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FORJADA x DESBASTADA

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Facas forjadas são mais fortes, mais resistentes e melhores do que facas por desbaste! Quando uma afirmação ou ideia é repetida constantemente durante um longo período de tempo, torna-se verdade para muitas pessoas.  A questão central desse mito é que, ele foi fundamentado na verdade. No passado, o aço em sua forma mais bruta tinha muitas impurezas e o processo de forjamento eliminava muitas delas, ajudando a produzir um material melhor para o ferreiro fazer a lâmina.  Com o avanço do processo industrial da produção do aço e das técnicas de confecção de facas artesanais, isso não é mais uma verdade! O fator que determina a qualidade das lâminas não é encontrado nem no método de fabricação, nem no tipo específico de aço utilizado.  A verdadeira chave está no tratamento térmico! Porisso, conhecer as técnicas de confecção de facas artesanais e avaliar com qual delas você mais se identifica é a melhor forma de se aprimorar e fazer lâminas cada vez melhores.

PROCESSO DO TRATAMENTO TÉRMICO

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PROCESSO DO TRATAMENTO TÉRMICO O processo de tratamento térmico traz muitos benefícios e ajuda a revelar o melhor do aço. O revenimento e a têmpera, por exemplo, ajudam a dar às facas a resistência e durabilidade para que possam executar suas funções da melhor forma possível.  No entanto, ao longo do tempo, se perpetuaram alguns mitos sobre esta etapa do processo de confecção de facas artesanais. O tratamento térmico é o único fator importante para facas de alto desempenho? Tornou-se muito comum determinar o desempenho da faca apenas pelo tratamento térmico pelo qual ela passou e isso, é um grande equívoco. A verdade é que mesmo o melhor aço terá um desempenho ruim, se receber um tratamento térmico ruim.  Cuteleiros que fazem um tratamento térmico abaixo da média, certamente terão um desempenho abaixo da média.Nenhum tratamento térmico irá reparar uma forja mal feita ou transformará um aço ruim em um aço de alta qualidade. Apenas um bom tratamento térmico não garante uma fa

ESPADAS JAPONESAS

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ESPADAS JAPONESAS Espadas foram usadas como armas pela primeira vez no Período Kofun (Século III). Estas espadas, chamadas de chokuto (espada reta), tinham um formato reto sem curvas e eram usadas para perfurar em vez de cortar. As chokuto predominaram até os Períodos Asuka (592-710) e Nara (710-794).  Nesta época, as espadas importadas eram as mais valorizadas, mas houve um aumento na demanda devido aos muitos conflitos internos que ocorriam no Japão. O mais famoso embate foi a Guerra Genpei, envolvendo os clãs Genji (ou Minamoto) e Heike (ou Taira), sendo considerada a primeira guerra civil que abrangeu todo o país no final do Período Heian (794-1192).  A importação não era suficiente para atender a crescente demanda por espadas, levando ao surgimento do tosho, mestres ferreiros que desenvolveram a espada original japonesa, a katana. A cada conflito sucessivo, os tosho aprimoraram as espadas, chegando à lâmina curva característica da espada japonesa, estilo conhecido como

MIYAMOTO MUSASHI SAMURAI

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MIYAMOTO MUSASHI SAMURAI O mais famoso e importante duelo de Musashi aconteceu em 1612, quando enfrentou Sasaki Kojiro, conhecido como um dos mais habilidosos samurais de todos os tempos. Diferentemente de Musashi, que vinha desenvolvendo seu próprio estilo a partir de suas experiências de combate, Kojiro vinha de uma notória e famosa linhagem.  O duelo aconteceu na ilha de Funajima. A estratégia de Musashi para esse duelo foi deixar o oponente esperando. Duas horas depois do combinado para o duelo, ele partiu em um bote.  Musashi sabia que Kojiro utilizava uma espada extralonga e fazia uso da distância que conseguia impor com essa arma. Para anular essa vantagem, Musashi fez uma longa espada de madeira utilizando um remo quebrado. O embate foi rápido porém intenso. Ambos atacaram simultaneamente. O golpe de Musashi sobre o crânio de Kojiro com a espada de madeira foi certeiro. O golpe de Kojiro chegou a cortar o lenço que Musashi usava amarrado na cabeça e fez um corte sup

ESPADAS JAPONESAS

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ESPADAS JAPONESAS WAKIZASHI-lâmina média,44-53 cm. KATANA/UCHIGATANA-53-62 cm. TATCHI/DAITÔ-espada longa-62-70 cm ou em raros casos, maior. Na cultura japonesa, o Tantô também é considerada uma espada, embora não seja assim no mundo ocidental.

WAKIZASHI

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WAKIZASHI Além de sua espada katana, o samurai tinha outras armas. Uma dessas armas eram as wakizashi, a espada mais curta. Essas duas lâminas faziam o principal conjunto das armas de um samurai. A katana, mais longa, era usada nos combates. A wakizashi era usada se um samurai precisasse decapitar um inimigo. Não se pode confundir essa espada com o tantô, que era menor, usada também na prática do seppuku.

