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ÓLEO DE TUNGUE - APLICAÇÃO

É o óleo natural mais resistente. Todos os outros óleos não se comparam quando o assunto é dureza e resistência à umidade. PRIMEIRA DEMÃO: Espalhe uma boa quantidade de óleo sobre toda a superfície e deixe que óleo seja absorvido por 40 miinutos. Se a madeira absorver todo o óleo, espalhe mais um pouco. Continue a aplicar mais óleo até que a superfície permaneça brilhante por pelo menos 40 minutos.  Se pelo menos 10% da superfície da madeira permanecer brilhante suas fibras já estão saturadas. Esfregue toda a superfície com um pano limpo e seco até que a madeira esteja seca. Observe a madeira durante as primeiras horas para ver se ela “expulsa” uma parte do óleo - esfregue um pano para remover este óleo também.  Deixe que o óleo seja absorvido pelo menos durante 24 horas antes de aplicar outra demão, mas não permita que o óleo permaneça na superfície da madeira durante este período: qualquer residuo de óleo deve ser enxugado com pano. Demãos posteriores: são aplicadas da mesma forma, p

ADAGA DE CRISTAL

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Esta incrivel adaga de cristal de 5.000 de idade foi encontrada no sudoeste da Espanha. Esculpir este material exigia imensa habilidade. O artefato de 8,5 polegadas de comp. tem um cabo feito de marfim. Dentro da tumba megalítica localizada no baixo vale de Guadalquivir, que fica dentro da área metropolitana de Sevilha, foram encontrados os restos mortais de 25 indivíduos, presas de elefante, jóias, potes e um ovo de avestruz.

RESTAURAÇÃO: ARMAS ANTIGAS

Restaurar é REVELAR o que estava ESCONDIDO por camadas de óxidos, tintas, etc, e NÃO MODIFICAR QUALQUER DETALHE NA PEÇA, por menor que seja. Alguns cuteleiros/ferreiros, cometem verdadeiros absurdos CONTRA AS ARMAS ANTIGAS, polindo, lixando e substituindo peças de facas e espadas antigas. SE VC FIZER ISTO, A FACA, ESPADA OU QUALQUER ARTEFATO ANTIGO PERDE COMPLETAMENTE O VALOR. Restaurações de objetos antigos  devem manter o máximo possível as características e as partes originais. Se receber uma arma antiga pra restaurar, avalie se você domina as TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO. Se tiver a menor dúvida, recuse o trabalho!

GRAMINHO TRAÇADOR

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São utilizados para traçar peças onde os traços são retos e paralelos, tem  um parafuso de ajuste e uma escala graduada, com sensibilidade de 0.05mm e  varia muito seu tamanho de acordo com a aplicação. Os riscadores são fabricados com aço temperado, com ponta fina e  ângulo de aproximadamente 10°, podendo ser retos, curvos ou  mistos possibilitando maior variedade na sua utilização. As condições para um bom traçado são: Use riscador de aço com ponta bem afiada com traço fino e nítido. Não repasse o riscador em traço já feito. Na maioria dos casos, pinte antes a superfície a traçar com tinta  para traçagem. Dessa forma, os traços  feitos pelo graminho se destacarão com nitidez.

PÁTINA FORÇADA

Pátina é uma fina camada de oxidação que ocorre naturalmente nas lâminas de aço carbono. É causada por vários compostos químicos reagindo com o aço. Isso acontece com o tempo e com o uso. Você notará diferentes cores e texturas em sua lâmina depois de cortar frutas e vegetais ácidos. Esta é uma pátina natural. Embora seja uma forma de ferrugem, a pátina protege a lâmina e adiciona uma camada de proteção contra a corrosão mais profunda. Por ser uma oxidação controlada, é um processo semelhante à ferrugem, mas em menor grau.     Além da proteção adicional, muitas pessoas gostam da aparência de uma pátina forçada. Forçar uma pátina é acelerar manualmente o processo natural.  Expondo a lâmina a certos ácidos: vinagre ou mostarda geralmente têm bons resultados.  Embrulhar a lâmina em uma toalha embebida em vinagre dá bons resultados. Podemos aquecer o vinagre em uma panela antes de mergulhar a faca, experimente vários tempos de imersão enquanto observa o desenvolvimento da pátina.  Não se p

