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CORES E TEMPERATURAS

A CÔR APROX. DA TEMPERATURA Marrom - 550°C  Cereja-escuro - 700°C Cereja - 800°C Alaranjado - 900°C Amarelo - 1000°C   Amarelo-claro - 1100°C ---------------------------------------- TEMPERATURA DE AUSTENITIZAÇÃO RECOMENDADA PARA ALGUNS TIPOS DE AÇOS CARBONO E AÇOS LIGA 857/900°C -  1025  843/870°C - 1030 802/843°C - 1033, 1035, 1036, 1037, 1038, 1039, 1040  829/857°C - 1041, 1042, 1043, 1045, 1046, 1048, 1050, 1052, 1055, 1060, 1064, 1065, 1070, 1074  788/815°C - 1078, 1080, 1084, 1085, 1086, 1090, 1095  829/857°C - 1132, 1137  802/843°C - 1138, 1140  815/843C - 1141, 1144, 1145, 1146, 1151  829/857°C - 1130 815/843°C - 1135, 1340, 1345, 3140 829/857°C - 4037, 4042  815/857°C - 4047 802/843°C - 4063 815/871°C - 4130 843/871°C - 4135, 4137, 4140, 4142 815/843°C - 4145, 4147, 4150, 4161, 4337, 4340  815°C - 50B40, 50B44, 5046, 50B46  802/843°C - 50B50, 50B60  829/857°C - 5130, 5132  815/843°C - 5135, 5140, 5145 802/843°C - 5147, 5150, 5155, 5160  815/871°C - 50100, 51100, 52100  843/885

TALAS DE CHIFRE DE BOI

Escolha um chifre com paredes bem espessas, corte ao meio e faça outro corte separando em pedaços que dêem o tamanho da tala. Ferva o material numa panela de pressão com água, por mais ou menos 10 minutos. Retire da panela e prense entre duas chapas, usando uma morsa ou grampos C, deixe secar o tempo que for necessário. Depois disso corte as sobras e faça os ajustes no cabo.

TALAS DE CARNEIRO MERINO

Para desempenar as talas pré aqueça um forno a aprox. 130/150°C, coloque as talas por mais ou menos 4 ou 5 minutos. Retire do forno e prenda uma contra a outra pelo lado externo (forçando uma parte da textura contra a outra), com dois grampos C, um em cada ponta das talas. Quanto mais tempo você deixar o material sob a pressão dos grampos, melhor o resultado. Depois que o material esfria ele não volta a empenar. Pra trabalhar este material, lixe somente o lado interno, não lixe o lado da textura (lado externo do chifre). Use lixa grossa e nova pra evitar aquecimento. Se aquecer,  pode empenar novamente. Se empenar, coloque no forno e siga o processo para desempenar descrito acima. Pra colar pode usar araldite e para ajudar na fixação faça vários furos rasos nas talas, com no máximo 2,5 milímetros de profundidade.

AÇO LIGADO & TEMPERABILIDADE

Os aços ligados são classificados  como baixa liga e alta liga. Os aços baixa liga são compostos por ferro, carbono e outros elementos de liga (Fe + C + X) desde que, a soma dos percentuais dos outros elementos de liga seja menor que 5%.  Aços alta liga possuem composição semelhante aos aços baixa liga, diferenciando no teor dos elementos químicos adicionais. A soma dos percentuais dos demais elementos de liga deve ser maior que 5%.  No caso dos aços baixa liga, os elementos de liga são adicionados para melhorar algumas propriedades mecânicas ou tecnológicas dos mesmos. Estes elementos podem permanecer em solução sólida ou precipitar como partículas de  2ª fase. - Opa, o que isso quer dizer?  Quando introduzimos elementos dentro da rede cristalina do ferro, estes podem ficar dissolvidos, ou seja, em solução sólida (substitucional ou intersticial) caso, não consiga ficar nem em solução sólida intersticial nem substitucional o átomo tende a formar um composto químico diferente da matriz:

AÇOS INOX

Podem ser ligados ao cromo ou ao níquel. Os ligados ao níquel têm a característica de terem a estrutura totalmente austenítica, mesmo à temperatura ambiente, não se transformando em martensita e, portanto não servindo para uso em lâminas. Têm uma aparência muito bonita e podem ser usados para detalhes como guardas ou adornos de cabos, por exemplo. São aços da série AISI 300, sendo os mais comuns o AISI 304 e 316. AÇOS FERRÍTICOS São aqueles que têm teor de cromo acima de 14% e carbono normalmente baixos, por volta de no máximo 0,08%. São os aços do tipo AISI 430, por exemplo, muito usados para talheres. Quando aquecidos acima da temperatura de austenitização e resfriados bruscamente não ocorre transformação martensítica devido ao baixo teor de carbono permanecendo ferriticos. AÇOS MARTENSÍTICOS Aços com teores de cromo de 12% ou mais e teores de carbono de no mínimo 0,20% são os chamados martensíticos, pois quando austenitizados e resfriados há a ocorrência da transformação martensític

AÇO CARBONO E AÇOS LIGADOS

SAE 1XXX - Aço-Carbono SAE 2XXX - Aço-Níquel SAE 3XXX - Aço-Niquel-Cromo SAE 4XXX - Aço-Molibdênio SAE 5XXX - Aço-Cromo SAE 6XXX - Aço-Cromo-Vanádio SAE 7XXX - Aço-Cromo-Tungstênio SAE 92XX - Aço-Silício-Manganês SAE 8XXX-93XX-94XX-97XX-98XX Aço-Níquel-Cromo-Molibdênio

O CARBONO E O AÇO

Aço e a liga de ferro/carbono onde a porcentagem do carbono varia de 0,008% a 2,11%. Nos aços utilizados pela indústria geralmente essa porcentagem fica entre 0,1 a 1,0%. Em certos aços especiais, o carbono pode chegar a 1,5%. São também constituintes normais do aço o silício (0,2%) e o manganês (1,5%).  Quando se adicionam outras substâncias, para aperfeiçoamento das qualidades do aço, obtêm-se ligas denominadas aços especiais. Os principais aços especiais contêm um ou mais dos seguintes metais: níquel, vanádio, tungstênio, molibdênio, titânio, cobalto ou manganês.

