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FIORI DEI LIBERI

 FIORE DEI LIBERI, CONHECIDO COMO Fiore Furlano de Cividale d'Austria. Mestre de armas italiano do século XIV. Um dos primeiros mestres de esgrima a escrever um tratado completo sobre as artes marciais, se tornou um dos mais renomados mestres de sua época. Seu tratado, conhecido como "Flos Duellatorum" ou "A Flor da Batalha", é uma das obras mais importantes e influentes da arte da esgrima medieval. Pouco se sabe sobre a vida de Fiore dei Liberi antes de ele escrever seu tratado, mas acredita-se que ele nasceu por volta de 1350. Foi um cavaleiro e mestre de armas para vários senhores italianos e teve a oportunidade de viajar pela Europa, onde provavelmente teve contato com diferentes estilos de luta e técnicas de esgrima. O "Flos Duellatorum" é uma obra extensa e abrangente, dividida em quatro partes principais. Cada parte aborda um aspecto diferente da arte da esgrima, desde o combate desarmado até o uso de armas como espadas, adagas, lanças e técnica

MEDITAÇÃO CONSCIENTE

 AFIAÇÃO MANUAL DAS FACAS UTILIZANDO PEDRAS E A MEDITAÇÃO CONSCIENTE Embora a meditação possa parecer uma besteira pra alguns, foi demonstrado cientificamente que ela traz benefícios reais para a produtividade, saúde mental e função cognitiva.  A relação entre a afiação manual de facas utilizando pedras e a meditação consciente pode ser encontrada na abordagem atenta e deliberada necessária para realizar ambas as atividades. A afiação manual de facas utilizando pedras requer concentração, paciência e um estado de espírito calmo. Ao afiar uma faca com pedras, é necessário estar presente no momento, observar cuidadosamente o ângulo e a pressão aplicada, além de ser consciente dos movimentos e sensações do processo. Essa atenção plena e foco total na tarefa é um aspecto essencial da meditação consciente. A meditação consciente, por sua vez, é uma prática que envolve direcionar a atenção para o momento presente, observando e aceitando conscientemente os pensamentos, sentimentos e sensações

AÇOS - CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

 ACOS: CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES: 1020 Aço de boa soldabilidade, boa forjabilidade, baixa resistência mecânica e baixa usinabilidade. Aplicações: Indústria agrícola, automobilística, de máquinas e equipamentos, etc. 1045 Aço de boa usinabilidade, boa resistência mecânica, média soldabilidade e alta forjabilidade. Aplicações: Eixos e peças para Indústria agrícola, automobilística, de máquinas e equipamentos, etc. 4140 Aço de boa resistência mecânica, média usinabilidade, baixa soldabilidade e temperabilidade relativamente alta. Aplicações: Largamente utilizado na fabricação de eixos, pinos, bielas e virabrequins, na Indústria agrícola, automobilística, de máquinas e equipamentos, etc. 4320 Aço para cementação, de elevada temperabilidade, alta resistência mecânica, boa soldabilidade e baixa usinabilidade. Aplicações: Amplamente utilizado na fabricação de engrenagens, pinhões, pinos e componentes de máquinas onde há exigência de dureza superficial obtida pelo processo de cementação. 43

BRONZE - COMPOSIÇÃO

 A COMPOSIÇÃO DO BRONZE PRECISA variar para atender diferentes demandas de produção, algumas delas são: COBRE (Cu), Estanho (Sn) e Zinco (Zn) Nessa composição, com cerca de 2% de zinco, as ligas de bronze são mais usadas na fabricação de parafusos, porcas e válvulas. Na presença de umidade, o zinco tem uma propriedade química que forma uma “capa” superficial de óxido de carbono, e essa característica acaba fornecendo ao bronze uma resistência extra à corrosão. COBRE (Cu), Estanho (Sn) e Chumbo (Pb) As ligas de bronze produzidas com chumbo na composição também são conhecidas como “bronze vermelho”. A presença do chumbo pode variar entre 7%, 8%, 12% e 15%, e nessas formações a liga metálica recebe propriedades de resistência mecânica, térmica e química. Com essas características, o bronze vermelho passa a ser bastante requisitado para a fabricação de peças artesanais e instrumentos musicais. COBRE (Cu), Estanho (Sn) e Alumínio (Al) Com variações que vão de 6%, 12% até 20% de alumínio na

BRONZE - TÉCNICAS

 Aqui estão outras técnicas para endurecer o bronze: ADIÇÃO DE OUTROS METAIS: O bronze pode ser endurecido pela adição de elementos metálicos como alumínio, níquel, zinco ou silício à liga de cobre e estanho. Esses elementos formam soluções sólidas com o cobre, o que aumenta a resistência e a dureza do material resultante. TRABALHO A FRIO: O bronze pode ser endurecido por meio de deformação plástica a frio, que envolve a aplicação de força mecânica para alterar a forma do metal sem aquecimento. Isso causa uma reorganização da estrutura cristalina do bronze, tornando-o mais rígido e resistente. O trabalho a frio pode ser realizado por meio de martelamento, laminagem ou trefilação. TRABALHO A QUENTE: O bronze também pode ser endurecido por meio de trabalho a quente, que envolve aquecer o material a temperaturas elevadas e, em seguida, moldá-lo ou forjá-lo. O trabalho a quente reorganiza a estrutura cristalina do bronze e aumenta sua resistência. TRATAMENTO TÉRMICO: Embora o bronze não re

