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LIMAS

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As limas podem ser chatas, paralelas, de meia-cana, redondas, quadradas ou triangulares, de forma a ajustarem-se à superfície sobre a qual vão trabalhar; quanto ao fim a que se destinam, as limas podem dividir-se em: bastardas, de segundo corte ou murças.  As limas bastardas destinam-se a cortar uma grande quantidade de material. As limas de segundo corte (bastardinha), destinam-se a fazer a aproximação à forma desejada. As murças destinam-se ao acabamento perfeito da peça trabalhada.  As limas bastardas, possuem um intervalo entre os dentes superior ao da lima de segundo corte, sendo este intervalo menor ainda na lima murça. As limas para madeira, chamam-se usualmente grosas e o intervalo entre dentes é superior ao das limas bastardas.  Existem limas especiais, de tungstênio e adiamantadas, de finíssima espessura, utilizadas na limpeza de platinados.

LIMAS - COMO SÃO FEITAS

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A fabricação de limas envolve o estudo dos tipos de aços quanto à resistência, composição, temperabilidade,bem como exige análises para a determinar os tipos e formatos necessários para adequar as limas às diferentes aplicações. AÇO PARA LIMAS - Aço especial de alto carbono, em bobinas ou barras de diferentes dimensões e perfis: retangulares, quadradas, triangulares, redondas e meias-canas, cortadas nos comprimentos apropriados. FORMA BRUTA  - O blank é aquecido e forjado em martelos para formar a espiga e a ponta. RECOZIMENTO - O blank forjado é aquecido e resfriado lentamente sob condições controladas de  temperatura para uniformizar sua estrutura interna e diminuir a dureza do aço, permitindo a picagem  dos dentes. FORMATO FINAL - Os blanks recozidos são retificados para eliminar possível descarbonetação e produzir a superfície necessária à formação uniforme dos dentes. FORMAÇÃO DOS DENTES - Os dentes são formados por uma picadora que movimenta rápida e alternadamente  u

LIMAS - COMO UTILIZAR

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Para atingir o resultado desejado no trabalho, a lima deve ser utilizada corretamente. Para cada tipo de  serviço existe um modelo de lima, assim como uma forma de manejá-la. Basicamente, há três formas de trabalhar com a lima: LIMAGEM RETA: movimento de vaivém longitudinal. A lima é empurrada sobre a peça diretamente para  frente ou ligeiramente na diagonal. TRANSLIMAGEM: com as mãos segurando as extremidades, a lima é empurrada e puxada sobre a peça. LIMAGEM EM TORNO: a lima é movimentada contra a peça, que gira num torno. Para peças que não sejam danificadas devido à pressão no torno, devem ser colocados protetores de zinco, cobre ou alumínio entre elas e as garras do torno. Para uma limagem plana, os movimentos devem ser para frente, numa linha praticamente reta. O curso deve ser modificado apenas o suficiente para evitar sulcos na peça. Deve-se evitar o movimento de vaivém, pois este produzirá superfícies arredondadas. O movimento para trás deve ser leve, para não prej

LIMAS ROTATIVAS

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Trata-se de uma poderosa ferramenta para remoção e nivelamento de superfícies específicas em metal. Limas rotativas ou fresas de metal duro, são utilizadas onde é necessário um alto desempenho relacionado à remoção em locais de difícil acesso.  As limas rotativas possuem dentes em metal duro e combinam características particulares de formato, número de dentes, ângulo de ataque, ângulo de saída do cavaco e concentricidade. Rotação Para a obtenção de resultados perfeitos e uma longa vida útil, a escolha da rotação certa também tem significado decisivo.  Rotações muito reduzidas levam a funcionamento com vibrações e paradas da máquina, como consequência é possível ocasionar desbalanceamento, vibração e perda do corte prematuramente. Para trabalhos de remoção fina, rebarbar, biselar, trabalhos leves em superfícies, o número de rotações pode ser maior. Para materiais que são maus condutores de calor, como aços inoxidáveis, ligas de titânio,etc, deve-se reduzir as rotações para e