FACA ENTERÇADA

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É uma técnica de construção na qual a lâmina é fixada por rebites a uma fenda no ricasso.  Ricasso e lâmina são alinhados e furados, os rebites são rebatidos a frio ou aquecidos e caldeados formando uma união bem rígida entre lâmina e empunhadura.  Antigas facas sorocabanas enterçadas tem o dorso com espessura entre 2 e 3mm, com lâminas entre 20 a 40 cm, embora existam menores e maiores do que isso, alguns atingindo o tamanho de espadas. Obs.: Os círculos em vermelho destacam o contorno dos três rebites que fixam a lâmina ao ricasso. A outra foto mostra como a lâmina é inserida no ricasso.

SABRE KILIJ

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Estes sabres eram feitos com o aço wootz.   As peças mais antigas apresentam uma longa lâmina curvada ligeiramente a partir do cabo e mais fortemente na metade distal. A largura da lâmina permanecia estreita com uma leve conicidade até os últimos 30% de seu comp., ponto em que ela se tornava mais larga. Além da ponta alargada, estas lâminas têm uma guarda em forma de T, Isso permitiu maior rigidez da lâmina sem aumento de peso. Por causa do formato da ponta da lâmina e da natureza de sua curvatura, o kilij era usado para golpear.

ESPADA BENGALA

Bengala que contém lâmina oculta, estas armas foram usados ​​ao longo da história: o dolon romano, o gupti indiano, shikomizue japonês e o swordstick. Em  muitos paises, a propriedade, o porte, a fabricação ou o comércio de bengalas-espadas são restritos por lei: BÉLGICA: a posse é proibida. FRANÇA: é legal possuir. NOVA ZELÂNDIA: são proibidas. REPÚBLICA DA IRLANDA: proíbe a fabricação, importação, venda, aluguel ou empréstimo. INGLATERRA; é ilegal o comércio de bengalas de espada no Reino Unido . No entanto, as bengalas-espada antigas com 100 anos ou mais estão isentas.  ESTADOS UNIDOS: o porte deste tipo de bengala é ilegal em muitos estados, é considerada uma arma oculta.  

PERCLORETO DE FERRO

Faça uma solução diluindo 250 gr de Percloreto em 1 litro d'agua fria ou 500 Gr em 2litros. A faça deve estar lixada e limpa. Esta preparação pode ser feita com lixas d´água e scotch brite, lado verde da esponja de cozinha.  Mergulhe a lâmina em uma solução do produto, e deixe ali por alguns minutos. Em seguida retire e lave numa solução de bicarbonato de sódio.  Secar e aplicar um óleo fino, como o WD-40. Pode ser feito com a faca montada. O único cuidado é isolar bem as partes de madeira, já que o percloreto pode oxidar o material, escurecendo as talas.  Como acabamento final, usar novamente a scotch brite para obter um acabamento levemente acetinado e envelhecido. Dependendo do aço e do tratamento térmico, a linha de têmpera é revelada neste processo. O processo pode ser repetido quando sua faca apresentar manchas de oxidação, basta limpar a lâmina com a esponja verde e fazer um novo banho na solução.

FAKE PEOPLE

Estamos num mundo de aparências, de frases feitas sem sinceridade: eu tenho, eu sou, eu faço melhor, faca linda, etc... Exigem perfeição nos outros e não tem autocrítica para ver os próprios defeitos.  O cuteleiro faz a arte e não o contrário. O bom artesão faz arte boa. Coloque dez pessoas pra aprender  com o melhor mestre do mundo e vc vai ter dez resultados diferentes. O que faz com que um deles seja melhor que os outros, ainda que tenham tido o mesmo treinamento? Onde está quem procura um caminho diferente dentro da cutelaria somente pela aventura de tentar algo novo?

