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FACA CARNEADEIRA

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Designação popular e particular da região Sul do Brasil para um tipo de faca similar às de cozinha, com lâmina de comprimento entre 20 e 30 cm e largura de 4 a 6 cm, própria para trabalhar a carne de maneira profissional.  Esse tipo de faca surgiu por volta de 1820, quando naquela região intensificou-se o comércio da charqueada, onde a carne tinha que ser cortada em mantas para posterior salgamento.  A empunhadura é sempre em duas talas, que podem ser de madeira ou chifre bovino, e as primeiras lâminas teriam sido reaproveitadas de serrotes traçadores. É também conhecida como faca charqueadeira ou simplesmente charqueadeira.

FACA ASTECA DE SACRIFÍCIO

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O cabo dessa faca foi esculpido a partir de uma única peça de madeira (Cedrela odorata). Traz a figura de um guerreiro águia, usando o capacete em formato de cabeça de águia. Está agachado com os olhos voltados para a lâmina da faca feita de calcedônia lascada.  A figura é recoberta com mosaico de turquesa, malaquita e diversos tipos de concha. Corda de fibra de agave prende a lâmina no cabo. Esta faca é um raro exemplo em que lâmina e cabo preservaram-se juntos. Em geral, só se conservam as lâminas, feitas de material mais durável. Este objeto diz muito, sobre o trabalho especializado entre os astecas. A serpente de Duas Cabeças, mostra que o artesão asteca escolheu com cuidado cada minúscula pedra de turquesa selecionando tonalidades mais escuras para o centro do corpo, ajustando com precisão e ainda respeitando a simetria para que cada lado ficasse exatamente igual.

KATANAS TRADICIONAIS

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As espadas japonesas dobram e quebram como qualquer outra. São feitas de aço, ferro com carbono como qualquer outra espada do mundo e vai sofrer danos se usada de maneira inapropriada como qualquer outra. Se considerarmos ainda o tipo de polimento altamente especializado e preciso, pode-se afirmar que em alguns poucos aspectos elas são ainda mais frágeis que as ocidentais, o que exige muito mais da habilidade da pessoa que manuseia a espada.  Espadas japonesas foram feitas para cortar carne, bambu, rolos de palha ou tatami e é por isso que todas as escolas antigas de artes marciais tem técnicas especiais desenvolvidas para luta em campo de batalha contra inimigos usando armaduras.  É um erro pensar que uma espada feita a 400 anos, com a tecnologia disponível naquela época seja tão resistente quanto uma que é feita hoje com aços modernos. Os aços usados no Japão (e que ainda hoje são usados para confecção de katanas para a preservação da tradição) eram produzidos de uma form

HIDDEN-TANG

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Figura 1) Não há aço suficiente aqui, causando uma área fraca ao redor do furo. Esses dois furos estão muito próximos da lâmina, resultando em outra área fraca. Figura 2) Este é o exemplo de uma espiga oculta bem construída. Todos os cantos foram arredondados. Figura 3) Os pontos de tensão ocorrerão nos cantos agudos durante o tratamento térmico.

FORJAR CHAVE CROMO VANADIUM

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FORJAMENTO: grande parte dos aços pode ser trabalhado entre 700ºC (vermelho escuro) e  900ºC (vermelho-cereja). 1) NORMALIZAÇÃO: Aquecer três vezes até a temperatura não magnética e deixar esfriar no ar. 2) RECOZIMENTO: Aquecer até a temperatura não magnética e colocar na forja desligada, vermiculita ou enrolada numa manta térmica, até o dia seguinte. 3) - USINAGEM: Deixe o fio com 1,5 ou 2mm. Ajuste o perfil da lâmina usando lima, roda expansiva, lixadeira esmerilhadeira, furos para pinagem, etc. 4) TÊMPERA: Aquecer até a temperatura não magnética, temperar no óleo. 5) REVENIMENTO: Cor palha: 2 horas a 200°C, deixar esfriar e fazer mais duas horas a 200°C. Podemos também fazer o revenimento na boca da forja. Quando a lâmina ficar com a cor palha deixar esfriar. 6) - AJUSTES FINAIS: Lixamento, afiação, colocação de cabo e detalhes de acabamento.

QUANTO PIOR MELHOR

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Pás detonadas pela ferrugem ou outros tipos de ferramentas são  encontradas em sucatas de obras, propriedades rurais ou ferros-velhos e podem ser transformadas em peças artísticas decorativas. Para quem não conhece a técnica, esse tipo de trabalho é bem simples de fazer: faça um desenho riscado sobre a superfície ou use um molde de papelão vazado para servir como guia. Use um maçarico ou furadeira para abrir os furos principais, que podem ser arrematados com fresas fixadas em retíficas, esmerilhadeira, limas e lixas para remover as rebarbas. A corrosão da chapa de aço pode ser acelerada com a imersão controlada em ácido clorídrico ou muriático. Depois de lavada em água corrente, a neutralização é obtida com uma solução de soda cáustica ou cal queimada. Para estabilizar o nível de oxidação, aplicar verniz fosco ou acetinado sobre a superfície.