TITÂNIO - HISTÓRIA

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Foi descoberto em 1791 pelo mineralogista inglês William Gregor, que extraiu fragmentos do titânio de uma rocha de ilmenita, nomeando-o na época como menaquita.  Quatro anos mais tarde, o mineral foi redescoberto em uma rocha de rutilo pelo farmacêutico alemão Martin Heinrich Klaproth, que então o denominou como titânio, fazendo referência à força dos titãs, os filhos de Urano e Gaia, personagens da mitologia grega. Em 1946 o metalurgista William Justin Kroll, desenvolveu o processo Kroll, que é a redução do tetracloreto de titânio (TiCl4) com o auxílio do magnésio metálico. OBTENÇÃO DO TITÂNIO  O titânio está entre os 10 elementos mais abundantes da crosta terrestre, podendo ser encontrado em minerais e rochas ígneas. Cerca de 97,9% das rochas ígneas possuem fragmentos de titânio.  A extração de titânio para uso comercial é feita a partir dos minerais rutilo (TiO2) e ilmenita (FeTiO3). A técnica de extração consiste na adição dos minerais rutilo ou ilmenita com combustível

TITÂNIO - CARACTERÍSTICAS

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O titânio é um metal leve e altamente resistente a impactos mecânicos e exposição ao calor, sendo utilizado como metal refratário, resistente ao calor. O titânio puro é um metal dúctil, ou seja, fácil de se manipular e, apesar de formar uma camada de óxidos quando exposto ao ar atmosférico, esses óxidos não degradam o metal. Possui também aspecto branco, metálico e lustroso.

TEMPERATURAS DE FUSÃO DAS LIGAS METÁLICAS

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As ligas metálicas são o resultado da mistura de dois ou mais componentes metálicos e não metálicos da tabela periódica. Além disso, este metal também precisa ser encontrado em maior quantidade dentro dessa mistura.  O que é um ponto de fusão? É basicamente, a temperatura na qual uma substância (no caso, o metal) muda do seu estado sólido para o líquido. Além disso, na temperatura de fusão, a fase sólida e a fase líquida de um metal estão em equilíbrio. AÇO Formado majoritariamente por ferro, com 98,5% da sua composição, também apresenta traços de carbono, enxofre, oxigênio e silício.   Ponto de fusão está em torno de 1370 a 1510 ºC. AÇO INOX É composto por 74% de aço, 18% de cromo e 8% de níquel. Ponto de fusão gira em torno de 1510 ºC. OURO 18 QUILATES Essa é uma das ligas metálicas mais conhecidas, sendo formada por 75% de ouro puro, 13% de prata e 12% de cobre.Ponto de fusão é de 1.025ºC (ouro amarelo),1.035ºC (ouro branco). BRONZE Formado por 67% de cobre e 33% de esta

AÇOS POPULARES NO BRASIL

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AÇO 1045 Aço para beneficiamento com temperabilidade baixa. Apresenta boa relação entre resistência mecânica e resistência à fratura. Pode ser usado para fazer espadas e facões. AÇO 1070 Composto por 0,7% de carbono. Usado na cutelaria, para fazer misturas com outros aços, com o objetivo de criar aços damasco. AÇO 1095 Composto de 0,95% de carbono, excelente para o cuteleiro iniciante praticar a forja. Também é utilizado para a fabricação de limas. AÇO 5160 Possui liga de cromo e 0,6% de C. Aço para o cuteleiro forjador iniciante, também é utilizado por cuteleiros experientes. O 5160  dá ótimos resultados. AÇO 52100 Contém 1% de carbono e uma pequena quantidade de cromo. Com ele é possível fazer qualquer tipo de faca, espada ou facão de qualidade.

15b32 - AÇO AO BORO

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Aço ligado, com uma pequena percentagem de boro, que proporciona uma temperabilidade elevada e características de resistência ao desgaste. É um aço de médio carbono. Comercializado geralmente com microestrutura bainítica. Os aços ao boro (B) vem sendo utilizados desde a segunda metade do século XX por apresentarem uma boa temperabilidade. Por ser mais barato quando comparado a outros elementos de liga, como o Mo, o Boro passou a ser muito utilizado já que uma pequena quantidade desse elemento nos aços gera melhora significativa em suas propriedades.  Suas principais aplicações são as molas estáticas, ferramentas para a construção civil, implementos agrícolas e as auto peças (linguetas de cinto de segurança, componentes de embreagem e presilhas para  contra-peso de roda automotiva. Para que esse aço atinja as propriedades que lhe são exigidas, é submetido a austêmpera,  no qual o aço é aquecido até sua temperatura de austenitização e resfriado rapidamente para uma temperatur

ENDURECIMENTO DO AÇO POR ENCRUAMENTO.

