Postagens

USEI O EQUIPAMENTO SOMENTE POR DUAS HORAS E QUEBROU !

A culpa é dos fabricantes que não especificam nos seus manuais duas informações importantes. 1) - ESCOPO DE TRABALHO Para quais trabalhos aquela ferramenta foi projetada e em quais tipos de ambientes pode ser operada com segurança. 2) - CICLOS DE TRABALHO pouquíssimas marcas fornecem esta informação. É o ciclo de trabalho que  determina o preço das ferramentas eletromecânicas. FERRAMENTAS USO HOBBY  Trabalhos esporádicos. Tempo de trabalho contínuo: 10 a 15 minutos, com 30 minutos de descanso. No máximo 3 ciclos de trabalho por dia. FERRAMENTAS USO PROFISSIONAL  Trabalhos intensos realizados por somente um operador. Tempo de trabalho contínuo: 30 minutos, com 30 minutos de descanso. No máximo 6 ciclos de trabalho por dia. FERRAMENTAS USO INDUSTRIAL  Trabalhos pesados. Ferramentas compartilhadas em turnos. Tempo de trabalho contínuo: 45 minutos, com 30 minutos de descanso. No máximo 9 ciclos de trabalho por dia.

HOBBY-PROFISSIONAL-INDUSTRIAL FERRAMENTAS ELETROMECÂNICAS

Se vc precisa comprar uma ferramenta elétrica que não vai te " dar dor de cabeça" durante muito, muito tempo, pense num equipamento profissional ou industrial. As ferramentas elétricas tem uma classificação quanto ao uso. As classificadas como profissionais são resistentes e duráveis, geralmente utilizadas por empresas, com uso intensivo. São um pouco mais caras, mas tem uma durabilidade muito maior do que as ferramentas comuns.

GLADIADORES: IMPÉRIO ROMANO

1 – TRÁCIOS - Lutavam com espadas chamadas de siscas, eram pequenas e curvas. 2 – SECUTOR - Usavam elmos que cobriam todo o rosto, exceto pelos olhos e grandes escudos que protegiam todo o corpo. 3 – RETIÁRIO - Eram os gladiadores mais velozes, não utilizavam proteção corporal,nem escudos nem elmos. 4 – HOPLOMACO -  Usavam lanças longas. 5 – MURMILO - Eram apelidados de homens-peixe, por usar capacete com desenho de um peixe na lateral. As armas e proteções eram iguais as do Secutor. Lutas entre Trácios, Murmilos e Retiários eram consideradas verdadeiros clássicos das arenas. 6 – DIMACÁRIO - Usavam duas espadas simultaneamente. existem poucos registros sobre este tipo de gladiador. Os historiadores não sabem ao certo nem quem ele enfrentava nas arenas. Mas, pelo fato de usar duas espadas e nada mais, alguns especialistas acreditam que era um dos mais bem treinados. 7 – ANDABATA - Lutavam vendados e às cegas, com o elmo tampado. Eram os palhaços das arenas. 8 – EQUITES - Montados em cav

FACAS ÉTNICAS

São facas utilizadas pelas diversas etnias/culturas humanas. O colecionismo desse tipo de faca é muito forte na Europa, onde existem coleções com mais de 300 peças diferentes.  No Brasil sempre existiram colecionadores dessas facas, alguns acervos atingindo mais de 100 exemplares. As linhas curvas, sensuais e harmoniosas das antigas facas orientais, principalmente as persas tem inspirado cuteleiros custom, com isso, o mundo dos colecionadores as redescobriu, havendo uma procura maior pelas originais e consequente aumento de preço. O mesmo sucedeu, a partir da década de 1980, com os tantôs japoneses, no Brasil algo similar está se passando com as facas "Sorocaba" e outros tipos regionais antigos, como as facas gaúchas.

PROGRAMA 5S

Também conhecido como os cinco sensos, é uma metodologia japonesa que visa a qualidade total. Sendo muito benéfico para qualquer tipo de negócio. 1. SEIRI (Separação) Está relacionado com a capacidade de separar o que realmente é útil do que é desnecessário. Essa visão evita desperdícios. 2. SEITON (Ordenação) Funciona como um complemento ao primeiro. Definir o lugar certo de cada item e manter o ambiente de trabalho organizado é uma maneira eficiente e simples de otimizar o trabalho.   É necessário ordenar tudo segundo uma ordem de importância que deve obedecer alguns critérios específicos, como por exemplo:  Frequência de utilização Tipo de material Facilidade para estocagem Facilidade de acesso Função do material dentro do trabalho. 3. SEISO (Limpeza) O senso de limpeza é exatamente o que ele sugere. Como bem se sabe, as condições do local de trabalho influenciam diretamente na produtividade. Mais do que limpar os obstáculos, a proposta é promover um aprendizado, criando o habito de

O FACEBOOK BLOQUEIA MINHAS POSTAGENS DE VENDAS DE FACAS!

Com estes dois métodos vc pode usar as palavras que quiser: preço, vendas, facas, etc.  1) - Funciona melhor nos grupos que não precisam de aprovação do administrador.  Logo  que entrar a publicação, clique nos três pontinhos, se tiver publicado como anúncio de vendas, verá a opção para desativar o anúncio: DESATIVAR FORMATO DE VENDAS. É só desativar que a publicação não será bloqueada. Depois atualize a página. 2) - Crie a publicação na sua página,  depois compartilhe nos grupos, ao invés de criar a publicação direto no grupo.