BRONZE

 BRONZE, É  UMA LIGA METÁLICA composta principalmente por cobre e estanho. Ocasionalmente outros elementos podem estar presentes em pequenas quantidades. O processo de têmpera do bronze pode ser dividido em duas etapas: AQUECIMENTO: A lâmina é aquecida em forno ou forja. A temperatura depende da composição e varia entre 300 °C e 500 °C.  RESFRIAMENTO RÁPIDO: Após atingir a temperatura desejada, a lâmina é resfriada rapidamente. Isso pode ser feito mergulhando a lâmina em água, óleo ou salmoura. O resfriamento rápido "trava" a estrutura cristalina do bronze, tornando-o mais duro. Além disso, é importante considerar que as técnicas exatas usadas pelos antigos podem variar, uma vez que diferentes culturas e períodos históricos podem ter empregado métodos diferentes. A temperatura mínima pra derreter o bronze pode variar, dependendo da composição em questão, pois existem diferentes ligas com proporções variadas de cobre e outros metais. No entanto, geralmente, o bronze derrete em

AÇO 15N20 - TRATAMENTO TÉRMICO

 AÇO 15N20 TRATAMENTO TÉRMICO  Carbono:0,72% - Silício: 0,23% Manganês:0,37% - Níquel: 2,07% Quimicamente o 15N20 é bastante parecido com o 1070. A diferença básica é o alto conteúdo de níquel.  TÊMPERA: Entre 800ºC e 850°C (verm.cereja escuro - verm.-cereja), use óleo diesel morno. REVENIMENTO: 40 minutos a 350º C (para espessuras de até 6 mm)

AÇO 15N20

 O AÇO 15N20 TEM ALTA RESISTÊNCIA ao desgaste e elasticidade elevada. Este aço carbono com alto conteúdo de níquel, é muito usado para facas de cozinha. Fácil de trabalhar e fácil para fazer o tratamento térmico. Quimicamente o aço15N20 é bastante parecido com o 1070. A diferença básica é a adição de níquel que lhe dá uma cor levemente mais clara. O níquel é uma das principais adições ao aço 15N20. O teor de níquel geralmente varia entre 1% e 2%. O níquel contribui para a resistência à corrosão e à oxidação, tornando o aço 15N20 mais durável e resistente a manchas e ferrugem. Com o 15N20 você pode fazer lâminas muito boas e produzir linhas de têmpera bem interessantes.

LIXAS SEQUÊNCIA

PARA ESTABELECER A SEQUÊNCIA de grãos para lixamento, a regra básica é que o grão subsequente não deve exceder a 50% do anterior ou, de forma mais prática, pula-se sempre um grão da sequência.  Exemplo: 36>50>80>120>180>240>320>500 40>60>100>150>220>280>400> 600

AÇO HADFIELD > AÇO MANGANÊS

Inventado por Sir Robert Abbott Hadfield, em 1882. Esta liga de aço é tão dura que a perfuração e corte para formar novas peças é quase impossível. Mesmo com ponta de diamante, as brocas têm muita dificuldade para realizar esta tarefa. Corte a plasma é uma das poucas maneiras para cortar este aço.  Contém cerca de 11% até 15% de manganês. Ao adicionar manganês na composição de uma liga de aço, diversas propriedades são adquiridas e são únicas quando comparadas com outras ligas: Resistência ao magnetismo, resistência à abrasão, durabilidade e dureza extrema, que se torna ainda maior na superfície, sem que haja um aumento na fragilidade do material. Este aço é usado nas indústrias de construção, mineração, exploração de pedreiras, perfuração de poços de petróleo, dragagem, moinhos de bola, britadores, caçambas de dragas, caçambas de escavadeiras, em peças de linhas ferroviárias, como jacarés, chaves e cruzamentos. Como eles suportam igualmente o desgaste metálico (metal contra metal) são

REMOVEDOR DE FERRUGEM E FOSFATIZANTE A FRIO

É indicado para materiais ferrosos. Além de remover completamente a ferrugem, ele fosfatiza a superfície, conferindo uma camada protetora anticorrosiva. Em poucos minutos a ferrugem desaparece, e o metal vai adquirir uma coloração cinza escura, que é típica dos fosfatos inertes formados. A aplicação deve ser realizada em peças totalmente limpas de óleos. Pode ser aplicado com pincel. Aguarde o processo de fosfatização da peça até a secagem completa. Após, basta limpar com um pano ou solvente.

