ESTUDOS SOBRE O AÇO DAMASCO
Os primeiros textos citando o aço damasco aparecem ainda no séc. IX com al Kindi Khora-sani um dos maiores filósofos/cientista islâmico medieval. Al Kindi era um gênio versátil. Suas contribuições abrangem astronomia, lógica, matemática, química, geometria física, medicina e música.
Os primeiros estudos científicos do aço de Damasco começaram com Pearson, na Inglaterra em 1795, que em seu trabalho sobre o aço indiano wootz concluiu que este se tratava mais de um aço do que de ferro.
Em 1804 Sherby e Wadsworth concluiram que o wootz continha alto teor de carbono e que isso podia ter relação com a formação do padrão de damasco das espadas. Em 1820, instigado pelos trabalhos de Sherby e Wadsworth, o cientista britânico Michael Faraday, que era filho de ferreiro e que ficaria mais conhecido por seus trabalhos em eletromagnetismo, também consagrou esforços para entender o wootz.
Na França, liderando um grupo de cientistas, Breant chegou a
conclusão que a estrutura do aço damasco era formada de regiões com aço de composição
aproximadamente eutetóide e outras de aço com alto teor de carbono .
Na Rússia, dando sequencia aos estudos, D. K. Tchernoff em 1906, reconheceu que o padrão tratava-se
de carboneto pro-eutetóide em uma matriz de composição eutética. Além disso, atribuiu, corretamente,
a maleabilidade deste aço à morfologia esferoidizada da cementita.
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