Postagens

ESPINGARDA TROCHADA DAMASCO

(Trochar significa torcer o aço pra reforçar o cano da espingarda, é feito com tiras de aço torcidas em espiral) Há muito tempo atrás, não era possível usar uma barra de aço e furar pra fazer um cano de espingarda, o aço era difícil de conseguir. Os armeiros utilizavam ferraduras e pregos de ferraduras que eram encontrados pelas ruas, aqueciam, caldeavam, forjavam e transformavam em tiras.  As tiras eram torcidas e enroladas a quente sobre um eixo. Igual fazer um canudinho de papel. MESMO PROCESSO UTILIZADO PRA FAZER O AÇO DAMASCO ATUAL, NO QUAL FAZEMOS UM BILLET COM DOIS OU MAIS AÇOS DE CARACTERÍSTICAS DIFERENTES, CALDEAMOS E FORJAMOS. Até hoje existem espingardas trochadas damasco. Estes canos foram fabricadas no tempo da pólvora negra, não podendo ser usadas com pólvora sem fumaça, mais potente. Uma das marcas que se popularizou no Brasil foi a Laport, que não era marca de fábrica e sim marca do comerciante, que importava e revendia armas para o Brasil e outros países. Nas fotos, es

HAMON

É um efeito visual criado na lâmina pelo processo de têmpera do aço. O Hamon é o CONTORNO DA zona ENDURECIDA, que contém o fio de corte.  Lâminas feitas desta forma são endurecidas seletivamente, e ficam com o fio mais duro do que o dorso. Esta diferença de dureza resulta da ARGILA aplicada sobre a lâmina antes do processo de têmpera. A linha de têmpera representa a transição entre a região de aço MARTENSÍTICO mais duro no fio da lâmina e do aço PERLÍTICO no dorso da faca. Esta diferença na dureza é o objetivo do processo; a aparência é puramente um efeito colateral.  No entanto, as qualidades estéticas do hamon são muito valiosas, não só como PROVA do TRATAMENTO de endurecimento seletivo mas também pela beleza criada por seus padrões, que podem ser bastante complexos. https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3527851074007779/

TÊMPERA E REVENIMENTO EMPÍRICOS

(Empirismo é a doutrina que entende o conhecimento como consequência da experiência, aprendida por meio dos sentidos ou da introspecção).  ATENÇÃO: este post serve apenas como uma curiosidade.  Aqueça toda a faca, principalmente o fio, deixando o restante da lâmina menos quente.  Faça têmpera seletiva tocando e retirando o fio da água. Toques rápidos, somente com o fio da faca, enquanto o restante da lâmina ainda está quente.  Nesta técnica o revenimento padrão não é realizado. É um revenimento dentro do processo de têmpera, causado pelo calor residual das partes que foram menos aquecidas e resfriadas posteriormente. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3527164087409811/ https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3589327234526829/

VERGALHÃO GG50 >>> 0,26%C TRATAMENTO TÉRMICO

FORJAMENTO: pode ser forjado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). NORMALIZAÇÃO: Aquecer três vezes até temperatura não magnética, esfriar no ar. RECOZIMENTO: Não. USINAGEM:  Ajuste o perfil da lâmina. Deixe o fio com 1,5 mm.  TÊMPERA: Aquecer até temperatura não magnética.Têmpera seletiva na salmoura, para conseguir o máximo de dureza. 5) - REVENIMENTO: Não https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3767053550087529/ https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3299041616888727/

TÊMPERAR: PONTEIRO - ROMPEDOR TALHADEIRA - PUNÇÃO (By Tonho Estofador)

Pode utilizar vergalhão ou haste de amortecedor. Aqueça o aço até a temperatura crítica. Mergulhe a ponta na água só uns 3 centímetros, até a parte que está na água ficar preta, é rápido, 3 ou 5 segundos. Depois coloque em pé com a ponta para baixo em uma bandeja com no máximo 1 cm de salmoura ou água pura. Deixe a ponta na água até esfriar. O Revenimento se dá com o calor que está na peça acima da parte que foi mergulhada na água. Obs.: Facas de vergalhão também ficam boas com têmpera na salmoura, neste caso tem que fazer todo processo de tratamento térmico. É um bom treinamento para forjar de facas integrais. O material é barato, se der errado você só perde o tempo. Se empenar na têmpera, podem ser alinhadas com calços na morsa, sem medo de quebrar. Não ficam tão boas como em aço de alto carbono, ficam mais moles e com menos retenção de fio mas em compensação é muito fácil de afiar. https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3589327234526829/

DUREZA >> >> TENACIDADE RESISTÊNCIA AO DESGASTE

Em cutelaria, alguns atributos do aço e da faca estão sempre em evidência  mas, o que eles significam? DUREZA (HARDNESS) - Refere-se à capacidade de resistir a penetração. Pode ser percebida facilmente ao atritar um material no outro. O material mais duro irá riscar o mais macio. O método científico consiste em usar um aparelho chamado durômetro, sendo o da marca Rockwell o mais conhecido, para testar o material.  Em metalurgia, o aparelho usa uma escala chamada Rockwell C, onde uma ponta de diamante é pressionada sobre o metal, medindo a penetração. Essa escala vai de 20 a 68. Note que ela é relativa a uma amostra padrão fornecida pelo fabricante. UMA FACA COMUM COSTUMA TER DUREZA ENTRE 59 HRC E 64 HRC, MAS NADA IMPEDE QUE SEJA MENOR OU MAIOR.  TENACIDADE (TOUGHNESS) - É a habilidade do aço de resistir à ruptura, à quebra. Tenacidade é uma medida de quantidade de energia que um material pode absorver antes de fraturar. A tenacidade é conseguida ao custo de menor dureza. Não se pode te