PASTAS E MASSAS ABRASIVAS

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MASSA MARROM: utilizada para desbaste, geralmente com rebolo de sisal ou transisal. MASSA BRANCA: utilizada para dar brilho às peças, geralmente utilizada com rebolo de jeans ou brim. MASSA AZUL: é considerada uma massa de alto brilho, utilizada com rebolo de algodão. MASSA VERDE: é utilizada para dar um acabamento espelhado às peças, geralmente com rebolo de algodão resinado.

PUNHAL DIRK FÁBRICA DE ARMAS ZLATOUST

Os antigos ferreiros russos eram famosos por suas armas brancas: espadas, sabres e shashkas, de excelente qualidade. Em 1830, os armeiros de Zlatoust praticamente monopolizaram o ofício: 78% das armas russas com lâmina eram fabricadas por eles. Na fábrica operavam várias oficinas que trabalhavam o aço. Cada parte do sabre ou da shashka era feita separadamente por um especialista.  A fábrica se tornou um centro experimental da metalurgia russa. Os artesãos começaram a trabalhar na criação de novos tipos de aço. É o caso dos engenheiros Amossov e Obukhov, que desenvolveram o aço damasco. O aço criado por Obukhov logo suplantou o inglês, que era até então o mais usado. No final do século 19 era deste aço que eram forjadas as maiorias das lâminas das armas brancas russas.  O aço damasco, de Amossov, além de sua resistência, se destacava pela textura, que fazia dele a matéria-prima ideal para fabricação de armas decorativas e cerimoniais.  Entre os modelos históricos mais populares estão, p

FACAS SERRILHADAS > AFIAÇÃO

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O afiador pra faca serrilhada é uma lima cônica. Afie cada ranhura dentada com movimentos curtos, sempre pra fora da lâmina num ângulo entre 13° e 17°. Poucas passadas são suficientes em cada ranhura. AFIE APENAS NO LADO CÔNICO. Depois de afiar, passe os dedos ao longo da parte de trás e verifique se há rebarbas. Lixe as rebarbas com lixa de granulação fina.

PÚGIO PUNHAL

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Utilizado por soldados romanos e por cidadãos. Lâmina com cerca de 15 a 28 cm de comp., 5 cm de largura, espessura de 4,5 a 5 mm. Cabo entre 10 e 13 cm de comp. Pomo esférico. Punhal pequeno que podia ser escondido e carregado com facilidade.

CLASSIFICAÇÃO ABNT DOS AÇOS INOX

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CLASSIFICAÇÃO ABNT - AÇOS INOX Como sabemos, os aços inoxidáveis precisam ter 12% de cromo em solução sólida. Como podemos notar na tabela acima, o percentual de cromo normalmente é maior que 12%.  Por que, na prática isso ocorre? Ocorre porque o cromo pode tanto ficar em solução como precipitar na forma de carbonetos. Notamos que o carbono sempre está presente nos aços inox.  Se colocarmos exatamente 12% de Cr no aço pode ocorrer que o cromo ao encontrar um átomo de carbono saia da solução sólida e precipite como um carboneto de cromo. Este processo chama-se SENSITIZAÇÃO.  Se o cromo sai da solução sólida e precipita, teremos menos de 12% de cromo em solução, logo o aço DEIXA DE SER INOX. O que se pode fazer na prática é adicionar cromo em excesso para que caso ocorra alguma sensitização, a quantidade de cromo em solução não fique menor que 12%.  Outra alternativa é diminuir o percentual de carbono. Por este motivo alguns aços possuem um “L” após o número da série, como po

TÊMPERA & CÔR

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AÇO INOX 1.4116 TRATAMENTO TÉRMICO SEM FORNO DE TEMPERATURA CONTROLADA