% DE CARBONO NOS AÇOS

AÇOS BAIXO TEOR DE CARBONO:      Estas ligas contém geralmente menos que 0,25% de C. Como consequência são moles e fracas, porém possuem uma ductilidade e uma tenacidade excepcionais; além disso, são usináveis soldáveis e, dentre todos os tipos de aço, são os mais baratos de serem produzidos.  AÇOS MÉDIO TEOR DE CARBONO: Possuem concentrações de carbono aproximadamente de 0,25%p e 0,60%p. AÇOS ALTO TEOR DE CARBONO:  Apresentam em média uma concentração de carbono de 0,60%p a 1,4%p. São mais duros, mais resistentes, porém os menos dúcteis dentre todos os aços carbono.

O ÍMÃ E A CÔR NA TÊMPERA

Na têmpera, a variação das temperaturas vai de 480ºC a 1100ºC, dependendo do aço. É justamente por causa dessa variação que o magnetismo deve ser apenas um guia de que você está chegando lá, mas não é um indicador seguro de que você está na temperatura de têmpera correta. A Temperatura não magnética deve ser observada com cuidado quando vc estiver verificando com um ímã. A têmpera consiste em aquecer o aço até uma temperatura acima da zona crítica, manter nesta temperatura por um certo tempo, e em seguida resfriar bruscamente. Quando a temperatura do aço atinge a zona crítica (727°C), ele perde o magnetismo e o pessoal que usa o ímã faz a têmpera nesta temperatura. Se vc exceder muito esta temperatura durante algum tempo, o aço vai continuar não magnético, mas o grão vai crescer, vai descarbonetar e o teu trabalho estará perdido. Obs.: Estamos nos referindo aos cuteleiros que não tem forno de temperatura controlada, e que pra fazer a têmpera se guiam pela perda do magnetismo e não pela

TÊMPERA/REVENIMENTO TRATAMENTO TÉRMICO

Depois da têmpera, o revenimento entra em ação para produzir um metal superior para as facas. Com processos como a NORMALIZAÇÃO e o RECOZIMENTO dá pra aprimorar os resultados garantidos pela têmpera. O revenimemto é responsável por reduzir gradativamente a resistência mecânica e a dureza obtida durante o processo de têmpera, ou seja, ele é UMA DAS ETAPAS desse procedimento principal. Com ele, é possível deixar o aço MALEÁVEL, porém com um alto nível de TENACIDADE.  De maneira simplificada, o tratamento térmico consiste em aquecer e resfriar uma peça de aço para que ela atinja propriedades físicas específicas como DUREZA, ELASTICIDADE, DUCTILIDADE e RESISTÊNCIA A TRAÇÃO, sem que se modifique o estado físico do metal. Cada tipo de aço exige uma TEMPERATURA ESPECÍFICA, e o resultado final só aparece quando a reorganização dos cristais do metal é finalizada. Esse método ganha o nome de AUSTENITIZAÇÃO.

MARTENSITA E REVENIMENTO

Após a têmpera, os cristais metálicos de carbono ou ferro se transformam em martensita. O nome é associado ao estado que o aço se encontra após aquecimento e resfriamento rápidos. Com a martensita já preparada, é hora de dar início ao processo de REVENIMENTO, que tem papel essencial para garantir a REMOÇÃO COMPLETA DE TENSÕES RESIDUAIS que o processo de têmpera originou. Cada tipo de aço exige uma TEMPERATURA ESPECÍFICA de aquecimento e resfriamento na têmpera, e com o revenimento não é diferente. Antes de dar início ao revenimento das peças, lembre-se de encontrar o intervalo de tempo mais adequado para o projeto. Pequenas e grandes transformações da estrutura martensítica podem acontecer, DEPENDENDO DO INTERVALO DE TEMPO ESCOLHIDO. De 140°C a 200°C as alterações são menos expressivas. Já em 210°C e 260°C, as tensões começam a ser modificadas, e o revenimento inicia uma ALTERAÇÃO SIGNIFICATIVA NA ESTRUTURA. Quanto maior a temperatura, mais efeitos na estrutura ela pode causar em suas

A ESPADA NA IDADE MÉDIA

Com a chegada da Idade do Ferro as espadas começaram a ser menos produzidas em bronze. O ferro era a nova tecnologia e fez com que a arma pudesse aumentar de tamanho, mudasse de formato e perdesse peso. Eventualmente, a espada começou a ser utilizada, principalmente, como arma de estoque, pelos legionários romanos. Inicialmente chamada de xiphos de origem grega, esta arma foi rapidamente adaptada  e modificada pelas legiões romanas transformando-se no gladius. Por sua vez o gládio sofreu várias alterações ao longo dos séculos seguintes, através do contato que os legionários romanos tiveram com os outros povos, sendo o aparecimento do gladius hispaniensis um dos exemplos mais demonstrativos da evolução daquele tipo de espada. Com a queda do Império Romano do Ocidente, e a chegada da Alta Idade Média, a espada voltou a ser usada como arma de corte, perdendo o formato característico do gládio.  É a partir deste período que a espada europeia começou a evoluir para o formato predominante do

