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AÇO INOX 1.4116 TRATAMENTO TÉRMICO SEM FORNO DE TEMPERATURA CONTROLADA

FORJAMENTO: Não é aconselhável o forjamento de aços inox, recorte a peça no formato da sua lâmina. TÊMPERA: Este processo deve ser feito com as LUZES APAGADAS, pra você ver a cor com exatidão.  Utilizando FORJA SELETIVA, aqueça primeiro o dorso da lâmina, ponha a ponta da faca fora da forja até o aço esquentar, depois coloque a lâmina com o fio para baixo dentro da forja. O óleo de têmpera deve estar morno. FIQUE ATENTO PARA A MUDANÇA DE COR! Quando a cor chegar num AMARELO QUASE BRANCO faça a TÊMPERA SELETIVA ou TÊMPERA INTEGRAL, neste caso, mergulhando TODA a lâmina no óleo, num ângulo de 90° em relação ao líquido. REVENIMENTO: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera, quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. Ciclo de 1 hora feito a 180/200° deixe esfriar e faça mais uma hora.

COREADEIRA - SKINNER - NESSMUK

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Alguns caçadores coreiam com uma skinner ou nessmuk e esquartejam com uma hunter.  1. Geometria de fio bastante aguda, de preferência desbaste full flat. 2. Ponta rombuda, serve para abrir o ventre de uma caça com o fio virado para cima, sem que a faca perfure a carcaça e talvez uma glândula, que pode estragar toda a carne. 3. Sem falso-fio no cocoruto da faca. O dorso deste tipo de faca também não deve ter quinas vivas. 4. Laminas entre 4 e 7' de Comprimento. 5. Podem ou não, ter guarda, passador de fiel e finger grip no dorso.

I*XL

Esta era a marca da empresa George Wostenholm & Son, de Sheffield, Inglaterra, uma das maiores produtoras de Bowies originais durante o século 19, a maioria exportada para os EUA.  I*XL é a abreviação fonética do têrmo inglês I excell (eu supero), referindo-se ao acabamento e qualidade de suas facas que superavam as outras marcas. A empresa foi adquirida pela Joseph Rodgers em 1968, que foi a mais famosa marca inglesa de cutelaria do mundo.

ÂNGULOS DE AFIAÇÃO

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15 a 17 graus - Muito afiadas e delicadas. BISTURIS E NAVALHAS. 17 a 20 graus - FACAS DE COZINHA profissionais para filetar carnes- peixes. 20 a 23 graus - Culinárias em geral. CANIVETES E FACAS DE CAÇA. 23 a 25 graus - Facas de SERVIÇOS PESADOS, para caça, facas de campo para uso outdoor. 25 a 30 graus - Facas de uso pesado para corte de papelão grosso, arame madeira, ossos.MACHADOS, CUTELOS, FACÕES.

AÇOS INOX NÃO TÊMPERÁVEIS x TÊMPERÁVEIS

INOX 304 NÃO TEMPERÁVEL. Boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode possuir pequenos teores de ferrita, apresentando leve magnetismo.  INOX 304 L NÃO TEMPERÁVEL. Possui boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode possuir pequenos teores de ferrita, apresentando leve magnetismo.  INOX 310 NÃO TEMPERÁVEL. Possui eventualmente pequenos teores de ferrita, apresentando então um leve magnetismo. Quando deformado a frio, torna-se parcialmente martensítico e ligeiramente magnético.  INOX 316 NÃO TEMPERÁVEL. Possui boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode possuir pequenos teores de ferrita, apresentando leve magnetismo.  INOX 316 L NÃO TEMPERÁVEL. Possui boa conformabilidade a frio e alta capacidade de endurecimento por deformação. Geralmente não é magnético, porém pode po

PONTO DE EQUILÍBRIO x PESO

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Quanto mais longa e pesada é a arma e mais próximo do ponto de impacto é o centro de massa, maior é a energia do golpe. Por isso, clavas, martelos e machados são mais grossos na ponta que no punho ou têm algo pesado fixo na ponta.  Mas isso traz uma desvantagem: o torque, ou seja, o esforço para fazer a arma girar com a velocidade necessária, é proporcionalmente maior. Mesmo que se seja forte, o golpe é relativamente lento e, se falhar, é maior o tempo necessário para voltar a preparar a arma, tomar impulso e desferir outro.  Uma vez impulsionada a arma, é praticamente impossível mudar a direção do golpe ou usá la para aparar um golpe. Fintas e manobras sutis são impraticáveis. Para um guerreiro com mais força do que técnica, uma arma pesada e desequilibrada, contundente ou cortante, podia ser melhor opção,  principalmente se enfrentava um adversário protegido por escudo, cota de malha, couraça ou armadura. Armas brancas feitas para combate real nunca pesavam mais de dois q