AÇO WOOTZ

É IMPORTANTE CITAR QUE O AÇO Wootz usado na fabricação do aço damasco original não era fabricado a partir de dobras e martelamento. Era um dos primeiros exemplos de aço de alto carbono homogêneo.  Uma das qualidades do aço que os indianos fabricavam era que quanto mais alto o teor de carbono mais baixo é o ponto de fusão. Muitas culturas tinham dificuldades devido a alta quantidade de calor necessário para chegar ao ponto de fusão. Para liquefazer o ferro é necessário muito mais calor que os processos de aquecimento da época conseguiam produzir.  Os indianos colocavam o ferro bruto em cadinhos hermeticamente selados, junto com um tipo especial de carvão e aqueciam em fortes fogueiras.  A medida que o ferro absorvia o carbono dentro dos cadinhos, seu ponto de fusão ia baixando.  Quanto menor o ponto de fusão, mais carbono vai sendo absorvido, gerando um ciclo que resultava em um aço com alto teor de carbono homogêneo, e com relativa boa qualidade.  Dobrar e martelar para cementar o aço

FACA PUUKKO

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A FACA PUUKKO É O MODELO MAIS raro de produção normal da Mundial. Em 1980/81, um ou dois anos antes de encerrar a produção de facas esportivas, a Mundial recebeu uma encomenda de um distribuidor da Finlândia para produzir 5.000 puukkos modernos, num design do próprio distribuidor.  A Mundial  produziu 1.000 exemplares a mais e vendeu no mercado nacional, onde tiveram relativo sucesso.  Estes puukkos da Mundial tem a lâmina em aço inoxidável com 4.7/8 polegadas de comprimento, a empunhadura em peça única de Jacarandá-da-Bahia e bainha envolvente, costurada na lateral com fio de couro.

TAMBOREAMENTO ACABAMENTO STONEWASHED

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Tamborear é a ação de colocar uma peça em um tambor rotativo, junto com ‘chips cerâmicos', pedras pequenas, brita ou mesmo areia grossa, que através da fricção fazem um belo acabamento superficial mas que tem uma boa durabilidade. Na lâmina é feito um acabamento normal até a lixa 400, depois é dado um banho forte de percloreto. Deixe 10 a 12 minutos pra que a lâmina fique bem escura, boa parte do percloreto vai ser retirado devido a fricção. Faça o tamboreamento de 15 a 20 minutos, depois inverta a rotação da máquina ou a posição do tambor e faça mais 15 ou 20 minutos. Podemos fazer isto utilizando um cano de pvc ou qualquer outro recipiente e uma furadeira pra girar o tambor. Na foto abaixo foi utilizada uma embalagem de Toddy.

INTOXICAÇÃO PELO MANGANÊS,

A INTOXICAÇÃO PELO MANGANÊS, também chamada de manganismo, resulta de exposição ocupacional, sendo que o trato respiratório representa a principal porta de entrada. Este elemento também é absorvido pelo trato intestinal, quando presente na alimentação. Quando fosfatizar facas é de extrema importância utilizar EPI. Olhos: conjutivites, queimaduras, risco de cegueira. Pele: efeitos irritantes e cáusticos. Inalação de vapores: Irritação das vias respiratórias. Ingestão: Queimaduras, fortes dores risco de perfuração do intestino. Em caso de incêndio, possível formação de gases de combustão ou vapores perigosos. Em contato com metais pode formar hidrogênio gasoso com risco de explosão.

QUANDO UM PROFISSIONAL DIZ QUE

QUANDO UM PROFISSIONAL DIZ QUE uma faca tem uma borda de 15°, não está falando sobre a borda de corte geral da faca, ele está falando apenas de um lado. Pra medir esse ângulo de afiação, você deve traçar uma linha imaginária através do centro da lâmina e medir a partir daí, até o lado externo do bisel a ser desenvolvido. O ângulo de corte completo da faca, é composto pela soma de ambos os ângulos dos biséis, e é chamado de ÂNGULO INCLUÍDO. Na maioria dos casos, as facas são retificadas simetricamente, o ângulo incluído para uma faca é o dobro do ângulo de afiação. Uma faca afiada em um ângulo de 20 a 22°, significa que a faca real (o ângulo incluído) está cortando com uma cunha de 40 a 44 graus.

MASSA REFRATÁRIA > HAMON

Três copos de argamassa refratária em pó,um copo de pó de carvão, uma colher de sopa de bicarbonato de sódio, e água com argila. Para fazer a água com argila, pegue um pedaço de argila e dissolva em um copo d’água. Misture os ingredientes e vá adicionando a água com argila até dar o ponto. Se preciso, faça mais água. O ponto é o de purê de batata.  Antes de aplicar, enrole um arame em volta da lâmina com um espaço de 3/4 a 1 pol. entre as voltas, dependendo do tamanho da lâmina o espaço pode ser menor. Aplique a argila com uma espátula,numa espessura de 1 a 2 mm.  A espessura varia de acordo com o aço usado e o efeito desejado. Quando começar a secar, a argila vai rachar, mas é só molhar o dedo e esfregar por cima que as rachaduras fecham. Quando secar, a argila vai ficar cinza/branca. Para que a linha de têmpera fique nítida, deve-se aquecer toda a lâmina. O resfriamento tem que ser integral, não só a parte descoberta. A lâmina tem que ser resfriada rapidamente. Para revelar a linha d

MASSA REFRATÁRIA

MASSA REFRATÁRIA PARA HAMOM Água 1 Medida de Cimento 1 Medida de Açúcar 2 Medidas de cimento Refratário Misture todos os componentes, adicionando  água aos poucos. Caso a massa fique mole demais, endureça apenas com cimento. O ponto é o de purê de batata.  Esfregue um pouco da massa na lâmina e deixe secar na boca da forja para que a massa tenha melhor aderência. Passe na lâmina em toda a área que deseja que não seja temperada, não precisa esperar secar e faça a têmpera.