ARMAS ROMANAS

                                                        PILUM O pilum foi um aperfeiçoamento do dardo comum. Ele tinha uma ponta de metal piramidal para ser difícil de ser arrancado, um longo pescoço de metal para resistir a tentativas de decepar a ponta com golpe de espada e para que a ponteira toda se dobrasse ao invés de se quebrar.  HASTA A hasta era uma lança romana que deu nome aos soldados hastati. Era uma lança leve, feita de madeira rija e com uma ponta de ferro. Tinha por volta de 2 metros de comprimento e era usada, ao contrário do pilum, para empurrar, ou para espetar.  ESPATA - SPATHA A spatha era a espada típica da cavalaria romana. Era uma espada que se opunha ao gládio em muitas maneiras. Ao contrário do gládio, a spatha era uma espada longa.  GLADIUM O gládio era a principal arma de ataque do legionário romano. Era uma arma curta e usada para perfurar, não para cortar. Os legionários romanos eram treinados para perfurar a zona abdominal do adversário e depois, num movi

ARMADURAS MEDIEVAIS

A cota de malha foi a o armamento defensivo passivo mais utilizado durante grande parte dos tempos medievais. Esta armadura começou a ser utilizada desde o Império Romano com o nome de lorica amata, ganhando bastante popularidade a partir da queda do Império Romano do Ocidente.  No entanto, esta peça de armamento defensivo passivo começa a desaparecer dos campos de batalha pelo século XIV, quando começou a ser substituída por placas de aço, como por exemplo: os peitorais, grevas, guantes e ombreiras, que por sua vez permitiam uma melhor proteção   do corpo, e também uma melhor distribuição do seu peso. O século XIV, que foi um período de transição, com a utilização da cota de malha para proteção de zonas do corpo que teriam que se manter flexíveis, e que não poderiam ser cobertas por placas de aço. Zonas como as axilas, os cotovelos, a área  atrás dos joelhos, as virilhas e a garganta. Além da alteração do armamento defensivo, surge também uma modificação do armamento ofensivo, as espa

ARMADURA ROMANA

O exército romano era um dos mais fortemente blindados da antiguidade. A armadura romana era muito eficaz para manter seu portador vivo e relativamente ileso. O tipo mais famoso, era a couraça de tiras de metal, a chamada segmentata lorica (couraça segmentada). As tiras eram dispostas horizontalmente e sobrepostas para baixo; os ombros eram protegidos por faixas adicionais (guardas de ombro).  Na prática, era quase impossível cortar ou esfaquear um soldado vestindo essa couraça de metal. Um golpe de espada para penetrar na armadura romana precisaria de uma força descomunal. Uma lança ou dardo pesado lançado da cavalaria poderia romper a couraça; uma flecha de um arco poderoso lançada próxima, poderia perfurá-la.  Mas contra a maioria das armas que um soldado romano enfrentava no campo de batalha, sua armadura de metal era, de fato, uma boa proteção.

DOCTORES ARMARUM

As conquistas romanas contribuíram muito para o desenvolvimento das armas brancas. Os mestres de esgrima (Doctores Armarum) treinavam os gladiadores e os legionários para a técnica de uso do gládio.   Os Romanos usavam principalmente o golpe de estocada. Vegecio escreveu:  "Os Romanos não somente subjugavam com facilidade os  inimigos que se valiam do uso de corte, como também se riam deles. Seja qual for a força que se aplique num golpe de corte, raras vezes é mortal pois as armas defensivas e as vestes o impedem de penetrar". Já com a ponta, ao entrar apenas dois dedos de profundidade causa uma ferida mortal. Por outro lado não é possível desferir um golpe de corte sem descobrir o braço, enquanto que o golpe de estocada é desferido sem se descobrir, além de atravessar o inimigo antes que ele veja a espada. Os Romanos aliaram ao escudo, grandes e resistentes armaduras, assim como uma malha de aço, que se utilizava por baixo das armaduras protegendo o corpo contra as flechas

LEGIÃO ROMANA

Pela força de seus exércitos, Roma conquistou um vasto império, onde o destino das batalhas era decidido por meio do combate corpo-a-corpo. O soldado romano pôde mostrar sua superioridade sobre seus oponentes graças a uma preparação intensiva com o objetivo de desenvolver suas qualidades físicas, táticas e psicológicas.  ARMAS Com um armamento defensivo que consistia em armadura, capacete e escudo e um armamento ofensivo compreendendo espada, adaga e lança, o legionário também carregava sua bagagem (sarcinae) representada por suas provisões de boca, utensílios de cozinha, tais como panela-marmita, espeto, material de abate e equipamentos de terraplenagem: machado, serra, pá. Todo o conjunto pesando junto com o armamento, entre 35 e 45kg.  Para conseguir andar com tal peso, tinham um treinamento rigoroso que desenvolvia não apenas a destreza, mas também a resistência e o vigor.  César aumentou a velocidade de suas tropas reduzindo a carga transportada para vinte quilos, o que lhe permit

AÇO INOX É MAGNÉTICO?

Os da série 300, austeníticos, por exemplo, contém cromo e níquel em sua composição química, não são magnéticos em seu estado recozido e levemente magnéticos no estado encruado.  Aços inox da série 400, os ferríticos que contém apenas cromo em sua composição química, estes sim são magnéticos.   No entanto aços inox austeníticos ao sofrerem esforço mecânico durante um processo de conformação passam por uma transformação de fase que os torna parcialmente magnéticos. 