AÇO C80CR SUBSTITUI O AÇO 52100

Como diferencial em relação ao 52100 o C80Cr possui teor de carbono e cromo um pouco menores, o que garante uma maior tenacidade em relação ao 52100 e menor número de inclusões, sendo também mais dócil no tratamento térmico, sem comprometer os níveis de dureza que são os mesmos do 52100. Aço laminado a frio, proporciona uma superfície espelhada, sem oxidação superficial, praticamente não havendo perda de material no lixamento, além de proporcionar outras vantagens em termos de melhoria de propriedades mecânicas.  Por exemplo: - aumento das propriedades mecânicas devido ao encruamento - maior precisão dimensional - excelente qualidade superficial - obtenção de textura cristalográfica,     - orientação preferencial dos grãos. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3625994800860072/

AÇO C80CR ∆ AÇO C80CR

Usado na confecção de pista interna e externa de rolamentos em substituição ao aço 52100. Tem a vantagem de um tratamento térmico menos agressivo. FORJAMENTO: 950/1150ºC RECOZIMENTO: 800/850C, resfriar em forno. TÊMPERA: 840/850ºC (vermelho cereja). Antes de aquecer até esta  temperatura recomendo pré-aquecer o material a no mínimo 250/300ºC lentamente. No resfriamento da têmpera não resfriar a peça até a temperatura ambiente. Fazer o resfriamento até aproximadamente 80ºC e imediatamente efetuar o primeiro revenimento. REVENIMENTO DUPLO: 100/200ºC Obs.: Devem ser feitos no mínimo dois revenimentos e entre cada revenimento a peça deve ser resfriada em ar calmo até a temperatura ambiente.  https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3532253240234229/

MAIS RESISTENTE DO QUE AÇO MAIS DURO QUE O DIAMANTE

Pesquisadores chineses fabricaram um vidro cerca de duas vezes mais duro do que o diamante. Enquanto os diamantes naturais atingem uma dureza entre 50 e 70 gigapascais (GPa), o novo vidro atingiu 113 GPa na escala de dureza Vickers. Essa dureza significa que o material poderia ser usado para criar uma janela à prova de balas de 20 a 100 vezes mais resistente do que as atuais. O novo material, é feito inteiramente de carbono, como o diamante. Foi fabricado a partir dos fulerenos, moléculas de carbono. Como os átomos de carbono não assumem uma rede cristalina de longo alcance, o material é amorfo, o que o classifica como um vidro.

AÇO 5160 - TRATAMENTO TÉRMICO

Aqueça até a cor laranja e forje, pare de forjar no vermelho cereja escuro e coloque na forja para voltar para a temperatura de forjamento. NORMALIZACÃO Aqueça a lâmina até um vermelho bem escuro e resfrie no ar.  Faça três ciclos completos para aliviar as tensões no aço.  RECOZIMENTO Aqueça até a temperatura não magnética e deixe esfriar bem lentamente, pode ser dentro da forja desligada. USINAGEM: Deixe o fio com 1,5 ou 2mm. Ajuste o perfil da lâmina. TÊMPERA Para evitar empenamentos aqueça a lâmina lentamente: coloque na forja, deixe esquentar, retire a lâmina e refrigere no ar por + - 10 segundos, coloque novamente na forja.  Aqueça a lâmina até a temperatura não magnética e mergulhe no óleo aquecido a 60°C. Mergulhe a lâmina num ângulo de 90° em relação ao óleo. Faça movimentos como se tivesse cortando o óleo.  REVENIMENTO:  Limpe e lixe de leve pra poder ver a cor do revenimento. Fazer ciclo de 1 hora a 200ºC - Côr: palha ____________________________________ Temos duas maneiras d

FORJA SEGURA

A forja à gás é um equipamento essencial que requer uma grande atenção pelo potencial de dano que pode causar. Escolha mangueiras adequadas, vistorie os componentes, mantenha um extintor de incêndio na área e, se possível, use um regulador de GLP de maçarico na saída do botijão. Este acessório dá uma maior segurança além de permitir uma regulagem da pressão de saída o que pode evitar que a entrada de gás na forja congele com a passagem rápida do gás. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3347216012071287/

TRINCAS NA TÊMPERA SELETIVA

Existem várias maneiras de se fazer a têmpera seletiva. Neste caso estou me referindo a lâmina sendo aquecida TOTALMENTE na forja. Quando você coloca parte do fio pra resfriar no óleo ou salmoura, a lâmina se contrai no sentido INVERSO AO DORSO (pra baixo) criando uma tensão.  Se não resfriar o dorso da lâmina depois de fazer a têmpera seletiva, a faca pode trincar, pois conforme o dorso vai esfriando ele se contrai criando uma tensão no SENTIDO INVERSO AO FIO (pra cima). Como o dorso da faca tem mais massa do que o gume a tensão é muito forte, principalmente se você deixar o fio com menos de 1,5mm. Portanto, quando fizer este tipo de têmpera, coloque no líquido a parte da lâmina que vai ser resfriada, espere o dorso da faca diminuir a temperatura de modo a não gerar uma têmpera e então coloque toda a lâmina dentro do óleo ou salmoura. Isto vai evitar que a faca possa trincar, devido a forte tensão no dorso. Obs.: Este método não se aplica quando a têmpera é feita usando uma forja espe