BROCAS

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Na maioria das operações de furar são empregadas brocas iguais àquelas que usamos em casa, na furadeira doméstica. Ou igual àquela que o dentista usa para cuidar dos dentes dos seus clientes: a broca helicoidal.  A broca helicoidal é uma ferramenta de corte de forma cilíndrica, fabricada; com aço rápido, aço-carbono, ou com aço-carbono com ponta de metal duro. A broca de aço rápido pode também ser revestida com nitreto de titânio, o que aumenta a vida útil da ferramenta porque diminui o esforço do corte, o calor gerado e o desgaste da ferramenta.  Isso melhora a qualidade de acabamento do furo, uma vez que permite o trabalho com velocidades de corte maiores. Para fins de fixação e afiação, ela é dividida em três partes: haste, corpo e ponta. A haste é a parte que fica presa à máquina. Ela pode ser cilíndrica ou cônica, dependendo de seu diâmetro e modo de fixação.  A broca corta com as suas duas arestas cortantes como um sistema de duas ferramentas. Isso permite formar dois

REBITAGEM

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1. Elimine as rebarbas dos furos a fim de assegurar boa aderência. 2. Prenda o material com grampos, alicates de pressão ou morsa manual. 3. Calcule o comprimento do rebite de acordo com formato da cabeça. 4. Inicie a rebitagem pelos extremos da linha de rebitagem. Apóie sobre uma base sólida e repuxe os rebites. A base deve estar limpa, livre de partículas sólidas. As pancadas iniciais sobre os rebites devem ser aplicadas com a face de impacto do martelo e devem ser perpendiculares em relação aos rebites.Boleie os rebites com a bola do martelo a fim de preencher todo o escareado. Termine a rebitagem dando pancadas com a face do martelo. Evite dar pancadas desnecessárias, pois isto torna os rebites duros e frágeis.

O HOMEM QUE MATOU O HOMEM MAU

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Sebastião Vieira Sandes, o Santo, também apelidado Galeguinho, matou Lampião ! Ele foi parceiro de Lampião no artesanato de couro, quando contava 18 anos em Água Branca, Alagoas. Confeccionava peças de couro ao lado de Lampião, também exímio artesão e bordador.  Galeguinho organizava os bailes do amigo e costumava dançar com Maria Bonita. A madrugada fria de 28 de julho de 1938 passou à história como o fim do cangaço após 270 anos de reinado do banditismo rural no sertão. Galeguinho contou que subiu ao cume da grota, de onde desferiu um único tiro, que atingiu o umbigo de Lampião depois de resvalar no punhal do cangaceiro. Lampião tomava café diante de sua barraca quando desabou. Santo encontrou Maria Bonita perto de Lampião, atingida no omoplata. “Galeguinho, pelo amor de Deus, não deixe acabarem de me matar”, suplicou ela.  Quando Santo ia oferecer-lhe um cigarro, surgiu o autor do primeiro tiro para dar cabo “da bandida”, decapitando-a, como rezava o código de honra. San

PUNHAL LÍNGUA DE PEBA

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É o nome popular de um típico punhal de lâmina triangular usado nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, por sua lâmina de secção triangular ser semelhante ao formato da língua do tatú-peba.  O primeiro registro que se tem do uso desse tipo de punhal foi na Guerra do Paraguai (1865-1870). São raríssimos, principalmente quando confeccionados com requinte.

AÇO CARBONO 6160

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Aço para confecção de peças de construção mecânica,largamente utilizado em diafragmas de embreagem em autos, pode ser usado com sucesso em cutelaria devido a sua boa resposta ao tratamento térmico proporcionado  pelo elevado teor de carbono e presença de elementos de liga.  O cromo atua como formador de carbonetos e como redutor na velocidade crítica de resfriamento na têmpera proporcionando boa resposta em meios como óleo.  Já o vanádio, além de formador de carbonetos tem forte influência ao elevar a temperatura de crescimento de grão da austenita sendo, portanto um forte refinador de grão, o que reflete em uma melhor propriedade obtida durante tratamento térmico de têmpera e revenimento. Tratamento térmico FORJAMENTO: 900/1050ºC, resfriando no forno.  RECOZIMENTO: 780/830ºC, com resfriamento em forno.  TÊMPERA: 820/850ºC, resfriamento em óleo REVENIMENTO: 100/300ºC  Microestrutura final: Martensita revenida + traços de Austenita retida Dureza típica pós Têmpera: 56/58 HRC

AÇO INOXIDÁVEL 1.4116

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FORJAMENTO: 950/1150ºC RECOZIMENTO: 750/800ºC resfriamento em forno. TÊMPERA: 1020º/1070ºC, resfriar com ar forçado ou óleo. REVENIMENTO: 200/ 300ºC  Podemos obter uma melhora na dureza e tenacidade pós têmpera fazendo-se tratamento sub-zero antes do revenido  ~ -20ºC. Se não efetuar  sub-zero, recomendo fazer duplo revenimento para garantir melhor tenacidade. RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS: A peça não deve estar em contato direto com a soleira ou outra região do forno, deve ficar suspensa ou apoiada em uma grade.       A temperatura de Austenitização deve ser da ordem de  ~ 1050ºC. TEMPO DE ENCHARQUE: deve ser de 10 minutos após a peça atingir a temperatura de Autenitização. Tempo estimado para um aço de espessura convencional para facas aprox. 2,80 mm. Microestrutura final pós têmpera sem sub-zero: martensita + carboneto + austenita retida. Com sub-zero: martensita + carbonetos.