O ÍMÃ E A CÔR NA TÊMPERA

Na têmpera, a variação das temperaturas vai de 480ºC a 1100ºC, dependendo do aço. É justamente por causa dessa variação que o magnetismo deve ser apenas um guia de que você está chegando lá, mas não é um indicador seguro de que você está na temperatura de têmpera correta. A Temperatura não magnética deve ser observada com cuidado quando vc estiver verificando com um ímã. A têmpera consiste em aquecer o aço até uma temperatura acima da zona crítica, manter nesta temperatura por um certo tempo, e em seguida resfriar bruscamente. Quando a temperatura do aço atinge a zona crítica (727°C), ele perde o magnetismo e o pessoal que usa o ímã faz a têmpera nesta temperatura. Se exceder muito a temperatura durante algum tempo, o aço vai continuar não magnético, mas o grão vai crescer, vai descarbonetar e o teu trabalho estará perdido. Obs.: Estamos nos referindo aos cuteleiros que não tem forno de temperatura controlada, e que pra fazer a têmpera se guiam pela perda do magnetismo e não pela côr d

CONTROLE DE TEMPERATURA NOS FORNOS

Todo controlador de temperatura, não mantém a temperatura no ponto ajustado. Não falo de erros de medição, que são normais. O termostato marca uma temperatura, mas a temperatura real é outra.  Como regra geral, uma vez ajustada uma temperatura, por exemplo:200° C, a temperatura vai subindo gradativamente até atingir os 200°,  mas a temperatura real costuma subir um pouco mais.  Isto ocorre devido a inércia térmica, ou seja, a resistência está quente e uma vez desligada, ainda tem calor para fornecer. O mesmo ocorre no ligamento, o termostato liga e precisa de um tempo para fornecer calor. Este dois efeitos fazem com que a temperatura varie acima e abaixo da ajustada. Existem outros efeitos importantes num forno: a homogeinidade de temperatura, também chamada de isotermia.  Dentro de qualquer corpo aquecido, mesmo o ar do forno. A temperatura costuma ficar em camadas diferentes. No forno, a temperatura tende a ficar maior próxima a fonte de calor e na parte superior. Mais fria nas pared

O PREÇO E O VALOR

Quando você compra uma boa faca artesanal lembre-se que não está comprando um simples objeto utilitário. O valor desta faca não está na soma dos materiais, na técnica de manufatura ou nos anos de estudo do cuteleiro. A faca artesanal é a expressão de uma arte, como a tela ou a cerâmica são para os pintores e escultores.

COMO FUNCIONA A MÁQUINA A VAPOR

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Em 1712, o ferreiro inglês Thomas Newcomen idealizou uma máquina térmica.  FUNCIONAMENTO O vapor de água é obtido ao queimar o combustível, que percorre um circuito até chegar em um cilindro. Sob pressão, o vapor de água que está dentro do cilindro empurra o pistão para cima, ao se deslocar, movimenta a roda.  Quando o pistão atinge o extremo do cilindro, a válvula de saída se abre, liberando o vapor. Empurrado pela roda, o pistão retoma sua posição inicial, atingindo a outra extremidade do cilindro.  O efeito final garante o giro contínuo da roda, pois a válvula de saída se fecha, enquanto a válvula de entrada volta a se abrir, fazendo com que o ciclo se inicie novamente. 

USEI O EQUIPAMENTO SOMENTE POR DUAS HORAS E QUEBROU !

A culpa é dos fabricantes que não especificam nos seus manuais duas informações importantes. 1) - ESCOPO DE TRABALHO Para quais trabalhos aquela ferramenta foi projetada e em quais tipos de ambientes pode ser operada com segurança. 2) - CICLOS DE TRABALHO pouquíssimas marcas fornecem esta informação. É o ciclo de trabalho que  determina o preço das ferramentas eletromecânicas. FERRAMENTAS USO HOBBY  Trabalhos esporádicos. Tempo de trabalho contínuo: 10 a 15 minutos, com 30 minutos de descanso. No máximo 3 ciclos de trabalho por dia. FERRAMENTAS USO PROFISSIONAL  Trabalhos intensos realizados por somente um operador. Tempo de trabalho contínuo: 30 minutos, com 30 minutos de descanso. No máximo 6 ciclos de trabalho por dia. FERRAMENTAS USO INDUSTRIAL  Trabalhos pesados. Ferramentas compartilhadas em turnos. Tempo de trabalho contínuo: 45 minutos, com 30 minutos de descanso. No máximo 9 ciclos de trabalho por dia.

HOBBY-PROFISSIONAL-INDUSTRIAL FERRAMENTAS ELETROMECÂNICAS

Se vc precisa comprar uma ferramenta elétrica que não vai te " dar dor de cabeça" durante muito, muito tempo, pense num equipamento profissional ou industrial. As ferramentas elétricas tem uma classificação quanto ao uso. As classificadas como profissionais são resistentes e duráveis, geralmente utilizadas por empresas, com uso intensivo. São um pouco mais caras, mas tem uma durabilidade muito maior do que as ferramentas comuns.

GLADIADORES: IMPÉRIO ROMANO

1 – TRÁCIOS - Lutavam com espadas chamadas de siscas, eram pequenas e curvas. 2 – SECUTOR - Usavam elmos que cobriam todo o rosto, exceto pelos olhos e grandes escudos que protegiam todo o corpo. 3 – RETIÁRIO - Eram os gladiadores mais velozes, não utilizavam proteção corporal,nem escudos nem elmos. 4 – HOPLOMACO -  Usavam lanças longas. 5 – MURMILO - Eram apelidados de homens-peixe, por usar capacete com desenho de um peixe na lateral. As armas e proteções eram iguais as do Secutor. Lutas entre Trácios, Murmilos e Retiários eram consideradas verdadeiros clássicos das arenas. 6 – DIMACÁRIO - Usavam duas espadas simultaneamente. existem poucos registros sobre este tipo de gladiador. Os historiadores não sabem ao certo nem quem ele enfrentava nas arenas. Mas, pelo fato de usar duas espadas e nada mais, alguns especialistas acreditam que era um dos mais bem treinados. 7 – ANDABATA - Lutavam vendados e às cegas, com o elmo tampado. Eram os palhaços das arenas. 8 – EQUITES - Montados em cav