TIPOS DE ESPADAS JAPONESAS

Cada espada é caracterizada por sua forma, método de fabricação na forja, tamanho, têmpera e polimento.  Ken: Espadas retas de dois gumes. São Jokoto ou são espadas rituais. Tachi: Lâminas de 65 a 75 cm de comprimento, com curvatura acentuada e ponta mais fina do que a base. Quando maiores que 90 cm de comprimento são chamadas de O-Dachi. Quando menores do que 65 cm, mas com a mesma forma, são chamadas de Ko-Dachi. São portadas penduradas no obi com o gume para baixo. Katana: Substituiu a Tachi à partir do período Muromachi. Lâminas de 60 cm de comprimento ou um pouco maiores, porém de forma mais robusta e compacta, com curvatura menos acentuada e ponta maior do que as Tachi. Portadas enfiadas dentro do obi com o gume voltado para cima. O nome virou sinônimo de espada japonesa. Uma forma especial de Katana, a Uchigatana, era uma Katana menor do que 60 cm de comprimento, com uma curvatura maior, para ser usada com uma mão. Wakisashi. São lâminas entre 30 até 60 cm de comprimento, com a

SEGURANCA NA SUA FORJA

Sua forja é um ambiente naturalmente perigoso. Crianças e animais devem ser mantidos longe. Tão importante quanto usar, é usar os equipamentos corretos.  A atenção é o equipamento mais importante. Proteção é um assunto que deve ser levado a sério. É fundamental o uso de óculos de proteção, máscara para respiração, protetor de ouvido, luvas e roupas apropriadas. Na lixadeira não use mangas compridas.  O equipamento errado pode ser muito perigoso. As pessoas compram luvas tão grandes e duras que não conseguem segurar nada direito, é aí que os acidentes acontecem.  Os equipamentos de proteção não podem limitar demais os seus movimentos.  Certifíque-se de sua tenaz seja realmente eficaz, ou solde uma barra de ferro à lâmina que vai ser forjada. Sempre checar a válvula do gás da forja mais de uma vez. Nunca abra a válvula para depois ir procurar os fósforos, a forja vai explodir na sua cara ! Forje somente em lugares arejados. A forja produz muito gás carbônico. Lembrem-se que o botijao não

PERGUNTA

Na forja a gás, o aço é trabalhado pelo calor gerado ou o fogo pega direto no aço? O calor da chama aquece o aço rapidamente, mas o calor que se mantém dentro da forja, através de um bom revestimento refrátario, é necessário, pois se dependesse só do calor da chama, o aquecimento da peça seria numa área muito localizada.

O MITO DOS KATANAS

Muita bobagem tem sido dita e escrita sobre pretensas virtudes mágicas do aço empregado em lâminas japonesas antigas. Elas têm grande valor artístico e histórico como itens colecionáveis, algumas sendo lindos exemplos de esforço, perícia e habilidade de seus forjadores e polidores. Sob o ponto de vista estritamente técnico, seu aço não é algo que  pode ser comparado a um aço-carbono moderno. Sabemos os detalhes de sua difícil obtenção, tratamento e acabamento.Por essas dificuldades e pela maestria de seus mestres forjadores é que uma boa lâmina japonesa antiga deve ser admirada, reverenciada e valorizada. Os aços modernos de boa procedência são 99,99% puros, com distribuição uniforme de carbono e ainda com a adição de outros componentes que os melhoram. Quando laminados a quente, seu grão é adequadamente diminuído, na maioria dos casos isto é suficiente para o uso em Cutelaria. Em termos técnicos, podemos afirmar com toda certeza que aços modernos de boa procedência e com o adequado te

USE TODO O GÁS DO BOTIJÃO

Corte ao meio um tonel plástico de 200 litros. Ponha o botijão dentro do tonel e coloque água até um pouco abaixo da curva superior do botijão.  Conforme o volume de gás vai diminuindo ele vai inclinando gradativamente e você vai poder usar todo o gás. Isto também evita o congelamento na saída do gás.

FULL TANG. x HIDDEN TANG

Porque há tantas facas full tang no mercado? Numa resposta que olhe de forma respeitosa todo um mercado existente, posso afirmar que facas fulltang são economicamente mais viáveis de serem produzidas.  Em facas de menor tamanho, até uns 15cm de lâmina, todo o conceito de vibração se torna bem menos perceptível devido à capacidade de utilização de tais peças. Neste caso facas fulltang não tem problema nenhum.  O QUE EU QUIS SALIENTAR É QUE FULL TANG NÃO É O DIVISOR DE ÁGUAS ENTRE O QUE PRESTA E O QUE NÃO PRESTA. Antes de escolher uma faca pela sua empunhadura, escolha pela sua lâmina, seu perfil de corte, tipo de aço, de tratamento térmico e materiais utilizados. Te garanto que todos esses fatores serão a maior definição de qualidade do que um perfil de cabo. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3630073843785501/ https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3250261098433446/

ESPIGA OCULTA FACAS DE CORTE POR IMPACTO

FULL TANG: Dizem que é mais forte e mais resistente. HIDDEN TANG Dizem que serve somente para lâminas de entalhe e uso leve. Não podemos condenar três mil anos de desenvolvimento de  laminas de corte por impacto com espiga oculta, por erros de execução. O hidden tang é mais ergonômico e aguenta o mesmo tratamento bruto que o full tang, se for bem feito.  Este tipo de empunhadura  se tornou vitima de preconceito devido a inúmeras execuções mal feitas. O TANG DEVE SER LARGO NA TRANSIÇÃO ENTRE A LÂMINA E A ESPIGA, MANTENDO A LARGURA E ESPESSURA ATÉ METADE DA ESPIGA E IR AFUNILANDO PARA QUE NA COLOCAÇÃO DO CABO A FIXAÇÃO SE DÊ COM REMANCHE OU ATARRACHADA NO POMO. O erro que muitos cuteleiros cometeram e ainda cometem até hoje ao fazer uma lamina de corte por impacto com espiga oculta, é que fazem uma mudança brusca de largura e espessura, fragilizando toda a estrutura e tornando a faca um perigo para o usuário. Obs.: O CABO SEMI-TANG, TEM A ESPIGA MAIS CURTA E FINA. DEVE SER USADO SOMENTE