AÇO 14C28N - SANDVIK

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Aço inox martensítico ao cromo, com a composição química otimizada para máxima performance e para aplicação na fabricação de facas profissionais de alta qualidade. Excelente retenção de fio, alta dureza, alta resistência a corrosão. O teor de carbono proporciona uma resposta a têmpera excelente, além de garantir a não existência de carbonetos grosseiros.O Nitrogênio proporciona aumento da resistência mecânica e dureza, influenciando também na resistência a corrosão. A temperatura correta gerará uma otimização do teor de austenita retida, aprox.15%, e uma distribuição uniforme de carbonetos. O gráfico acima mostra a resposta do 14C28N ao revenimento após a têmpera com a dureza obtida a cada temperatura de revenimento.

ESPAÇADORES

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Usados em facas antigas, principalmente Bowies, eram finas lâminas de latão, cobre, alpaca ou níquel inseridas entre as talas de material natural e o tang, para evitar que o contato com o aço causasse corrosão.  Em facas mais modernas, com espigão oculto a partir da década de 1920, finas fatias de fibra ou de chifres eram usadas para separar os diversos materiais da empunhadura, dando assim um acabamento melhor e mais contrastado.

CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DA FACA

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As facas em sua maioria possuem 16 partes, dependendo do modelo de faca que pode variar para mais ou para menos.  FIO OU GUME (Edge): é a parte da faca por onde se dá o corte.  DORSO (Back): é o costado ou a parte contrária ao fio.  GUARDA (Guard): é uma proteção que existe entre o gavião ou fio e o cabo para proteger os dedos ou impedir que a mão deslize para o fio da faca. GAVIÃO (Choil): é a parte de transição entre o fio e a guarda ou o colarinho, caso a faca não tenha guarda. O gavião não é afiado, pois visa proteger os dedos do usuário.  RICASSO: parte lateral da mesma área que compreende o gavião.  VAZADO: é a diferença de seção que define o afilamento da lâmina entre o dorso e o fio, podendo existir diferentes tipos de vazados.  LINHA DE VAZADO (Grindline) : em facas onde existe uma parte plana antes do início do vazado, esta linha define onde ele começa.  ESPIGA (Tang): extensão da lâmina onde se fixa o cabo, podendo ser  escondida ou aparente.  CLIP: quebra da lin

FACAS NORDESTINAS

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As facas nordestinas, eram feitas com materiais de refugo, O aço era  proveniente de artefatos diversos, tais quais sabres danificados ou pontas de espadas - daí a expressão facas de ponta de espada ou ainda materiais de uso agrícola, como enxadas ou chibancas.  A partir da construção das linhas férreas, o trilho de trem se tornou item comum para as lâminas, e logo após, a partir da disseminação de veículos automotivos no nordeste, aproveitou-se também os feixes de molas de Kombis, Fuscas ou Jipes. Para os cabos a variedade era maior, indo desde a madeira ao chifre, osso, marfim, alpaca, ouro e prata. A alpaca, o ouro e a prata eram geralmente obtidos a partir de artefatos da ourivesaria, enquanto que o marfim vinha de bolas de bilhar defeituosas. As facas com cabo em marfim, ouro ou prata eram geralmente posse de classes ricas, coronéis fazendeiros e cangaceiros.

PUNHAL LÍNGUA DE PEBA

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É o nome popular de um típico punhal de lâmina triangular usado nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, por sua lâmina de secção triangular ser semelhante ao formato da língua do tatú-peba.  O primeiro registro que se tem do uso desse tipo de punhal foi na Guerra do Paraguai (1865-1870). São raríssimos, principalmente quando confeccionados com requinte.

FACAS NORDESTINAS

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As facas nordestinas eram feitas com materiais de refugo. O aço usado era de enxadas, foices, sabres danificados ou pontas de espadas, veio daí a expressão facas de ponta. A partir da construção das linhas férreas, o trilho de trem se tornou item comum para a fabricacão das lâminas, e logo após, a partir da disseminação de veículos automotivos no nordeste, aproveitou-se também os feixes de molas de Kombis, Fuscas ou Jipes. Para os cabos a variedade era ainda maior, indo desde a madeira ao chifre, osso, marfim, alpaca, ouro e prata, a depender obviamente da disponibilidade local ou da demanda do cliente.  A alpaca, o ouro e a prata eram geralmente obtidos a partir de artefatos vindos da ourivesaria, enquanto que o marfim vinha do reaproveitamento de bolas de  bilhar defeituosas. Vale citar que as facas com cabo em marfim, ouro ou prata eram geralmente posse dos ricos, tais como coronéis, fazendeiros e até cangaceiros. Os cabos das facas dos cangaceiros eram ricamente adornad

OS CUTELEIROS DE LAMPIÃO

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É fato bem conhecido entre os estudiosos do cangaço que os integrantes do bando de Lampião e ele também, tinham especiall predileção por lâminas produzidas pela família Pereira, da cidade de Jardim, no Ceará, a qual atuou nessa área por três gerações a partir dos anos iniciais do século XX.  Quando, a partir dos anos de 1960, , publicaram-se diversos livros sobre o famoso bando, essa família chegou a ficar conhecida regionalmente, como os cuteleiros de Lampião. As criações atribuídas a essa família são de boa qualidade e  embora não tenham acabamento superlativo, grande  parte delas apresenta empunhaduras do clássico tipo embuá, de forma total ou parcial, sendo que as lâminas de tamanhos mais habituais também costumam apresentar as iniciais dos cuteleiros que as produziram preenchidas com latão.  Devido a serem mais trabalhosas, as empunhaduras com embuá total eram as mais caras dentre as produzidas pela família Pereira.