FACAS ÉTNICAS

São facas utilizadas pelas diversas etnias/culturas humanas. O colecionismo desse tipo de faca é muito forte na Europa, onde existem coleções com mais de 300 peças diferentes.  No Brasil sempre existiram colecionadores dessas facas, alguns acervos atingindo mais de 100 exemplares. As linhas curvas, sensuais e harmoniosas das antigas facas orientais, principalmente as persas tem inspirado cuteleiros custom, com isso, o mundo dos colecionadores as redescobriu, havendo uma procura maior pelas originais e consequente aumento de preço. O mesmo sucedeu, a partir da década de 1980, com os tantôs japoneses, no Brasil algo similar está se passando com as facas "Sorocaba" e outros tipos regionais antigos, como as facas gaúchas.

PROGRAMA 5S

Também conhecido como os cinco sensos, é uma metodologia japonesa que visa a qualidade total. Sendo muito benéfico para qualquer tipo de negócio. 1. SEIRI (Separação) Está relacionado com a capacidade de separar o que realmente é útil do que é desnecessário. Essa visão evita desperdícios. 2. SEITON (Ordenação) Funciona como um complemento ao primeiro. Definir o lugar certo de cada item e manter o ambiente de trabalho organizado é uma maneira eficiente e simples de otimizar o trabalho.   É necessário ordenar tudo segundo uma ordem de importância que deve obedecer alguns critérios específicos, como por exemplo:  Frequência de utilização Tipo de material Facilidade para estocagem Facilidade de acesso Função do material dentro do trabalho. 3. SEISO (Limpeza) O senso de limpeza é exatamente o que ele sugere. Como bem se sabe, as condições do local de trabalho influenciam diretamente na produtividade. Mais do que limpar os obstáculos, a proposta é promover um aprendizado, criando o habito de

O FACEBOOK BLOQUEIA MINHAS POSTAGENS DE VENDAS DE FACAS!

Com estes dois métodos vc pode usar as palavras que quiser: preço, vendas, facas, etc.  1) - Funciona melhor nos grupos que não precisam de aprovação do administrador.  Logo  que entrar a publicação, clique nos três pontinhos, se tiver publicado como anúncio de vendas, verá a opção para desativar o anúncio: DESATIVAR FORMATO DE VENDAS. É só desativar que a publicação não será bloqueada. Depois atualize a página. 2) - Crie a publicação na sua página,  depois compartilhe nos grupos, ao invés de criar a publicação direto no grupo.

FERREIRO/CUTELEIRO BARTOLOMEU CARRASCO

Em nosso país, os primeiros registros de um artesão cuteleiro datam de 1532. O ferreiro português Bartolomeu Carrasco, veio com a expedição de Martim Afonso de Souza para São Vicente, no litoral de São Paulo e instalou sua oficina nas margens do rio Jurubatuba, com a finalidade de produzir ferraduras, anzóis e facas.

REBOLOS > LINHA DO TEMPO

1500 – Máquina de afiar (ou amolar) usando um rebolo de pedra talhada a mão (Leonardo da Vinci); 1825 – Primeiros rebolos de esmeril e pó de diamante ligados com laca, provavelmente (Índia); 1837 – Gaudin (francês) obteve os primeiros cristais de Alumina; 1850 – Primeiros rebolos com liga mineral, oxicloreto de Mg (Magnesita); 1857 – Primeiros rebolos com liga de borracha; 1860 – Primeira máquina retificadora cilíndrica (Brown-Sharp); 1864 – Primeiros rebolos com liga cerâmica (Inglaterra); 1877 – Frémy e Fiel obtiveram grãos de alumina, úteis para serem usados como abrasivos; 1891 – Moissan e o Dr. Acheson obtiveram, ao mesmo tempo, durante pesquisas para obter diamante artificial, o SiC – Carbureto de Silício; 1893 – Primeiros rebolos com Carbureto de Silício; 1927 – Apareceram os primeiros rebolos fabricados com resinas sintéticas como ligante. CÓDIGOS PARA DESIGNAR A DUREZA DOS REBOLOS: Extremamente mole: A-B-C-D Muito mole: E-F-G Mole: H-I-J-K Médio: L-M-N-O Duro: P-Q-R-S Muito du

EM 1630, O PAPA URBANO VIII PROIBIU O USO DE BESTAS

Proibiu porque qualquer camponês com o mínimo de treino podia  matar um cavaleiro com armadura. Deve ter havido muitas reclamações... A besta é composta de um arco cujas lâminas de aço são apoiadas num suporte de madeira. A coronha ajuda a reter a corda tensionada e a flecha até o momento do disparo. Quando o disparador é acionado, o sistema de disparo libera a corda do arco.  A besta permite a um atirador um disparo mais potente do que teria com um arco comum, uma vez que o seu tensionamento não depende da capacidade física do atirador. A besta chinesa tem uma variante e era chamada besta de repetição, consistia em uma única arma que podia lançar de cinco a dez projéteis de uma só vez. Era uma arma para grandes exércitos, pois precisava no mínimo de dois homens para carregá-la e armá-la.  Um homem sentado no chão esticava a corda com os pés para o alto enquanto o segundo carregava e orientava para a execução do tiro. Era uma arma muito útil contra exércitos. Imagine centenas de bestas