FORJAMENTO: Não é aconselhável o forjamento de aços inox, recorte a peça no formato da sua lâmina. TÊMPERA: Este processo deve ser feito com as LUZES APAGADAS, pra você ver a cor com exatidão.  Utilizando FORJA SELETIVA, aqueça primeiro o dorso da lâmina, ponha a ponta da faca fora da forja até o aço esquentar, depois coloque a lâmina com o fio para baixo dentro da forja. O óleo de têmpera deve estar morno. FIQUE ATENTO PARA A MUDANÇA DE COR! Quando a cor chegar num AMARELO QUASE BRANCO faça a TÊMPERA SELETIVA ou TÊMPERA INTEGRAL, neste caso, mergulhando TODA a lâmina no óleo, num ângulo de 90° em relação ao líquido. REVENIMENTO: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera, quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. Ciclo de 1 hora feito a 180/200° deixe esfriar e faça mais uma hora.

COREADEIRA - SKINNER - NESSMUK

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Alguns caçadores coreiam com uma skinner ou nessmuk e esquartejam com uma hunter.  1. Geometria de fio bastante aguda, de preferência desbaste full flat. 2. Ponta rombuda, serve para abrir o ventre de uma caça com o fio virado para cima, sem que a faca perfure a carcaça e talvez uma glândula, que pode estragar toda a carne. 3. Sem falso-fio no cocoruto da faca. O dorso deste tipo de faca também não deve ter quinas vivas. 4. Laminas entre 4 e 7' de Comprimento. 5. Podem ou não, ter guarda, passador de fiel e finger grip no dorso.

I*XL

Esta era a marca da empresa George Wostenholm & Son, de Sheffield, Inglaterra, uma das maiores produtoras de Bowies originais durante o século 19, a maioria exportada para os EUA.  I*XL é a abreviação fonética do têrmo inglês I excell (eu supero), referindo-se ao acabamento e qualidade de suas facas que superavam as outras marcas. A empresa foi adquirida pela Joseph Rodgers em 1968, que foi a mais famosa marca inglesa de cutelaria do mundo.

ÂNGULOS DE AFIAÇÃO

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15 a 17 graus - Muito afiadas e delicadas. BISTURIS E NAVALHAS. 17 a 20 graus - FACAS DE COZINHA profissionais para filetar carnes- peixes. 20 a 23 graus - Culinárias em geral. CANIVETES E FACAS DE CAÇA. 23 a 25 graus - Facas de SERVIÇOS PESADOS, para caça, facas de campo para uso outdoor. 25 a 30 graus - Facas de uso pesado para corte de papelão grosso, arame madeira, ossos.MACHADOS, CUTELOS, FACÕES.

AÇOS INOX NÃO TÊMPERÁVEIS x TÊMPERÁVEIS

INOX 304 NÃO TEMPERÁVEL. Boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode possuir pequenos teores de ferrita, apresentando leve magnetismo.  INOX 304 L NÃO TEMPERÁVEL. Possui boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode possuir pequenos teores de ferrita, apresentando leve magnetismo.  INOX 310 NÃO TEMPERÁVEL. Possui eventualmente pequenos teores de ferrita, apresentando então um leve magnetismo. Quando deformado a frio, torna-se parcialmente martensítico e ligeiramente magnético.  INOX 316 NÃO TEMPERÁVEL. Possui boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode possuir pequenos teores de ferrita, apresentando leve magnetismo.  INOX 316 L NÃO TEMPERÁVEL. Possui boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode po