A ESPADA NA IDADE MÉDIA

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A ESPADA NA IDADE MÉDIA O manejo de uma  espada para ferir ou matar um inimigo é ignorado pela sociedade atual.  Talvez você acredite que durante a Idade média, as espadas eram muito pesadas e que o vencedor de um combate era o cara que batia com mais força! Como acontece muitas vezes, a realidade é bastante diferente da informação que nos foi entregue pela midia.  A espada medieval era uma arma  leve e versátil, seu uso era bem conhecido. Foram escritos vários tratados que ensinavam os nobres a lutar com este tipo de arma. O manejo da espada, não era feito de maneira violenta e tosca, mas sim seguindo uma arte própria, com sofisticação e elegância. O primeiro manual de combate a descrever o uso da espada longa data do final do século quatorze, um dos mais notáveis é o do mestre alemão Johannes Liechtenauer, datado de 1389.  O manual italiano mais antigo descrevendo o uso da espada longa é:  Fior di Battaglia, de Fiore dei Liberi, datado de cerca de 1410. Outros textos italianos mais t

ESPADA LONGA

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ESPADA LONGA A espada do cavaleiro medieval sofreu diversas mudanças durante os Séculos XIII e XIV e produziram uma arma não somente maior, mais leve e altamente versátil, mas também um novo sistema de combate para explorar essas novas características que a espada longa podia oferecer. Por vários séculos, a espada do cavaleiro fora uma arma de uma mão, de lâmina larga, com cerca de 90 cm e grande poder de corte. Com a evolução das armaduras e suas placas de metal, capazes de desviar as lâminas afiadas sem muita dificuldade, surgiu uma nova tecnologia. Tanto a lâmina, quanto o cabo da espada do cavaleiro,gradualmente aumentaram de tamanho, resultando em uma arma com cerca de 110 cm de comprimento desenhada para ser empunhada com as duas mãos. Além disso, a lâmina se tornou cada vez mais fina, terminando em uma ponta aguda. Assim, a espada longa surgiu na história graças a ferreiros que aprimoraram a tecnologia da forja para produzir armas capazes de derrotar oponentes vestid

ESPADA LONGA

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ESPADA LONGA O termo espada longa contempla uma ampla variedade de espadas com lâmina longa e larga,  que podem ser utilizadas com uma ou duas mãos. As técnicas da espada longa servem tanto para duelos quanto para o campo de batalha. Embora muitos pensem que a espada longa seja uma arma bruta e simples feita unicamente para golpes grosseiros, ela é na verdade, uma arma sofisticada, capaz dos mesmos movimentos que suas contrapartes mais leves, como a espada de uma mão e a rapieira. Existe o mito de que a espada longa é uma arma pesada e que somente os mais fortes guerreiros eram capazes de manuseá-las com destreza.  Na realidade, as espadas longas não pesavam mais do que 2 kg. O peso médio de uma espada longa típica é em torno de 1,5 kg, tornando seu uso acessível para qualquer adulto.

ÓLEO PARA TÊMPERA DO AÇO

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ÓLEO PARA TÊMPERA  Ao temperar um material, ele é aquecido abaixo de sua temperatura crítica. Este processo eleva a flexibilidade e a dureza de uma peça. No entanto, uma vez que a flexibilidade e a força são inversamente relacionadas, temperar geralmente reduz a força. Essa perda acaba sendo aceitável porque o material resultante é ainda mais forte do que é necessário. Um dos motivos para o uso de óleos é a facilidade de molhamento da superfície do material, fator que está ligado à VISCOSIDADE, que, quanto MENOR, maior será a capacidade de resfriamento. O resfriamento em óleo garante grande redução do gradiente de temperatura entre a superfície e o centro da peça, resultando em maior qualidade, menos distorções e pouca probabilidade de trincas.  É recomendada a escolha de óleos com ponto de fulgor mínimo de aproximadamente 90°C acima da temperatura de trabalho do óleo.

COALESCIMENTO=ESFEROIDIZAÇÃO

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COALESCIMENTO=ESFEROIDIZAÇÃO O coalescimento objetiva melhorar a usinabilidade de aços de alto carbono. Consiste no aquecimento e resfriamento subseqüente, para produzir uma forma globular ou esferoidal de carboneto no aço.  Este tratamento é também chamado de recozimento subcrítico.Há várias maneiras de produzir tal estrutura.  a) Aquecimento a uma temperatura logo acima da linha inferior de transformação, seguido de esfriamento lento. b) Aquecimento por tempo prolongado a uma temperatura logo abaixo da linha inferior da zona crítica.  c) Aquecimento e resfriamento alternados entre temperaturas que estão logo acima e logo abaixo da linha de transformação inferior. 

TRATAMENTOS TÉRMICOS

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TRATAMENTOS TÉRMICOS Processos de transformação que, por meio de ciclos de aquecimento e resfriamento controlados, resultam em caracteristicas metalúrgicas e mecânicas diferenciadas nos produtos laminados ou forjados. ALIVIO DE TENSÕES Ciclo de aquecimento e resfriamento do aço em baixas temperaturas com o objetivo de remover tensões residuais do processamento. RECOZIMENTO Processo de aquecer o aço acima da temperatura critica e deixar resfriar lentamente no forno para melhorar a usinabilidade do material. NORMALIZAÇÃO Consiste no aquecimento do produto até a temperatura não magnética seguido de resfriamento ao ar livre, com o objetivo de homogeneizar e refinar a microestrutura após o forjamento. TÊMPERA  Consiste no aquecimento do produto até a temperatura não magnética seguido de resfriamento brusco em água ou óleo.  REVENIMENTO  Tem por objetivo aliviar tensões e aumentar a tenacidade do material. Esse processo propicia altos niveis de dureza e resistencia mecânica