PUNHAIS NORDESTINOS

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Os punhais, existentes há muito séculos, adquiriram uma forma especial no Brasil, principalmente com os cangaceiros do bando de lampião.São muito parecidos com os punhais utilizados na época no Rio Grande do Sul. Em diferentes tamanhos essa arma foi bastante usada nas cintas dos cangaceiros, como forma de ostentação, vaidade e poder. Os fornecedores desse tipo de faca, eram cuteleiros de várias partes do Nordeste, principalmente do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O cangaceiro usava facas, facões e punhais. As facas eram utilizadas para o cotidiano.  Os facões, principalmente para abrir passagem nas veredas e em tarefas que precisassem de uma arma mais bruta e robusta. O punhal, era para matar e sangrar a sua vítima. Os cabos podiam conter, níquel, ouro, chifre, osso, marfim, prata, conforme o poder aquisitivo de quem os encomendasse. Nos anos 60,  punhais belíssimos de cabo trabalhado, eram ainda exibidos e vendidos nas bancas das feiras nordestinas.

FACA PARNAÍBA

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É a designação popular das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Encontrada na antiga literatura nacional, que se refere a uma variante da faca-de-ponta cuja lâmina é de pouca largura e exageradamente longa, muito usada por cangaceiros. Seria uma variante da faca de arrasto, teria se originado nas cutelarias da cidade de Parnaíba, no Piauí.

AÇO 14C28N - SANDVIK AÇO ESPECIAL PARA CUTELARIA

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C-0,62  -  Si-0,2  -  Mn-0,6  -  P-≤0,025 S≤0.010  -  Cr-14  -  N-0,11 Aço desenvolvido especificamente para lâminas de corte. Não é um aço feito para algum uso industrial e que notaram que poderia ser usado para cutelaria.   O 14C28N é um aço diferenciado, alcançando facilmente 60HRC na têmpera e conseguindo aliar a dureza e resistência de fio dos inox tipo 440C com a facilidade de afiação e trabalho que o 440C não tem.  Para facas de elevada exigência de corte, de resistência à corrosão e de impacto, como facas de chefe, facas de mato e caça, etc. TÊMPERA: 1050ºC, durante 5 min. Resfriar em óleo. (côr na têmpera: amarelo-laranja) REVENIMENTO: a partir de 100ºC começa a haver uma queda na dureza inicial de 61HRC.  A 200ºC a dureza obtida após revenimento é de 58,5HRC. A 250ºC obtém-se dureza de aprox. 57HRC, após revenimento. Obs.: Dados para espessura de 2,5 mm e tempo de revenimento de 30 minutos.

RECICLAGEM DO AÇO

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Não existe diferença entre um objeto feito de aço inox que tenha em sua constituição aço reciclado e outro que não tenha. A qualidade entre os dois é igual. A reciclagem do aço é tão antiga quanto a sua utilização.  A capacidade de completa renovação do aço faz dele um material econômico. É possível que 100% do aço seja recuperado sem perder as suas qualidades originais.  O processo de reciclagem do aço é relativamente simples. Primeiro é realizada uma triagem para separar possíveis impurezas. Depois é feita a classificação do aço, seleção e prensagem. Depois de prensado, o aço é enviado para uma usina siderúrgica que derreterá o material e o reaproveitará.

PUTZ !

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O cara forja uma bela faca de aço carbono de excelente qualidade. Tecnicamente bem executada, com todos os tratamentos térmicos criteriosos. Acabamento perfeito nos mínimos detalhes. Faz um polimento cuidadoso e deixa a lâmina totalmente espelhada. Depois estraga tudo! Esqueceu de avisar pro cliente que aço carbono oxida com facilidade, e que todo aquele trabalho que ele teve, lixando, lixando e lixando a lâmina pra criar uma imitação de aço inox é apenas maquiagem.

AÇO INOXIDÁVEL 1.4116

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Aço inoxidável ao cromo de alto desempenho na cutelaria. O elevado teor de cromo, mais alto que o aço AISI 420 confere elevada resistência à corrosão.  As adições de molibdênio e vanádio, fortes formadores de carbonetos propiciam elevada dureza, sendo que o vanádio atua como refinador de grão, propiciando estrutura refinada e excelente resposta ao tratamento térmico.  Essa combinação proporciona elevada retenção do fio de corte dando vida mais duradoura e menor necessidade de reafiações.