PONTO DE EQUILÍBRIO x PESO

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Quanto mais longa e pesada é a arma e mais próximo do ponto de impacto é o centro de massa, maior é a energia do golpe. Por isso, clavas, martelos e machados são mais grossos na ponta que no punho ou têm algo pesado fixo na ponta.  Mas isso traz uma desvantagem: o torque, ou seja, o esforço para fazer a arma girar com a velocidade necessária, é proporcionalmente maior. Mesmo que se seja forte, o golpe é relativamente lento e, se falhar, é maior o tempo necessário para voltar a preparar a arma, tomar impulso e desferir outro.  Uma vez impulsionada a arma, é praticamente impossível mudar a direção do golpe ou usá la para aparar um golpe. Fintas e manobras sutis são impraticáveis. Para um guerreiro com mais força do que técnica, uma arma pesada e desequilibrada, contundente ou cortante, podia ser melhor opção,  principalmente se enfrentava um adversário protegido por escudo, cota de malha, couraça ou armadura. Armas brancas feitas para combate real nunca pesavam mais de dois q

CLAVAS E MASSAS DE BATALHA

Por sua antiguidade e contundência, a maça é vista como símbolo de força e poder. Uma maça sempre é colocada sobre a mesa do presidente da Câmara dos Comuns do Reino Unido, para representar o poder real.  A maça indiana, ou gada, é a arma simbólica de Vishnu, deus supremo da corrente principal do hinduísmo e também do supermacaco Hanuman, assim como a clava é a arma de Hércules. Os índios brasileiros usavam tacapes e bordunas, clavas compridas (de um a dois metros), mais pesadas em uma das pontas. No ritual antropofágico, os tupis faziam a ibirapema de pau-ferro, moldada no formato de um remo com bordas cortantes, ornamentada com pinturas, penas e borlas de algodão. Com ela, partiam com um só golpe o crânio da vítima destinada a ser devorada. Os astecas, ao acrescentar cacos de obsidiana (vidro vulcânico) às bordas de um tacape achatado, criaram o macquahuitl. Como o vidro é frágil, essa arma perdia facilmente o corte, era inútil contra armaduras de aço e precisava ser reparada a cada

PROJETO: FACA

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PROJETO: PUUKKO

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PROJETO: FACA

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PROJETO: FORJA A CARVÃO

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PROJETO BOWIE

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Lâmina 20 cm.  Cabo 12 cm.  espessura 6/7 mm. Altura  Max  4 cm.

PROJETO: FACA

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PROJETO: ADAGA F&S

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PROJETO: FACA ESTILO PERSA

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PROJETO: CUTELO SÉRVIO

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PUNHAL KRIS

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Adaga assimétrica de lâmina ondulada, típica do Sudoeste Asiático, utilizada nos arquipélagos da Indonésia e da Malásia. Tem uma lâmina de dois gumes, que pode ser reta ou ondulada, as Kris onduladas possuem um número ímpar de ondulações, os luks. As lâminas podem ter 15 ou 30 cm, têm um comprimento total de cerca de 35 a 50 centímetros, pesam aprox. 350 a 500 gramas. A kris tem três partes: lâmina (bilá), a empunhadura (úlu), e a bainha (warangka). Cada uma destas partes são autênticas peças de arte,  esculpidas com intrincados relevos, nos mais variados materiais: como metais e pedras preciosas, madeiras exóticas ou mesmo marfim.  O valor estético duma Kris inclui o Dhapur, feitio da lâmina, que tem 60 variantes. O Pamor, padrão decorativo embutido no metal, que tem 250 variantes e o Tangguh, que mostra idade e origem da kris. Era usada com estocadas profundas e cortes laterais giratórios com o objetivo de decepar membros ou perfurar orgãos vitais. Nas batalhas, era comum

GEOMETRIA DE FIO

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1- SCANDI: É uma variação do Flat Ground deixando bastante massa na lâmina e, consequentemente, mais pesada. 2- FLAT GROUND:   Esta geometria cria um plano só, do dorso até o fio. Sua principal característica é a leveza e o equilíbrio. 3- HIGH FLAT:   Variação do Flat Ground deixando um pouco mais massa na lâmina. 4- HOLLOW GROUND:   São dois desbastes côncavos laterais. A lâmina fica com pouca massa próxima ao fio e deve ser usada para serviços delicados. Normalmente é usada em navalhas. 5- CONVEX GROUND: Bastante massa proxima ao fio. A lâmina torna-se resistente a trabalhos mais pesados. Machados são um exemplo clássico para lâminas do tipo convexa. 6- CINZEL: É caracterizada pelo vazado em apenas um lado da lâmina. As facas para corte de peixe, na culinária japonesa, são em forma de cinzel.