ALDRABA

A ORIGEM DA ALDRABA É GRECO  romana, foi utilizada até o século 20. Quando surgiu a eletricidade sua função caiu em desuso. As aldrabas surgiram como um  objeto prático, para que as pessoas pudessem anunciar a sua chegada, batendo-as contra a porta. É geralmente de bronze, ferro ou metal. Na época neo-clássica se difundiram os modelos em ferro fundido, com formas diversas, alguns inspirados no Antigo Egito, representando esfinges, outras traziam animais, medusas,  flores , mãos e cabeças de mulheres. Mas desde tempos antigos, as aldrabas tinham não apenas a função de avisar a chegada ou saída das pessoas ou de auxiliar a abrir portas pesadas. Motivos místicos e religiosos, atribuiam as aldrabas o poder de afastar influências negativas e os espíritos malignos que pudessem prejudicar a casa e seus habitantes.

VENDER FACA

O CARA ANUNCIA VENDA DE FACAS E nos comentários, uma pessoa pergunta se as facas passaram por tratamentos térmicos. Resposta do vendedor: Só pq não tem tratamento térmico não quer dizer que não tenha qualidade...

UMA LÂMINA

UMA LÂMINA UM CABO E PRONTO! Vamos pegar uns pedaços de ferro, cortar e ganhar muita grana! O cara que tá acostumado a comprar facas industriais, quando ver nossas facas artesanais vai comprar! Devemos sempre afirmar que as porcarias que fazemos são as melhores facas que eles vão conseguir comprar por um preço baixo. Nossas facas não tem nenhum tratamento térmico mas são facas de qualidade! Outro dia um cuteleiro me disse que o aço tem que ter tratamento térmico. Quem ele pensa que é?  Um besta que fica horas e horas se lascando pra fazer uma ou duas facas, enquanto nós podemos fabricar dezenas e ganhar muita grana em pouco tempo. Vamos vender barato e os idiotas vão comprar!!!

PREÇO BAIXO

SE VOCÊ PROCURA PREÇO BAIXO E precisa de uma faca, não jogue seu dinheiro suado no lixo. É melhor comprar uma faca barata e industrializada no supermercado, do que facas artesanais baratas e  falsificadas. Você vê o anúncio de facas de disco de arado ou outro tipo de aço reciclável por um preço baixo e compra. Não sabe que esta faca que comprou é fake! O falsário utiliza materiais de péssima qualidade e lâminas sem os tratamentos térmicos, indispensáveis numa faca artesanal. Infelizmente existem vários anúncios deste tipo rolando por aí: > Facas artesanais disco de arado 55,00 com bainha. > Facas fileteiras artesanais. 49,90 - Feitas de mola de enrolar. > Facas artesanais 75,00 Com bainha. Feitas de disco de arado, cabos diversos, de chifre, madeira e osso bovino.

TUNGSTÊNIO

O TUNGSTÊNIO FOI IDENTIFICADO como um novo elemento em 1781, e isolado pela como metal em 1783 por Fausto Juan José de Elhuyar. O tungstênio livre é notável pela sua robustez, especialmente pelo fato de possuir o mais alto ponto de ebulição de todos os metais (5660°C). Tem alta densidade, 19,3 vezes maior do que a da água, comparável a densidade do urânio e ouro, e muito mais alta, cerca de 1,7 vezes, que a do chumbo. Extremamente duro, sendo usado para fazer instrumentos de corte e abrasivos.

ÓCULOS DE SOLDADOR

Comprei um óculos de soldador com lentes na cor verde, pra mexer na forja.  Pensa num epi que ajuda. Paguei R$ 35,00 aqui em minha cidade. Então a dica é pra mexer na forja, use um óculos de lente verde, fator 5. Além de todos os demais epi. Essa cor de lente, ajuda a enxergar a temperatura da lâmina de forma homogênea, assim ajuda a evitar além de queimaduras em seus olhos, a não empenar a lâmina em razão do aquecimento desigual.

ÓCULOS DE PROTEÇÃO

OS ÓCULOS DE PROTEÇÃO SÃO UM   dos EPIs mais utilizados no mundo. No entanto, existem diversas especificações que diferenciam um modelo do outro. Um exemplo disso é a cor e tonalidade das lentes. LENTE VERDE  Quando o tom de verde é mais escuro, pode ser utilizada na área de solda.  Esta lente filtra os raios UVA, UVB e infra-vermelhos em cerca de 99%.  LENTE CINZA  São ótimos para a proteção de altas luminosidades, e por isso também protegem contra os raios solares.  LENTE AMARELA  As lentes amarelas destacam as cores verde e vermelho, mas não são recomendadas para fortes luminosidades.

