TITÂNIO - HISTÓRIA
Foi descoberto em 1791 pelo mineralogista inglês William Gregor, que extraiu fragmentos do titânio de uma rocha de ilmenita, nomeando-o na época como menaquita.
Quatro anos mais tarde, o mineral foi redescoberto em uma rocha de rutilo pelo farmacêutico alemão Martin Heinrich Klaproth, que então o denominou como titânio, fazendo referência à força dos titãs, os filhos de Urano e Gaia, personagens da mitologia grega.
Em 1946 o metalurgista William Justin Kroll, desenvolveu o processo Kroll, que é a redução do tetracloreto de titânio (TiCl4) com o auxílio do magnésio metálico.
OBTENÇÃO DO TITÂNIO
O titânio está entre os 10 elementos mais abundantes da crosta terrestre, podendo ser encontrado em minerais e rochas ígneas. Cerca de 97,9% das rochas ígneas possuem fragmentos de titânio.
A extração de titânio para uso comercial é feita a partir dos minerais rutilo (TiO2) e ilmenita (FeTiO3).
A técnica de extração consiste na adição dos minerais rutilo ou ilmenita com combustível derivado da hulha e cloro. As substâncias são levadas a um reator de cama fluida, com temperatura controlada a 100° C, para segregação do tickle ou tetracloreto de titânio (TiCl4), um sólido poroso que ainda não é titânio puro.
Esse tickle passa por seguidas destilações fracionadas para ser purificado. Após esse processo, é reagido, sob altas temperaturas (800ºC e 850°C), com magnésio líquido, o produto dessa reação é o titânio sólido puro.
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