AÇO SAE 1070

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É utilizado na fabricação de peças estampadas que serão posteriormente tratadas termicamente por processos de têmpera. Este aço possui propriedades mecânicas especiais para aplicações onde o processo irá sofrer alto grau de conformação. Sua principal característica é a alta resistência mecânica, aliada a boa tenacidade. É um aço com alto teor de carbono,  utilizado na fabricação de peças planas que exigem propriedades mecânicas onde o processo irá sofrer baixo grau de conformação e redução no tempo de produção devido aos produtos finais não precisarem passar pelo processo de têmpera posteriormente.  Sua principal característica é a alta resistência mecânica, aliada a boa tenacidade, aceitando dobras de até 90º. Utilizado como aço mola para confecções de peças ou molas pelas indústrias agrícolas, automobilística mecânica, linha branca, cutelaria instrumentos de corte, construção civil, ferramentas.

AÇO INOX MARTENSÍTICO

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Nos aços inoxidáveis martensíticos, os mais indicados para cutelaria, o carbono e o cromo estão sempre presentes em grandes quantidades. O termo grandes quantidades  significa um percentual maior do que o normalmente encontrado nos aços  comuns. Na composição de aços modernos destinados à cutelaria, quer sejam aqueles classificados como carbono ou os inoxidáveis, dificilmente poderá existir menos do que  0.6% de carbono, pois este é o principal elemento que, após a adequada têmpera, concederá  dureza à peça. Embora o cromo não seja um elemento mágico, sua adição nos chamados aços nobres lhes confere características especiais, sempre desejáveis em itens de cutelaria. Uma quantidade pequena de cromo, algo entre 0.25 e 0.50% aumenta naturalmente a dureza, bem como reduz a presença de "pontos brandos", moles, comuns a certos aços; uma quantidade moderada, algo como de 0.8 a 1.25% retarda consideravelmente a oxidação e a ação da corrosão.  Um aço com essas porcentagens

AÇOS PARA CUTELARIA

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A definição do termo Cutelaria se relaciona com o esforço e a habilidade artística manual, sem a produção em larga escala ou repetida.O aço é, na verdade, a essência da lâmina e o principal responsável pelo desempenho da faca.  O aço é basicamente uma liga de ferro e carbono enriquecida com outros elementos quimicos adicionados, visando otimizar certas características dependendo da aplicação desejada.Facas de alto desempenho têm como característica serem feitas de aços que reúnem uma série de propriedades indispensáveis ao bom desempenho do produto.  Esses materiais devem garantir após o tratamento térmico  uma dureza alta e uniforme ao longo de todo o fio, retenção de fio para garantir o desempenho sem reafiações frequentes e uma tenacidade elevada para permitir a resistência a golpes e impactos durante o uso.  Devem, porém não ter somente elementos de liga e sim um correto balanceamento de composição química para obtenção de características que os tornem  diferenciados, p

FACAS

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Minhas facas são construidas para serem ferramentas robustas e duradouras. Entretanto, algumas considerações devem ser feitas sobre os cuidados básicos e a manutenção apropriada para facas artesanais. Embora seja uma ferramenta versátil, cada faca tem características que a tornam mais adequadas para certas funções do que para outras. Para cortar madeira e partir arames, uma lâmina pesada e um fio grosso podem funcionar, mas a mesma lâmina não servirá para filetar pescado e courear. Por outro lado, o fio da faca própria para estes cortes finos será frágil para ser usada contra madeira ou osso. Facas são objetos duráveis. Não há razão para que uma faca artesanal não dure por várias gerações, a menos que seja abusada. Facas são ferramentas e merecem o cuidado e a manutenção adequados. O aço carbono, se mal cuidado, enferruja. Mesmo bem cuidado, com o uso e o contato com substâncias variadas, ele tende a manchar, formando com o tempo uma pátina acinzentada. Isso é natural do ma

AÇO INOX AISI 420

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Por comodidade o usuário do aço costuma se referir ao aço AISI 420  apenas e genericamente como aço 420. Não é comum, mas o distribuidor de Aços também pode se referir às diferentes marcas desses aços no mercado como 420.  Não indicar a verdadeira origem do fabricante do aço para o "tratador térmico" tem impacto na operação de tratamento térmico, pois as diferentes marcas possuem distintos parâmetros de processo para temperaturas de têmpera e principalmente, para as temperaturas da etapa de revenimento.  Os fabricantes oferecem o aço AISI 420 com algumas variações na  composição química para reforçar uma, ou mais, propriedades, tais como: resistência à corrosão, polibilidade,  tenacidade e dureza. Cada um dos aços produzidos com variações na composição química indicada pela norma AISI recebe um nome do seu respectivo fabricante. A Tabela abaixo mostra diferentes composições químicas das diversas marcas de aço AISI 420 dos desenvolvidos para atender às condições es