TRATAMENTO TÉRMICO DO AÇO

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TRATAMENTO TÉRMICO DO AÇO É o que define a qualidade da lâmina, que pode incluir o recozimento e a normalização, sendo o recozimento para amolecer o aço e a normalização para aliviar as tensões acumuladas no aço. A têmpera é o tratamento para preparação do aço mais utilizado na cutelaria e é também o que gera mais dúvidas, uma vez que ele muda de acordo com o tipo de aço utilizado e da técnica dominada pelo cuteleiro. Este procedimento consiste no aquecimento do aço a uma temperatura superior à sua temperatura crítica (727°C), seguido por um resfriamento brusco, utilizando um meio de resfriamento como água, óleo, salmoura ou até mesmo ar, com o objetivo de aumentar a dureza da peça, assim como reduzir sua tenacidade  evitando o aparecimento de tensões internas no aço. Após a têmpera o aço ficará muito duro, no entanto muito quebradiço, por isso, é essencial realizar o procedimento de revenimento, que pode ser simples, duplo ou triplo conforme  a necessidade  do aço que você

TÊMPERA

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TÊMPERA É o processo de tratamento térmico de aços para aumentar a dureza e a resistência dos mesmos. A têmpera tem duas etapas: aquecimento e esfriamento rápido. O aquecimento tem como objetivo obter a organização dos cristais do metal, numa fase chamada austenitização. O esfriamento brusco visa obter a estrutura martensitica. Na têmpera o aquecimento é superior à temperatura crítica, que é de 727ºC. O objetivo é conduzir o aço a uma fase, na qual se obtém o melhor arranjo possível dos cristais do aço, para obter a futura dureza. Após essa fase  o aço pode ser submetido a outras fases, dependendo das necessidades.  A temperatura nessa fase  é a temperatura de austenização. A temperatura varia de aço para aço.     A têmpera é obtida em temperaturas diferentes, o que depende da composição do aço da peça e dos seus objetivos. Portanto, a têmpera de uma dada peça leva em consideração muitos fatores. O próprio tempo de exposição da peça na temperatura de austenização é consider

RECOZIMENTO

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RECOZIMENTO É o tratamento térmico realizado com o fim de alcançar os seguintes objetivos: remover tensões resultantes do forjamento, diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço, alterar as propriedades mecânicas. NORMALIZACÃO Tratamento térmico onde se aquece o aço acima da temperatura crítica (formação de austenita), com resfriamento em ar tranquilo, à temperatura ambiente, resultando em uma estrutura molecular com granulação mais fina. A normalização visa preparar as lâminas para a têmpera. TÊMPERA Consiste no resfriamento brusco do aço, que deve estar a uma temperatura superior à sua temperatura crítica, em um meio de resfriamento como óleo (hidráulico), água, salmoura ou mesmo ar. A velocidade de resfriamento, dependerá do tipo de aço, da forma e das dimensões das peças.  O resultante desejado deste processo é a martensita. O objetivo dessa operação, sob o ponto de vista de propriedades mecânicas, é o aumento da dureza. Resultam também da têmpera, a redução

NORMALIZACÃO

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NORMALIZACÃO Consiste no aquecimento do aço a uma temperatura acima da zona crítica, seguindo de resfriamento no ar. Para os aços hipoeutetóides, pode-se admitir que a temperatura de aquecimento ultrapasse a linha A3 e para os hipereutetóides a linha Acm. A normalização visa refinar a granulação grosseira de peças de aço fundido, e com o mesmo objetivo é aplicada em peças depois de laminadas ou forjadas.  A normalização é ainda usada como tratamento preliminar à têmpera e ao revenido, justamente para produzir estrutura mais uniforme do que a obtida por laminação. Os constituintes que se obtém na normalização são ferrita e perlita fina ou cementita e perlita fina. Eventualmente, dependendo do tipo de aço, pode-se obter a bainita.

ELETROEROSÃO

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ELETROEROSÃO  1 - fonte cc de 12 volts com 3, 4 ou 5 amperes, etc... 2 - Limpe bem onde você vai fazer a eletro-corrosão e cole o adesivo com seu logo no local. 3 - PARA GRAVAR: terminal positivo na lâmina e terminal negativo num cotonete ou pedaço de feltro saturado de água salgada com um pouco de vinagre. Pressione o cotonete ou o feltro no logo.  Quanto mais tempo você ficar pressionando mais profunda será a gravação. 4 - Depois que terminou, limpe o local. 5 - PARA ESCURECER A GRAVAÇÃO: terminal negativo na lâmina e terminal positivo no cotonete ou feltro, pressionando o logo. 6 - Use máscara e faça este procedimento num local arejado, o gás gerado é venenoso.

TÊMPERA

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TÊMPERA A têmpera é o tratamento para preparação do aço, mais utilizado na cutelaria é também o que gera mais dúvidas, uma vez que ele muda de acordo com o tipo de aço utilizado e da técnica dominada pelo cuteleiro. O tratamento térmico do aço é o que define a qualidade da lâmina, que pode incluir o recozimento e a normalização. O recozimento para amolecer o aço e a normalização para aliviar as tensões acumuladas. A têmpera consiste no aquecimento do aço a uma temperatura superior à sua temperatura crítica, seguido por um resfriamento brusco, utilizando água, óleo, salmoura ou até mesmo ar, com o objetivo de aumentar a dureza da peça e reduzir sua tenacidade, evitando o aparecimento de tensões internas. Após a têmpera o aço ficará muito duro e muito quebradiço. Devemos realizar o revenimento, que pode ser simples, duplo ou triplo conforme  a necessidade  do aço que você estiver usando, para diminuir a dureza excessiva da lâmina e garantir mais tenacidade e elasticidade.