HIDDEN TANG x FULL TANG LÂMINAS DE CORTE POR IMPACTO

No mundo da cutelaria sempre há uma pergunta quando se trata de saber da qualidade de uma faca: É FULL TANG?  O cabo full tang é melhor para uma faca de corte por impacto?  Para definir isso, é preciso nos apoiarmos na história e toda experiência que ela evidencia.  A primeira pergunta que surge é: porque quase todas as facas grandes, espadas, espadins, adagas, floretes, sabres, etc, NÃO SÃO FULLTANG?  Será que os guerreiros do passado queriam correr o risco de utilizar nas batalhas ARMAS FRACAS, prestes a quebrar a qualquer momento? Jim Hrisoulas autor do livro The complete Bladesmith: Forging your way to perfection,  é grande conhecedor das técnicas antigas. Ele explica: O PRINCIPAL FATOR DE RESISTÊNCIA DE UMA ESPADA É O POMO. O pomo deve ter uma medida correta pois contrabalanceia os impactos que a lâmina  recebe e impede que a espada se quebre.  O melhor design para se criar um pomo é justamente a estrutura hidden tang que permite construir um conjunto condutor da energia que a lâm

TRIBOLOGIA

Definida em 1966 como a ciência e tecnologia da INTERAÇÃO DE SUPERFÍCIES em MOVIMENTO RELATIVO e práticas relacionadas. A tribologia une os campos da mecânica, física, química, materiais e os conhecimentos em lubrificação atrito e desgaste para predizer o comportamento de sistemas físicos. Usinagem é o processo de dar forma a uma peça a partir da RETIRADA DE MATERIAL. Existem diversas operações de usinagem e podemos separa-las em DOIS TIPOS:  As CONVENCIONAIS que tem como exemplos o torneamento, o fresamento, a retificação e o lixamento, e as NÃO CONVENCIONAIS, jato-d’agua, eletroquímica, ultrassom, entre outras. No processo de abrasão o cavaco é removido da peça através da AÇÃO DE PARTÍCULAS NATURAIS OU SINTÉTICAS, com geometria irregular e extremamente duras denominadas GRÃOS ABRASIVOS. Dentre os procedimentos que utilizam o principio da abrasão temos o BRUNIMENTO, a LAPIDAÇÃO, a RETIFICAÇÃO, e outros. Para esse tipo de usinagem os princípios tribológicos são importantes para uma con

VELOCIDADE DE LIXAMENTO

CÁLCULO DA VELOCIDADE EM M/SEG: Rotação do motor x 3.14 x diâmetro da roda do motor ÷ 60.000 Durante o lixamento devem ser considerados todos os fatores operacionais e dentre eles está a velocidade periférica de lixamento. A velocidade de um abrasivo pode influenciar diretamente em diversas variáveis do lixamento, tais como: a TAXA de material removido,  ACABAMENTO da peça, TIPO de lixa, RENDIMENTO da lixa,  CONSUMO de potência entre outros. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3600768680049351/

VOCÊ É FERREIRO OU CUTELEIRO?

Na idade média, época dos reis, donzelas e cavaleiros, os ferreiros eram considerados artistas. Todas as vilas possuíam um profissional do ferro e ele era extremamente valorizado.  Durante o período que durou do século 5 ao século 15, pouca coisa mudou, mas com a chegada da industrialização, o profissional do aço como nós conhecemos finalmente começou a aparecer. Com o passar do tempo, o trabalho do ferreiro passou a ser cada vez mais complexo.  Com o rápido desenvolvimento dos Estados Unidos  no século 19, a profissão ganhou muita força. Os ferreiros criavam desde ferraduras até a fabricação de armas, rifles e canhões. Porém, com o surgimento das máquinas, os profissionais do aço começaram a perder espaço nas fábricas. A proliferação do carro marcou um forte declínio no número de ferreiros, que atingiu seu ponto mais baixo por volta de 1960.

TIPOS DE PAQUÍMETROS

Existem diversos tipos de paquímetros, eletrônicos digitais, mecânicos com relógio e paquímetros simples com nônio. Além de paquímetros especiais tais como,paquímetro de profundidade, paquímetro pra dentes de engrenagem entre outros modelos e tipos. Devido a crescente evolução da tecnologia nas áreas da eletrônica e informática, tornou-se disponível a integração da informação. Paquímetros digitais podem ser usados convencionalmente, ou podem transmitir informações de medições para todos os Sistemas Eletrônicos de Coletas de Dados, computadores e impressoras.  Desta forma as peças podem ser trazidas de vários lugares para uma única estação de trabalho, numa localização central. Um coletor de dados portátil pode ser levado ao local de trabalho para coletar informações e analisar os dados em tempo real,com a vantagem de registrar os dados e posteriormente transferir-los a um computador, registrar em papel ou pen Drive.