BALESTRA - BESTA - BALESTA

Devido à sua letalidade a besta foi proibida pela Igreja Católica de ser usada de cristãos contra cristãos, ficando seu uso liberado contra infiéis. O II Concílio de Latrão, em 1139 emitiu a primeira proibição, reforçada por um breve do papa Inocêncio III. Claro que essas ordens eram ignoradas nas batalhas europeias. O rei inglês Ricardo Coração de Leão morreu por complicações devido a um ferimento causado pela seta de uma besta, em 1199. Arma que derrubava cavaleiros, fatal, instigante e intrigante, uma arma cujas setas poderiam, em certas condições, perfurar as cotas de malha e as armaduras de placas do soldado medieval. A balesta é uma arma com uma base semelhante a uma espingarda, com um arco acoplado, que dispara setas ou virotes. Como a corda do arco é tensionada e retida em um suporte, a sua potência não depende da capacidade física do atirador, permitindo um disparo mais potente que o de um arco comum. É difícil precisar sua origem, já que diversos povos a usaram. O que certas

BREVE HISTÓRIA DO AÇO DAMASCO

O primeiro relato sobre as espadas Damascenas data de 540 D.C., mas elas podem ter sido usadas desde muito antes, no tempo de Alexandre o Grande (cerca de 323 A.C.). O nome atribuído a essas espadas não está ligado ao local de sua origem, mas sim ao local onde pela primeira vez foi vista pelos Europeus, na cidade de Damasco, durante as Cruzadas.  Naquele tempo (séculos 11, 12 e 13) as espadas de Damasco eram muito famosas e continuaram sendo mesmo no século 19, por seu formidável poder de corte.O aço de que eram feitas as espadas era produzido na India, era conhecido por wootz. Comercializado como uma peça fundida, apresentava formato e tamanho igual a de um disco de hóquei. Acredita-se que os melhores exemplares dessas espadas foram forjados na Pérsia usando o wootz da Índia, que também foi usado na fabricação de escudos e armaduras.  Todavia, a distribuição geográfica do wootz se espalhou, encontrado também na Rússia medieval, onde era chamado de bulat. Estas espadas eram muito forte

VANÁDIO

O vanádio é essencial para o metabolismo de algumas espécies, incluindo-se a espécie humana, embora precisemos de quantidades extremamente pequenas (menos de um miligrama) por dia deste elemento. Cerca de 80% do metal produzido é utilizado como aditivo ao aço. Isso se justifica pela excelente dureza e resistência que as ligas de aço-vanádio possuem, sendo ideais para objetos que devem trabalhar sob condições extremas, como o pistão de um carro ou as ferramentas conhecidas como chaves de boca ou estrela. O pentóxido de vanádio é utilizado na confecção de vidros e cerâmicas especiais. É utilizado na produção de magnetos supercondutores e na catálise de reações orgânicas. Ligas contendo vanádio são empregadas em reatores nucleares, devido às propriedades de absorção de nêutrons.

RODAS EXPANSIVAS

São rodas de acabamento com um emborrachamento especial, que permite aumentar seu diâmetro quando rotacionada, através da força centrífuga. Utilizam cintas de lixa curtas, com diâmetro alguns milímetros maior que o da roda, de forma que ela seja "vestida" na roda. Quando rotacionada e expandida, trava a lixa com firmeza, permitindo rebarbação e acabamento como numa roda de contato, sem a necessidade de tensores e esticadores de uma lixadeira de cinta convencional. São compostas de roda usinada em alumínio com revestimento de borracha vulcanizada, sendo este revestimento divido em duas bandas, interna e externa, unidas pelas aletas.  Devido ao peso da banda externa, quando rotacionada ela se expande elasticamente através da força centrífuga, limitada pela articulação também elástica das aletas.

RODAS PG

São produzidas com flaps de lixas. Seus vários tamanhos são utilizados para executar lixamento e acabamento de superfícies planas, contornos, acabamento de soldas, limpeza de peças, entre outras utilidades.  Fornecem consistente taxa de corte uniforme. Elas não empastam e não “cegam”, pois à medida que os flaps se desgastam, um abrasivo novo é exposto. As rodas PG podem até ser dressadas para adquirir contornos variados. São produzidas em vários tamanhos, grãos e tipos de lixa.

SAMURAI ARMAS E EQUIPAMENTOS

Os CAVALOS eram uma parte essencial do equipamento samurai, ainda mais porque uma das especialidades deles era usar arco e flecha enquanto montados. Cada cavalo tinha sua própria armadura feita de couro para protege-los de ataques inimigos. Graças ao código de honra dos samurais eles tinham de tratar os cavalos com muito cuidado, sem abusar deles em nenhum momento. As SHURIKENS eram usadas como armas escondidas nas armaduras, elas serviam como facas e também para serem arremessadas. KAKUTE, um pequeno anel com pontas afiadas usados como arma pelos samurais, depois os ninjas roubaram a ideia e as popularizaram na cultura oriental. Basicamente ele era um anel pontudo que podia perfurar os olhos, pescoços e qualquer parte sensível do corpo do inimigo. KUSARI-FUNDO, uma corrente com um peso nas duas pontas, os samurais usavam elas em lugares onde carregar espadas era proibido, servia também para prender criminosos sem matar ou aleijar. Embora pareça uma arma pesada ela normalmente pesava c

AISI D6 - AÇO FERRAMENTA TRATAMENTO TÉRMICO

É um aço com alta penetração de dureza na têmpera. FORJAMENTO Aqueça lenta e uniformemente até 950°C (laranja claro) e comece a forjar. Depois de forjar, deixe resfriar lentamente no forno desligado. RECOZIMENTO: 850°C (vermelho claro).  ALÍVIO DE TENSÕES As tensões dessa liga de aço podem ser eliminadas antes da têmpera, aquecendo até 680°C ( vermelho escuro). Deixe resfriar ao ar. TÊMPERA Pré-aqueça lentamente até 950°C (laranja claro), seguido por têmpera no óleo. REVENIMENTO O duplo revenimento também pode ser executado, com resfriamento na temperatura ambiente. TEMPERATURA  x  DUREZA HRC 100  200 300  400  500 600  -   °C  63    62    60    58    56   48    -   HRC