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Algumas facas industriais não usam aços temperáveis.   Utilizam aços mais baratos que na siderúrgica são endurecidos por encruamento mecânico à frio.   Laminadoras vão pressionando e diminuindo o grão e a espessura do aço à frio, o que causa o endurecimento. Nas grandes empresas de cutelaria, enormes rolos destas lâminas são processados,recortando e montando as facas sem qualquer tratamento termico, com maiores velocidades e menores custos de produção. Estas lâminas se forem aquecidas na tentativa de melhorá-las perderão a dureza do encruamento e ficarão moles destruindo a lâmina.

PROJETO: FACA

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SEJA O SEU CRÍTICO MAIS FEROZ !

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Você não depende dos clientes pra saber o que pode melhorar. Você deve se antecipar a qualquer falha possível e eliminá-la nas suas próximas facas!

PROJETO: FORJA A CARVÃO

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FACA NESSMUK (George Washington Sears)

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Na foto, réplicas da Nessmuk original, feitas por Dale Chudzinski: Não se sabe se a criação da faca é dele, mas Sears costumava encomendar as lâminas de acordo com seus projetos, como é o caso de sua machadinha, que foi feita por um fabricante de materiais cirúrgicos de Nova Iorque.É possível que a faca tenha sido encomendada a este também. Hoje esta faca é reproduzida por uma infinidade de cuteleiros pelo mundo, sua geometria a torna boa até mesmo para uso nas tarefas de cozinha, devido à curvatura.

NESSMUK. (George Washington Sears)

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Faca desenvolvida para corear. CARACTERÍSTICAS: 1. Desbaste full flat. Geometria de fio aguda. 2. Ponta rombuda, com elevação após a ponta, que serve para abrir o ventre de uma caça com o fio virado para cima, sem que a faca perfure a carcaça. 3. Cabo que proporciona ergonomia nas mais diversas empunhaduras. 4. Lâmina entre 4 e 7 polegadas de comprimento. 5. Espessura: No máximo 3mm 6. Não pode ter falso-fio. Também conhecida como bulls nose, esta lâmina é excelente para atividades ao ar livre. Com desenho sinuoso e bem peculiar, a corcova próxima à ponta é sua principal característica. Seu principal mérito está na espessura fina da lâmina, que se torna bastante cortante após uma afiação bem feita.

PROJETO: CUTELO

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RICARDO VILAR - GEOMETRIA DO FIO

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REVENIMENTO ∆ REVENIDO

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MARTELETE BIGUNAS

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PRINCÍPIOS BÁSICOS DO AQUECIMENTO INDUTIVO

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Quando uma lâmina de aço é colocada no interior de uma bobina indutiva, que está alimentada por corrente alternada, as duas peças (bobina e lâmina) são interligadas por um campo eletro-magnético alternado, o campo magnético é absorvido pela lâmina e transforma-se em campo elétrico, que por sua vez gera corrente induzida a qual irá aquecer a lâmina. A densidade da corrente induzida na superfície da lâmina é elevada e diminui conforme aumenta a distância em relação ao interior da lâmina.Este fenômeno é conhecido como efeito pelicular.  No caso de materiais que necessitam de aquecimento total para forjamento, a diferença de temperatura entre a superfície e o centro da peça dependerá do tempo de aquecimento e deverá ser dimensionada para ser aceita pelo processo de forjamento. O valor da profundidade de penetração depende da resistividade do material, da permeabilidade relativa e da freqüência da corrente de aquecimento. O aquecimento indutivo é limitado às camadas superficiais