CLAVAS E MASSAS DE BATALHA

Por sua antiguidade e contundência, a maça é vista como símbolo de força e poder. Uma maça sempre é colocada sobre a mesa do presidente da Câmara dos Comuns do Reino Unido, para representar o poder real.  A maça indiana, ou gada, é a arma simbólica de Vishnu, deus supremo da corrente principal do hinduísmo e também do supermacaco Hanuman, assim como a clava é a arma de Hércules. Os índios brasileiros usavam tacapes e bordunas, clavas compridas (de um a dois metros), mais pesadas em uma das pontas. No ritual antropofágico, os tupis faziam a ibirapema de pau-ferro, moldada no formato de um remo com bordas cortantes, ornamentada com pinturas, penas e borlas de algodão. Com ela, partiam com um só golpe o crânio da vítima destinada a ser devorada. Os astecas, ao acrescentar cacos de obsidiana (vidro vulcânico) às bordas de um tacape achatado, criaram o macquahuitl. Como o vidro é frágil, essa arma perdia facilmente o corte, era inútil contra armaduras de aço e precisava ser reparada a cada

PROJETO: FACA

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PROJETO: PUUKKO

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PROJETO: FACA

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PROJETO: FORJA A CARVÃO

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PROJETO BOWIE

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Lâmina 20 cm.  Cabo 12 cm.  espessura 6/7 mm. Altura  Max  4 cm.

PROJETO: FACA

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PROJETO: ADAGA F&S

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PROJETO: FACA ESTILO PERSA

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PROJETO: CUTELO SÉRVIO

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PUNHAL KRIS

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Adaga assimétrica de lâmina ondulada, típica do Sudoeste Asiático, utilizada nos arquipélagos da Indonésia e da Malásia. Tem uma lâmina de dois gumes, que pode ser reta ou ondulada, as Kris onduladas possuem um número ímpar de ondulações, os luks. As lâminas podem ter 15 ou 30 cm, têm um comprimento total de cerca de 35 a 50 centímetros, pesam aprox. 350 a 500 gramas. A kris tem três partes: lâmina (bilá), a empunhadura (úlu), e a bainha (warangka). Cada uma destas partes são autênticas peças de arte,  esculpidas com intrincados relevos, nos mais variados materiais: como metais e pedras preciosas, madeiras exóticas ou mesmo marfim.  O valor estético duma Kris inclui o Dhapur, feitio da lâmina, que tem 60 variantes. O Pamor, padrão decorativo embutido no metal, que tem 250 variantes e o Tangguh, que mostra idade e origem da kris. Era usada com estocadas profundas e cortes laterais giratórios com o objetivo de decepar membros ou perfurar orgãos vitais. Nas batalhas, era comum

GEOMETRIA DE FIO

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1- SCANDI: É uma variação do Flat Ground deixando bastante massa na lâmina e, consequentemente, mais pesada. 2- FLAT GROUND:   Esta geometria cria um plano só, do dorso até o fio. Sua principal característica é a leveza e o equilíbrio. 3- HIGH FLAT:   Variação do Flat Ground deixando um pouco mais massa na lâmina. 4- HOLLOW GROUND:   São dois desbastes côncavos laterais. A lâmina fica com pouca massa próxima ao fio e deve ser usada para serviços delicados. Normalmente é usada em navalhas. 5- CONVEX GROUND: Bastante massa proxima ao fio. A lâmina torna-se resistente a trabalhos mais pesados. Machados são um exemplo clássico para lâminas do tipo convexa. 6- CINZEL: É caracterizada pelo vazado em apenas um lado da lâmina. As facas para corte de peixe, na culinária japonesa, são em forma de cinzel.

AÇOS E FERROS FUNDIDOS Vicente ChiaveriniProfessor titular da Escola Politécnica da universidade de São Paulo

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LIMPAR BAINHA E CABO DE PRATA

Atenção: Não retire a pátina da prata ou da lâmina das facas antigas, isto desvaloriza o ítem. A pasta de dentes misturada com bicarbonato de sódio é um dos  macetes mais antigos para limpar prata, que apesar de estranho funciona.  Misture pasta de dentes branca comum com bicarbonato de sódio e um pouco d'água. Use uma escova de dentes macia para evitar arranhar. Escove as peças de prata com a mistura até retirar a oxidacão. Lave com água e sabão. Depois de secar use uma flanela ou pano macio para polir e deixar a prata brilhando.