FERREIRO/CUTELEIRO BARTOLOMEU CARRASCO

Em nosso país, os primeiros registros de um artesão cuteleiro datam de 1532. O ferreiro português Bartolomeu Carrasco, veio com a expedição de Martim Afonso de Souza para São Vicente, no litoral de São Paulo e instalou sua oficina nas margens do rio Jurubatuba, com a finalidade de produzir ferraduras, anzóis e facas.

REBOLOS > LINHA DO TEMPO

1500 – Máquina de afiar (ou amolar) usando um rebolo de pedra talhada a mão (Leonardo da Vinci); 1825 – Primeiros rebolos de esmeril e pó de diamante ligados com laca, provavelmente (Índia); 1837 – Gaudin (francês) obteve os primeiros cristais de Alumina; 1850 – Primeiros rebolos com liga mineral, oxicloreto de Mg (Magnesita); 1857 – Primeiros rebolos com liga de borracha; 1860 – Primeira máquina retificadora cilíndrica (Brown-Sharp); 1864 – Primeiros rebolos com liga cerâmica (Inglaterra); 1877 – Frémy e Fiel obtiveram grãos de alumina, úteis para serem usados como abrasivos; 1891 – Moissan e o Dr. Acheson obtiveram, ao mesmo tempo, durante pesquisas para obter diamante artificial, o SiC – Carbureto de Silício; 1893 – Primeiros rebolos com Carbureto de Silício; 1927 – Apareceram os primeiros rebolos fabricados com resinas sintéticas como ligante. CÓDIGOS PARA DESIGNAR A DUREZA DOS REBOLOS: Extremamente mole: A-B-C-D Muito mole: E-F-G Mole: H-I-J-K Médio: L-M-N-O Duro: P-Q-R-S Muito du

EM 1630, O PAPA URBANO VIII PROIBIU O USO DE BESTAS

Proibiu porque qualquer camponês com o mínimo de treino podia  matar um cavaleiro com armadura. Deve ter havido muitas reclamações... A besta é composta de um arco cujas lâminas de aço são apoiadas num suporte de madeira. A coronha ajuda a reter a corda tensionada e a flecha até o momento do disparo. Quando o disparador é acionado, o sistema de disparo libera a corda do arco.  A besta permite a um atirador um disparo mais potente do que teria com um arco comum, uma vez que o seu tensionamento não depende da capacidade física do atirador. A besta chinesa tem uma variante e era chamada besta de repetição, consistia em uma única arma que podia lançar de cinco a dez projéteis de uma só vez. Era uma arma para grandes exércitos, pois precisava no mínimo de dois homens para carregá-la e armá-la.  Um homem sentado no chão esticava a corda com os pés para o alto enquanto o segundo carregava e orientava para a execução do tiro. Era uma arma muito útil contra exércitos. Imagine centenas de bestas

BALESTRA - BESTA - BALESTA

Devido à sua letalidade a besta foi proibida pela Igreja Católica de ser usada de cristãos contra cristãos, ficando seu uso liberado contra infiéis. O II Concílio de Latrão, em 1139 emitiu a primeira proibição, reforçada por um breve do papa Inocêncio III. Claro que essas ordens eram ignoradas nas batalhas europeias. O rei inglês Ricardo Coração de Leão morreu por complicações devido a um ferimento causado pela seta de uma besta, em 1199. Arma que derrubava cavaleiros, fatal, instigante e intrigante, uma arma cujas setas poderiam, em certas condições, perfurar as cotas de malha e as armaduras de placas do soldado medieval. A balesta é uma arma com uma base semelhante a uma espingarda, com um arco acoplado, que dispara setas ou virotes. Como a corda do arco é tensionada e retida em um suporte, a sua potência não depende da capacidade física do atirador, permitindo um disparo mais potente que o de um arco comum. É difícil precisar sua origem, já que diversos povos a usaram. O que certas

BREVE HISTÓRIA DO AÇO DAMASCO

O primeiro relato sobre as espadas Damascenas data de 540 D.C., mas elas podem ter sido usadas desde muito antes, no tempo de Alexandre o Grande (cerca de 323 A.C.). O nome atribuído a essas espadas não está ligado ao local de sua origem, mas sim ao local onde pela primeira vez foi vista pelos Europeus, na cidade de Damasco, durante as Cruzadas.  Naquele tempo (séculos 11, 12 e 13) as espadas de Damasco eram muito famosas e continuaram sendo mesmo no século 19, por seu formidável poder de corte.O aço de que eram feitas as espadas era produzido na India, era conhecido por wootz. Comercializado como uma peça fundida, apresentava formato e tamanho igual a de um disco de hóquei. Acredita-se que os melhores exemplares dessas espadas foram forjados na Pérsia usando o wootz da Índia, que também foi usado na fabricação de escudos e armaduras.  Todavia, a distribuição geográfica do wootz se espalhou, encontrado também na Rússia medieval, onde era chamado de bulat. Estas espadas eram muito forte

VANÁDIO

O vanádio é essencial para o metabolismo de algumas espécies, incluindo-se a espécie humana, embora precisemos de quantidades extremamente pequenas (menos de um miligrama) por dia deste elemento. Cerca de 80% do metal produzido é utilizado como aditivo ao aço. Isso se justifica pela excelente dureza e resistência que as ligas de aço-vanádio possuem, sendo ideais para objetos que devem trabalhar sob condições extremas, como o pistão de um carro ou as ferramentas conhecidas como chaves de boca ou estrela. O pentóxido de vanádio é utilizado na confecção de vidros e cerâmicas especiais. É utilizado na produção de magnetos supercondutores e na catálise de reações orgânicas. Ligas contendo vanádio são empregadas em reatores nucleares, devido às propriedades de absorção de nêutrons.