15B32 - AÇO MICROLIGADO - TT

FORJAR Entre 700ºC = verm. escuro e 900ºC = vermelho-cereja. RECOZIMENTO 790°C = verm-cereja escuro, resfriar na forja desligada, vermiculita, etc. NORMALIZACÃO Aquecer até a temperatura não magnética, resfriar ao ar, fazer 3 ciclos. TÊMPERA 950°C = verm. cereja claro, aquecer lentamente, resfriar em óleo na temperatura ambiente. REVENIMENTO 1 hora a 180/200°C

ZONA CRÍTICA

Abaixo são indicados os nomes de três importantes curvas do sistema Fe-C:  Ac1 - Ac3 - Acm  CURVA Ac1: Representa a isoterma eutetóide: 727ºC.  CURVA Ac3: Indica o início da transformação no resfriamento. ZONA CRÍTICA:  É formada pelo conjunto das curvas Ac1, Ac3 e Acm, leva este nome por separar duas regiões bem distintas do diagrama, a região: FERRITA e a região: AUSTENITA. A Zona Crítica identifica uma faixa de temperaturas, abaixo da qual não existe a fase ou o constituinte monofásico: Austenita.

RECOZIMENTO > NORMALIZACÃO TÊMPERA > REVENIMENTO

                                                                RECOZIMENTO  O principal objetivo é reduzir a dureza. Dureza menor ajuda na usinagem do material. Outro objetivo é aumentar a ductilidade PROCEDIMENTO: Aqueça o material acima da zona critica durante o tempo necessário para que toda a microestrutura se austenitize. Resfrie o material muito lentamente. Geralmente o material é mantido dentro do forno desligado. RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE  TENSÕES Este recozimento não utiliza temperatura acima da zona crítica. A temp. é mantida abaixo da zona crítica.O objetivo é o mesmo, amolecer o material.  NORMALIZACÃO O objetivo da normalização é a obtenção de uma microestrutura mais fina e uniforme. Este processo é conhecido no meio metalúrgico como "refinador de grãos". A normalização é possivelmente o único método que existe para melhorar todas as propriedades do aço: dureza, resistência, tenacidade, ductilidade. É usada também como uma forma de resetar a microestrutura do a

O BÁSICO DO TRATAMENTO TÉRMICO

RECOZIMENTO Amolece o aço pra facilitar a usinagem, alivia e remove tensões residuais, aumenta a estabilidade dimensional. NORMALIZAÇÃO Homogeiniza e refina a estrutura dos grãos, prepara o aço pra ser temperado. TÊMPERA Aumenta a dureza do material e seus limites de resistência, através da obtenção da martensita.  REVENIMENTO  Alivia as tensões da têmpera. Aumenta a tenacidade e a resistência ao choque.

O VALOR E O PREÇO (Rodolpho Menegueti)

A cutelaria possui um mercado muito peculiar, com muitos nichos. Por este motivo vc acaba atingido diversos tipos de público. Para atingir o público X, ou o público Y, vc precisa saber o que cada um quer.  Percebemos que existem vários tipos de cutelaria:  * Venda de facas chinesas, paquistanesas, etc. * Artesanal onde o artesão utiliza um disco de arado, desbasta e põe um cabo, as vezes sem fazer o tratamento térmico. * Artesanal técnica com facas mais elaboradas, mais bem acabadas.  * Cutelaria arte, onde as facas são obras de arte, com aplique de ouro, cabos com materiais caros, etc. Cada tipo de cutelaria atinge um nível de público. O cara que compra uma faca de disco de arado não compra faca de cuteleiro famoso.  Existe uma concorrência grande, principalmente para quem vende facas nos valores de R$200,00 a R$600,00, pois temos cuteleiros fazendo bons trabalhos nesta faixa de preço. Com dedicação, esforço e muito trabalho, um dia você pode sair dessa faixa de preço e vender facas p

INTELIGÊNCIA NA FORJA - BOB G

Roberto Gaeta fez lâminas forjadas, aço damasco, além de uma infinidade de outras práticas e técnicas, tendo se decidido a trabalhar apenas com inox, criando lâminas por recorte e desbaste.  Consolidou um "modus operandi":    Criava um determinado modelo, e com seus assistentes fazia 10 a 15 peças. Esta primeira série servia para corrigir e refinar o projeto, além de permitir que os assistentes assimilassem os detalhes da fabricação daquele modelo.  A partir daí seu trabalho passava  ser a supervisão da qualidade. O fato de se concentrar em uma linha definida de modelos era algo único na cutelaria nacional.   

ABS

AMERICAN BLADESMITH SOCIETY-ABS é uma máquina de formar cuteleiros, só que todos pensam da mesma maneira. As pessoas estão sempre procurando uma regra pra seguir, o que vai garantir pra elas que estão fazendo a coisa certa.  Mas não é preciso seguir tantas regras, você pode quebrar as regras o tempo todo, desde que não comprometa a parte técnica. Criar detalhes na faca é uma decisão pessoal. Quando alguns cuteleiros se tornam MasterSmith, os caras vestem o "manto da sabedoria"...Infelizmente existe um "distanciamento social" entre eles e os demais cuteleiros. Trocando em miúdos: o cara se acha superior a qualquer um que não tenha este título. É muito triste este tipo de visão. (By Rodrigo Sfreddo)

D2 - AÇO FERRAMENTA SEMI-INOX

Carbono: 1.55% - Cromo: 12% Molibdênio: 0.80% - Vanádio: 0.90% Aço ferramenta é o nome que se dá aos aços utilizados na produção de ferramentas para uso industrial, manuais ou mecânicas. Dotados de alta qualidade e fabricados sob rígidas tolerâncias de composição química e propriedades físicas.  A dureza mais comumente utilizada pelo aço D2 varia entre 56 a 60 Hrc, no entanto, em condição temperada, a dureza pode chegar até 65,0 Hrc.  O alto teor de molibdênio, confere  resistência ao amolecimento pelo calor. Devido à composição química, apresenta ótimo equilíbrio entre a resistência ao desgaste e a tenacidade.