TALAS DE CARNEIRO MERINO

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Para desempenar as talas pré aqueça um forno a aprox. 130/150°C, coloque as talas por mais ou menos 4 ou 5 minutos. Retire do forno e prenda as talas uma contra a outra pelo lado externo (forçando uma parte da textura contra a outra), com dois grampos C, um em cada ponta das talas. Quanto mais tempo você deixar o material sob a pressão dos grampos, melhor o resultado. Depois que o material esfria ele não volta a empenar. Pra trabalhar este material, lixe somente o lado interno, não lixe o lado da textura (lado externo do chifre). Use lixa grossa e nova pra evitar aquecimento. Se aquecer,  pode empenar novamente. Se empenar, coloque no forno e siga o processo para desempenar descrito acima.   Pra colar pode usar araldite e para ajudar na fixação das talas faça vários furos rasos com no máximo 2,5 milímetros de profundidade.

TALAS DE CHIFRE DE BOI

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Escolha um chifre com paredes bem espessas, corte ao meio e faça outro corte separando em pedaços que dêem o tamanho da tala. Ferva o material numa panela de pressão com água, por + - 10 min. Retire da panela e prense entre duas chapas, usando uma morsa ou grampos C. Depois disso corte as sobras e faça os ajustes no cabo.

TESTANDO AS FACAS

Os testes devem ser feitos de acordo com o uso para o qual cada lâmina foi projetadada.  COREADEIRAS, SKINNERS, FACAS DE CAÇA: Teste numa carcaça, esquartejando, coreando. FACAS DE CHURRASCO: Teste cortando carne, legumes, usando na cozinha. FACAS DE CAMPO PARA TRABALHO PESADO: Teste cortando madeiras sem dó nem piedade.

CONTORNOS DE GRÃO

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Os contornos de grão são defeitos importantes nos materiais. Eles são na verdade uma falha na orientação dos cristais. É mais fácil entender o que é o contorno de grão quando explicamos de onde ele vem. As figuras abaixo ajudam a exemplificar o fenômeno. Durante a solidificação do ferro, começam a surgir núcleos de cristalização (Figura "a"). Isto é, átomos começam a se aglomerar, seguindo a estrutura cristalina.  No entanto, onde se tem o metal derretido começam a aparecer milhões de núcleos de solidificação ao mesmo tempo. Um núcleo não sabe, no entanto, a orientação dos outros núcleos, e assim, cada um deles se forma numa orientação diferente.  Dentro do núcleo é que se tem a mesma orientação cristalográfica. Conforme os núcleos vão crescendo (Figura "b") os átomos se agregam no núcleo formado seguindo a orientação cristalográfica deste núcleo. Quando todo o material se solidificou os núcleos se encontram, porém, com orientações cristalográficas diferentes  (Figu

AÇO INOXIDÁVELL 316

O aço inox de grau 316 possui grandes quantidades de CROMO e NÍQUEL, também contém SILÍCIO, MANGANÊS e CARBONO, sendo a maior parte da composição ferro.  A principal diferença 304 e o 316 é a composição química,  O 316 contém uma quantidade significativa de MOLIBDÊNIO, 2 a 3 por cento em peso. No 304 são encontrados apenas vestígios.    O maior teor de molibdênio resulta que o aço inox 316 possui maior resistência à corrosão. O aço inoxidável 316 é considerado uma das escolhas mais adequadas ao selecionar um aço inoxidávell austenítico para aplicações marítimas. Outras aplicações comuns do aço inoxidável 316 incluem: Equipamento de processamento e armazenamento químico. Equipamentos de refinaria Dispositivos médicos Ambientes marinhos, especialmente aqueles com cloretos presentes

AÇO INOXIDÁVEL 304

Inox de grau 304 é geralmente considerado como o aço inoxidávell austenítico mais comum. Contém alto teor de níquel que entre 8 e 10,5 por cento em peso e uma alta quantidade de cromo em aprox. 18 a 20 por cento em peso.  Outros importantes elementos de liga incluem MANGANÊS, SILÍCIO e CARBONO. O restante da composição química é principalmente de ferro. As altas quantidades de CROMO e NÍQUEL dão ao aço inoxl 304 excelente resistência à corrosão.  APLICAÇÕES COMUNS  Eletrodomésticos, geladeiras e lava louças, equipamento comercial de processamento de alimentos,Fixadores tubulação, Trocadores de calor Estruturas em ambientes que corroem o aço carbono padrão.