AÇO 4340 TRATAMENTO TÉRMICO

FORJAMENTO Deve ser realizado na temperatura mínima de 900°C e máxima de 1220ºC. RECOZIMENTO: Deve ser feito na temperatura próxima de 850ºC Resfriar lentamente no forno. NORMALIZAÇÃO: fazer 3 ciclos e  Resfriar ao ar. TÊMPERA: Temperatura não magnética. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segundos e depois faça a têmpera. Resfriar em óleo diesel. REVENIMENTO: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70°C. A temperatura de revenido deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada para a peça. Para isto use a tabela de curva de revenimento.Não revenir no intervalo de temperatura entre 230-370°C por causa da possibilidade de induzir fragilidade no revenimento.

AÇO INOX 1.4116 TRATAMENTO TÉRMICO SEM FORNO TEMPERATURA CONTROLADA

FORJAMENTO: Não é aconselhável o forjamento de aços inox, recorte a peça no formato da sua lâmina. TÊMPERA: Este processo deve ser feito com as LUZES APAGADAS, pra você ver a cor com exatidão.  UTILIZANDO FORJA SELETIVA: aqueça primeiro o dorso da lâmina, ponha a ponta da faca fora da forja até o aço esquentar, depois coloque a lâmina com o fio pra baixo dentro da forja. FIQUE ATENTO PARA A MUDANÇA DE COR! Quando a cor chegar num AMARELO QUASE BRANCO faça a TÊMPERA SELETIVA ou TÊMPERA INTEGRAL, neste caso, mergulhando TODA A LÂMINA NO ÓLEO, num ângulo de 90° em relação ao líquido. O óleo deve estar MORNO. REVENIMENTO: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera. Quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. Faça 1 hora a 180/200°. Deixe esfriar e faça mais uma hora.

AÇOS 15b32 E 15n20 TRATAMENTO TÉRMICO

Grande parte dos aços pode ser forjado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). RECOZIMENTO: 790°C esfriar na forja desligada, vermiculita, etc. NORMALIZACÃO: Aquecer até a temperatura não magnética e esfriar ao ar, fazer 3 ciclos. TÊMPERA: 800°C aquecimento lento  e progressivo, resfriar em óleo.  OBS.: Para têmpera do aço 15b32 usar óleo na temperatura ambiente. REVENIMENTO: 1 hora a 180/200°C

CHAVE CROMO VANADIUM TRATAMENTO TÉRMICO

Grande parte dos aços pode ser trabalhado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). 1) NORMALIZAÇÃO PARA ALÍVIO DE TENSÃO: Aquecer três vezes até a temperatura não magnética e resfriar no ar. 2) RECOZIMENTO: Aquecer até a temperatura não magnética, deixe esfriar dentro da forja desligada, na vermiculita ou enrolada numa manta térmica. 3) TÊMPERA: Aquecer até a temperatura não magnética, temperar no óleo diesel a 60°C. 4) REVENIMENTO: Dois ciclos de 2 hr. a 200°C.

AÇO 1070/1075 TRATAMENTO TÉRMICO

Grande parte dos aços pode ser forjado entre 700ºC (verm. escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). OBS.: Se estiver utilizando disco de arado ou qualquer outro aço reciclado, faça a sequência completa do tratamento térmico.  1) - RECOZIMENTO: 790°C, resfriar na forja desligada. Depois da faca esfriar faça a usinagem, ajustes na lâmina, furacão, etc. 2) -NORMALIZACÃO: Aquecer até a temperatura não magnética, resfriar ao ar, fazer 3 ciclos. 3) - TÊMPERA: 800°C, aquecimento lento e progressivo, resfriar em óleo diesel. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segundos e depois faça a têmpera. 4) - REVENIMENTO: 1 hora a 180/200°C ____________________________________ THAISSON CIGANO CUTELEIRO Este é o tratamento térmico testado por mim na prática nos discos de máquinas agrícolas: RECOZIMENTO: 800°C (vermelho bem claro), deixe esfriar na forja desligada. NORMALIZAÇÃO: 750 (vermelho mais escuro), voltando pro " frio". TÊMPERA SELETIVA: fio vermel

LIMA - AÇO 1095 TRATAMENTO TÉRMICO

(1) FORJAMENTO: grande parte dos aços pode ser trabalhado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). 2) RECOZIMENTO: aquecer até a temperatura não magnética, colocar na forja desligada ou enrolado numa manta térmica, até o dia seguinte. 3) NORMALIZAÇÃO: aquecer três vezes até a temperatura não magnética, esfriar ao ar. 4) TÊMPERA: aquecer até a temperatura não magnética, temperar no óleo. Limpe e lixe pra ver a cor do revenido. 5) REVENIMENTO: dois ciclos de 1 hora a 200°C. No primeiro ciclo, quando completar 1 hora, retire do forno e dê um choque térmico esfriando a faca na água. Depois  coloque novamente no forno e quando completar 1 hora, retire e deixe esfriar ao ar. Obs: Fique atento, quando o aço chegar na cor palha deixe esfriar ao ar.

