ARMADURAS MEDIEVAIS

A cota de malha foi a o armamento defensivo passivo mais utilizado durante grande parte dos tempos medievais. Esta armadura começou a ser utilizada desde o Império Romano com o nome de lorica amata, ganhando bastante popularidade a partir da queda do Império Romano do Ocidente. 

No entanto, esta peça de armamento defensivo passivo começa a desaparecer dos campos de batalha pelo século XIV, quando começou a ser substituída por placas de aço, como por exemplo: os peitorais, grevas, guantes e ombreiras, que por sua vez permitiam uma melhor proteção do corpo, e também uma melhor distribuição do seu peso.

O século XIV, que foi um período de transição, com a utilização da cota de malha para proteção de zonas do corpo que teriam que se manter flexíveis, e que não poderiam ser cobertas por placas de aço. Zonas como as axilas, os cotovelos, a área 
atrás dos joelhos, as virilhas e a garganta.

Além da alteração do armamento defensivo, surge também uma modificação do armamento ofensivo, as espadas singelas, que eram utilizadas para corte, caem em desuso porque não conseguem atravessar as armaduras e acabam por sofrer alterações, sobretudo para que sejam utilizadas para estoque, de maneira a penetrar nas brechas das armaduras.

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