FACA x ÁCIDO SULFÍNICO - H2S02t

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Uma recomendação que alguns vendedores de facas fazem a seus clientes é sobre o uso delas para cortar CEBOLAS.  Isto porque ao ser cortada, a cebola libera as ENZIMAS ALINASES, que reagem com o ÓXIDO SULFÚRICO presente na própria cebola, dando origem ao ÁCIDO SULFÍNICO (H2S02t), o que pode prejudicar o fio e danificar a lâmina. O ácido poderá corroer a lámina da faca. O fio, por ter por menos massa estará mais vulnerável. Entretanto, a quantidade deste ácido encontrada em alimentos não seria suficiente para tal. Para evitar este e outros problemas, lave e seque a faca após o uso, para guardá-la.

AÇO SANDVIK 7C27MO2

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Aço inoxidável martensítico com liga de molibdênio, após a têmpera é caracterizado por alta resistência à  corrosão, tenacidade e facilidade de afiação. Com uma faixa de dureza de 53-58 Hrc, é recomendado para facas de pesca e facas usadas em ambientes marinhos. TÊMPERA:1050ºC, durante 6 min. Resfriar em óleo. (côr na têmpera: amarelo-laranja) REVENIMENTO:150/180°C. Para espessura de 2,5 mm, tempo de revenimento de 30 minutos. A partir de 100ºC começa a haver uma queda na dureza inicial de 61Hrc. A 200ºC a dureza obtida após revenimento é de 58 Hrc. A 250ºC obtém-se dureza de aprox. 57 Hrc, após revenimento.

O PROJETO DA TUA FACA *DESIGN*

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Esta palavra é utilizada para fazer referência aquilo que tenha sido concebido de modo a proporcionar facilidade, comodidade e ergonomia... Tua faca é de fácil manipulação ?  Sem detalhes que tua imaginação de artista colocou, mas que na vida real só atrapalham ? É uma faca desenvolvida para ser eficaz e para obter o máximo do desempenho para a atividade que foi planejada ? Você criou o design do cabo para ser prático e adaptado a mão humana ? Tuas facas permitem que a pessoa use naturalmente, como se fosse uma extensão própria  da mão ?

SCRIMSHAW

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Palavra de origem inglesa usada para designar a arte de entalhe, gravação ou pintura em ossos e dentes de mamíferos marinhos. Esta arte surgiu em navios baleeiros que operavam no oceano Pacífico entre 1745 e 1759. Como os trabalhos são raramente feitos em ossos de baleia nos dias de hoje, os artistas modernos têm recorrido a materiais como micarta, marfim (de elefantes e morsas), presas de hipopótamos, chifres de búfalos, madrepérola e ossos de camelos. As técnicas mais utilizadas eram a incisão ou a gravação, sendo os entalhes da peça pigmentados. Técnicas cada vez mais avançadas de fabricação permitem a indivíduos sem escrúpulos infestarem os mercados com falsificações, enganando muitos colecionadores.

JERRY FISK

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Eu continuo me esforçando para melhorar o que eu sei e para aprender novas habilidades e técnicas para que eu possa oferecer a você o melhor trabalho.  Todas as minhas lâminas, desde as de campo até as peças ornamentadas, são testadas para garantir que funcionem da maneira para a qual foram projetadas e tão fortes quanto o projeto permitir.  Nestes tempos modernos, você tem que procurar algo que um artesão faça como uma peça única. Os dias de uma pessoa trabalhando em sua loja para criar obras de arte funcionais estão passando rapidamente, pois parece que vivemos em um mundo do descartável.  Este é o seu momento de possuir algo para você e sua família que pode ser transmitido. Cada geração terá suas próprias histórias da peça e as memórias que ela guarda.

