma aumentar seu diâmetro quando rotacionada, através da força centrífuga.  Elas utilizam cintas de lixa de comprimento curto, com perímetro apenas alguns milímetros maiores que o da roda, de forma que ela seja "vestida" na roda. Quando rotacionada e expandida trava a lixa com firmeza, permitindo rebarbação e acabamento como numa roda de contato, sem a necessidade de tensores e esticadores de uma lixadeira de cinta convencional. São compostas de roda usinada em alumínio com revestimento de borracha vulcanizada, sendo este revestimento divido em duas bandas, interna e externa, unidas pelas aletas.  Devido à massa (peso) da banda externa, quando rotacionada ela se expande elasticamente através da força centrífuga, limitada pela articulação também elástica das aletas. VANTAGENS NA SUBSTITUIÇÃO DO REBOLO POR RODA EXPANSIVA  EFICIÊNCIA: o rebolo perde diâmetro, perde velocidade de corte e remoção

BARRA ESTABILIZADORA - AÇO MOLA 5160

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A indústria automobilística utiliza na confecção o aço 5160, por possuir propriedades de resistência mecânica, tenacidade, ductibilidade, com tratamentos de tempera e revenimento para endurecimento e alivio de tensões.  É possível obter propriedades semelhantes de resiliência do aço SAE 4340. A barra estabilizadora é um item  utilizado para alterar as condições de dirigibilidade. As propriedades na escolha do material para barra estabilizadora são referentes à resiliência e a fadiga que o aço é submetido.  RESILIÊNCIA é uma propriedade referente à habilidade que o material tem de retornar ao seu estado inicial após uma perturbação, sem sofrer deformações plásticas. TENACIDADE, é a capacidade de absorver energia antes da ruptura, sendo que um material mais tenaz possui maior ductilidade e maior resistência a propagação de trincas. FADIGA é um parâmetro que influência diretamente na escolha dos aços submetidos a carregamentos cíclicos, que são mais susceptíveis a ocorrência d

MONTANTE x ESPADA MEDIEVAL

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Quando se fala sobre a espada medieval muitas vezes pensamos numa espada pesada, comprida e que é utilizada para efetuar golpes sem qualquer técnica.  As espadas dos heróis são imaginadas como uma arma enorme, maior que um homem, muito pesada, com mais de 15 kg. As dimensões e pesos das armas são restritas à capacidade física, dimensões, técnica e estilo de combate dos seus utilizadores, ou seja, surgem limitações no peso e nas dimensões das armas. Podemos questionar se existiram armas que teriam ido além das dimensões normais e com peso superior a 2,5 kg.  Existiram certas armas que ao longo da história foram utilizadas por pessoas com características físicas muito específicas. É o caso dos famosos HOUSECARLS que utilizavam  machados de duas mãos, de grandes dimensões, no exército de Harold Godwinson, na batalha de Hastings. No século XIV começaram a surgir espadas chamadas de montantes, ou em alemão: zweihänder, que podiam chegar a medir dois metros, influenciando modelos

AÇOS ESPECIAIS PARA CUTELARIA NO BRASIL

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                                     Sob o ponto de vista técnico, para o uso em cutelaria, qualquer aço que tenha no mínimo 0,6% de carbono em sua composição serve, e muito bem, se receber tratamento térmico adequado. Entre  os artefatos que devem ser executados com bons aços, uma lâmina é dos mais banais. A grande maioria dos aços utilizados em cutelaria são criados para outras finalidades, muitas delas com exigências técnicas que superam em muito, o simples ato de cortar.  

CERA PERDIDA

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Entre as muitas especialidades artísticas dos burkinabés, destaca-se a produção de esculturas em bronze.  A cera de abelha é aquecida para remover impurezas. O próximo passo é aquecer a faca que será utilizada para esculpir e moldar a cera. Depois é a moldagem de peças em argila. A terra deve ser pilada e peneirada. As peças de cera são  embebidas em uma bacia de argila e água, intercalando os mergulhos com o processo de secagem.  Para finalizar, o molde é coberto com uma camada de argila espessa. Pronto o molde, ele é separado para a última secagem. Para inserir o bronze, preparam o fogo que aquecerá o molde e derreterá a cera. O metal é introduzido e o bronze fundido enche a estrutura, ocupando o espaço deixado pela cera. No polimento final é utilizada água acidificada. O bronze, original tem uma cor dourada, é tingido com permanganato quente para atingir cores mais escuras. O toque final é a coloração detalhada das peças, em verde, laranja ou azul. Os bronzes burkinabés,

CERA PERDIDA

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O mais antigo exemplar da técnica de cera perdida provém de um amuleto de cobre em formato de roda de 6 000 anos encontrado em Mergar, Paquistão.  A fundição da Civilização do vale do Indo começou cerca de 3 500 a.C. na área de Moenjodaro e produziu um dos mais antigos exemplares, uma figurinha indiana em bronze chamada de Garota Dançarina que é datada de quase 5 000 anos.