RODAS EXPANSIVAS

São rodas de acabamento com um emborrachamento especial, que permite aumentar seu diâmetro quando rotacionada, através da força centrífuga. Utilizam cintas de lixa curtas, com diâmetro alguns milímetros maior que o da roda, de forma que ela seja "vestida" na roda. Quando rotacionada e expandida, trava a lixa com firmeza, permitindo rebarbação e acabamento como numa roda de contato, sem a necessidade de tensores e esticadores de uma lixadeira de cinta convencional. São compostas de roda usinada em alumínio com revestimento de borracha vulcanizada, sendo este revestimento divido em duas bandas, interna e externa, unidas pelas aletas.  Devido ao peso da banda externa, quando rotacionada ela se expande elasticamente através da força centrífuga, limitada pela articulação também elástica das aletas.

RODAS PG

São produzidas com flaps de lixas. Seus vários tamanhos são utilizados para executar lixamento e acabamento de superfícies planas, contornos, acabamento de soldas, limpeza de peças, entre outras utilidades.  Fornecem consistente taxa de corte uniforme. Elas não empastam e não “cegam”, pois à medida que os flaps se desgastam, um abrasivo novo é exposto. As rodas PG podem até ser dressadas para adquirir contornos variados. São produzidas em vários tamanhos, grãos e tipos de lixa.

SAMURAI ARMAS E EQUIPAMENTOS

Os CAVALOS eram uma parte essencial do equipamento samurai, ainda mais porque uma das especialidades deles era usar arco e flecha enquanto montados. Cada cavalo tinha sua própria armadura feita de couro para protege-los de ataques inimigos. Graças ao código de honra dos samurais eles tinham de tratar os cavalos com muito cuidado, sem abusar deles em nenhum momento. As SHURIKENS eram usadas como armas escondidas nas armaduras, elas serviam como facas e também para serem arremessadas. KAKUTE, um pequeno anel com pontas afiadas usados como arma pelos samurais, depois os ninjas roubaram a ideia e as popularizaram na cultura oriental. Basicamente ele era um anel pontudo que podia perfurar os olhos, pescoços e qualquer parte sensível do corpo do inimigo. KUSARI-FUNDO, uma corrente com um peso nas duas pontas, os samurais usavam elas em lugares onde carregar espadas era proibido, servia também para prender criminosos sem matar ou aleijar. Embora pareça uma arma pesada ela normalmente pesava c

AISI D6 - AÇO FERRAMENTA TRATAMENTO TÉRMICO

É um aço com alta penetração de dureza na têmpera. FORJAMENTO Aqueça lenta e uniformemente até 950°C (laranja claro) e comece a forjar. Depois de forjar, deixe resfriar lentamente no forno desligado. RECOZIMENTO: 850°C (vermelho claro).  ALÍVIO DE TENSÕES As tensões dessa liga de aço podem ser eliminadas antes da têmpera, aquecendo até 680°C ( vermelho escuro). Deixe resfriar ao ar. TÊMPERA Pré-aqueça lentamente até 950°C (laranja claro), seguido por têmpera no óleo. REVENIMENTO O duplo revenimento também pode ser executado, com resfriamento na temperatura ambiente. TEMPERATURA  x  DUREZA HRC 100  200 300  400  500 600  -   °C  63    62    60    58    56   48    -   HRC

AÇO 4340 TRATAMENTO TÉRMICO

FORJAMENTO Deve ser realizado na temperatura mínima de 900°C e máxima de 1220ºC. RECOZIMENTO: Deve ser feito na temperatura próxima de 850ºC Resfriar lentamente no forno. NORMALIZAÇÃO: fazer 3 ciclos e  Resfriar ao ar. TÊMPERA: Temperatura não magnética. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segundos e depois faça a têmpera. Resfriar em óleo diesel. REVENIMENTO: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70°C. A temperatura de revenido deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada para a peça. Para isto use a tabela de curva de revenimento.Não revenir no intervalo de temperatura entre 230-370°C por causa da possibilidade de induzir fragilidade no revenimento.

AÇO INOX 1.4116 TRATAMENTO TÉRMICO SEM FORNO TEMPERATURA CONTROLADA

FORJAMENTO: Não é aconselhável o forjamento de aços inox, recorte a peça no formato da sua lâmina. TÊMPERA: Este processo deve ser feito com as LUZES APAGADAS, pra você ver a cor com exatidão.  UTILIZANDO FORJA SELETIVA: aqueça primeiro o dorso da lâmina, ponha a ponta da faca fora da forja até o aço esquentar, depois coloque a lâmina com o fio pra baixo dentro da forja. FIQUE ATENTO PARA A MUDANÇA DE COR! Quando a cor chegar num AMARELO QUASE BRANCO faça a TÊMPERA SELETIVA ou TÊMPERA INTEGRAL, neste caso, mergulhando TODA A LÂMINA NO ÓLEO, num ângulo de 90° em relação ao líquido. O óleo deve estar MORNO. REVENIMENTO: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera. Quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. Faça 1 hora a 180/200°. Deixe esfriar e faça mais uma hora.