FORNO DE TEMPERATURA CONTROLADA PARA TRATAMENTO TÉRMICO

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GADANHA ALFANGE GADANHO

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Surgiu na Europa entre os séculos XII e XIII, sendo utilizada inicialmente para o corte de erva. Existem dois modelos, um para o feno e outro para o cereal, por não agredir tanto, cortar mais rente ao solo e preservar melhor as espigas.  Consiste de uma lâmina na extremidade de um cabo de madeira com aprox. 170 cm, com uma pega perpendicular no extremo oposto e outra pega no meio para fornecer controle sobre a posição da lâmina. A lâmina tem aprox. 70 cm, com formato curvilíneo e fica perpendicular ao cabo principal. Por existirem muitas metáforas comparando a vida humana com o ciclo de plantio, a colheita do grão representaria a morte, sendo o alfange seu instrumento, empunhado por uma figura usando uma túnica e capuz negros, que representaria a morte.

CALCULAR HP DO MOTOR ELÉTRICO

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CONVERTER: KW PARA HP 1 Kw = 1,34 Hp Fórmula: Kw x 1,34 = Hp Multiplique Kw por 1,34 para encontrar o valor em Hp ____________________________________ CALCULAR: HP MOTOR ELÉTRICO (V × I × Eff)/746 = Hp Voltagem x Corrente x Eficiência dividido por 746 = Hp

PROJETO: CUTELO LEVE

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Full tang Cabo: 10.7 cm   Comp. Max. da lâmina: 19 cm Largura Lâmina: 74 mm Espessura lâmina: 1,6 - 1,8 mm

PROJETO: FACA

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FACAS DO AFEGANISTÃO

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FACA PESH KABZ

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A pesh-kabz ou peshkabz é um tipo de faca Indo-Persa projetada para penetrar armaduras de malha e outros tipos de armaduras. Originalmente criada durante a Pérsia Safávida, ela se espalhou pela Ásia Central e subcontinente indiano durante o período Mughal.  Acredita-se que tenha sido criado em algum momento do século 17. As pesh-kabz são Full tang, com fio único, lâmina recurvada com um dorso espesso com uma seção transversal em "T" para resistência e rigidez. 40-46 cm de comp. total, lâmina 28-33 cm, espessura de 6 mm. As formas mais antigas desta faca apresentavam uma lâmina recurvada, sugestiva de sua origem. Em todas as variantes, a lâmina é invariavelmente larga no punho, mas afunila progressiva e radicalmente para uma ponta triangular.  Ao atingir uma cota de malha, esta ponta reforçada afasta o elo da corrente, permitindo que o resto da lâmina penetre na armadura.   A faca é normalmente usada como uma arma para estocadas, mantida com a ponta para baixo com

INBOX (Texto e faca by Dan Batista)

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Chamar inbox é algo muito discutido e a maioria não gosta.  O inbox não serve para precificar de acordo com o cliente, e sim para conhecer mais o comprador, saber de suas preferências e não somente para vender uma faca.  Você deseja mostrar ao cliente que se preocupa em proporcionar uma boa experiência a ele, contando a história da faca, de como foi feita, o quanto ser cuteleiro é gratificante, etc. Preço é o menor detalhe, o cliente se aproxima e se torna um admirador do seu trabalho e um futuro comprador.

KATANA - IDÉIAS PRÉ-CONCEBIDAS

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Há atualmente a idéia pré-concebida de que espada japonesa seja a katana, a espada curva com corte apenas de um lado usada pelos samurais.  Poucos sabem, entretanto, que na origem os japoneses usavam e fabricavam espadas bem diferentes da katana. Existem vários tipos de espadas japonesas, além da katana.  Nos séculos VII e VI a.C., épocas em que se acredita que tenha vivido o lendário Jimmu Tennō, os japoneses aprenderam a arte da manufatura de espadas de artesãos chineses. Assim, as espadas na Antigüidade japonesa eram feitas no estilo das espadas chinesas: longas ou curtas, mas retas e com ponta dupla (forma de flecha).  Estes tipos de espadas são chamadas de tsurugi. Muitas dessas espadas foram encontradas em escavações arqueológicas de túmulos do período Kofun (300 d.C. a 710 d.C.).