SEVERIDADE DE RESFRIAMENTO

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Na têmpera direta, normalmente a superfície e o núcleo esfriam em tempos diferentes.  Como a mudança de fase está associada à variação de volume, existe a formação de tensões internas provenientes desta variação.  Num tempo “x” a superfície já  transformou e mudou de volume, enquanto isso o núcleo ainda está quente e não transformou para martensita permanecendo com seu volume original.  Quando finalmente o núcleo transforma, tensões internas já foram geradas em virtude desta variação de volume do material. É comum chamar estas tensões de TENSÕES TÉRMICAS.  A peça temperada possui dois tipos de tensões internas:  a) tensão interna própria da martensita b) tensão interna de origem térmica   Dependendo do nível de tensão interna a peça poderá deformar ou até mesmo trincar. Em peças de pequena espessura este efeito é menos importante, pois a diferença de temperatura da superfície e do núcleo é menor.  Aços com maior temperabilidade  também têm este problema  minimizado, pois a

PORCENTAGEM DE CARBONO NO AÇO

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Aço de ALTO carbono - Acima de 0,50% até o limite de 2,11%. Aço de MÉDIO carbono - Entre 0,20% e 0,49%. Aço de BAIXO carbono - Entre 0,05% e 0,20%. Aço de carbono EXTRA BAIXO - Entre 0,015% e 0,05%. Aço de carbono ULTRABAIXO  - Abaixo de 0,015%.

MASAMUNE OKAZAKI

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Um dos maiores ferreiros da história no Japão foi Masamune Okazaki. A maior parte do trabalho de Masamune  foi realizado durante os séculos XIII e XIV.  Assim como na música há clássicos como Bach e Beethoven, na produção de espadas japonesas existem alguns nomes que estão associados com perfeição, requinte e arte. As lâminas de Masamune fazem parte deste grupo. São famosas pela qualidade e originalidade, além de serem consideradas um exemplo da arte da espada. O que é mais surpreendente é que no século XIII não havia quaisquer ferramentas sofisticadas de forjamento e aço para a fabricação de espadas.  Os ferreiros de espadas atuais não têm condição de competir com as espadas Masamune quando se trata de elegância, e o que é mais importante: qualidade.

RETIFICAÇÃO POR ABRASÃO

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OBJETIVOS DA RETIFICAÇÃO  1) reduzir rugosidades ou saliências e rebaixos de superfícies usinadas  com ferramentas, como furadeira, torno, plaina, fresadora. 2) dar à superfície da peça a exatidão de medidas que permita obter peças semelhantes que possam ser substituídas umas pelas outras. 3) retificar peças que tenham sido  deformadas  ligeiramente durante o processo de tratamento térmico. 4) remover camadas finas de material endurecido por têmpera, cementação ou nitretação, etc. CLASSIFICAÇÃO Há basicamente três tipos de retificadora: a plana, a cilíndrica universal e a cilíndrica sem centros (centerless). Quanto ao movimento, em geral as retificadoras podem ser manuais, semi-automáticas e automáticas. No caso da center less, ela é automática, pois se trata de uma máquina utilizada para a produção em série. RETIFICADORA PLANA Esse tipo de máquina retifica todos os tipos de superfícies planas: paralelas, perpendiculares ou inclinadas.Na retificadora plana, a peça é presa a

FACA CHEF SABATIER

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O formato da Sabatier tornou-se sinônimo da conhecida Faca Chef em todo o mundo, devido a seu formato que permite a execução de vários processos na cozinha. Tradicionalmente, é uma faca  integral, ou seja, a lâmina, a guarda e a espiga são forjados a partir de uma única peça de aço, o que a torna mais robusta e mais resistente.  Essa construção faz com que também não se acumulem restos de alimentos ou sujeira em sua estrutura, o que em uma faca projetada para a cozinha, diminui bastante o risco de contaminação. As lâminas das Sabatiers possuem cerca de 25 a 35 centímetros de comprimento e cerca de 5 centímetros de largura. Sua geometria foi desenvolvida para que se possa realizar os principais processos na cozinha, por isso sua lâmina possui uma curvatura acentuada e gradual, do cabo à ponta, o que proporciona cortes precisos quando deslizada e reduz a superfície de contato inicial entre o fio e o objeto a ser cortado, aumentando consequentemente a pressão no corte.  A curv

BAIONETA DE PARADA

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Eram destinadas a paradas e desfiles militares. Surgiram na Alemanha na 1a. Guerra Mundial e proliferaram durante todo o regime nazista. Normalmente, são mais bem acabadas do que as de combate e, por isso, mais valorizadas.

ARTESÃOS EUROPEUS

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O início do século 20 assiste um grande fluxo migratório iniciado com o ciclo do café e vários artesãos europeus vieram para o Brasil. Alguns deles, como os italianos Domingos de Meo, Valentim Tramontina, Abramo Eberle, Alfonso Pascetta Cosmo (A.P. Cosmo) e o alemão Paul Zivi (Mundial), montaram sólidas estruturas de produção e venda de cutelaria em nosso país.  Outros se dedicaram à montagem de pequenas cutelarias familiares tanto no interior paulista e nas cidades de Amparo e Descalvado e também por todo o Rio Grande do Sul e em toda a região Norte/Nordeste.

AÇOS ESPECIAIS PARA CUTELARIA NO MUNDO MODERNO EM 99% DOS CASOS, NÃO EXISTEM !