AÇOS 15b32 E 15n20 TRATAMENTO TÉRMICO

Grande parte dos aços pode ser forjado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). RECOZIMENTO: 790°C esfriar na forja desligada, vermiculita, etc. NORMALIZACÃO: Aquecer até a temperatura não magnética e esfriar ao ar, fazer 3 ciclos. TÊMPERA: 800°C aquecimento lento  e progressivo, resfriar em óleo.  OBS.: Para têmpera do aço 15b32 usar óleo na temperatura ambiente. REVENIMENTO: 1 hora a 180/200°C

CHAVE CROMO VANADIUM TRATAMENTO TÉRMICO

Grande parte dos aços pode ser trabalhado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). 1) NORMALIZAÇÃO PARA ALÍVIO DE TENSÃO: Aquecer três vezes até a temperatura não magnética e resfriar no ar. 2) RECOZIMENTO: Aquecer até a temperatura não magnética, deixe esfriar dentro da forja desligada, na vermiculita ou enrolada numa manta térmica. 3) TÊMPERA: Aquecer até a temperatura não magnética, temperar no óleo diesel a 60°C. 4) REVENIMENTO: Dois ciclos de 2 hr. a 200°C.

AÇO 1070/1075 TRATAMENTO TÉRMICO

Grande parte dos aços pode ser forjado entre 700ºC (verm. escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). OBS.: Se estiver utilizando disco de arado ou qualquer outro aço reciclado, faça a sequência completa do tratamento térmico.  1) - RECOZIMENTO: 790°C, resfriar na forja desligada. Depois da faca esfriar faça a usinagem, ajustes na lâmina, furacão, etc. 2) -NORMALIZACÃO: Aquecer até a temperatura não magnética, resfriar ao ar, fazer 3 ciclos. 3) - TÊMPERA: 800°C, aquecimento lento e progressivo, resfriar em óleo diesel. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segundos e depois faça a têmpera. 4) - REVENIMENTO: 1 hora a 180/200°C ____________________________________ THAISSON CIGANO CUTELEIRO Este é o tratamento térmico testado por mim na prática nos discos de máquinas agrícolas: RECOZIMENTO: 800°C (vermelho bem claro), deixe esfriar na forja desligada. NORMALIZAÇÃO: 750 (vermelho mais escuro), voltando pro " frio". TÊMPERA SELETIVA: fio vermel

LIMA - AÇO 1095 TRATAMENTO TÉRMICO

(1) FORJAMENTO: grande parte dos aços pode ser trabalhado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). 2) RECOZIMENTO: aquecer até a temperatura não magnética, colocar na forja desligada ou enrolado numa manta térmica, até o dia seguinte. 3) NORMALIZAÇÃO: aquecer três vezes até a temperatura não magnética, esfriar ao ar. 4) TÊMPERA: aquecer até a temperatura não magnética, temperar no óleo. Limpe e lixe pra ver a cor do revenido. 5) REVENIMENTO: dois ciclos de 1 hora a 200°C. No primeiro ciclo, quando completar 1 hora, retire do forno e dê um choque térmico esfriando a faca na água. Depois  coloque novamente no forno e quando completar 1 hora, retire e deixe esfriar ao ar. Obs: Fique atento, quando o aço chegar na cor palha deixe esfriar ao ar.

AÇO C80CR TRATAMENTO TÉRMICO

Usado na confecção de pista interna e externa de rolamentos em substituição ao aço 52100. Tem a vantagem de um tratamento térmico menos agressivo. FORJAMENTO: 950/1150ºC RECOZIMENTO: 800/850C, resfriar em forno. NORMALIZACÃO: faça 3 ciclos. TÊMPERA: 840/850ºC (vermelho cereja) ou use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segundos e depois faça a têmpera. Antes de aquecer até esta  temperatura recomendo pré-aquecer o material a no mínimo 250/300ºC lentamente. No resfriamento da têmpera não resfriar a peça até a temperatura ambiente. Fazer o resfriamento até aproximadamente 80ºC e imediatamente efetuar o primeiro revenimento. REVENIMENTO DUPLO: 100/200ºC Obs.: Devem ser feitos no mínimo dois revenimentos e entre cada revenimento a peça deve ser resfriada em ar calmo até a temperatura ambiente. 

AÇO 1095 TRATAMENTO TÉRMICO

FORJANDO: grande parte dos aços pode ser trabalhado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja)               RECOZIMENTO: 890°C (côr: vermelho cereja), resfriamento lento dentro da forja desligada. NORMALIZACÃO: 3 CICLOS (Temperatura não magnética) TÊMPERA: 900°C. (Côr: vermelho cereja) ou use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segundos e depois faça a têmpera. Aquecimento lento e progressivo, mantenha pelo menos 1 minuto por milímetro. Resfriar em óleo diesel morno. ATENÇÃO: é preciso resfriar 550°C no primeiro segundo. Seja rápido pra colocar a lâmina no óleo diesel. REVENIMENTO: Dois ciclos de 1 hora a 200°C. No primeiro ciclo, quando completar 1 hora, retire do forno e dê um choque térmico esfriando a faca na água. Depois  coloque novamente no forno e quando completar 1 hora, retire e deixe esfriar ao ar.