NORMALIZACÃO - RECOZIMENTO TÊMPERA - REVENIMENTO

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NORMALIZACÃO - RECOZIMENTO TÊMPERA - REVENIMENTO OBJETIVO DA NORMALIZACÃO O objetivo da normalização é a obtenção de uma microestrutura mais fina e uniforme. Esse processo é conhecido no meio metalúrgico como "refinador de grãos". A normalização é possivelmente o único método que existe para melhorarmos todas as propriedades do aço: dureza, resistência tenacidade, ductilidade. É usada também como uma forma de resetar a microestrutura do aço. Por exemplo, podemos usá-la após um tratamento térmico mal sucedido para evitar perder o produto. PROCEDIMENTO DE NORMALIZAÇÃO Consiste no aquecimento da peça a uma temperatura acima da zona critica seguido de resfriamento ao ar. MICROESTRUTURA OBTIDA Os constituintes que se obtém da normalização do aço carbono são ferrita e perlita fina ou cementita e perlita fina. Dependendo do tipo de aço pode-se, eventualmente, obter bainita. O aço normalizado fica um pouco menos dúctil que o aço recozido. OBJETIVO DO RECOZIMENTO  O principal objetivo

RECOZIMENTO - ALÍVIO DE TENSÃO NORMALIZACÃO

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RECOZIMENTO - ALÍVIO DE TENSÃO  NORMALIZACÃO  RECOZIMENTO No recozimento o aço é geralmente aquecido até a austenitizacão completa do material, seguido de resfriamento lento em forno desligado. O Tratamento aplica-se à todas as ligas de Ferro-Carbono e produz Perlitas Grosseiras na estrutura do aço. RECOZIMENTO SUB-CRÍTICO  Também é conhecido como alívio de tensão. É efetuado levemente abaixo da temperatura eutetóide, 723ºC para aços carbono. O recozimento sub-crítico não envolve a formação de austenita. É usado para reduzir as tensões internas residuais que surgem durante a usinagem, operações de fabricação, têmpera ou forjamento. Os principais objetivos são: Aumento da ductilidade; Diminuição da dureza  Aumento da resistência à fadiga; Aumento da resistência à corrosão. NORMALIZACÃO No processo de normalizacão, o aço é geralmente aquecido até a austenitizacão completa da estrutura, seguido de resfriamento no ar. Aplica-se à todas as ligas de ferro-carbono.

AUSTENITA

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AUSTENITA A austenita ou ferro gama, (γ-Fe), é uma fase sólida, não magnética, constituída de ferro na estrutura CFC. A fase foi denominada em homenagem ao metalúrgico sir William CR Austen.  Esta fase geralmente se encontra muito acima da temperatura ambiente, tendo seu mínimo a 912°C para o ferro puro e a 727°C para o aço carbono eutetóide (perlita).  Entretanto, as ligas metálicas influenciam muito na formação dessa fase, podendo inclusive ser estável à temperatura ambiente sob a forma de aço austenítico.  A austenita é o ponto de partida para vários tratamentos térmicos nas ligas de ferro. Partindo da austenita é possível a transformação da liga em vários microconstituintes, como por exemplo a têmpera, que consiste na transformação da austenita em martensita por meio de um rápido resfriamento da peça tratada termicamente.

FERRITA - PERLITA

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FERRITA  -  PERLITA FERRITA: apresenta-se nos aços como constituinte e misturada com a cementita para formar parte da perlita. Se o aço é muito pobre em carbono, sua estrutura está formada quase que totalmente por grãos de ferrita cujos limites podem ser revelados facilmente com o microscópio, depois de um ataque com ácido nítrico diluído. Os grãos são equiaxiais.  PERLITA: Formada por uma mistura eutetóide de duas fases, ferrita e cementita, produzida a 723 ºC quando a composição é de 0,8 %.  Sua estrutura está constituída por lâminas alternadas de ferrita e cementita, sendo a espessura das lâminas de ferrita superior ao das de cementita, estas últimas ficam em relevo depois do ataque com ácido nítrico.  A perlita é mais dura e resistente que a ferrita, porém mais branda e maleável que a cementita. Apresenta-se em forma laminar, reticular e globular.

AÇO DE CADINHO

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AÇO DE CADINHO Uma das antigas formas utilizadas para produzir o aço de cadinho consistia em selecionar o minério, moê-lo e lavá-lo. Em seguida, o minério era secado e carregado junto com carvão vegetal ou madeira e folhas de plantas consideradas sagradas. Uma vez fechados com argila eram levados ao forno. O conjunto de cadinhos era aquecido por cerca de 50 horas e, então, deixado a resfriar lentamente. Durante o aquecimento, primeiramente se forma o ferro esponja, produto da redução. O carbono proveniente do carvão passa, então, a difundir pela superfície da massa de ferro recém reduzida. O carbono continua, assim, migrando para o interior do material formando um gradiente de concentração. As regiões mais externas, ricas em carbono, começam a fundir até que todo o material se torne líquido, caso a temperatura fosse alta o suficiente. Imaginemos que uma liga com 1,8%C seja mantida a 1.400°C, estando, portanto no estado líquido.Se reduzirmos lentamente a temperatura do sistema, ao chega

