CLAVAS E MASSAS DE BATALHA

Por sua antiguidade e contundência, a maça é vista como símbolo de força e poder. Uma maça sempre é colocada sobre a mesa do presidente da Câmara dos Comuns do Reino Unido, para representar o poder real. 

A maça indiana, ou gada, é a arma simbólica de Vishnu, deus supremo da corrente principal do hinduísmo e também do supermacaco Hanuman, assim como a clava é a arma de Hércules.

Os índios brasileiros usavam tacapes e bordunas, clavas compridas (de um a dois metros), mais pesadas em uma das pontas. No ritual antropofágico, os tupis faziam a ibirapema de pau-ferro, moldada no formato de um remo com bordas cortantes, ornamentada com pinturas, penas e borlas de algodão. Com ela, partiam com um só golpe o crânio da vítima destinada a ser devorada.

Os astecas, ao acrescentar cacos de obsidiana (vidro vulcânico) às bordas de um tacape achatado, criaram o macquahuitl. Como o vidro é frágil, essa arma perdia facilmente o corte, era inútil contra armaduras de aço e precisava ser reparada a cada batalha.

Por outro lado, podia decapitar um homem ou um cavalo (bastava golpear fundo e puxar, como num movimento de serra) e depois de perder o corte, ainda podia ser usada como clava. Existia em dois tamanhos: de uma mão, com cerca de 90 centímetros e 1,4 quilo, e de duas mãos, com 1,5 metro e 2,3 quilos.

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