E VOCÊ AINDA ACREDITA QUE SABE POLIR UMA LÂMINA...
O verdadeiro polimento de uma lâmina japonesa, principalmente se ela for antiga e de boa qualidade, não é trabalho para amadores, nem tampouco para artesãos leigos, mesmo que eles possam ter imensa boa vontade.
Para que uma pessoa no Ocidente possa entender como se forma um profissional polidor no Japão, deve primeiramente compreender o seu título naquele país: ARTISTA POLIDOR, mostrando que ele domina a arte de polir.
O candidato a togishi no Japão é, na maioria das vezes, um estudante de Arte, interessado especialmente por espadas e que faz estudos em escolas ou instituições especializadas. Após ter se familiarizado com a matéria, começa a saber e a definir periodos, escolas e artistas espadeiros individualmente.
Com isso, aprende que cada espada é um caso, que merecerá atenção específica quando tiver que ser polida. Deverá ser levado em consideração o período e escola de sua manufatura, sua estrutura e as durezas de cada parte, definindo assim quais as pedras mais adequadas para cada espada.
Para o trabalho de polimento de uma lâmina japonesa, o indivíduo deve desenvolver técnicas específicas de postura, movimentos ritmicos, sensibilidade nas mãos, olhar e ouvidos aguçados para qualquer marca ou risco na superfície e qualquer som de cristais indesejados cortando o aço.
Domina-se essa técnica com exercícios diários de cerca de 6 horas, sob a orientação de um mestre-polidor.Em geral, nos três primeiros anos o aprendiz apenas usará as pedras grossas e médias. Após esse período, e por mais dois anos, aprenderá as técnicas de acabamento.
Terminados os cinco anos de aprendizado básico, o polidor recém-formado deverá atuar outros cinco, como assistente, ou estagiário, de um polidor profissional, para depois poder se estabelecer como polidor independente.
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