TÊMPERA DIRETA

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TÊMPERA DIRETA O tratamento térmico de têmpera possui como objetivos principais o aumento de dureza e da resistência mecânica. Este aumento de dureza é conseguido através da modificação drástica da micro estrutura do aço.  Na maioria das variações da têmpera, a microestrutura obtida é a MARTENSITA. Em alguns casos é possível atingir este objetivo com a microestrutura bainítica.A martensita é obtida aquecendo-se o aço acima da zona crítica (727°C) e resfriando rápido. Para que a martensita se forme é necessário que o aço tenha uma quantidade de carbono mínima na sua composição. O aço carbono comum, em condições normais, na temperatura ambiente, apresenta as seguintes fases: FERRITA e CEMENTITA. Estas fases podem estar distribuídas na forma de placas alternadas de ferrita e cementita. A cementita é um composto químico formado por átomos de ferro e carbono na proporção 3:1 (Fe3C).  A ferrita é uma fase composta por átomos de Ferro com estrutura cristalina CCC (cúbico de corpo centrado). N

AUSTENITA

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AUSTENITA É uma solução sólida de carbono em ferro gama. Somente é estável as temperaturas superiores a 723 ºC,desdobrando-se por reação eutetóide,a temperaturas inferiores, em ferrita e cementita.  Somente pode aparecer austenita a temperatura ambiente nos aços austeníticos, nesse caso, a austenita é estável a temperatura ambiente. É deformável como o ferro gama, pouco dura, apresenta grande resistência ao desgaste, é magnética, e é o constituinte mais denso dos aços, não é atacada por reagentes.  A resistência da austenita retida à temperatura ambiente oscila entre 80 e 100 daN/mm2e alongamento entre 20 e 25 %. Pode dissolver até 1,7-1,8 % de carbono. Apresenta rede cristalográfica cúbica de face centrada.

ESTRUTURAS DOS AÇOS

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AUSTENITA Solução sólida de carbono em ferro gama. Somente é estável as temperaturas superiores a 723 ºC, desdobrando-se por reação eutetóide, a temperaturas inferiores, em ferrita e cementita. Somente pode aparecer austenita a temperatura ambiente nos aços austeníticos, nesse caso, a austenita é estável a temperatura ambiente.  É deformável como o ferro gama, pouco dura, apresenta grande resistência ao desgaste, é magnética, e é o constituinte mais denso dos aços, não é atacada por reagentes. A resistência da austenita retida à temperatura ambiente oscila entre 80 e 100 daN/mm2e alongamento entre 20 e 25 %. Pode dissolver até 1,7-1,8 % de carbono. Apresenta rede cristalográfica cúbica de face centrada. FERRITA Apresenta-se nos aços como constituinte e misturada com a cementita para formar parte da perlita. Se o aço é muito pobre em carbono, sua estrutura está formada quase que totalmente por grãos de ferrita cujos limites podem ser revelados facilmente com o microscópio, depois de um

EUTETÓIDE HIPOEUTETÓIDE HIPEREUTETÓIDE

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EUTETÓIDE  HIPOEUTETÓIDE HIPEREUTETÓIDE Aço eutetóide é uma solução sólida intersticial com teor de 0,76%C  p. Aço hipoeutetóide é quando a composição de carbono está entre 0,022% C e 0,76%C  p. Aço hipereutetóide é quando a composição varia de 0,76% e 2,14% C  p.

SOBRE O RECOZIMENTO

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RECOZIMENTO No recozimento Pleno ou  simplesmente recozimento, a temperatura deve situar-se a aprox. 50°C acima do limite superior da zona crítica (727°C). Para os aços hipoeutetóides, acima do limite inferior da zona crítica (linha A3). Para os aços hipereutetóides, acima da linha A1.  Nestes últimos aços, procura-se não ultrapassar a linha A3 porque, no resfriamento lento, caso de recozimento de aço-carbono, pode ocorrer a formação (nos contornos de grãos da austenita) de um invólucro contínuo e frágil de carbonetos, tornando os aços frágeis. ESTRUTURA RESULTANTE DO RECOZIMENTO: Somente Perlita - Ferrita+Cementita se for EUTETÓIDE Perlita + Ferrita, se o aço for HIPOEUTETÓIDE Perlita + Cementita, se o aço for HIPEREUTETÓIDE PONTO EUTETÓIDE O Ponto E (eutetóide) é a menor temperatura de equilíbrio entre a Ferrita e a Austenita, corresponde a cerca de 0,77% de carbono a 727°C. Este é um ponto de instabilidade do aço, onde temos a convivência simultânea das três fases citadas acima.

ZONA CRÍTICA = 727°C

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ZONA CRÍTICA     Abaixo são indicados os nomes de três importantes curvas do sistema Fe-C:   A1 - A3 - Acm.  CURVA A1:  A curva A1 representa a isoterma eutetóide: 727ºC. CURVA A3:  A curva A3, indica o início da transformação, no resfriamento. ZONA CRÍTICA:  É formada pelo conjunto das curvas A1 e A3, leva este nome por separar duas regiões bem distintas do diagrama, a região: FERRITA e a região: AUSTENITA. Em outras palavras, a zona crítica identifica uma faixa de temperaturas, abaixo da qual não existe a fase ou o constituinte monofásico: AUSTENITA.