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Dentre os artefatos que devem ser executados com bons aços, uma lâmina é dos mais banais. Sob o ponto de vista técnico, qualquer aço que tenha no mínimo 0,6% de carbono em sua composição serve, e muito bem, se receber tratamento térmico adequado.  No passado, as indústrias de aço da Suécia, Alemanha e Inglaterra chegaram a desenvolver alguns tipos mais indicados para Cutelaria, mas tecnicamente isto acabou ! O único aço moderno criado especificamente para cutelaria foi o inoxidável 440 C que – no inicio de seu advento e ainda hoje por parte de alguns fabricantes – recebeu a denominação de "surgical steel", ou seja, aço cirúrgico, pois foi especialmente desenvolvido para a fabricação de instrumentos e equipamentos medicos.  A absoluta maioria dos aços atualmente empregados em cutelaria são aqueles produzidos para outras finalidades, muitas delas com exigências técnicas que superam, em muito, o simples ato de cortar.

PADRÕES INTERNACIONAIS PARA COLEÇÃO DE FACAS

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Diferentes pessoas tem medidas diversas para estimar o padrão de ítens de coleção. Assim como ocorre em diversos itens colecionáveis, o orgão mundial no colecionismo de facas - a National Knives Collectors' Association dos EUA estabeleceu padrões internacionais para a avaliação dessas peças, os quais se aplicam também a canivetes e espadas.  MINT (recém-cunhada): uma faca absolutamente nova, como no dia em que deixou a fábrica ou o cuteleiro. A lâmina não possui um só risco; a empunhadura não apresenta nenhuma rachadura, apenas podendo ter a coloração determinada por sua antigüidade, como por exemplo: amarelada, no caso de marfim, osso polido ou chifre, etc.; com pátina, em se tratando de metais como a prata, latão ou alpaca; com alguma perda (mínima) de brilho em parte envernizadas, como madeiras, ou em celulóide, ebonite, etc. enfim, uma peça zelosamente guardade em condições ideais de clima, manuseio, etc. NEAR MINT (próxima do estado acima): uma faca manuseada, poré

FACA RANDALL TRAPPER N°25

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Atualmente, no mundo todo, produzir facas artesanais de qualidade comprovada é uma atividade bastante rentável.  Um bom artesão cuteleiro com uma boa idéia pode ficar famoso, como foi o caso do já falecido W.D. Randall, que nos anos 30 dedicou-se a produzir facas utilitárias e de combate artesanais. Abaixo faca Trapper n°25. Lâmina de 5 polegadas em aço inox. Na empunhadura, note a boa combinação de arruelas de couro com chifre de veado, como ocorria com algumas facas comerciais da década de 1930. Este foi o último projeto do criador da marca, W.D. Randall, e é atualmente um dos mais desejados modelos da linha de sua empresa.

RÓDIO

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O Rhodium é o metal mais caro do mundo!  Extremamente raro, valioso e de cor prateada,  Para lhe dar uma visão geral, uma tonelada da crosta terrestre contém cerca de 0,001g deste metal. O ródio tem um alto ponto de fusão e uma incrível capacidade de resistir à corrosão.

AÇO 5160

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O aço SAE 5160 é considerado um aço básico, para você que está procurando iniciar seus passos no mundo da cutelaria. Isso porque, de modo geral, é um tipo de aço que aceita alguns erros mínimos. É claro que, nada grotesco, nada exagerado, mas sim pequenas falhas. Para quem ainda não tem muita experiência e comete erros básicos, ou para quem ainda tem dificuldade em executar todo o trabalho com extrema precisão, ele pode ser o aço correto. Seguindo as especificações do aço 5160, você irá conseguir um ótimo resultado.

NIÓBIO x CBMM

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A CBMM é a única empresa do mundo que fornece todos os produtos de nióbio.  Desde o início, ela investiu no processo de fabricação do ferronióbio e de outros produtos feitos com o metal. O processo de beneficiamento e industrialização do nióbio em Araxá ocorre em 15 etapas. As principais fontes de nióbio são jazidas de um minério chamado pirocloro. A mina tem apenas 2,3% de nióbio, é um percentual pequeno, mas superior ao da maioria das reservas do mundo.  O fator que inibe a demanda internacional por nióbio é o desinteresse de outras nações em investir em pesquisas para descobrir novas aplicações para o nióbio cuja exploração está concentrada praticamente em solo brasileiro.

O COURO DAS BAINHAS DAS FACAS

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A indústria do curtume representa muitos perigos para o meio  ambiente. A maior ameaça ambiental envolve o despejo de lixo sólido e líquido, que contêm restos de cromo e outros componentes prejudiciais. Como regra geral, curtir uma tonelada de couro costuma resultar de 20 a 80 m³ de água com concentrações de cromo de 250 mg/L e concentração de sulfeto de mais ou menos 500 mg/L. A parte mais perigosa do curtume moderno é o cromo. Quando inalado, o cromo age no pulmão como irritante e cancerígeno, afetando o sistema respiratório superior, obstruindo a passagem do ar e aumentando as chances de câncer no pulmão, na cavidade nasal e nos seios paranasais do rosto.  O cromo normalmente é inalado como um pó de partículas finas, produzido quando os couros crus e curtidos são lustrados, amaciados e cortados. O cromo está ligado ao aumento em casos de asma, bronquite, pólipos do trato respiratório superior, faringite e no aumento de linfonodos e da região da raiz do pulmão. O cromo he

IDADE DO BRONZE

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Vivemos em um mundo de posses materiais que definem, em grande parte, nossos relacionamentos sociais e nosso padrão econômico. As posses materiais de nossos ancestrais provavelmente eram suas ferramentas e armas. Na verdade, a denominação mais popular dada à antiga era da civilização humana é baseada no material a partir do qual essas ferramentas e armas eram feitas.  A Idade da Pedra data de 2,5 milhões de anos atrás, quando nossos ancestrais lascavam pedras para formar armas para caça.  A Idade do Bronze abrangeu aproximadamente o período desde 2000 até 1000 a.C. e representa a base da metalurgia, na qual as ligas de cobre e estanho foram descobertas para produzir ferramentas e armas superiores.

