NOTAS SOBRE A HISTÓRIA DA METALURGIA NO BRASIL (10)

NOTAS SOBRE A HISTÓRIA DA METALURGIA NO BRASIL (10)

No Brasil, não há referência de produção de não ferrosos no período, Eschwege discute, em 1820, as ocorrências de minérios de cobre, estanho, mercúrio, cobalto, manganês, bismuto e chumbo, concluindo não haver condições que permitam uma exploração efetiva.

Seguramente, existiram fundições de não ferrosos operando com metal importado, mas os estudos sobre História da Metalurgia tendem a privilegiar a metalurgia extrativa, o que explica o silêncio sobre esses eventos. 

Quanto aos metais preciosos, a prata, apesar de muitas vezes pouco anunciada, é encontrada, e o ouro, praticamente esgotado na forma aluvional já no século XVIII, teve novo impulso no século XIX, quando o Brasil independente permitiu a presença de empresas estrangeiras, principalmente inglesas, para a mineração dos veios mais profundos.

Não se pode concluir esse trabalho sem algumas palavras sobre a historiografia da metalurgia no Brasil. Ao iniciarmos o levantamento de informações, não imaginávamos o quanto já foi escrito sobre o tema: são centenas de obras, incluindo referências primárias do tipo correspondências, atas de legislativos, passando por capítulos de obras de História do Brasil, desde o século XVIII, até um número apreciável de livros sobre o problema da siderurgia nacional. 

A questão da necessidade de uma forte siderurgia para o progresso do país vinha sendo colocada desde o Descobrimento, atingindo seu ponto crítico nas circunstâncias que antecederam a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, em 1943.

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