REVENIMENTO

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REVENIMENTO A martensita formada durante a maioria dos tratamentos de têmpera (exceto na austêmpera) é muito frágil para ser utilizada. Peças deixadas nesta condição correm risco de trincar ou empenar (exceto quando o %C é muito baixo). O revenimento é um tratamento térmico aplicado em aços logo após o tratamento de têmpera com a  finalidade de diminuir a dureza e, o mais importante, aumentar a tenacidade do material com  microestrutura martensítica.  O revenido é realizado num ciclo com temperatura de patamar subcrítico, compreendido geralmente entre 160 a 650 ºC, dependendo da finalidade e do tipo de aço a ser tratado. A martensita é uma solução supersaturada de carbono. Ela é obtida pelo resfriamento rápido o suficiente para “aprisionar” o carbono nos interstícios da rede rede cristalina, acima (muito acima) do seu limite de solubilidade.  Ao aquecer o aço com estrutura martensítica os átomos de carbono “aprisionados” na rede cristalina têm maior mobilidade para precipitar, ou seja,

TRATAMENTO TÉRMICO

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TRATAMENTO TÉRMICO  O tratamento térmico é um conjunto de operações de aquecimento e resfriamento sob condições controladas de temperatura, de tempo, de atmosfera do forno e de velocidade de resfriamento. O objetivo de um tratamento térmico é alterar as propriedades dos materiais ou conferir características especificas ao mesmo. Neste caso, o material pode vir a experimentar alguns fenômenos em função da temperatura: recuperação, recristalização e o crescimento de grão. Os tipos principais de tratamento térmico são: • RECOZIMENTO: tratamento cujo objetivo geral é remover efeitos de processamento anteriores. O procedimento geral consiste em aquecimento até uma determinada temperatura e resfriamento lento. • NORMALIZAÇÃO: o objetivo e refinar é uniformizar a estrutura. Seu procedimento resume-se no aquecimento até a austenitização e resfriamento ao ar. • TÊMPERA: aplicado a ligas ferrosas, cujo objetivo principal é endurecer o material através da transformação martensítica. O procediment

AÇO DAMASCO - FUSÃO INCIPIENTE

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AÇO DAMASCO - FUSÃO INCIPIENTE Explicação metalúrgica resumida do aço 15N20 e porque fica mais claro no damasco. Aço 15N20 é usado para confecção do aço damasco, junto normalmente com o 1070/1075 ou 1095. O aço 15N20 é uma variação do aço 1075, do qual difere devido a adição de cerca de 2% de níquel. 15N20 não é um aço inoxidável. A operação de aquecimento e forjamento do damasco promove um caldeamento entre as camadas de 15N20 e outro aço. Esse caldeamento é como uma pequena penetração de um aço no outro, devido ao que chamamos de fusão incipiente, ou seja, alguns grãos fundem-se com a temperatura e a pressão unindo os dois materiais apenas superficialmente. Ao fazer o ataque para revelar o damasco, o 15N20, por ter um pouco de níquel resiste um pouco mais a oxidação e corrosão do que o outro aço, permanecendo portanto mais claro e revelando os desenhos.

CALDEAR E FORJAR DAMASCO NA MARRETA

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CALDEAR E FORJAR DAMASCO AÇOS 5160 e 15N20 Use protetor facial com lente verde ou lente polarizada, ele vai proteger seus olhos da luz da forja, você vai poder ver a cor do aço e também para evitar que quando estiver caldeando, o bórax não atinja seu rosto. Sem a proteção será difícil trabalhar, vai cansar e machucar sua vista. Faça um bilet pequeno com poucas camadas, isto vai facilitar caldear e no início use marreta de 1kg. Solde um vergalhão no bilet pra poder trabalhar com segurança. A limpeza das peças tem que ser muito bem feita. Sua forja deve estar bem quente, é importante que ela seja bem isolada térmicamente, com plaqueta refratária, pelo menos embaixo, pra que o bórax não destrua a manta refratária. Inicialmente aqueça o bilet a aproximadamente 800°C (côr: vermelho-cereja), depois retire da forja e polvilhe bórax, não precisa muita quantidade. Coloque na forja de novo. Note que o bórax vai ficar líquido na superfície do bilet. Neste primeiro aquecimento talvez as camadas do

MINÉRIOS DE FERRO

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MINÉRIOS DE FERRO  Na natureza o ferro normalmente não se apresenta na forma metálica. Uma exceção a esta regra é o ferro de meteoros. Os compostos químicos que apresentam uma grande concentração de ferro são conhecidos como minério de ferro. Alguns dos principais minérios de ferro encontrados na natureza podem ser observados na Tabela abaixo. Os principais minérios de ferro são óxidos  -  Hematita e Magnetita. Os metais tendem a formar óxidos, pois eles “preferem” se ligar ao oxigênio a permanecer ligados a outros átomos de ferro. Possuem menor energia livre como óxido de ferro que como ferro puro.  Ferro Fundido é uma denominação dada a uma liga ferrosa. Não confunda esta denominação com o estado físico de uma liga ferrosa. Aço carbono derretido não é Ferro Fundido! Se tentarmos moldar o minério de ferro para fazer uma faca ele se fragmentará em várias partes até formar um pó - pó de Hematita.