AÇO C80CR ∆ AÇO 5210

O aço C80CR é utilizado na indústria de rolamentos para confecção das pistas em substituição ao 52100.  Como diferencial em relação ao 52100 o C80Cr possui teor de carbono e cromo um pouco menores, o que garante uma maior tenacidade em relação ao 52100 e menor número de inclusões, sendo também mais dócil no tratamento térmico, sem comprometer os níveis de dureza que são os mesmos do aço 52100. O C80CR é um aço laminado a frio, tem uma superfície espelhada, sem oxidação superficial, praticamente não havendo perda de material no lixamento, além de ter outras vantagens em termos das propriedades mecânicas.  Ex: Aumento das propriedades mecânicas devido ao encruamento. Maior precisão dimensional. Excelente qualidade superficial. Obtenção de textura cristalográfica (orientação preferencial dos grãos). FORJAMENTO: 950/1150ºC RECOZIMENTO: 800/850°C, com resfriamento em forno. TÊMPERA: 840/850ºC, resfriamento em óleo. Antes de aquecer até esta  temperatura recomendo pré aquecer o material, no

CALCOGRAFIA

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É a arte de gravar em metal, que se dá através de vários processos, sendo o mais antigo deles a gravura a buril ou talho-doce, em que a gravação é feita diretamente no metal com um instrumento de aço chamado buril. Outros gêneros da gravura feita em metal, que fazem parte da calcografia, são aqueles conhecidos como água-forte, ponta-seca, água-tinta, maneira negra e o verniz mole. A técnica da gravura em metal começou a ser utilizada na Europa no século XV. As matrizes podem ser feitas a partir de placas de cobre, zinco, latão e alumínio. As gravações nas matrizes, ou placas de metal, são feitas por incisão direta – ponta seca – ou pelo uso de banhos de ácido – água-forte e água-tinta.

TÉCNICA, TECNOLOGIA E CIÊNCIA

A tecnologia abrange desde o conhecimento de como plantar e colher, passando pela fabricação de  ferramentas, de pedra lascada ou aço, até a construção de grandes represas e satélites.  A tecnologia é tão antiga quanto a própria humanidade. Os primeiros hominídeos só teriam se tornado seres humanos no momento em que passaram a dominar a técnica. Nesta perspectiva a história começaria com a tecnologia. TÉCNICA é a prática, ao passo que TECNOLOGIA é o conjunto de conhecimentos que fornece as bases para a realização dessa prática, a  CIÊNCIA é a teorização abstrata em torno da essência das coisas.

CARACTERÍSTICAS DO RESFRIAMENTO EM MEIO LÍQUIDO

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Existem três estágios diferentes de resfriamento em meios líquidos.  A figura acima representa os 3 estágios. 1 - No primeiro estágio acontece o contato do metal aquecido com o líquido, gerando um filme de vapor contínuo que envolve rapidamente a peça. Durante este estágio o resfriamento é lento, pois o filme de vapor isola o contato entre o metal e o líquido. 2 - Quando a temperatura da peça diminui e o filme de vapor se quebra, inicia-se o segundo estágio de resfriamento, caracterizado pela maior taxa de transferência de calor. Isto ocorre por uma violenta formação de bolhas fazendo o calor ser removido rapidamente do metal. 3- O terceiro e último estágio tem início quando a temperatura da peça cai abaixo da faixa de nucleação de bolhas do líquido. A diferença entre a temperatura do banho e o ponto de formação de bolhas é importante na taxa de transferência de calor ou resfriamento neste estágio.

15b32 - AÇO AO BORO - 15b32

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Aço ligado, com uma pequena % de boro, que proporciona uma elevada temperabilidade e resistência ao desgaste. É um aço de médio carbono. Geralmente vendido com microestrutura bainítica. Os aços ao boro vem sendo usados desde a segunda metade do século XX por apresentarem uma boa temperabilidade. Por ser mais barato quando comparado a outros elementos de liga, como o Mo, o Boro passou a ser muito utilizado já que uma pequena quantidade desse elemento nos aços gera melhora significativa em suas propriedades.  Suas principais aplicações são as molas estáticas, ferramentas para a construção civil, implementos agrícolas e auto peças, linguetas de cinto de segurança, componentes de embreagem e presilhas para contra peso de roda automotiva. Para que esse aço atinja as propriedades que lhe são exigidas, é submetido a austêmpera, no qual o aço é aquecido até sua temperatura de austenitização e resfriado rapidamente para uma temperatura de 230 a 400ºC, que é mantida constante a fim d

TESTANDO SUA FACA

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Os testes descritos são os mesmos definidos pela American Bladesmith Society. Depois dos tratamentos térmicos e depois de afiar sua faca, proceda aos testes de corte para verificar a qualidade do tratamento térmico e também a geometria de fio. Uma faca bem afiada deverá cortar os pelos do braço. Se você obteve esse desempenho, corte agora com ela alguns pedaços de madeira, de aprox. 5 x 10 cm, de forma a cortar em duas partes no sentido transversal às fibras.  Em seguida, pendure uma corda do tipo “bacalhau”, com duas polegadas de diâmetro, e tente cortar com um só golpe pequenos pedaços da extremidade que está solta no ar. Depois verifique se sua lâmina ainda está cortando pelos em seu braço. De uma forma geral, o corte da madeira permitirá a você avaliar se  a geometria do fio está robusta o suficiente para suportar grandes  impactos e o corte da corda lhe permitirá verificar se está delgada o suficiente para cortar com maestria.  A resistência do fio está ligada à qualid