HISTÓRIA DOS MATERIAIS

Os materiais pré-históricos eram, principalmente, as cerâmicas e os polímeros naturais. As armas, como sempre na crista da onda da tecnologia, eram produzidas com  madeira e pedras (ponta de flechas, lanças, etc). As casas e pontes eram construídas a partir de pedras. O ouro e a prata disponíveis na época tinham menor importância nesta tecnologia.  Com a descoberta do cobre, bronze e em seguida o ferro, um enorme avanço foi desencadeado, estes metais substituíram com maior eficiência os artefatos armamentícios e as ferramentas produzidas de madeira e pedra. Com o desenvolvimento da metalurgia, os horizontes se abriram e um grande salto na tecnologia foi  dado.  Nos meados da Segunda Guerra Mundial, os materiais metálicos se sobressaiam às demais classes de materiais. A partir daí as cerâmicas avançadas começaram a se desenvolver e sua utilização passou a ser inevitável.  Além disso, a partir deste período, o homem consolidou seu domínio na síntese de materiais poliméricos e, por conseg

TRATAMENTO CRIOGÊNICO

A tecnologia do TC foi desenvolvida na década de 1960 e ainda hoje apresenta opiniões contraditórias entre os cientistas. Alguns estudos mostram que o TC melhora a dureza, a resistência ao desgaste, a resistência ao dobramento, a tenacidade, a resistência à fadiga, entre outros, mas alguns cientistas não concordam. Além disso, os experts não concordam em qual é o principal fator influenciando os resultados quando o TC é aplicado – temperatura de austenitização, taxa de resfriamento, temperatura de têmpera, tempo de permanência, taxa de aquecimento ou temperatura de revenimento. A discussão mais séria vem do mecanismo de precipitação de carbonetos finos. Quando exatamente eles se formam e qual o seu efeito nas propriedades mecânicas?

ESPADA LONGA

A espada do cavaleiro medieval sofreu diversas mudanças durante os Séculos XIII e XIV e produziram uma arma não somente maior, mais leve e altamente versátil, mas também um novo sistema de combate para explorar essas novas características que a espada longa podia oferecer. Por vários séculos, a espada do cavaleiro fora uma arma de uma mão, de lâmina larga, com cerca de 90 cm e grande poder de corte. Com a evolução das armaduras e suas placas de metal, capazes de desviar as lâminas afiadas sem muita dificuldade, surgiu uma nova tecnologia. Tanto a lâmina, quanto o cabo da espada do cavaleiro,gradualmente aumentaram de tamanho, resultando em uma arma com cerca de 110 cm de comprimento desenhada para ser empunhada com as duas mãos. Além disso, a lâmina se tornou cada vez mais fina, terminando em uma ponta aguda. Assim, a espada longa surgiu na história graças a ferreiros que aprimoraram a tecnologia da forja para produzir armas capazes de derrotar oponentes vestidos com armaduras de placa

LINHA DO TEMPO: AÇO

2750 AC – Primeiros objetos fabricados a partir de pedaços de meteoritos 2000 AC - Primeiros registros da fabricação de ferro a partir de minério e carvão 500 AC - A tecnologia de fabricação de aço chega às fronteiras orientais da Europa 400 AC – A tecnologia de fabricação de aço chega à China 200 AC – Primeiros registros de utilização de tratamentos térmicos de têmpera pelos chineses  INÍCIO DO SÉCULO XV – Mecanização da insuflação de ar nos fornos aumenta a temperatura e possibilita a obtenção de ferro líquido  SÉCULO XV – Construção dos primeiros altos-fornos, com maior capacidade de carga e de maior produtividade  FINAL DO SÉCULO XVII – Revolução industrial aumenta demanda por aço e altos fornos de maior altura permitem grande aumento de produtividade e diminuição do custo do aço.  1856 – Inventado o primeiro conversor para refino do gusa por sopro de ar. Processo Bessemer 1948-1952 – Invento e início de operação do primeiro conversor para refino de gusa por sopro de oxigênio, proc

REVENIMENTO & FERRAMENTAS

Ferramentas, principalmente as empregadas para trabalho a frio, tendem a desenvolver tensões internas durante o serviço. Além disto, a austenita retida pode transforma-se sob efeito das deformações durante o uso da ferramenta. Nestes casos, recomenda-se um revenimento (para alívio de tensões) durante a vida da ferramenta, para evitar trincas devidas essas tensões. TRANSFORMAÇÕES POSSÍVEIS NO REVENIMENTO  25 – 100°C  Redistribuição do carbono.  100-250°C precipita carboneto.  200-300°C austenita retida se transforma em bainita.  250-350°C forma-se Fe5C2 (metaestável). Estrutura é uma massa escura, anteriormente denominada trostita.  400-600°C aglomerados de Fe3C passam a forma esferoidal (estrutura anteriormente denominada troostita).  500-600°C aços com Ti, Cr, Mo, V e Nb precipitam os carbonetos destes elementos.

MITOS SOBRE TRATAMENTO TÉRMICO NA CUTELARIA ARTESANAL

1 – O tratamento térmico é o único fator importante para facas de alto desempenho! R: Tornou-se muito comum determinar o desempenho da faca apenas pelo tratamento térmico pelo qual ela passou e isso, é um grande equívoco. A verdade é que mesmo o melhor aço terá um desempenho ruim, se receber um tratamento térmico ruim.  Os cuteleiros que usam tratamento térmico abaixo da média, terão um desempenho abaixo da média. Nenhum tratamento térmico repara uma forja mal feita ou transforma um aço ruim em um aço carbono ou inox de alta qualidade. Apenas um bom tratamento térmico não garante uma faca eficiente, é preciso um conjunto de elementos para fazer uma boa faca. 2 – Os tratamentos térmicos que são projetados para a indústria, não se aplicam a facas! R: É comum encontrar informações de que as especificações técnicas e dados sobre os aços são feitas apenas para a indústria e que por isso devem ser ignoradas na cutelaria artesanal, mas isso não é um fato e pode prejudicar bastante a qualidade