AÇO 5160 TRATAMENTO TÉRMICO

FORJAMENTO Aqueça até a cor laranja e forje, pare de forjar no vermelho cereja escuro e coloque na forja para voltar para a temperatura de forjamento. RECOZIMENTO Aqueça até a temperatura não magnética e deixe esfriar bem lentamente, pode ser dentro da forja desligada. NORMALIZACÃO Aqueça a lâmina até um vermelho bem escuro e resfrie no ar.  Faça três ciclos completos. TÊMPERA Para evitar empenamentos aqueça a lâmina lentamente: coloque na forja, deixe esquentar, retire a lâmina e refrigere no ar por + - 10 segundos, coloque novamente na forja e aqueça até a temperatura não magnética. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segs e depois mergulhe no óleo num ângulo de 90° em relação ao líquido. Faça movimentos como se tivesse cortando o óleo.  REVENIMENTO:  Limpe e lixe a lâmina pra poder ver a cor do revenimento. Fazer ciclo de 1 hora a 200ºC - Côr: palha

VERGALHÃO GG50 TRATAMENTO TÉRMICO AÇO MÉDIO CARBONO - 0,26%

FORJAMENTO: Deve ser forjado entre 700ºC (Vermelho Escuro) e  900ºC (Vermelho-Cereja). RECOZIMENTO: Não. NORMALIZAÇÃO: Aquecer três vezes até temperatura não magnética, esfriar ao ar. USINAGEM:  Ajuste o perfil da lâmina, deixe o fio com 1,5 mm, etc. TÊMPERA: Aquecer até temperatura não magnética. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo volte a lâmina pra forja durante 4/5 segs. e depois faça a têmpera seletiva na salmoura (150 gr. de sal/1 litro de água), pra extrair o máximo de dureza deste aço. 5) - REVENIMENTO: ciclo de 1 hora a 100°C ou 2 horas a 180°C. 

AÇO INOX 420 TRATAMENTO TÉRMICO SEM FORNO TEMPERATURA CONTROLADA

FORJAMENTO: Não é aconselhável o forjamento de aços inoxidáveis, portanto recorte a peça no formato da sua lâmina. TÊMPERA: Este processo deve ser feito com as LUZES APAGADAS, pra você ver a cor com exatidão. O óleo de têmpera deve estar MORNO. Coloque um pedaço de aço na forja, deixe aquecer e ponha dentro do recipiente de óleo. UTILIZANDO FORJA SELETIVA: aqueça primeiro o dorso da lâmina, ponha a ponta da faca fora da forja até o aço esquentar, depois coloque a lâmina com o fio para baixo dentro da forja. FIQUE ATENTO PARA A MUDANÇA DE COR! TÊMPERA SELETIVA: Quando a cor chegar num AMARELO QUASE BRANCO faça a têmpera. TÊMPERA INTEGRAL: Mergulhe toda a lâmina no óleo num ângulo de 90° em relação ao líquido. REVENIMENTO:  Forno elétrico, dois ciclos de uma hora a 180/200°C.

AÇO 52100 TRATAMENTO TÉRMICO

1) - FORJAMENTO COR: Amarelo brilhante. Sempre forjar este aço nesta temperatura, quando mudar de cor volte pra forja. RECOZIMENTO: ao atingir a temperatura  não magnética, fazer o resfriamento lento dentro da forja desligada, na vermiculita ou enrolado numa manta térmica. 2) - NORMALIZAÇÃO:  Aquecer até a temperatura não magnética, fazer 3 ciclos e resfriar no ar. 3) - TÊMPERA: Temperatura não magnética. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segundos, depois faça a têmpera. CÔR NA TÊMPERA: tem que chegar na PRIMEIRA CÔR LARANJA depois que sai da CÔR VERMELHA. Mergulhe no óleo diesel morno, num ângulo de 90° em relação ao líquido. Faça movimentos como se tivesse cortando o óleo. Limpe a lâmina pra poder ver a cor do revenido. 4) - REVENIMENTO: fazer dois ciclos de 1 hora entre 200/250ºC.

SABRE DE MOTOSERRA TRATAMENTO TÉRMICO

1) - FORJAMENTO: grande parte dos aços pode ser forjado entre 700ºC > verm. escuro e  900ºC > verm-cereja. RECOZIMENTO: ao atingir a temp.  não magnética, deixe  resfriar dentro da forja desligada enrolado numa manta térmica, etc. 2) - NORMALIZAÇÃO:  aquecer até a temperatura não magnética, fazer três vezes, resfriando no ar. 3) - TÊMPERA: Temperatura não magnética. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo volte a lâmina pra forja durante 3/4 seg. Depois mergulhe no óleo diesel morno, num ângulo de 90° em relação ao líquido e movimente como se tivesse cortando o óleo. Limpe/lixe a lâmina pra poder ver a cor do revenido. 4) - REVENIMENTO: 40 min. > 200°C.

KOZUKA LÂMINAS JAPONESAS

Imagem
Antiga faca de combate japonesa,   Era geralmente usada em um bolso especial na parte de trás da bainha de uma espada ou adaga. Era uma pequena faca de cerca de vinte cm de tamanho, incluindo o cabo e a lâmina. A lâmina era reta, afiada apenas de um lado.

A CULTURA DAS APARÊNCIAS

Em 1915, Lima Barreto revelava a cultura das aparências no Brasil... Ao saber que Policarpo Quaresma possuía uma biblioteca particular, o Doutor Segadas pergunta: para que tantos livros, SE ELE NÃO ERA NEM FORMADO. Não lhe ocorre que Policarpo tenha livros porque os leia ! Para o doutor, uma biblioteca não passa de um ADORNO AO DIPLOMA.  No Brasil, quase sempre os livros NÃO SERVEM para ampliar o nosso mundo interior, mas como um  sinal exterior de status. 