FACAS TITÂNIO

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Como tem aparecido bastante postagens sobre titânio, e o interesse no uso desse material em facas, posto as informações sobre uma das melhores facas nesse material: FOX STEALTH CARBONTITAN CLIP POINT STYLE FX-SCT02G O conceito para o programa STEALTH foi lançado após uma discussão com um capitão de uma unidade de forças especiais italiana famosa do mundo.  O Comandante explicou-nos que durante a sua formação e em particular durante as operações especiais - a carga de equipamento é bastante elevada e pretendem reduzir - tanto quanto possível - o peso do equipamento essencial. No campo - cada grama conta.  Da mesma forma, como é o caso de todas as equipes de operações especiais que buscam melhorar sua vantagem no campo, eles estão procurando uma nova faca de mergulho e EOD que seja: 1) 100% não magnética para demolição de minas; 2) totalmente resistente à ferrugem; 3) uma ferramenta de corte superior*. A partir desta lista de necessidades essenciais, iniciamos o desenvolvimen

POLIR COM ESMERILHADEIRA(By Fábio Ruzicki Conceição

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Não realizo mais o espelhamento da lâmina lixando manualmente. Busquei uma alternativa para substituir este processo, no qual levava de 6 a 7 horas de trabalho. Das várias possibilidades que pesquisei e testei, a esmerilhadeira, com o uso de discos flaps para polimento, foi o que mais me agradou. Hoje chego num resultado tão bom qto eu chegava lixando manualmente, levando no máximo 1 hora no processo. Uso 4 lixas, a primeira é de limpeza bruta, a segunda complementa a limpeza da primeira e faz um trabalho de pré polimento. A terceira faz um polimento mais específico e a última, que é a de pano, faz o arremate final. Abaixo as imagens da sequência dos discos que uso. Obs.: Se tua esmerilhadeira não tem controle de velocidade, use um dimmer. 

TRÊS MITOS SOBRE TRATAMENTO TÉRMICO NA CUTELARIA ARTESANAL

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1 – O tratamento térmico é o único fator importante para facas de alto desempenho! Tornou-se muito comum determinar o desempenho da faca apenas pelo tratamento térmico pelo qual ela passou e isso, é um grande equívoco. A verdade é que mesmo o melhor aço terá um desempenho ruim, se receber um tratamento térmico ruim.  Os fabricantes de facas que usam um tratamento térmico abaixo da média, terão um desempenho abaixo da média. Mas nenhum tratamento térmico irá reparar uma forja mal feita ou transformará um aço ruim em um aço carbono ou inox de alta qualidade. Apenas um bom tratamento térmico não garante uma faca eficiente, é preciso um conjunto de elementos para fazer uma boa faca. ♦ ♦ ♦ ♦ 2 – Os tratamentos térmicos que são projetados para a indústria, não se aplicam a facas! É comum encontrar informações de que as especificações técnicas e dados sobre os aços são feitas apenas para a indústria e que por isso devem ser ignoradas na cutelaria artesanal, mas isso não é um fato

RECOZIMENTO

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É um tratamento térmico que tem por finalidade eliminar a dureza de uma peça temperada ou normalizar materiais com tensões internas resultantes do forjamento.  No aquecimento de aços de baixo carbono (0,030%) ocorre formação de partículas ultrafinas de austenita à medida que atingem e ultrapassam a menor temperatura crítica (Ac1).  À medida que a temperatura sobe, o excesso de ferrita continua a se dissolver, finalmente desaparecendo no ponto crítico superior (Ac3). A microestrutura resultante após o recozimento é a seguinte: AÇOS EUTETÓIDES (0,76% C em peso): somente perlita AÇOS HIPOEUTETÓIDES (abaixo do teor eutetóide): ferrita e perlita AÇOS HIPOEUTETÓIDES (acima do teor eutetóide): perlita e cementita. Eventualmente pode haver austenita retida (γr) residual da transformação a partir do campo da austenita. Outro tipo de recozimento é o de alívio de tensões, em que o aquecimento é feito a temperaturas abaixo da zona crítica. Seu objetivo é apenas aliviar as tensões origi

FACÃO PANGA

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Original das regiões africanas onde encontram-se algumas das florestas mais densas do mundo, o panga tem design bastante parecido com o facão bolo e a mesma finalidade: abrir caminho em meio à vegetação. Contudo, tem uma curvatura mais acentuada na parte da lâmina onde ocorre o impacto com o alvo, aumentando o potencial de dano.