FORJA COM QUEIMADOR ATMOSFÉRICO E AR FORÇADO

Compre uma conexão "Y" de aço galvanizado. Numa das entradas conecte a mangueira de gás com o bico injetor, na outra um soprador, secador de cabelo, etc. O queimador atmosferico é conectado na saída do "Y". Obs.: Se a grana for curta, você pode usar um maçarico comum ou um bico injetor de alta pressão (usado em fogões), um cano de 20/25 cm/1 polegada de diâmetro como difusor e um secador de cabelos. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3212865648839658/

FACAS CLÁSSICAS

Hoje, facas de quase todos os tipos são objetos muito COMUNS. Tão comuns que, por tê-las facilmente à mão, a maioria das pessoas não lhes dá a devida importância. Mas NEM SEMPRE foi assim. Até o início do século 20, uma boa faca era um item muito desejado e prestigiado, principalmente se ela fosse dos tipos para DEFESA OU CAÇA.  Em séculos passados até as facas de mesa eram ITENS CAROS, um  privilégio da nobreza e dos ricos. O têrmo FACAS CLÁSSICAS não deve ser confundido com FACAS ANTIGAS. CLÁSSICO FOI, É E SEMPRE SERÁ TUDO AQUILO QUE TORNOU-SE UM PADRÃO, que caiu no gosto da maioria das pessoas e que, acima de tudo, provou seu valor como algo EFICIENTE na finalidade para a qual foi executado.

E VOCÊ AINDA ACREDITA QUE SABE POLIR UMA LÂMINA...

O verdadeiro polimento de uma lâmina japonesa, principalmente se ela for antiga e de boa qualidade, não é trabalho para amadores, nem tampouco para artesãos leigos, mesmo que eles possam ter imensa boa vontade. Para que uma pessoa no Ocidente possa entender como se forma um profissional polidor no Japão, deve  primeiramente compreender o seu título naquele país: ARTISTA POLIDOR, mostrando que ele domina a arte de polir. O candidato a togishi no Japão é, na maioria das vezes, um estudante de Arte, interessado especialmente por espadas e que faz estudos em escolas ou instituições especializadas. Após ter se familiarizado com a matéria, começa a saber e a definir periodos, escolas e artistas espadeiros individualmente.  Com isso, aprende que cada espada é um caso, que merecerá atenção específica quando tiver que ser polida. Deverá ser levado em consideração o período e escola de sua manufatura, sua estrutura e as durezas de cada parte, definindo assim quais as pedras mais adequadas para c

POLIMENTO DE LÂMINAS

A técnica de polimento de lâminas japonesas pode ser dividida em estágios: ESTÁGIO A  "shitaji" ou "aratogui", superfície baixa ou superfície de base, com polimento grosso, com o uso de pedras grossas, granas a partir de 80, sendo o mais comum, a partir de 180, o objetivo é remover a camada superior de oxidação até obter uma superfície homogênea, branca. As partes mais importantes do trabalho de "shitaji" são:  1) a manutenção clara, bem evidente, da "shinogui", linha média. 2) a obtenção de superfícies bem uniformes, lisas, nos planos que a lâmina apresentar em cada face. São usadas 3 a 4 pedras, que podem ser sintéticas.  ESTÁGIO B - "tchutogi", ou polimento médio, é onde - através da passagem de outras 3 a 4 pedras de granas menores, se apagam as marcas deixadas pelas grossas e se começa a mostrar a cor/estrutura do aço. Neste estágio podem ser usadas pedras sintéticas. ESTÁGIO C - "shimai" ou "suetogui", com a pa

WALTER DOANE RANDALL JR

Desafiei-me a fazer uma faca que fosse tão boa ou pelo menos a melhor faca que eu pudesse fazer. Minha primeira faca foi uma lâmina simples feita de uma lima.   Mas, em pouco tempo, eu tinha uma loja com uma pequena forja e dediquei muito tempo a fazer facas que eu tinha  orgulho de fazer e usar.  Comecei a vendê-las na loja de roupas do meu sogro em Orlando.   Como um homem de atividades ao ar livre, tive muita satisfação pessoal em criar facas de design simples, mas muito funcionais.

ÁGUA CORTA AÇO

Jatos d'água são capazes de cortar aço porque o fluxo de água passa através de um bico estreito de diamante a uma pressão muito alta que mantém o jato coeso. Ao contrário de outras máquinas de cortar metal, os cortadores com jato d'água não perdem o corte e nunca esquentam. Jatos d'água e jatos abrasivos controlados por computador são utilizados hoje para cortar diversos tipos de materiais. A mistura água-abrasivo sai do bico a mais de 1.400 km/h. As máquinas mais modernas podem cortar medidas a partir de dois milésimos de polegada e seu jato pode chegar a velocidades próximas a Mach 3. Este processo sem cheiro, sem poeira e sem aquecimento pode cortar materiais tão finos quanto cinco milésimos de polegada. O jato fino e preciso  permite que o primeiro corte seja o acabamento final na superfície. Os cortes feitos atualmente são efetuados debaixo d'água para evitar respingos de água e barulho.  A pressão da água fica entre 20 mil e 55 mil libras por polegada quadrada (PS

FACAS MAL ACABADAS

Você não tem a LIXADEIRA TOP, PRENSA, FORNO DE TEMPERATURA CONTROLADA, GUIA DE LIMA pra fazer "aquelas facas"! Você tem ESMERILHADEIRA, BIGORNA IMPROVISADA e algumas outras ferramentas simples. Então trabalhe fazendo FACAS RÚSTICAS, e mais tarde compre equipamentos pra fazer outros tipos de facas. RÚSTICO não significa FACAS MAL ACABADAS e sem atenção aos detalhes !