AÇOS E FERROS FUNDIDOS Vicente ChiaveriniProfessor titular da Escola Politécnica da universidade de São Paulo

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LIMPAR BAINHA E CABO DE PRATA

Atenção: Não retire a pátina da prata ou da lâmina das facas antigas, isto desvaloriza o ítem. A pasta de dentes misturada com bicarbonato de sódio é um dos  macetes mais antigos para limpar prata, que apesar de estranho funciona.  Misture pasta de dentes branca comum com bicarbonato de sódio e um pouco d'água. Use uma escova de dentes macia para evitar arranhar. Escove as peças de prata com a mistura até retirar a oxidacão. Lave com água e sabão. Depois de secar use uma flanela ou pano macio para polir e deixar a prata brilhando.

TALAS DE CARNEIRO MERINO

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Para desempenar as talas pré aqueça um forno a aprox. 130/150°C, coloque as talas por mais ou menos 4 ou 5 minutos. Retire do forno e prenda as talas uma contra a outra pelo lado externo (forçando uma parte da textura contra a outra), com dois grampos C, um em cada ponta das talas. Quanto mais tempo você deixar o material sob a pressão dos grampos, melhor o resultado. Depois que o material esfria ele não volta a empenar. Pra trabalhar este material, lixe somente o lado interno, não lixe o lado da textura (lado externo do chifre). Use lixa grossa e nova pra evitar aquecimento. Se aquecer,  pode empenar novamente. Se empenar, coloque no forno e siga o processo para desempenar descrito acima.   Pra colar pode usar araldite e para ajudar na fixação das talas faça vários furos rasos com no máximo 2,5 milímetros de profundidade.

TALAS DE CHIFRE DE BOI

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Escolha um chifre com paredes bem espessas, corte ao meio e faça outro corte separando em pedaços que dêem o tamanho da tala. Ferva o material numa panela de pressão com água, por + - 10 min. Retire da panela e prense entre duas chapas, usando uma morsa ou grampos C. Depois disso corte as sobras e faça os ajustes no cabo.

TESTANDO AS FACAS

Os testes devem ser feitos de acordo com o uso para o qual cada lâmina foi projetadada.  COREADEIRAS, SKINNERS, FACAS DE CAÇA: Teste numa carcaça, esquartejando, coreando. FACAS DE CHURRASCO: Teste cortando carne, legumes, usando na cozinha. FACAS DE CAMPO PARA TRABALHO PESADO: Teste cortando madeiras sem dó nem piedade.

CONTORNOS DE GRÃO

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Os contornos de grão são defeitos importantes nos materiais. Eles são na verdade uma falha na orientação dos cristais. É mais fácil entender o que é o contorno de grão quando explicamos de onde ele vem. As figuras abaixo ajudam a exemplificar o fenômeno. Durante a solidificação do ferro, começam a surgir núcleos de cristalização (Figura "a"). Isto é, átomos começam a se aglomerar, seguindo a estrutura cristalina.  No entanto, onde se tem o metal derretido começam a aparecer milhões de núcleos de solidificação ao mesmo tempo. Um núcleo não sabe, no entanto, a orientação dos outros núcleos, e assim, cada um deles se forma numa orientação diferente.  Dentro do núcleo é que se tem a mesma orientação cristalográfica. Conforme os núcleos vão crescendo (Figura "b") os átomos se agregam no núcleo formado seguindo a orientação cristalográfica deste núcleo. Quando todo o material se solidificou os núcleos se encontram, porém, com orientações cristalográficas diferentes  (Figu