ÓLEO SINTÉTICO PARA TÊMPERA

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O óleo de base sintética para temperar aço não inflama e não é tóxico, pois não há geração de fumaça ou odores durante sua aplicação. É perfeitamente adaptável aos diversos tipos de aços e tem grande capacidade de resfriamento O óleo é o meio de resfriamento mais usado em tratamento térmico de têmpera. Mais de 80% dos óleos de resfriamento utilizados no mercado são compostos de óleos minerais.  Porém, o uso de óleo de têmpera sintético, produzido a partir de polímeros orgânicos, é o mais recomendado para se obter um produto de maior qualidade. AÇÃO DO ÓLEO SINTÉTICO Quando o material aquecido é imerso no óleo de têmpera sintético, um filme de polímeros orgânicos se forma na superfície, o que diminui a troca de calor.  Após curto espaço de tempo ocorre a estabilização da película e, com isso,é obtido um resfriamento rápido.  Quando a temperatura cai abaixo dos 69°C o filme se dissolve e o final do processo de transferência de calor é obtido por convecção.

USO DA ELETRICIDADE NA FORJA

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Atualmente, alguns cuteleiros artesanais usam a eletricidade em parte do processo de aquecimento, (têmpera, revenimento), através de resistências elétricas.  No entanto, para se atingir temperaturas mais altas ainda não se faz uso da eletricidade, devido as altas temperaturas não serem atingidas facilmente com resistências. O processo de aquecimento por indução magnética é muito usado na indústria do aço.Com a aplicação desse princípio na cutelaria artesanal, todo o processo de de aquecimento poderá ser feito através da energia elétrica, dispensando o carvão ou o gás. O uso da eletricidade não implica em perder o perfil medieval da arte, se a eletricidade existisse na idade média, o homem a usaria. Este equipamento trará facilidades para os trabalhos de cutelaria, mantendo-se a essência que é o conceito histórico envolvido.

OBJETIVO DO REVENIMENTO(tempering)

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Reduz as tensões e a fragilidade do material - Aumenta a tenacidade. Possibilita a difusão do carbono no estado sólido. Evita trincas e deformações. CONSEQUÊNCIAS DO REVENIMENTO O revenimento reduz um pouco a resistência mecânica e a dureza obtida na têmpera, porém aumenta bastante a tenacidade do aço. No final, a têmpera somada com o revenimento produz um aço muito superior ao obtido apenas pela têmpera, pela normalização ou pelo recozimento.

OBJETIVO DA TÊMPERA(quenching)

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O objetivo da têmpera é aumentar a resistência e a dureza do material. A têmpera produz martensita, uma microestrutura extremamente dura e frágil e reduz muito a tenacidade. CONSEQUÊNCIAS DA TÊMPERA As características da microestrutura martensítica são reproduzidas por todo o material quando a têmpera é bem sucedida. A têmpera deixa o material quebradiço, é necessário eliminar os inconvenientes criados por ela. A fragilidade deixada pela têmpera é eliminada pelo revenido. A têmpera, produzindo martensita, leva à obtenção de resistência  mecânica e dureza, mas as tensões associadas à transformação martensítica podem causar trincas e distorções no aço temperado e assim, logo após a têmpera o aço deve ser revenido.  Com o revenimento a resistência mecânica-dureza cai um pouco, mas não muito. Devido à difusão dos átomos de carbono para fora da martensita, as tensões são eliminadas, resultando em considerável ganho de tenacidade, além de evitar trincas e distorções TEMPERABILIDA