PONTO CURIE - INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA SOBRE A IMANTAÇÃO

O estudo da influência da temperatura sobre a imantação se deve a Pierre Curie. Ponto Curie é a temperatura limite para que o material mantenha-se ferromagnético.  Acima dessa temperatura,o material deixa de ser ferromagnético e passa a ser paramagnético. Os materiais paramagnéticos são atraídos pelos imãs, porém muito fracamente. Abaixo temos os valores de temperaturas de alguns materiais que perdem suas propriedades magnéticas quando submetidos a essas temperaturas:  Ferro 770°C Níquel 354°C Cobalto 1130°C

TRATAMENTO TÉRMICO

O tratamento térmico deve seguir rigorosamente as recomendações do fabricante do aço, adequados controles de temperatura e resfriamento correto. TT é fator determinante para obtenção da microestrutura ideal para garantir propriedades mecânicas e desempenho.Os diferentes tipos de aço usados nas lâminas exibem cada um deles, graus variáveis de cinco propriedades principais: DUREZA É a capacidade de resistir à deformação quando sujeita a forças de tensão aplicadas. A dureza nos aços para facas é geralmente referida como sendo a resistência da lâmina. Esta dureza é medida usando a escala Rockwell. TENACIDADE É a capacidade da lamina de resistir a danos como trincas formação de "dentes” ou “lascas” quando usada em aplicações pesadas. Isso também define a capacidade do aço de flexionar sem quebrar. A formação de “lascas” é o pior inimigo de uma faca. Deve-se considerar que quanto mais duro o aço, maior a tendencia a formação destes defeitos.  RESISTÊNCIA AO DESGASTE É a capacidade do aç

FE - NÚMERO ATÔMICO 26

Conhecido desde a antiguidade, o elemento químico ferro, do latim ferrum, é simbolizado por Fe, possui número atômico 26 e massa atômica 56. Sob condições normais de temperatura e pressão, apresenta-se no estado sólido.  É obtido naturalmente sob a forma de minério de ferro. Forma uma mistura homogênea com o carbono, dando origem ao aço. Na Tabela Periódica é classificado como metal de transição, e localizado na Família VIII B.  É o quarto elemento químico mais abundante na crosta terrestre; sendo que este elemento se encontra no núcleo da Terra, juntamente com o elemento níquel.  Entretanto, no núcleo da Terra este metal perde suas conhecidas propriedades magnéticas (atração por ímãs), em vista da temperatura superar o ponto Curie (temperatura na qual todo metal ferromagnético perde essa propriedade).

FITA ADESIVA + LIXA

É muito irritante quando vc tá lixando o cabo da faca com uma tira de lixa pra madeira e ela se parte na sua mão. Pra evitar que isto aconteça cole fita adesiva na parte de trás da folha de lixa e depois recorte na largura que vc quiser.

COMO É FEITA UMA KATANA

Atualmente aço tamahagane é fabricado pela Mitsubishi uma vez por ano e distribuído apenas aos artesãos certificados pelo governo Japonês. 1 - TAMA-BESHI - O aço tamahagane usado para forjar a lâmina é aquecido e forjado em lingotes de 6/10 mm de espessura antes de ser quebrado em pedaços menores. 2 - TSUMI-KASANE - O Tosho seleciona as peças mais duras adequadas para a camada externa da katana, chamado kawagane e empilha estas peças. 3 - SHITA-GITAE - As peças duras são aquecidas a 1300°c e marteladas para remover impurezas. O bloco é dobrado no sentido transversal e longitudinal e martelado repetidamente. 4 - UWA-GITAE - Prevendo o desenho ou padrão da superfície da lâmina quando pronta, o mestre ferreiro novamente aquece e martela o bloco de metal. Assim conclui o kawagane, a camada externa da lâmina. 5 - TSUKURI-KOMI  - Para obter o shingane Usado no núcleo da lâmina, um aço mais macio é submetido ao mesmo processo. 6 - WAKASHI-NOBE E ARA-SHIAGE  - O material é aquecido e moldado e

MASSA REFRATÁRIA TEMPERA SELETIVA

Três copos de argamassa refratária em pó,um copo de pó de carvão, uma colher de sopa de bicarbonato de sódio, e água com argila. Para fazer a água com argila, pegue um pedaço de argila e dissolva em um copo d’água. Misture os ingredientes e vá adicionando a água com argila até dar o ponto. Se preciso, faça mais água. O ponto é o de purê de batata.  Antes de aplicar, enrole um arame em volta da lâmina com um espaço de 3/4 a 1 pol. entre as voltas, dependendo do tamanho da lâmina o espaço pode ser menor. Aplique a argila com uma espátula,numa espessura de 1 a 2 mm.  A espessura varia de acordo com o aço usado e o efeito desejado. Quando começar a secar, a argila vai rachar, mas é só molhar o dedo e esfregar por cima que as rachaduras fecham. Quando secar, a argila vai ficar cinza/branca. Para que a linha de têmpera fique nítida, deve-se aquecer TODA A LÂMINA.  O resfriamento tem que ser ÍNTEGRAL, não só a parte descoberta. A lâmina tem que ser resfriada rapidamente.  Para revelar a linha

RESTAURAÇÃO: ARMAS E ARTEFATOS ANTIGOS

Restaurar é REVELAR o que estava ESCONDIDO por camadas de óxidos, tintas, etc, e NÃO MODIFICAR QUALQUER DETALHE NA PEÇA, por menor que seja. Alguns cuteleiros/ferreiros, cometem verdadeiros absurdos CONTRA AS ARMAS ANTIGAS, polindo, lixando e substituindo peças de facas e espadas antigas. SE VC FIZER ISTO, A FACA, ESPADA OU QUALQUER ARTEFATO ANTIGO PERDE COMPLETAMENTE O VALOR. Restaurações de objetos antigos  devem manter o máximo possível as características e as partes originais. Se receber uma arma antiga pra restaurar, avalie se você domina as TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO. Se tiver a menor dúvida, recuse o trabalho!