CANIVETE BALA (bullet knife)

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O têrmo refere-se a canivetes lançados pela empresa americana Remington (produtora de armas de fogo) na década de 1920 cuja empunhadura de chifre de veado ou jigged bone apresentava em uma das talas pequena plaqueta de alpaca com o formato de um cartucho de fuzil.  Embora a produção de tais canivetes tivesse sido interrompida no final da década de 1930, nos anos 60 algumas empresas de canivetes dos EUA copiaram essa apresentação em alguns modelos. No início da década de 1980, a Remington licenciou a Camillus a produzir séries anuais de réplicas de modelos originais desses canivetes com empunhaduras em Delrin. Para alguns modelos dessas réplicas existe uma sub-série luxuosa e limitada, denominada Silver Bullet (Bala de Prata), onde esse metal é usado no cartucho que decora a empunhadura e nos bolsters, dessa vez usando chifre verdadeiro. Atualmente, alguns cuteleiros dos EUA também executam modelos com essa apresentação.

ARMADURAS VIKINGS

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Os ferreiros Vikings foram responsáveis pela elaboração de algumas armas que ferreiros de hoje olham com admiração. No campo de batalha, tudo o que atrapalha o movimento é uma má ideia. Os principais itens para um viking, eram um capacete de couro endurecido, usavam vestes bem acolchoadas, era uma espécie de armadura fofa, fácil de colocar uma vez que o viking chegasse em terra firme. No fim da era viking, a maioria dos guerreiros provavelmente teria um capacete, seja herdado de um parente ou tirado de alguém caído na batalha). um escudo, uma faca e, para arrematar, uma lança ou um machado. Usando um escudo redondo, eles conseguiam uma boa vantagem protetora que fazia a armadura menos importante quando estavam lutando em uma parede de escudos.

DAMASQUINADO- ADAMASCADO

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É o processo de preenchimento de baixos relevos em superfícies metálicas com ouro e ou prata. O nome provém da cidade síria de Damasco.  O processo originou-se no antigo Egito, foi aprimorado pelos árabes, a partir do século 15. Tornou-se famoso na cidade de Toledo, onde teve seu apogeu no século 19 e início do 20.  A industria espanhola de Armas de Fogo e em especial a cutelaria de Toledo usou essa elaborada técnica de decoração em algumas de suas melhores peças.

O PUNHAL E O CAPITÃO

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William Ewart Fairbairn, capitão da Royal Marine Corp, foi um dos maiores instrutores de técnicas de ataque e defesa com o uso de armas brancas para forças militares e policiais. Deve-se a ele a criação junto com outro capitão inglês de nome Sykes de uma faca de combate que leva a nomenclatura de Fairbairn & Sykes. Foi muito usada por tropas de elite na Segunda guerra mundial. Ainda hoje as técnicas desenvolvidas por estes dois instrutores são usadas por forças especiais, policiais e militares.

PADRÃO DAMASCO

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Atualmente podemos encontrar  vasta literatura sobre o aço de Damasco. O caldeamento na forja de dois ou mais aços diferentes produz padrões de superfície semelhantes aos encontrados em lâminas de Damasco, alguns ferreiros modernos foram levados ao erro de acreditar que as lâminas originais de damasco foram feitas usando essa técnica.  Atualmente o termo "aço damasco", embora tecnicamente incorreto, é amplamente aceito para descrever o padrão moderno de lâminas de aço.

ESTUDOS MODERNOS SOBRE O AÇO DE DAMASCO

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Os primeiros textos citando o aço de Damasco aparecem ainda no séc. IX com al Kindi Khorasani, um dos maiores filósofos/cientistas islâmicos  medievais. Os primeiros estudos científicos do aço Damasco começaram com Pearson, na Inglaterra em 1795. Em 1804 Mushet, Sherby e Wadsworth  concluiram que o wootz continha alto teor de carbono e que isso podia ter relação com formação do padrão de  damasco das espadas. Na França, liderando um grupo de cientistas, Breant   chegou  a  conclusão semelhante à de Mushet.   Breant em 1823, concluiu que a estrutura damascena era formada de regiões com aço de composição aproximadamente eutetóide e outras de aço com alto teor de carbono. Na Rússia, dando sequencia aos estudos, D. K. Tchernov reconheceu que o padrão tratava-se de carboneto pro-eutetóide em uma matriz de  composição eutética. Além disso, atribuiu,  a maleabilidade deste aço à morfologia esferoidizada da cementita Ainda no séc. XX, por meio da microscopia óptica, associou-se o p