AÇO INOX CAMADA PASSIVA

É uma camada extremamente fina, contínua, estável e muito resistente formada sobre a superfície do Aço Inox, pela combinação do Oxigênio do ar com o Cromo do aço e que o protege contra a corrosão do meio ambiente. Aparece espontaneamente quando há presença de Cromo e Oxigênio. A formação é extremamente rápida, instantânea (Cromo e Oxigênio têm muita afinidade). É muito estável (não se desprende) e está presente em toda a superfície do aço. Não é porosa (bloqueia a ação do meio agressivo). É praticamente invisível. Os melhores amigos do Aço Inox são sabão, os detergentes suaves ou neutros e as soluções de amônia (removedores caseiros) em água morna. Aplique com um pano macio ou uma esponja de náilon fino, enxague em água abundante e seque com pano macio.

KATANA ANTIGA

A Katana de um samurai era muito mais que uma arma, ela era praticamente a sua alma, espiritualidade, essência e valores, tudo isso ligado ao duro treinamento regado de regras de conduta por que passavam antes de finalmente receberem o título de Samurai. Antes da espada de um Samurai ser forjada, o ferreiro tirava todas as medidas que precisava para saber qual seria o tamanho exato da Katana, qual a sua curvatura para ter uma melhor eficiência, normalmente as Katanas tinham de 60 a 75 cm e sua curvatura iniciava no meio da lâmina, dependendo do projeto final que o ferreiro obtinha, como detalhes na bainha, a espada podia levar mais de cinco anos para ficar pronta. O mestre e seus discípulos que estavam sendo preparados para se tornarem samurais caminhavam até um rio próximo e coletavam uma areia chamada Satetsu, um produto recorrente da erosão do minério de ferro que podia ser encontrada na maioria dos rios no Japão Medieval, essa areia era fundamental na diferença de têmpera e resistê

CARVÃO

O carvão coque é um subproduto do carvão mineral, obtido através do processo de coqueificação, onde o carvão mineral é submetido a altas temperaturas na ausência de oxigênio. O coque aparece ao final da queima, na forma de um resíduo sólido e poroso.  Carvão mineral contém uma grande porcentagem de carbono. Existem várias formas deste tipo de carvão: linhito, hulha, turfa e antracito A hulha contém de 70 a 90% de carbono total.  

TAMAHAGANE

No Japão, para preservar a tradição da fabricação do ferro e ferro é feita durante o ano uma grande fundição para fornecer material para os ferreiros. Este material é obtido através da fundição de areia minério de ferro (satetsu), combinado com carvão, que no final resulta em uma massa heterogénea de aço ferro e escória . Este material chamado kera deve ser levada ao fogo novamente para retirar a escória e uniformizar o teor de carbono, que é o que confere dureza ao ferro, o transformando em aço.   Este aço então é chamado de tamahagane.   O aço tamahagane tem características visuais muito diferentes dos aços modernos, as camadas (hada) e também a linha de têmpera (hamon) são muito diferentes das de um aço moderno.

O GARFO

Passados tantos séculos desde a sua criação, hoje em dia o garfo continua a ser o talher que mais se identifica com o processo alimentar, ao ponto de nos referimos às pessoas com bom apetite como sendo um bom garfo. Na época em que ainda se comia com as mãos, o número de dedos que pegavam na comida identificava a classe social. Os nobres usavam três dedos, enquanto a povo usava  toda a mão. Acredita-se que a sua verdadeira origem ocorreu nas civilizações gregas e romana. Nessa altura o garfo possuía apenas dois dentes e era usado sobretudo para servir os alimentos, não para  comer de forma individual. Os alimentos, depois de cortados, eram comidos com as mãos.  Em meados do século XI o garfo chegou à Europa através da filha do imperador Constantino VIII de Constantinopla, que trouxe um exemplar em ouro com dois dentes que usava para espetar a comida. Naquela época o garfo foi proibido pela Igreja, pois era parecido com a forquilha usada pelo Diabo nas representações clássicas. A Igreja

AÇOS CARBONO & DAMASCO TRATAMENTOS TÉRMICOS

SAE 5160 Carbono: 0,56 - 0,64 % Manganês: 1,35 - 1,65 % Cromo: 0,70 - 0,90 % Dureza Máxima Hrc: 60  Meio de Têmpera: Óleo Recozimento: Dispensável, pois a normalização o deixa bem macio para usinagem Normalização: 870 º C Têmpera: 850 º C Revenido: 1 hora entre 180 e 210º C SAE 6160 Carbono: 0,55 - 0,62 % Manganês: 0,80 - 1,10 % Cromo: 0,90 - 1,20 % Vanádio: 0,07 a 0,12 % Dureza Máxima Hrc: 58  Meio de Têmpera: Óleo Recozimento: Dispensável, pois a normalização o deixa bem macio para usinagem Normalização: 870 º C Têmpera: 840 º C Revenido: 1 hora entre 180/210º C SAE 1070 Carbono: 0,65 - 0,75 % Manganês: 0,60 - 0,90 % Dureza Máxima Hrc: 60 Meio de Têmpera: Água ou óleo (preferencialmente óleo) Recozimento: 790º C Normalização: 820º C Têmpera: 800º C Revenido: 1 hora entre 180/210º C SAE 1075 Carbono: 0,70 - 0,80 % Manganês: 0,40 - 0,70 % Dureza Máxima Hrc: 60 Meio de Têmpera: Água ou óleo (preferencialmente óleo) Recozimento: 790º C Normalização: 820º C Têmpera: 800º C Revenido: 1 hor