MÉTODO BRUT DE FORGE

É obtido deixando a lâmina com as marcas da forja, sem polir. As lâminas  mantém o aspecto do aço recém-saído da forja: forjar com muito cuidado, a peça tem que terminar com o formato e espessura do gume muito próximas do formato final. Não são utilizadas ferramentas elétricas em nenhuma parte do processo. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/4068024339990447/ Abaixo vídeos demonstrando o método Brut de Forge. https://youtu.be/oQwIdfBmE2Q https://youtu.be/nBpFqqVuogg

ESFEROIDIZAÇÃO < > COALESCIMENTO<>RECOZIMENTO SUB-CRÍTICO

É o tratamento térmico de recozimento subcrítico com a finalidade de se obter os carbonetos na forma esferoidal.  No Coalescimento utilizam-se aços hipereutetóides e aços ferramentas, que necessitem reduzir sua dureza, para poderem ser deformados plasticamente. Após reter a peça por algum tempo na TEMPERATURA SUBCRÍTICA para criar uma estrutura estável, o aço é então resfriado muito lentamente até a temperatura ambiente. Isso produz uma estrutura muito macia, de alta ductilidade criando grãos muito grandes, facilitando cortes e usinagem https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3524579897668230/ https://m.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3515497848576435/

PROJETO: FACA SENDERO

Comp. lâmina: 13 cm Comp. cabo: 12 cm Altura/largura máx.: 3,2 cm Espessura dorso: 3,2 mm COLABORAÇAO DO VLAMIR BUENO A empunhadura desta faca é do tipo 3+1 dedos, como em alguns modelos de neck knives. A curva inferior no final da empunhadura é um separador do dedo mínimo, sendo que este dedo  fica apoiado na rampa ascendente do pomo, usando a força isométrica para penetrar com força e com controle.  A ponta do pomo serve para arrebentar tendões e cartilagens de caças grandes. Design fantástico desta pequena hunter, criada pelo Mestre cuteleiro Jerry Fisk.

SUB-GUARDA NAS FACAS DE LUTA

É utilizada quase sempre nas facas de luta e deve ficar na distância exata, de modo que o dedo indicador fique neste espaço, o que fará toda a diferença entre o sucesso ou fracasso da subguarda. Milímetros à mais, ou à menos e a faca não será eficaz. A subguarda ajuda em dois movimentos importantes: 1) Rotação da faca: Tendo como eixo central o dedo indicador, de modo a baixar a ponta da faca com rapidez. Quando o lutador quer que a ponta da faca desça, ou seja, que a lâmina se movimente no sentido do corte, o apoio que a subguarda oferece ao indicador, faz com que esse movimento seja mais rápido. 2) Recuperação: Numa luta com faca um ataque falho tem que ter uma rápida recuperação. Se a faca demorar a voltar à posição de defesa, o lutador pode ser esfaqueado. A subguarda tem uma função decisiva, servindo de apoio que otimiza a puxada da faca.

AÇO INOX 1.4116 - TRATAMENTO TÉRMICO SEM FORNO TEMPERATURA CONTROLADA

FORJAMENTO: Não é aconselhável o forjamento de aços inox, recorte a peça no formato da sua lâmina. TÊMPERA: Este processo deve ser feito com as LUZES APAGADAS, pra você ver a cor com exatidão.  UTILIZANDO FORJA SELETIVA: aqueça primeiro o dorso da lâmina, ponha a ponta da faca fora da forja até o aço esquentar, depois coloque a lâmina com o fio pra baixo dentro da forja. FIQUE ATENTO PARA A MUDANÇA DE COR! Quando a cor chegar num AMARELO QUASE BRANCO faça a TÊMPERA SELETIVA ou TÊMPERA INTEGRAL, neste caso, mergulhando TODA A LÂMINA NO ÓLEO, num ângulo de 90° em relação ao líquido. O óleo deve estar MORNO. REVENIMENTO: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera. Quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. Faça 1 hora a 180/200°. Deixe esfriar e faça mais uma hora. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3049096898549868/

AÇO INOX 420 - TRATAMENTO TÉRMICO SEM FORNO TEMPERATURA CONTROLADA

FORJAMENTO: Não é aconselhável o forjamento de aços inoxidáveis, portanto recorte a peça no formato da sua lâmina. TÊMPERA: Este processo deve ser feito com as LUZES APAGADAS, pra você ver a cor com exatidão. O óleo de têmpera deve estar MORNO. Coloque um pedaço de aço na forja, deixe aquecer e ponha dentro do recipiente de óleo. UTILIZANDO FORJA SELETIVA: aqueça primeiro o dorso da lâmina, ponha a ponta da faca fora da forja até o aço esquentar, depois coloque a lâmina com o fio para baixo dentro da forja. FIQUE ATENTO PARA A MUDANÇA DE COR! TÊMPERA SELETIVA: Quando a cor chegar num AMARELO QUASE BRANCO faça a têmpera. TÊMPERA INTEGRAL: Mergulhe toda a lâmina no óleo num ângulo de 90° em relação ao líquido. REVENIMENTO:  Forno elétrico, dois ciclos de uma hora a 180/200°C. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3887759888016894/