FERRUGEM

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FERRUGEM    -    FE    -    O2    -   H2O  O ferro só consegue se unir ao oxigênio do ar se puder soltar elétrons. Quando essas partículas saem do metal, abrem espaço para o oxigênio entrar. Só que os elétrons precisam de uma força para isso.  É aí que a água entra. O líquido ajuda os elétrons a saírem do metal, como se os puxasse para fora. Então o caminho fica livre para os átomos de ferro grudarem nos de oxigênio. A reação entre as três substâncias: ferro, oxigênio e água (Fe, O2, H2O) faz surgir uma intrincada teia, na qual cada átomo de ferro se liga a quatro ou a seis de oxigênio. Forma-se assim o óxido de ferro, a popular ferrugem.

EFEITOS NOCIVOS DO PERCLORETO DE FERRO (OXIDAR)

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Muito nocivo se ingerido. O contato com os olhos pode causar danos na córnea ou cegueira. A proporção do dano ao tecido dependerá da duração do contato.  Causa desequilíbrio do pH, deixa a água com características ácidas, acrescidas de íons cloreto e ferro. Altera o pH devido sua condição ácida é Irritante e corrosivo.

SUB-ZERO

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SUB-ZERO Muitas vezes os revenimentos realizados após a têmpera não conseguem transformar a totalidade da austenita em martensita, restando uma quantidade significativa de austenita retida. O tratamento sub-zero tem o objetivo de auxiliar a transformação da austenita retida em martensita.  O importante a ser observado é que a peça deve ser revenida ANTES e DEPOIS do tratamento sub-zero, isto é, nunca se deve imergir a peça no fluido refrigerante após a têmpera. Depois do sub-zero, deve-se fazer um revenimento, porque as tensões internas foram aumentadas. Sub-zero feito semanas após o revenimento irá apenas congelar a lâmina, sem promover qualquer modificação na estrutura do aço, que já estará estável.

TIPOS DE LIMAS

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LIMAS - TIPOS DE LIMAS A lima é uma ferramenta geralmente fabricada com aço-carbono temperado e cujas faces apresentam dentes  cortantes chamados de picado. A – limas serra de engenho são chamadas assim porque são usadas na afiação de serra de engenho ou circulares nas serrarias. Estas limas também tem utilidade para afiar traçadores, facas de segadeiras mecânicas, assim como em trabalho de torno, para aplanar com a lima atravessada em materiais de ligas de latão e bronze; e para acabamentos lisos em geral. B – Limas de ângulo longo para torno, com dentes cortados em ângulo muito mais longo que o da limas serra de engenho. C – Lima dente em lâmina, para alguns metais moles ou ligas, tais como o alumínio, o cobre, o latão, bem como o plástico, borracha vulcanizada, madeira, que combina o desbaste rápido do material com excelentes propriedades de alisamento.  D – Limas para latão, (assim como a lima para alumínio), tem um corte inferior fino, de ângulo longo, formando pequenas ondas que

AÇO 6160

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AÇO 6160 Também é conhecido como 58CrV4, tem teor de Carbono  equivalente ao 5160. Aço para confecção de peças para construção mecânica, pode ser usado em cutelaria devido a boa resposta ao tratamento térmico proporcionada pelo elevado teor de carbono e presença de elementos de liga. O cromo atua como formador de carbonetos e como redutor na velocidade crítica de resfriamento na têmpera proporcionando boas respostas em meios como óleo.  O vanádio, além de formador de carbonetos tem forte influência ao elevar a temperatura de crescimento de grão da austenita sendo portanto um refinador de grão FORJAMENTO: 900/1050ºC RECOZIMENTO: 780/830ºC TÊMPERA: 820/850ºC, resfriar em óleo REVENIMENTO: 100/300ºC  Microestrutura final: Martensita revenida + traços de Austenita retida Dureza típica pós Têmpera: 56/58 HRC Dureza típica pós revenimento: 55/57 HRC

INSTALAÇÃO TÉCNICA DA GUARDA

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INSTALAÇÃO DA GUARDA 1) - Verifique se a linha central da lâmina está a 90 graus em relação a guarda. 2) - uma vez que a guarda está instalada, ela deve estar a 90 graus. 3) - Mesmo que o ângulo da guarda tenha mudado, o ângulo superior precisa permanecer em 90 graus.

FERRUGEM - FE - O2 - H2O

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FERRUGEM      O ferro só consegue se unir ao oxigênio do ar se puder soltar elétrons. Quando essas partículas saem do metal, abrem espaço para o oxigênio entrar. Só que os elétrons precisam de uma força para isso.  É aí que a água entra. O líquido ajuda os elétrons a saírem do metal, como se os puxasse para fora. Então o caminho fica livre para os átomos de ferro grudarem nos de oxigênio. A reação entre as três substâncias: ferro, oxigênio e água (Fe, O2, H2O) faz surgir uma intrincada teia, na qual cada átomo de ferro se liga a quatro ou a seis de oxigênio. Forma-se assim o óxido de ferro, a popular ferrugem.