AÇO D2 SEMI-INOX TRATAMENTO TÉRMICO

Aço semi-inoxidável devido ao alto teor de cromo, cerca de 12%. > RECOZIMENTO 870°C - côr: vermelho-cereja escuro. > TÊMPERA 1050°C, aquecimento lento e progressivo - côr: amarelo-laranja. > REVENIMENTO  2 ciclos de 1 hr a 250°C, para 60 Hrc 2 ciclos de 1 hr a 300°C, para 59 Hrc Deixar resfriar lentamente até a temp. ambiente entre os revenidos.

ESPADA CELTA

O povo Celta prosperou durante muito tempo sobre um extenso território europeu. Um dos motivos pelos quais os Celtas tiveram tanto sucesso foi o domínio da arte de forjar espadas da melhor qualidade. Enquanto outras tribos utilizavam o cobre, eles começaram a utilizar o ferro. A espada Celta tinha uma lâmina longa, com fio em ambos os lados, e ponta afiada, raramente quebravam durante os combates, deformavam com menos frequência e não exigiam tanta manutenção. Foi empunhando uma espada como esta que Breno, chefe de uma das tribos dos Celtas, liderou a invasão à Roma no começo do século IV A.C.

AÇOS MICROLIGADOS - ARBL

O desenvolvimento dos aços ARBL é um interessante caso de conjugação de interesses econômicos e tecnológicos. O uso de pequenas adições de nióbio para endurecer os aços ferrítico-perlíticos foi introduzido em 1936, mas àquela época o custo do nióbio e a falta de demanda por aços deste tipo tornaram o processo pouco mais do que uma curiosidade científica.  Entretanto, ao final dos anos 1950, a queda no preço do nióbio e uma simultânea demanda por maior resistência mecânica, tenacidade e soldabilidade nos aços para tubulações levaram a um ressurgimento do interesse pelo desenvolvimento dos aços ARBL. Aços de alta resistência e baixa liga são definidos do seguinte modo: aços específicos com composição química especialmente desenvolvida para proporcionar altos valores de propriedades mecânicas, e, em alguns casos melhor resistência à corrosão atmosférica do que aquela obtida em aços carbono convencionais. Mas não podem ser considerados aços de alta liga, pois os teores de elementos de liga

FACAS JAPONESAS

QUANDO SE TRATA DE FACAS Japonesas todos se concentram no tipo de faca e pra que serve, mas não há muita informação sobre qual aço é usado. As facas japonesas são conhecidas por seu alto teor de carbono. A fabricação destas lâminas é desafiadora porque tem uma estreita faixa de temp. para têmpera. A têmpera é na água, e deve ser feita rapidamente para garantir a dureza adequada. SHIROGAMI 1 – tem um teor de carbono de 1.25-1.35% e dureza de 61-64 Hrc. Permanece afiada por muito tempo, mas é ligeiramente quebradiça e pode rachar se usada pra cortar cartilagem dura ou osso. SHIROGAMI 2 – tem um teor de carbono de 1.05-1.15% e dureza de 60-63 Hrc. Tem excelente retenção de fio, é fácil de afiar e não é tão quebradiça quanto a Shirogami 1.  SHIROGAMI 3 – tem um teor de carbono mais baixo de 0.8-0.9%.

BIGORNA

Esta palavra é originária do latim, sua origem vem da palavra Incus, forma derivada de Incudere, que significa golpear, malhar, forjar. Uma lenda diz que Pitágoras teria descoberto os intervalos musicais ao ouvir os sons provocados por ferreiros trabalhando em suas bigornas com diferentes tipos de martelo, e assim também teria se antecipado na descoberta das leis que regem as vibrações dos sinos formulada por Galileu Galilei.  Na canção MAXWELL'S SILVER HAMMER da banda inglesa The Beatles, o baterista Ringo Starr toca uma bigorna para simular o som do martelo de prata referido no título da canção. A bigorna também serve como efeito sonoro em composições clássicas, tais como O Ouro do Reno , de Richard Wagner, O Coro das Bigornas em Il trovatore, de Giuseppe Verdi. No Brasil, bigornas estão no brasão de armas do Estado da BAHIA, VOLTA REDONDA, ESTRELA, TIMÓTEO e no brasão de ORLÂNDIA.