AÇO INOXIDÁVELL 316

O aço inox de grau 316 possui grandes quantidades de CROMO e NÍQUEL, também contém SILÍCIO, MANGANÊS e CARBONO, sendo a maior parte da composição ferro.  A principal diferença 304 e o 316 é a composição química,  O 316 contém uma quantidade significativa de MOLIBDÊNIO, 2 a 3 por cento em peso. No 304 são encontrados apenas vestígios.    O maior teor de molibdênio resulta que o aço inox 316 possui maior resistência à corrosão. O aço inoxidável 316 é considerado uma das escolhas mais adequadas ao selecionar um aço inoxidávell austenítico para aplicações marítimas. Outras aplicações comuns do aço inoxidável 316 incluem: Equipamento de processamento e armazenamento químico. Equipamentos de refinaria Dispositivos médicos Ambientes marinhos, especialmente aqueles com cloretos presentes

AÇO INOXIDÁVEL 304

Inox de grau 304 é geralmente considerado como o aço inoxidávell austenítico mais comum. Contém alto teor de níquel que entre 8 e 10,5 por cento em peso e uma alta quantidade de cromo em aprox. 18 a 20 por cento em peso.  Outros importantes elementos de liga incluem MANGANÊS, SILÍCIO e CARBONO. O restante da composição química é principalmente de ferro. As altas quantidades de CROMO e NÍQUEL dão ao aço inoxl 304 excelente resistência à corrosão.  APLICAÇÕES COMUNS  Eletrodomésticos, geladeiras e lava louças, equipamento comercial de processamento de alimentos,Fixadores tubulação, Trocadores de calor Estruturas em ambientes que corroem o aço carbono padrão.

FACA x ÁCIDO SULFÍNICO - H2S02t

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Uma recomendação que alguns vendedores de facas fazem a seus clientes é sobre o uso delas para cortar CEBOLAS.  Isto porque ao ser cortada, a cebola libera as ENZIMAS ALINASES, que reagem com o ÓXIDO SULFÚRICO presente na própria cebola, dando origem ao ÁCIDO SULFÍNICO (H2S02t), o que pode prejudicar o fio e danificar a lâmina. O ácido poderá corroer a lámina da faca. O fio, por ter por menos massa estará mais vulnerável. Entretanto, a quantidade deste ácido encontrada em alimentos não seria suficiente para tal. Para evitar este e outros problemas, lave e seque a faca após o uso, para guardá-la.

AÇO SANDVIK 7C27MO2

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Aço inoxidável martensítico com liga de molibdênio, após a têmpera é caracterizado por alta resistência à  corrosão, tenacidade e facilidade de afiação. Com uma faixa de dureza de 53-58 Hrc, é recomendado para facas de pesca e facas usadas em ambientes marinhos. TÊMPERA:1050ºC, durante 6 min. Resfriar em óleo. (côr na têmpera: amarelo-laranja) REVENIMENTO:150/180°C. Para espessura de 2,5 mm, tempo de revenimento de 30 minutos. A partir de 100ºC começa a haver uma queda na dureza inicial de 61Hrc. A 200ºC a dureza obtida após revenimento é de 58 Hrc. A 250ºC obtém-se dureza de aprox. 57 Hrc, após revenimento.

O PROJETO DA TUA FACA *DESIGN*

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Esta palavra é utilizada para fazer referência aquilo que tenha sido concebido de modo a proporcionar facilidade, comodidade e ergonomia... Tua faca é de fácil manipulação ?  Sem detalhes que tua imaginação de artista colocou, mas que na vida real só atrapalham ? É uma faca desenvolvida para ser eficaz e para obter o máximo do desempenho para a atividade que foi planejada ? Você criou o design do cabo para ser prático e adaptado a mão humana ? Tuas facas permitem que a pessoa use naturalmente, como se fosse uma extensão própria  da mão ?