ARMAS MEDIEVAIS: CHICOTE DE ARMAS

O impacto do chicote de armas é muito forte devido ao princípio da alavanca. É formado por um cabo, uma corrente e um objeto metálico,  e pode ter vários formatos, pesos e dimensões.  Devido ao fato do cabo e o objeto metálico estarem ligados por uma corrente, significa que o chicote de armas, não pode ser utilizado como uma arma defensiva mas sim ofensiva, porque transforma energia potencial em energia cinética.  Esta arma tem que estar em constante movimento, quanto mais rápido for manejada mais fácil é de controlar, se por qualquer razão a movimentação parar, perde-se o controle, o que torna a arma inútil.

ACO WOOTZ - ROTAS A / B / C

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Embora fosse instrumento de violência, a espada de Damasco também possuía significado simbólico, sua  manufatura requeria controle e perícia e seus suaves desenhos remetem a uma delicada. arte. O aço da lâmina  testemunha o domínio de um processo complexo de produção, indicando o estágio tecnológico em que se  encontrava a civilização islâmica medieval.  As lendas a ela associadas, sua forma, decoração e inscrições contam com  detalhes o contexto histórico, social e cultural no qual foi criada.   As diferentes rotas de produção do aço de cadinho revelam que havia mais de uma maneira de produzi-lo.  Na realidade, havia muitas rotas, assim como muitas eram suas regiões de origem.  Diferente do que se acredita, o wootz indiano não era a única matéria prima, estudos recentes mostram que aço de cadinho de alto teor de  carbono também foi produzido na Ásia Central, ao longo da Rota da Seda. A compreensão da estrutura do aço de Damasco possui sua própria história.  Muito esforço f

EXPERIMENTO DE REPRODUÇÃO DO AÇO DAMASCO ORIGINAL

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A literatura descreve uma série de maneiras diferentes de se reproduzir este aço. A produção da matéria prima do aço Damasco,  representou um grande desafio para este estudo, só superado após uma série de tentativas. Carregou-se um cadinho de alumina de pequenas dimensões com 350 g de Fe de alta pureza, 7,35 g de carbono grafite de 99% de pureza. O conjunto foi colocado em um forno de indução com atmosfera inerte.  O aquecimento foi lento, atingindo 1.400°C. Quando o metal fundiu, o forno foi desligado e o lingote foi deixado em seu interior para resfriar e solidificar  Obtido o aço UHC ( Ultra High Carbon)   procedeu-se da seguinte forma: o material foi austenitizado a 1.150°C. Este tratamento tem por objetivo dissolver totalmente a cementita na austenita, para em seguida, durante lento resfriamento, permitir que o carboneto precipite exclusivamente nos contornos de grão. Por último, o material é aquecido novamente e mantido durante 3 horas a 800°C. Este procedimento visa

TAMAHAGANE

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Antes de existir fábricas e lojas que forneciam o aço, a produção de aço era muito limitada na quantidade e qualidade, tornando a obtenção do ferro e aço de boa qualidade, uma difícil empreitada. No Japão , para preservar a tradição da fabricação do aço, é feita durante o ano uma grande fundição para fornecer material para os ferreiros . Este material é obtido através da fundição de areia minério de ferro  (satetsu), combinado com carvão , que no final resulta em uma massa heterogénea de aço ferro e escória . Esta peça chamada de kera deve ser levada ao fogo novamente para retirar a escória, e uniformizar o teor de carbono. Este aço então é chamado de tamahagane tradução: metal precioso, pois sua obtenção é realmente muito cara comparada ao preço do moderno aço industrial, pelo menos 10 vezes mais caro. O aço tamahagane mostra características visuais muito distintas das de um aço moderno, as camadas ( hada) e também a linha de têmpera ( hamon) são muito diferentes das de um