ALTURA DA BIGORNA

Com estas instruções você irá se manter saudável durante muitos anos e sempre trabalhará de forma mais eficiente. Fique em pé com os pés afastados na largura normal, as mãos ao lado do corpo, feche o punho da mão que martela - a mão dominante. Os nós dos dedos devem tocar na face da bigorna (topo da bigorna). Esta é a altura adequada. Coloque sua bigorna em um bloco ou suporte sólido e resistente, ela não deve se mover ao trabalhar com o aço.

MARRETA & BIGORNA

MUITAS COISAS PODEM DAR ERRADO se o cuteleiro não sabe como usar a marreta corretamente, como destruir a face da bigorna, estragar a peça, se ferir, etc. Prestar atenção à técnica lhe permitirá ter mais agilidade e criar uma cadência na aplicação dos golpes, evitando acidentes e problemas, ao mesmo tempo em que melhora a qualidade das suas facas artesanais. Use o pulso e não os ombros. Ao contrário das imagens tradicionais de ferreiros, que levantam a mão no ar e golpeiam a marreta com força, o profissional martela com o pulso.  Usar o movimento do pulso para martelar, causa um impacto mais preciso no aço e também ajuda no detalhamento da peça. Use todo o braço, e não apenas o antebraço pra levantar a marreta.  O segredo para uma boa produção como ferreiro é manter o ritmo de forma estratégica e focada em melhorar seus resultados. Melhorar suas técnicas e eficiência de martelagem é um processo contínuo. Trabalhe sempre para aperfeiçoar a precisão. Definir a bigorna na altura certa é um

PRODUTOS QUÍMICOS

BÓRAX Também conhecido como Borato de Sódio ou Tetraborato de Sódio é um sal hidratado de sódio e ácido bórico, utilizado para caldear aços. Octarborato de sódio também pode ser usado para caldear, sendo menos tóxico do que o borax. Eles auxiliam na junção das camadas dos aços com composições químicas diferentes.  Ponto de fusão : 743°C (anidro) Ponto de ebulição: 1575°C > PERCLORETO DE FERRO O Cloreto Férrico ou Percloreto de Ferro – IPF, como é mais conhecido, é um sal que em solução aquosa, ajuda a formar uma pequena película de  oxidação controlada na superfície das lâminas de aço carbono. Ele é utilizado para revelar os padrões do aço damasco, mergulhando a lâmina em uma solução homogênea, que deve ser inspecionada até que alcance o resultado desejado. > BICARBONATO DE SÓDIO Depois de deixada na solução de percloreto por alguns minutos, a lâmina é retirada e lavada em uma solução de bicarbonato de sódio, que é utilizado para neutralizar a ação do percloreto de ferro, após a

FALCATA

Quando os romanos invadiram a atual Espanha, em 218 a.C., ficaram cara a cara com uma tribo bárbara conhecida como celtíberos. Estes guerreiros eram conhecidos tanto por sua capacidade de luta quanto por sua habilidade como ferreiros.  Uma de suas armas mais famosas era a falcata, uma espada de aço curvada, com 60 cm de comprimento, com um gume perto do punho e dois gumes na ponta. A arma pesava mais na direção da ponta, o que lhe permitia cortar e apunhalar com maior facilidade através da armadura.  A falcata serviu os bárbaros por mais de 200 anos na guerra contra Roma, e era valorizada pelo general Aníbal, que equipou as tropas cartaginesas com ela durante a Segunda Guerra Púnica.

ENERGIA RADIANTE

TODAS AS SUBSTÂNCIAS A QUALQUER  temperatura acima do zero absoluto emitem ondas originadas pelo movimento dos átomos, são as ondas eletromagnéticas, a energia produzida por essas ondas é chamada de energia radiante.  Quando o aço atinge determinadas temp.começa a emitir ondas dentro do espectro visível e quando se encontra a temperaturas mais baixas sua emanação não é percebida pelos nossos olhos.  Podemos "medir" a temperatura do aço pela coloração que ele emite. Abaixo temos algumas temp. de uma liga metálica e sua frequência de energia radiante.

LENDAS ANTIGAS

GRANDE PARTE DAS ANTIGAS LENDAS sobre ferreiros e cuteleiros se dá pelo fato de que geralmente trabalhamos no escuro, com a oficina completamente fechada ou durante a noite.  Por muito tempo acreditavam que era para esconder o “segredo da têmpera “, a lua certa, os materiais e técnicas mágicas que ninguém poderia presenciar e eram passados apenas entre gerações! O fato é que no escuro, somos capazes de reconhecer a temperatura do aço através da coloração que ele emite. Saber essa temperatura é imprescindível para a produção de boas peças!  Esta coloração indica a temperatura por conta da movimentação dos elétrons presentes nos átomos que compõe o aço, tais elétrons ficam dispostos na eletrosfera obedecendo uma ordem de camadas, ao adicionarmos energia eles tendem a pular para a camada superior.  Este salto entre as camadas é apenas momentâneo, ao retornar a camada anterior a energia é liberada em forma de ondas eletromagnéticas, dependendo da quantidade de energia estas ondas tem compr