SCRIMSHAW

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Palavra de origem inglesa usada para designar a arte de entalhe, gravação ou pintura em ossos e dentes de mamíferos marinhos. Esta arte surgiu em navios baleeiros que operavam no oceano Pacífico entre 1745 e 1759. Como os trabalhos são raramente feitos em ossos de baleia nos dias de hoje, os artistas modernos têm recorrido a materiais como micarta, marfim (de elefantes e morsas), presas de hipopótamos, chifres de búfalos, madrepérola e ossos de camelos. As técnicas mais utilizadas eram a incisão ou a gravação, sendo os entalhes da peça pigmentados. Técnicas cada vez mais avançadas de fabricação permitem a indivíduos sem escrúpulos infestarem os mercados com falsificações, enganando muitos colecionadores.

JERRY FISK

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Eu continuo me esforçando para melhorar o que eu sei e para aprender novas habilidades e técnicas para que eu possa oferecer a você o melhor trabalho.  Todas as minhas lâminas, desde as de campo até as peças ornamentadas, são testadas para garantir que funcionem da maneira para a qual foram projetadas e tão fortes quanto o projeto permitir.  Nestes tempos modernos, você tem que procurar algo que um artesão faça como uma peça única. Os dias de uma pessoa trabalhando em sua loja para criar obras de arte funcionais estão passando rapidamente, pois parece que vivemos em um mundo do descartável.  Este é o seu momento de possuir algo para você e sua família que pode ser transmitido. Cada geração terá suas próprias histórias da peça e as memórias que ela guarda.

AÇO C80CR ∆ AÇO 5210

O aço C80CR é utilizado na indústria de rolamentos para confecção das pistas em substituição ao 52100.  Como diferencial em relação ao 52100 o C80Cr possui teor de carbono e cromo um pouco menores, o que garante uma maior tenacidade em relação ao 52100 e menor número de inclusões, sendo também mais dócil no tratamento térmico, sem comprometer os níveis de dureza que são os mesmos do aço 52100. O C80CR é um aço laminado a frio, tem uma superfície espelhada, sem oxidação superficial, praticamente não havendo perda de material no lixamento, além de ter outras vantagens em termos das propriedades mecânicas.  Ex: Aumento das propriedades mecânicas devido ao encruamento. Maior precisão dimensional. Excelente qualidade superficial. Obtenção de textura cristalográfica (orientação preferencial dos grãos). FORJAMENTO: 950/1150ºC RECOZIMENTO: 800/850°C, com resfriamento em forno. TÊMPERA: 840/850ºC, resfriamento em óleo. Antes de aquecer até esta  temperatura recomendo pré aquecer o material, no

CALCOGRAFIA

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É a arte de gravar em metal, que se dá através de vários processos, sendo o mais antigo deles a gravura a buril ou talho-doce, em que a gravação é feita diretamente no metal com um instrumento de aço chamado buril. Outros gêneros da gravura feita em metal, que fazem parte da calcografia, são aqueles conhecidos como água-forte, ponta-seca, água-tinta, maneira negra e o verniz mole. A técnica da gravura em metal começou a ser utilizada na Europa no século XV. As matrizes podem ser feitas a partir de placas de cobre, zinco, latão e alumínio. As gravações nas matrizes, ou placas de metal, são feitas por incisão direta – ponta seca – ou pelo uso de banhos de ácido – água-forte e água-tinta.

TÉCNICA, TECNOLOGIA E CIÊNCIA

A tecnologia abrange desde o conhecimento de como plantar e colher, passando pela fabricação de  ferramentas, de pedra lascada ou aço, até a construção de grandes represas e satélites.  A tecnologia é tão antiga quanto a própria humanidade. Os primeiros hominídeos só teriam se tornado seres humanos no momento em que passaram a dominar a técnica. Nesta perspectiva a história começaria com a tecnologia. TÉCNICA é a prática, ao passo que TECNOLOGIA é o conjunto de conhecimentos que fornece as bases para a realização dessa prática, a  CIÊNCIA é a teorização abstrata em torno da essência das coisas.