EFEITOS NOCIVOS DO FOSFATO DE MANGANÊS (OXIDAR)

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FOSFATO DE MANGANÊS É tóxico e está na lista dos metais pesados. Este elemento pode ser absorvido pelo trato intestinal quando presente na alimentação. O excesso de manganês acumulado no fígado e no sistema nervoso central provoca sintomas do tipo Parkinson, doença degenerativa. INGESTÃO: Queimaduras, fortes dores e risco de perfuração do intestino. OLHOS – conjutivites, queimaduras, risco de cegueira. PELE – efeitos irritantes e cáusticos

AÇO FERRO FUNDIDO

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AÇO E FERRO FUNDIDO  As ligas metálicas denominadas aços e ferros fundidos são formadas pela combinação de ferro (Fe) e carbono (C) .  As ligas de aço possuem em sua composição uma variação no teor de carbono entre 0,008 e 2,11%. Enquanto que no ferro fundido, o teor de carbono varia entre 2,11% e 6,67%. O aço, que possui menor teor de carbono, é um material mais dúctil (flexível) e permite a modelagem através de processos como forjamento, laminação e extrusão, além de fundição e possui a capacidade de deformação visível antes de fraturar.  Os ferros fundidos devido a sua alta concentração de carbono, precisam ser fabricados em processos de fundição e usinagem. Para a obtenção do ferro fundido, os materiais são colocados em um forno de fusão e elevados a temperaturas superiores a 1.200 °C. São adicionados outros elementos ligantes como níquel, cobre, cromo, molibdênio, entre outros, com a finalidade de conferir propriedades únicas que variam de liga para liga. TIPOS DE AÇO Os aços pode

LIMAS

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LIMA  O primeiro registro que se tem da utilização de limas pelo homem está na Bíblia e remonta ao ano 1090 a.C.. As limas teriam sido utilizadas para a afiação de variadas ferramentas primitivas.  As limas atuais evoluíram de uma simples pedra para desbaste para limas primitivas com dentes picados em ângulo reto por meio de máquinas rudimentares de picar. Essas primeiras máquinas de picar limas surgiram a partir de uma invenção de Leonardo Da Vinci, por volta do ano 1490. Apenas em 1750 foi construída a primeira máquina eficiente de picar limas. Fabricada por Chopitel, ela produzia limas em aço doce, dispensando o recozimento.  Para produzir superfícies duras, os dentes da lima tinham de passar por vários métodos de cementação. A qualidade superior das limas – e sua produção em grande escala – só foi atingida muitos anos mais tarde, com as invenções de Bernot, Nicholson, Whipple e Weed.

ELETRÓLISE - REMOVER FERRUGEM

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ELETRÓLISE  1 - Encha um recipiente de plástico com água suficiente para submergir a faca. Acrescente uma colher de sopa de bicarbonato de sódio para cada três litros de água misture até dissolver. 2 - Use um pedaço descartável de aço como ânodo. O processo de eletrólise removerá a ferrugem do objeto que deseja limpar, e ela se fixará no ânodo. O ideal é que o pedaço descartável seja grande o suficiente para ficar apenas meio submerso na água. É muito importante que metade dele fique para fora da água. 3 - Conecte o terminal negativo (preto) de um carregador de bateria (ou fonte de 12 V cc) numa parte sem ferrugem da faca  enferrujada. Se a faca estiver coberta pela ferrugem, raspe-a um pouco e coloque dentro do recipiente. 4 - Conecte o terminal positivo no ânodo de metal.  5 - Ligue o carregador. O processo de eletrólise começará a remover gradualmente a ferrugem. Deixe agir por cerca de 20 horas. 6 - Desligue o carregador de bateria e desconecte os terminais.Quando tirar o objeto en

TECA MADEIRA

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TECA Esta madeira resiste ao tempo e permite ótimo acabamento, sem fendilhar nem produzir farpas.Seu cerne é de cor amarelo dourado. Pode ficar exposta ao sol e à chuva, sem necessidade de qualquer proteção. Com o passar do tempo, adquire uma pátina cinza prata. Durável, leve e estável é também imune a fungos e insetos. A durabilidade da teca se deve à presença da “tectoquinona”, uma substância natural que protege a madeira contra cupins e outros insetos, e que também impede a proliferação dos diversos tipos de fungos que causam o apodrecimento de outras madeiras. Embora tenha a metade do peso do ipê, do cumaru e de outras espécies nativas, a teca é forte. Geralmente é usada como revestimento do convés de lanchas e veleiros. A teca também contém "caucho", uma espécie de látex, que reduz sua permeabilidade, contribuindo para a estabilidade dimensional, resistência a empenamentos e que lubrifica sua superfície, reduzindo a abrasão.

AÇOS RECICLADOS

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                           Sabre de motoserra - 8160 Relação de moto - 1023 - 1045 Bengala moto Honda suspenção dianteira - aço SAE 4140  Barra de torção - 6150 - 5160 - 9260 Haste de amortecedor - aço 1045 Implementos agrícolas -1080 Discos arado - 1080 Disco Tatu (Marchezan) e Cavalinho (Semeato) - aço 1080.  Disco arado Metisa - aço 1070.             Disco plantadeira Metisa - aço boro 15B32 Disco frigorífico - inox 1.4116 Disco corte mármore - 1070/15n20 Ponta de arado - 1095 Eixos - 1040 Pistas/esferas rolamento - 52100 Lâminas de serra - L6 Bits e fresas - M2 Parafusos e ancoragens - 1040 Paraf. c/tratamento térmico - 2330 Paraf. trabalho pesado - 4815 Comando de válvulas - A6, S7 Cinzéis - O2, O6, L6 Mola conjunto embreagem -1060 Molas espirais veíc. leves - 4063 Molas espirais veíc. médios-5160 Feixe de mola - 1085, 5160  Aço trabalhado a frio  - 1070 Girabrequim  - 1045 Brocas aço rápido - M2 Limas - W2 - 1095 Alavancas de câmbio - 1030 Engrenagens de câmbio - 3115