EFEITOS DOS ELEMENTOS DE LIGA

CARBONO Os principais mecanismos de alteração nas propriedades dos  aços pelo efeito da presença de carbono são a formação de perlita, a transformação martensítica e a transformação bainítica. CROMO Afeta as propriedade dos aços de diversas maneiras, é um elemento de grande importância no sentido de aumentar a temperabilidade do aço  devido à sua característica de retardar a taxa de transformação da austenita e contribuir para formação de martensita.É  também um elemento responsável por refinar a estrutura, sendo assim, este efeito combinado com o efeito de formação de carbonetos contribui para o aumento da dureza e tenacidade do aço. Pode-se destacar que depois do carbono o cromo é o principal elemento de liga utilizado nos aços. MANGANÊS É um importante elemento de liga e contribui para a estabilidade da austenita, expandindo o campo austenítico. Este elemento está presente em quase todos os aços em quantidade de 0,30% ou mais. Também atua como agente desoxidante e dessulfurante, mel

TESOURAS DE TOSQUIA

No Rio Grande do Sul as facas de aço carbono provenientes de Solingen são dotadas de fama incomum. Tal fama remonta ao Século XIX, quando as primeiras lâminas foram importadas. A razão pela qual estas facas se tornaram preferidas pelos gaúchos é a robustez das lâminas de Solingen, forjadas em ligas de aço com alto teor de carbono, o que lhes confere uma resistência ausente em lâminas feitas com outros tipos de aço. Essas lâminas tão robustas ajustaram-se perfeitamente ao pesado trabalho campestre realizado e acabaram se tornando objetos cobiçados no pampa riograndense. Esta fama perdurou ao longo do século XX, e ainda hoje, em pleno século XXI,  estas facas são disputadas por colecionadores e campeiros de todo o estado, e até de fora dele. Tal disputa deu margem ao surgimento de falsificadores, que imprimem as mais famosas marcas de Solingen em lâminas e as vendem a diferentes preços, às vezes muito menores, às vezes ligeiramente menores. Estas são algumas das marcas que se tornaram ma

LELLE FLORIS

Artesão da Sardenha, nascido em Ghilarza, pertencente à terceira geração de uma família de cuteleiros e fabricantes de armas muito conhecida na Sardenha. Começou desde muito jovem a construir vários tipos de facas, com preferência por estiletes, canivetes e modelos históricos antigos, tanto italianos como espanhóis, referentes a diferentes períodos dos últimos dois séculos. A confecção dessas facas resulta de um exame cuidadoso dos originais, levando em conta suas dimensões, materiais, peso e técnicas de construção. Todos os processos refletem fielmente o que foi feito pelos artesãos qualificados da época. A escolha do aço para a construção da lâmina deve-se, obviamente, à sua composição de carbono, por produzir aquela pátina indispensável de aspecto antigo que se forma ao longo dos anos. Para os cabos, apenas materiais naturais são usados, como ossos, chifres, marfim, madeira. O uso de máquinas motorizadas limita-se exclusivamente a uma furadeira de bancada e poucas outras, o restante

MEKUGI

A espada japonesa é presa em seu cabo apenas por encaixe. O que mantem todo o conjunto seguro e firme é apenas um pino de bambu, o Mekugi. Isto permite que a espada possa ser desmontada facilmente para afiação, limpeza ou troca de peças. De nada adianta a espada ser forte e o cabo bem resistente, se o pino se soltar ou quebrar. O certo é usar um bambu bem forte e flexível. Para isto se usa uma espécie de bambu com pouco amido e fibras compactas.  Existem várias especies diferentes de bambú no Brasil, para um bom resultado é necessário escolher uma espécie de bambú com pouco amido e grande densidade de fibras.  Colher em período seco e de madrugada, pois o bambu fica com menos amido e água. Faça uma pré secagem e aqueça com cuidado com fogo e fumaça. Este método foi testado e aperfeiçoado por muitos séculos.

POLIMENTO COM PEDRAS

Antes de existir papel lixa, lixadeiras e eletricidade, os antigos polidores precisavam encontrar na natureza abrasivos  para dar acabamentos em suas facas, espadas e ferramentas. Em diferentes regiões e montanhas foram descobertas pedras com características boas para este fim. No caso das pedras naturais o grão abrasivo é menos agressivo que os sintéticos ( mais arredondado). Estas pedras abrem os poros do aço  (grãos),  ao contrário dos sintéticos que entopem e deixam brilhando. Devido a dificuldade de se encontrar pedras sem " sujeiras" ( impurezas que irão riscar a lâmina com riscos mais grossos), as boas pedras de polimento são raras e muito caras.

CORROSÃO

Corrosão é um fenômeno de deterioração e perda de material devido a reações químicas e eletrônicas com o meio ambiente. É um processo espontâneo que causa alterações nas estruturas dos materiais. Tais alterações podem ser: • Desgaste; • Variações químicas; • Modificações estruturais. Os metais reagem e apresentam tendência a perder elétrons, sofrendo a oxidação, ou seja, a corrosão. É importante ressaltar que os metais se oxidam de formas diferentes. Mesmo materiais considerados nobres podem ser corroídos em meios específicos: • Ouro e Platina: não resistem à mistura HCl e HNO3•  Aço INOX AISI: corrosão localizada na presença de Cl -  Alumínio: não resiste ao HCl e NaOH -  Titânio: corrosão em HF.A A corrosão é causada principalmente devido ao contato com água e umidade. Porém, outros fatores podem influenciar este processo natural: umidade relativa, temperatura, intensidade e direção dos ventos, variações de temperatura e umidade,  chuvas, etc.

