Postagens

Mostrando postagens de agosto 29, 2021

TIRAR FERRUGEM DAS FACAS COM VINAGRE BRANCO (By Josoé Egertt)

Mantém a originalidade tirando apenas a ferrugem. Coloque a lâmina em uma forma ou algo do tipo, em que a peça caiba na horizontal. Se for pequena coloque em uma garrafinha pet. Escove o material com escova de aço e mergulhe a peça até que fique totalmente coberta pelo líquido.  Deixe por um dia, depois lave com água corrente, se for pouca ferrugem sai em um banho, mas se for muita, repita o processo por três dias. Depois lave em água corrente e esfregue com com scot brite. Coloque em água com bicarbonato para inibir a corrosão e lubrifique com WD 40. Isto cria uma proteção na lâmina semelhente ao percloreto.

AÇOS MICROLIGADOS ARBL ALTA RESISTÊNCIA E BAIXA LIGA

O desenvolvimento dos aços ARBL é um interessante caso de conjugação de interesses econômicos e tecnológicos. O uso de pequenas adições de nióbio para endurecer os aços ferrítico-perlíticos foi introduzido em 1936, mas àquela época o custo do nióbio e a falta de demanda por aços deste tipo tornaram o processo pouco mais do que uma curiosidade científica.  Entretanto, ao final dos anos 1950, a queda no preço do nióbio e uma simultânea demanda por maior resistência mecânica, tenacidade e soldabilidade nos aços para tubulações levaram a um ressurgimento do interesse pelo desenvolvimento dos aços ARBL. São aços de alta resistência e baixa liga. são definidos do seguinte modo: aços específicos com composição química especialmente desenvolvida para proporcionar mais altos valores de propriedades mecânicas, e, em alguns casos melhor resistência à corrosão atmosférica do que aquela obtida em aços carbono convencionais. Não podem ser considerados aços de alta liga, pois os teores de elementos d

IBR - INDÚSTRIA BRASILEIRA DE REFRATÁRIOS

Refratários especiais e isolamento térmico. Refratários especiais sob projeto, placas em fibra cerâmica, fibra cerâmica várias densidades, concretos convencionais e especiais, coats para proteção de módulos de fibra cerâmica em fornos com ambientes agressivos, massas refratárias diversas, areia verde comum para moldagem de metais, gesso refratário para o processo de cera perdida, ceras especiais para fabricação de modelos de precisão.

RODAS PG

As Rodas PG são produzidas por flaps de lixas. Seus vários tamanhos são utilizados para executar lixamento e acabamento de superfícies planas, contornos, acabamento de soldas, limpeza de peças, entre outras utilidades. Fornecem consistente taxa de corte uniforme. Elas não empastam e não “cegam”, pois à medida que os flaps se desgastam, um abrasivo novo é exposto. As rodas PG podem até ser dressadas para adquirir contornos variados. São produzidas em vários tamanhos, grãos e tipos de lixa.

RODAS EXPANSIVAS

São rodas de acabamento com um emborrachamento especial, que permite aumentar seu diâmetro quando rotacionada, através da força centrífuga. Utilizam cintas de lixa curtas, com diâmetro alguns milímetros maior que o da roda, de forma que ela seja "vestida" na roda. Quando rotacionada e expandida, trava a lixa com firmeza, permitindo rebarbação e acabamento como numa roda de contato, sem a necessidade de tensores e esticadores de uma lixadeira de cinta convencional. São compostas de roda usinada em alumínio com revestimento de borracha vulcanizada, sendo este revestimento divido em duas bandas, interna e externa, unidas pelas aletas.  Devido ao peso da banda externa, quando rotacionada ela se expande elasticamente através da força centrífuga, limitada pela articulação também elástica das aletas. VANTAGENS NA SUBSTITUIÇÃO DO REBOLO POR RODA EXPANSIVA  EFICIÊNCIA: o rebolo perde diâmetro, perde velocidade de corte e remoção de forma exponencial. A roda expansiva não perde diâmetr

ACOS: CARACTERÍSTICAS/APLICAÇÕES

1020 Aço de boa soldabilidade, boa forjabilidade, baixa resistência mecânica e baixa usinabilidade. Aplicações: Indústria agrícola, automobilística, de máquinas e equipamentos, etc. 1045 Aço de boa usinabilidade, boa resistência mecânica, média soldabilidade e alta forjabilidade. Aplicações: Eixos e peças para Indústria agrícola, automobilística, de máquinas e equipamentos, etc. 4140 Aço de boa resistência mecânica, média usinabilidade, baixa soldabilidade e temperabilidade relativamente alta. Aplicações: Largamente utilizado na fabricação de eixos, pinos, bielas e virabrequins, na Indústria agrícola, automobilística, de máquinas e equipamentos, etc. 4320 Aço para cementação, de elevada temperabilidade, alta resistência mecânica, boa soldabilidade e baixa usinabilidade. Aplicações: Amplamente utilizado na fabricação de engrenagens, pinhões, pinos e componentes de máquinas onde há exigência de dureza superficial obtida pelo processo de cementação. 4340 Aço para beneficiamento de alta re

CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS

SAE – Society of Automotive Engineers (EUA); AISI – American Iron and Steel Institute (EUA); DIN –  Deutsches Institut für Normung (Alemanha); ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (Brasil). A classificação SAE é a mais utilizada. Esta classificação é feita com 4 ou 5 algarismos: Os 2 dígitos finais XX indicam os centésimos da % de carbono contida no material, podendo variar entre 05, que corresponde a 0,05% a 95, que corresponde a 0,95% de C. Se a porcentagem de C atinge ou ultrapassa 1,00% o final tem 3 dígitos (XXX) e a classificação tem um total de 5 dígitos“. SAE 1XXX – aço-Carbono SAE 2XXX – aço-Níquel SAE 3XXX – aço-Níquel-Cromo SAE 4XXX – aço-Molibdênio SAE 5XXX – aço-Cromo SAE 6XXX – aço-Cromo-Vanádio SAE 7XXX – aço-Cromo-Tungstênio SAE 8XXX, 93XX, 94XX, 97XX e 98XX– aço-Níquel-Cromo-Molibdênio SAE 92XX – aço-Silício-Manganês O aço SAE 5160 é muito utilizado por cuteleiros, a partir de molas de automóveis. É muito comum a construção de facas de lima de boa qualidade,

FORNO E FORJAS

FORNO DE LUPA O forno de lupa é o mais antigo modelo de forja utilizado na redução direta do minério de ferro. Esses fornos eram construídos em pedra ou barro sobre um buraco retangular, circular ou semi-circular cavado na terra, com algaravizes laterais feitos de argila, para entrada do ar pela força do vento, abano ou insuflador, no qual eram depositados minério de ferro e carvão vegetal. Ao longo do tempo, autores atribuíram denominações diversas a este tipo de forja: "fornos primitivos", "fornos rústicos", "baixos-fornos", "fornos de cadinho", "fornos de galícia", e, inadequadamente, até de "forja catalã". Contudo, a denominação “forno de lupa”, surgida da tradução bloomery furnace , tem a vantagem de referir-se mais claramente ao produto da redução direta. A produção de ferro e aço por meio destes fornos ocorria em três etapas. Na primeira, o minério de ferro era submetido ao processo de redução direta que lhe transforma

AÇOS INOXIDÁVEIS

Austeníticos Nos aços inoxidáveis austeníticos a adição de níquel (e/ou de manganês) estabiliza a fase g (austenita) à temperatura ambiente. Do mesmo modo que os aços inox ferríticos, os austeníticos não sofrem transformação alotrópica de fase com a mudança de temperatura. Em geral o teor de níquel nesses aços varia entre 8 e 30 %, o que os torna mais caros, e ao contrário dos aços inox ferríticos e martensíticos, não são magnéticos, devido à estrutura cristalina CFC, que também favorece a dutilidade e a tenacidade. Como desvantagem, apresentam sensibilidade à corrosão intergranular (sensitização), quando expostos por longo tempos a temperaturas relativamente altas, principalmente quando os teores de carbono e cromo são mais altos, o que a formação de carbonetos nos contornos de grãos, como os do tipo Cr23C6, que empobrecem de cromo a matriz nos contornos, reduzindo localmente a resistência á corrosão. Ao serem adicionados, o titânio e o nióbio competem com o cromo para formar carbonet

PLUNGE LINE-LINHA DE MERGULHO

Imagem
Região que serve de transição entre o desbaste da lâmina e a guarda ou cabo, comumente utilizado pra se colocar a marca do fabricante ou modelo, mas ter ou não depende do design da peça. O importante é que o plunge line fique bem definido.  Também torna as coisas mais fáceis para colocar guardas e reforços. Esteticamente, proporciona uma transição agradável do ricasso para o bisel. O plunge line pode ser feito de maneira suave e curva ou pode ser feito de forma plana, criando assim uma transição reta ou de 90°. Plunge lines são incomuns e raros nas facas antigas e muito raros em facas de trabalho. Plunge lines sutis podem ser vistos em algumas das primeiras espadas. Em termos simples, o plunge line mostra que o fio está devidamente centralizado e que os desbastes são nítidos e limpos.

LINHA DE DESBASTE NAS LÂMINAS

Imagem
Ao longo da história, a humanidade se esforçou para melhorar a maneira como executamos uma tarefa específica. Isto é claramente evidente nos produtos e tecnologia que nos rodeiam, variando de tarefas muito simples a bastante complexas.   Não estou falando do equipamento que podemos usar para fazer essas melhorias; mas de SIMPLES MUDANÇAS DE DESIGN que têm um grande impacto no desempenho de um produto. Para os cuteleiros, uma dessas mudanças de design está nas LINHAS DE DESBASTE. Em certos períodos de tempo, um determinado estilo de desbaste era o mais preferido. Hoje, podemos escolher entre os estilos de desbaste que vieram antes de nós para fazer uma lâmina única. Embora as escolhas óbvias na seleção do aço; o design e o tratamento térmico são os principais fatores no desempenho de uma faca. As linhas de desbaste geralmente não são vistas dessa maneira. Muitos cuteleiros não pensam sobre o impacto que UMA LINHA DE DESBASTE terá no desempenho geral de uma faca.