AÇO C80CR TRATAMENTO TÉRMICO

Usado na confecção de pista interna e externa de rolamentos em substituição ao aço 52100. Tem a vantagem de um tratamento térmico menos agressivo. FORJAMENTO: 950/1150ºC RECOZIMENTO: 800/850C, resfriar em forno. NORMALIZACÃO: faça 3 ciclos. TÊMPERA: 840/850ºC (vermelho cereja) ou use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segundos e depois faça a têmpera. Antes de aquecer até esta  temperatura recomendo pré-aquecer o material a no mínimo 250/300ºC lentamente. No resfriamento da têmpera não resfriar a peça até a temperatura ambiente. Fazer o resfriamento até aproximadamente 80ºC e imediatamente efetuar o primeiro revenimento. REVENIMENTO DUPLO: 100/200ºC Obs.: Devem ser feitos no mínimo dois revenimentos e entre cada revenimento a peça deve ser resfriada em ar calmo até a temperatura ambiente. 

AÇO 1095 TRATAMENTO TÉRMICO

FORJANDO: grande parte dos aços pode ser trabalhado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja)               RECOZIMENTO: 890°C (côr: vermelho cereja), resfriamento lento dentro da forja desligada. NORMALIZACÃO: 3 CICLOS (Temperatura não magnética) TÊMPERA: 900°C. (Côr: vermelho cereja) ou use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segundos e depois faça a têmpera. Aquecimento lento e progressivo, mantenha pelo menos 1 minuto por milímetro. Resfriar em óleo diesel morno. ATENÇÃO: é preciso resfriar 550°C no primeiro segundo. Seja rápido pra colocar a lâmina no óleo diesel. REVENIMENTO: Dois ciclos de 1 hora a 200°C. No primeiro ciclo, quando completar 1 hora, retire do forno e dê um choque térmico esfriando a faca na água. Depois  coloque novamente no forno e quando completar 1 hora, retire e deixe esfriar ao ar.

AÇO 5160 TRATAMENTO TÉRMICO

FORJAMENTO Aqueça até a cor laranja e forje, pare de forjar no vermelho cereja escuro e coloque na forja para voltar para a temperatura de forjamento. RECOZIMENTO Aqueça até a temperatura não magnética e deixe esfriar bem lentamente, pode ser dentro da forja desligada. NORMALIZACÃO Aqueça a lâmina até um vermelho bem escuro e resfrie no ar.  Faça três ciclos completos. TÊMPERA Para evitar empenamentos aqueça a lâmina lentamente: coloque na forja, deixe esquentar, retire a lâmina e refrigere no ar por + - 10 segundos, coloque novamente na forja e aqueça até a temperatura não magnética. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segs e depois mergulhe no óleo num ângulo de 90° em relação ao líquido. Faça movimentos como se tivesse cortando o óleo.  REVENIMENTO:  Limpe e lixe a lâmina pra poder ver a cor do revenimento. Fazer ciclo de 1 hora a 200ºC - Côr: palha

VERGALHÃO GG50 TRATAMENTO TÉRMICO AÇO MÉDIO CARBONO - 0,26%

FORJAMENTO: Deve ser forjado entre 700ºC (Vermelho Escuro) e  900ºC (Vermelho-Cereja). RECOZIMENTO: Não. NORMALIZAÇÃO: Aquecer três vezes até temperatura não magnética, esfriar ao ar. USINAGEM:  Ajuste o perfil da lâmina, deixe o fio com 1,5 mm, etc. TÊMPERA: Aquecer até temperatura não magnética. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo volte a lâmina pra forja durante 4/5 segs. e depois faça a têmpera seletiva na salmoura (150 gr. de sal/1 litro de água), pra extrair o máximo de dureza deste aço. 5) - REVENIMENTO: ciclo de 1 hora a 100°C ou 2 horas a 180°C. 

AÇO INOX 420 TRATAMENTO TÉRMICO SEM FORNO TEMPERATURA CONTROLADA

FORJAMENTO: Não é aconselhável o forjamento de aços inoxidáveis, portanto recorte a peça no formato da sua lâmina. TÊMPERA: Este processo deve ser feito com as LUZES APAGADAS, pra você ver a cor com exatidão. O óleo de têmpera deve estar MORNO. Coloque um pedaço de aço na forja, deixe aquecer e ponha dentro do recipiente de óleo. UTILIZANDO FORJA SELETIVA: aqueça primeiro o dorso da lâmina, ponha a ponta da faca fora da forja até o aço esquentar, depois coloque a lâmina com o fio para baixo dentro da forja. FIQUE ATENTO PARA A MUDANÇA DE COR! TÊMPERA SELETIVA: Quando a cor chegar num AMARELO QUASE BRANCO faça a têmpera. TÊMPERA INTEGRAL: Mergulhe toda a lâmina no óleo num ângulo de 90° em relação ao líquido. REVENIMENTO:  Forno elétrico, dois ciclos de uma hora a 180/200°C.

AÇO 52100 TRATAMENTO TÉRMICO

1) - FORJAMENTO COR: Amarelo brilhante. Sempre forjar este aço nesta temperatura, quando mudar de cor volte pra forja. RECOZIMENTO: ao atingir a temperatura  não magnética, fazer o resfriamento lento dentro da forja desligada, na vermiculita ou enrolado numa manta térmica. 2) - NORMALIZAÇÃO:  Aquecer até a temperatura não magnética, fazer 3 ciclos e resfriar no ar. 3) - TÊMPERA: Temperatura não magnética. Use um ímã, quando o aço perder o magnetismo coloque a lâmina na forja durante 3/4 segundos, depois faça a têmpera. CÔR NA TÊMPERA: tem que chegar na PRIMEIRA CÔR LARANJA depois que sai da CÔR VERMELHA. Mergulhe no óleo diesel morno, num ângulo de 90° em relação ao líquido. Faça movimentos como se tivesse cortando o óleo. Limpe a lâmina pra poder ver a cor do revenido. 4) - REVENIMENTO: fazer dois ciclos de 1 hora entre 200/250ºC.