OBJETIVO DO RECOZIMENTO

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Tratamento térmico realizado para remover tensões resultantes do forjamento, diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço e alterar as propriedades mecânicas. O principal objetivo do recozimento é reduzir a dureza. Dureza menor ajuda na usinagem do material. Outro objetivo é aumentar a ductilidade, uma propriedade que é inversamente proporcional a dureza. PROCEDIMENTO No recozimento, o aço é aquecido acima da zona critica durante o tempo necessário para que toda a microestrutura se austenitize.  Aplica-se à todas as ligas de Ferro-Carbono e produz perlitas grosseiras na estrutura do aço.  O material é resfriado lentamente e geralmente é mantido dentro do forno desligado. A microestrutura obtida nos aços carbono é a perlita grossa e ferrita. RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE  TENSÕES Forma de recozimento utilizada principalmente para alívio de tensões e amaciamento. Este tipo de recozimento não utiliza temperaturas acima da zona crítica. A temperatura é mantida abaixo dos

OBJETIVO DA NORMALIZACÃO

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O objetivo da normalização é a obtenção de uma microestrutura mais fina e uniforme. Esse processo é conhecido no meio metalúrgico como "refinador de grãos". É possivelmente o único método que existe para melhorar todas as propriedades do aço: dureza, resistência tenacidade, ductilidade. É usada também como uma forma de resetar a microestrutura do aço. Podemos usar após um tratamento térmico mal sucedido para evitar perder o produto. PROCEDIMENTO DE NORMALIZAÇÃO Consiste no aquecimento da peça a uma temperatura acima da zona critica (727°C) seguido de resfriamento ao ar. MICROESTRUTURA OBTIDA Os constituintes que se obtém da normalização do aço carbono são ferrita e perlita fina ou cementita e perlita fina. Dependendo do tipo de aço pode-se, eventualmente, obter bainita. O aço normalizado fica um pouco menos dúctil que o aço recozido. A normalizacão é parecida com o recozimento, mas o processo de resfriamento é mais rápido. Isso resulta em aumento da força, mas men

TEOR DE CARBONO EM AÇOS INOX AÇO N690 x AÇO13C26

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Comparação de dois tipos de aço inox diferentes fornecidos ao mercado, para desmistificar aquilo que é tido por muitos como uma verdade absoluta: Teores de carbono quanto maiores sempre serão  melhores. São aços bem distintos, sendo a diferença principal entre eles os teores de cromo. O N690 tem cerca de 17% e o 13C26 tem 12,8%.  No N690 o teor de carbono é 1,08% enquanto o teor de carbono do 13C26 é 0,68%.  Isso faz com que o carbono e os carbonetos formados se apresentem de forma diferente nos dois materiais. O que proporciona melhor retenção de fio nas facas são os carbonetos, mas também são o que geram a dificuldade de afiação, logo tem que haver um equilíbrio entre teor de carbono e tipos de carbonetos para termos boa retenção e facilidade de reafiação. Os aços com altos teores de carbono, como o N690, e outros com teores de carbono de 0,90/1,1% têm o que se chama de carbonetos primários, que são formados a altas temperaturas, sendo grosseiros e não são transformados p

TIPOS DE TÊMPERA

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TEMPERA DIRETA: processo mais utilizado, consiste no resfriamento rápido, direto da temperatura de austenitização; TÊMPERA EM TEMPO VARIÁVEL: a velocidade de resfriamento é alterada durante o processo, de acordo com o resultado esperado. Utilizam-se dois meios diferentes de resfriamento; TÊMPERA DIFERENCIAL: apenas algumas áreas do aço são temperadas, as demais recebem isolamento. Utiliza-se para peças que necessitem de regiões duras e algumas áreas moles. TÊMPERA DA CAMADA CEMENTADA: restrita à camada periférica cementada. Utiliza-se para peças nas quais o núcleo deve apresentar durezas baixas; TÊMPERA DIRETA DE CEMENTACÃO: para peça cementada diretamente da temperatura de cementação sem resfriamento intermediário; TÊMPERA DO NÚCLEO: Utiliza-se para peças cementadas, nas quais o núcleo deve apresentar durezas médias; TÊMPERA DUPLA: realizada em duas etapas. A primeira a partir da temperatura de têmpera do material do núcleo e a segunda a partir da temperatura da têmpera do

MARTENSITA

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É criada a partir da austenita, uma solução sólida de carbono e ferro com um formato centro-estrutural cristalino cúbico, é formada pelo aquecimento do ferro a uma temperatura de pelo menos 727gráus Celsius.  A transformação martensítica ocorre quando a austenita é rapidamente resfriada em um processo conhecido como TÊMPERA. A rápida queda de temperatura aprisiona os átomos de carbono dentro da estrutura cristalina dos átomos de ferro antes que eles possam se dissipar para fora, resultando em uma ligeira distorção da forma destas estruturas, aumentando a dureza do aço.  Na fabricação do aço a martensita é uma fase metaestável composta por ferro que está super saturado com carbono. A martensita é formada quando ligas ferro-carbono austenitizadas são resfriadas rapidamente (como no tratamento térmico de têmpera).  A dureza da martensita depende do teor de carbono e dos elementos de liga do aço, sendo que um maior teor de carbono resultará em uma martensita de maior dureza.  O