PARAFUSO

Existem algumas teorias a respeito do surgimento do parafuso e quem seria seu inventor. Uma delas indica que o grego Arquitas de Tarento (ou Archytas de Tarentum), que viveu por volta de 400 a.C., teria desenvolvido um parafuso para prensas de extração de azeite de olivas e também, produção de vinho. Arquimedes, que viveu em meados de 250 a.C. também utilizou parafusos para suas aplicações científicas, criando o princípio da rosca para utilizar em dispositivos de elevação de água para irrigação. Também, é de conhecimento que os romanos utilizavam este princípio de Arquimedes, como pivôs de portas e extração de minérios.   Instrumentos cirúrgicos datados de 79 a.C. carregam o parafuso como parte integrante de sua estrutura, assim como livros do início do século XV já descreviam suas funcionalidades. Posteriormente Johann Gutenberg utilizaria parafusos em sua impressora.   Leonardo Da Vinci iniciou desenhos de máquinas para a fabricação de parafusos. Porém, foi pelas mãos do matemático f

MOLIBDÊNIO x CARBONETO

O molibdênio um elemento de grande importância para a maioria dos aços. Depois do carbono, é o elemento de liga de maior efeito endurecedor e contribui também para uma maior profundidade de endurecimento.  Este elemento tem efeito pronunciado na formação de carbonetos e se dissolve levemente na cementita, sendo que os  carbonetos de molibdênio são formados quando a quantidade de Mo no aço é alta o suficiente. Na formação de carbonetos, o Mo contribui para elevar a dureza e a resistência mecânica a quente, além de interferir positivamente na resistência ao desgaste e abrasão.

CROMO CARBETO CARBONETO

O cromo afeta as propriedade dos aços de diversas maneiras, é um elemento de grande importância no sentido de aumentar a temperabilidade do aço devido à sua característica de retardar a taxa de transformação da austenita e contribuir para formação de martensita. É também um elemento responsável por refinar a estrutura. Este efeito combinado com o efeito de formação de carbetos contribui para o aumento da dureza e tenacidade do aço. O carbeto de cromo é extremamente duro e resistente à corrosão. Quando os cristais de carbeto de cromo são integrados à superfície de um metal, ele melhora a resistência ao desgaste, resistência à corrosão e também conserva estas propriedades a temperaturas elevadas. 

AÇOS PATINÁVEIS

APLICAÇÕES Os aços patináveis são utilizados em diferentes aplicações, aproveitando tanto suas propriedades mecânicas e de resistência á corrosão quanto fatores estéticos associados à formação da pátina avermelhada protetora que inibe o avanço da corrosão. É muito usado em esculturas situadas ao ar livre e na fachada externa de edifícios, devido à sua aparência rústica com aspecto de antiguidade. Também é utilizado como componente estrutural (vigas soldadas, rebitadas ou aparafusadas) de pontes e viadutos, e peças de veículos, de ferramentas e de sistemas de exaustão, assim como na fabricação de “guard-rails”, de tanques e de bondes. FORMAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DA PÁTINA As pequenas adições de elementos de liga (em geral em torno de 1 %) de cobre, cromo, níquel e fósforo promovem, após exposição às condições atmosféricas, a formação de uma camada (pátina) de óxido estável e protetora, que reduz consideravelmente a taxa de corrosão. Este óxido é inicialmente semelhante ao encontrado no a

MASAMUNE OKAZAKI

Um dos maiores ferreiros da história no Japão. A maior parte do trabalho de Masamune foi realizado durante os séculos XIII e XIV.  Assim como na música há clássicos como Bach e Beethoven, na produção de espadas japonesas existem alguns nomes que estão associados com perfeição, requinte e arte.    As lâminas de Masamune fazem parte deste grupo. São famosas pela qualidade e originalidade, além de serem consideradas um exemplo da arte da espada.  O que é mais surpreendente é que no século XIII não havia quaisquer ferramentas sofisticadas de forjamento e aço para a fabricação de espadas.  Os ferreiros de espadas atuais não têm condição de competir com as espadas Masamune quando se trata de elegância, e o que é mais importante: qualidade.

ORIGENS DA CUTELARIA ARTESANAL BRASILEIRA

Até a Revolução Industrial (deflagrada para o mundo a partir de 1760 na Inglaterra, então considerada nos círculos econômicos como "a oficina do mundo"), todas as lâminas existentes eram confeccionadas por artesãos quando muito reunidos em pequenos grupos, a maioria deles familiares. Entretanto, mesmo antes disso, algumas cidades da Europa medieval como Sheffield (na Inglaterra), Solingen (na Alemanha), Thiers (na França) e Toledo (na Espanha) já haviam se tornado grandes centros cuteleiros por concentrarem artesãos isolados (ou em pequenas confrarias), os quais apenas nos anos iniciais do século 19 (e em Sheffield) passariam a prestar serviços de forma organizada para as primeiras indústrias do segmento.O mesmo sucedeu nas Américas.  Na do Norte, o pioneiro em reunir artesãos sob uma égide realmente industrial foi o estadunidense John Russel em 1832 e na do Sul isto apenas ocorreria a partir de 1911, quando o italo-brasileiro Valentim Tramontina resolveu abrir sua ferraria n