FERREIRO

ACREDITA-SE QUE A PROFISSÃO DE Ferreiro exista deste quando o homem aprendeu a manipular e moldar os metais. Durante a idade média o ferreiro da aldeia era o responsável por toda a metalurgia do feudo ou povoado, sendo que muitas vezes, nestes tempos, o ferreiro se tornara sinônimo de forjador de armas, já que era função dele fabricar as espadas, lanças, machados, utilizados pelos soldados da época. O Ferreiro foi também um dos profissionais mais solicitados na Idade Média pela necessidade de equipar os exércitos com couraças, elmos e outros dispositivos de proteção dos soldados. Nas ferrarias antigas não podiam faltar instrumentos como o CAVALETE ou SAFRA, o CALÇADOR, a TALHADEIRA e o PONTEIRO encaixados em vergueiros de carvalho, rachados numa ponta e apertados por argolas ou arames, para calçar, cortar ou furar sobre a safra, e AREIA FINA PRA CALDEAR O AÇO. Os TUFOS, tacos de ferro para fazer o olho das enxadas e dos machados a SOFRIDEIRA, para dar as formas ao ferro a CRAVEIRA, par

FERREIROS MEDIEVAIS

O ferreiro era um dos membros mais importantes da comunidade medieval. O povo pensava ​​que eles tinham poderes mágicos de cura e que eram capazes de afastar até o diabo. O trabalho dos ferreiros com fogo, carvão, fornalha, e sua capacidade de transformar rochas em ferramentas de metal, facilmente levava a associações com o diabo, mas os ferreiros eram essenciais para a comunidade para serem perseguidos por isso. Além da capacidade de trabalhar metal, pensava-se que os ferreiros detinham o poder de curar. Isso pode nos parecer um pouco estranho, mas faz sentido se você pensar como as pessoas do período medieval.  Por exemplo, os barbeiros também eram cirurgiões, pois sua especialidade era o corte; da mesma forma, os ferreiros eram curandeiros. Quem melhor para supervisionar a cura de um osso que se partiu do que alguém que rotineiramente trabalha pedaços de algo tão duro quanto metal? Os ferreiros raramente ficavam sem trabalho, e o trabalho deles era constante desde a antiguidade.  Se

MEKUGI- PINO DE BAMBÚ NA KATANA (Remo Nogueira)

A espada japonesa é presa em seu cabo apenas por encaixe, o que mantem todo o conjunto seguro é um pino de bambu. Isto permite que a espada possa ser desmontada com facilidade, para afiação, troca de peças ou limpeza. O método foi testado e aperfeiçoado ao longo dos séculos. De nada adianta a espada ser forte e o cabo resistente, se o pino se soltar ou quebrar, a lâmina pode sair voando. Não vale usar qualquer tipo de bambú pois não é seguro, é fraco e perigoso. O certo é usar um bambu forte e flexível. Para isto se usa um com pouco amido e fibras espessas. No japão é este bambú é chamado de Susudake. Esta espécie de bambú japonês pode ser encontrado no Brasil em algumas regiões. Além disso exige uma série de cuidados: colher em período seco e de madrugada (o bambu fica com menos amido e água), pré secagem e aquecimento no fogo. No Brasil existem várias espécies diferentes de bambu, mas para um resultado satisfatório é preciso escolher uma espécie com pouco amido e grande densidade de

O QUE TORNA O AÇO BOM PARA CORTE

são vários componentes químicos, mas o principal é o carbono. Os aços classificam-se em: a. Baixo carbono; b. Médio Carbono;  c. Alto carbono. Os médios e altos costumam ser mais utilizados para a confecção de facas e canivetes e os baixos e médios normalmente para a confecção de machados e espadas. Mas Isso não é regra geral. Quanto mais dura a lâmina, mais fácil de quebrar. Na maioria das facas e canivetes cortamos mediante deslizamento do fio. Espadas e machados, é melhor que fiquem um pouco menos duros, para aumentar a tenacidade.De nada adianta ter um fio muito duro e no primeiro golpe quebrar a lâmina. Nas lâminas de facas, não podemos pensar que quanto mais dura melhor.Quanto mais dura, mais  difícil de afiar. Uma faca com dureza 62/64 Hrc só é afiada com uma pedra diamantada, Ao passo  que uma faca com 56/58 Hrc, pode ser afiada até com uma pedra comum.

CARBONO NAS FACAS

ALTO CARBONO Acima de 0,50% até limite de 2,11%. MÉDIO CARBONO Entre 0,20% e 0,49%. BAIXO CARBONO Entre 0,05% e 0,20%. CARBONO EXTRA BAIXO Entre 0,015% e 0,05%. CARBONO ULTRABAIXO Abaixo de 0,015%. Aços liga também são divididos de acordo com o teor de elementos em sua composição. BAIXA LIGA A soma dos teores de todos os elementos liga adicionados não ultrapassa 5% de todo material. MÉDIA LIGA A soma dos teores de todos os elementos liga fica entre 5% e 12% de todo o material. ALTA LIGA A soma dos teores de todos os elementos liga é no mínimo 12% de todo o material. BAIXA LIGA DE ALTA RESISTÊNCIA Neste caso o teor de carbono é menor que 0,25% e o teor dos outros elementos liga é menor que 2%. Geralmente os elementos liga mais utilizados para esse tipo de aço são o Nióbio, Vanádio e Titânio, que ajudam no aumento da resistência do material.