CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS


O número de tipos de aço é elevado, pois além dos aços ao carbono com teores variáveis de carbono, é muito grande a quantidade de aços ligados. 

Para facilitar a seleção, associações técnicas especializadas 
classificam os aços pela sua composição química, dando origem aos sistemas SAE e AISI (americanos), DIN (alemão), ABNT
(brasileiro).

Alguns desses sistemas estão indicados na tabela abaixo. 

O sistema brasileiro da ABNT baseou-se nos sistemas 
americanos. Neles, basicamente, os vários tipos de aços até 1% 
de carbono, com os elementos comuns manganês, silício, fósforo 
e enxofre ou com a presença de elementos de liga em baixos 
teores, são indicados por quatro algarismos: os dois últimos 
correspondem ao teor de carbono médio e os dois primeiros à 
presença ou não de elementos de liga. 

Assim, toda vez que os dois 
primeiros algarismos sejam 1 e 0, trata-se de aços-carbono; 
a mudança de um desses algarismos ou de ambos indica um 
novo tipo de aço, com a presença de outros elementos que não os 
comuns, ou com estes elementos comuns em teores superiores 
aos que são considerados normais.

Por exemplo: 
1045 - aço-carbono com teor médio de Carbono 0,45% 
1120 - aço de usinagem fácil, ao enxofre, com 0,20% de teor médio
de carbono 
4420 - aços ao Ni-Cr-Mo, com 1,85% Ni, 0,50% Cr, 0,25% Mo e 0,20% Carbono.
5140 - aço ao Cr com 0,70% a 0,90% Cr e 0,40% Carbono.

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