ÓLEO DE TÊMPERA DERIVADO DE GORDURAS

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Existem óleos de têmpera derivados de gorduras animais, sendo talvez mais comuns que os derivados de petróleo. As   gorduras, ésteres alcalinos de triglicerídeos, extraídos de vários peixes e   animais, apresentam uma capacidade de resfriamento superior, em alguns casos, a dos óleos minerais. Os óleos derivados de gorduras promovem   um maior resfriamento em altas temperaturas. Isto é importante para   minimizar ou evitar a formação de microestruturas menos duras durante a   têmpera. Por outro lado, os óleos derivados de gorduras têm pouca utilização efetiva por   apresentar baixo ponto de fulgor, resultando em perigo de fogo, pois as temperaturas de utilização dos óleos de têmpera ultrapassam   a temperatura de ignição destes óleos. Apresentam também, resistência baixa a oxidação, levando a formação de borra e depósitos que podem interferir seriamente no poder   de têmpera.

OBJETIVOS DO RECOZIMENTO

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É o tratamento térmico realizado com o fim de alcançar os seguintes objetivos: remover tensões resultantes do forjamento, diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço, alterar as propriedades mecânicas. O principal objetivo do recozimento é reduzir a dureza. Dureza menor ajuda na usinagem do material. Outro objetivo é aumentar a ductilidade, uma propriedade que costuma ser inversamente proporcional a dureza. PROCEDIMENTO No recozimento, o aço é aquecido acima da zona critica durante o tempo necessário para que toda a microestrutura se austenitize. Seguido de resfriamento lento em forno desligado. Aplica-se à todas as ligas de Ferro-Carbono e produz Perlitas Grosseiras na estrutura do aço. Resfrie o material muito lentamente, geralmente é mantido dentro do forno desligado. A microestrutura obtida nos aços carbono é a perlita grossa e ferrita. RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE  TENSÕES É ma forma de recozimento utilizada principalmente para alívio de tensões e amaciamento.

OBJETIVOS DA NORMALIZACÃO

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O objetivo da normalização é a obtenção de uma microestrutura mais fina e uniforme. Esse processo é conhecido no meio metalúrgico como "refinador de grãos". É possivelmente o único método que existe para melhorar  todas as propriedades do aço: dureza, resistência tenacidade, ductilidade. É usada também como uma forma de resetar a microestrutura do aço. Por exemplo, podemos usá-la após um tratamento térmico mal sucedido, para evitar perder o produto. PROCEDIMENTO  NORMALIZACÃO Consiste no aquecimento da peça a uma temperatura acima da zona crítica (727°C) seguido de resfriamento ao ar. MICROESTRUTURA OBTIDA Os constituintes que se obtém da normalização do aço carbono são ferrita e perlita fina ou cementita e perlita fina. Dependendo do tipo de aço pode-se, eventualmente, obter bainita. O aço normalizado fica um pouco menos dúctil que o aço recozido. A normalizacão é parecida com o recozimento, mas o processo de resfriamento é mais rápido. Isso resulta em aumento da

VAMOS CONVERSAR SOBRE O RESFRIAMENTO DAS LÂMINAS

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Use um recipientente com no mínimo 15 litros de óleo. Construa uma base estável, você não quer que por algum motivo o recipiente tombe quando está temperando uma faca.  Em volta do recipientente coloque areia, no caso de acontecer algum derrame de óleo, o fogo não vai se espalhar. Não encha o recipiente até a "boca", deixe um espaço de mais ou menos 10 cm, pra evitar transbordamento do óleo  quando estiver temperando. Prefira usar óleo diesel ao invés de hidráulico. Óleo hidráulico é mais denso que o diesel e isto pode te causar problemas, por exemplo, se você estiver usando o aço 1095. Este aço exige resfriamento de 500° no primeiro segundo e o diesel faz muito bem este trabalho, além de servir pra resfriar a maioria dos aços.  A lâmina deve entrar de ponta, num ângulo de 90 gráus em relação a superfície do oléo para evitar empenamentos. Faça movimentos no sentido dorso/fio, como se tivesse cortando o óleo e não retire a faca logo depois de alguns segundos, não t