KATANAS TRADICIONAIS
As espadas japonesas dobram e quebram como qualquer outra. São feitas de aço, ferro com carbono como qualquer outra espada do mundo e vai sofrer danos se usada de maneira inapropriada como qualquer outra. Se considerarmos ainda o tipo de polimento altamente especializado e preciso, pode-se afirmar que em alguns poucos aspectos elas são ainda mais frágeis que as ocidentais, o que exige muito mais da habilidade da pessoa que manuseia a espada.
Espadas japonesas foram feitas para cortar carne, bambu, rolos de palha ou tatami e é por isso que todas as escolas antigas de artes marciais tem técnicas especiais desenvolvidas para luta em campo de batalha contra inimigos usando armaduras.
É um erro pensar que uma espada feita a 400 anos, com a tecnologia disponível naquela época seja tão resistente quanto uma que é feita hoje com aços modernos. Os aços usados no Japão (e que ainda hoje são usados para confecção de katanas para a preservação da tradição) eram produzidos de uma forma completamente artesanal e precária se comparada com os métodos modernos de controle de porcentagem de carbono, fundição em atmosfera controlada, controle de impurezas e elementos de liga, entre outros fatores.
Isso sem contar com aços ultra modernos feitos a partir de tecnologias de metalurgia do pó onde o controle sobre estas variáveis é ainda maior. Logo é possível afirmar com certeza que uma espada moderna se bem feita, com a geometria correta e com o tratamento térmico correto terá uma performace melhor que as feitas pelo método tradicional. Isso é um fato científico da metalurgia.
O que faz o valor de uma espada original japonesa é o resultado ainda surpreendente obtido com uma tecnologia obsoleta e primitiva além dos diversos aspectos artísticos que são dificilmente reproduzidos em espadas modernas, mas que pouco ou nada interferem na qualidade de corte da espada.
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