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GLÁDIO DE POMPÉIA

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Este tipo de gládio foi de longe, o mais popularizado no império romano. Tem uma lâmina reta de dois gumes paralelos, rematando numa ponta triangular e uma empunhadura de madeira. De todos os gládios usados pelos romanos, foi o mais curto, MEDINDO 60 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO, a lâmina media por volta de 45 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO e 5 CENTÍMETROS DE LARGURA e Pesava  aproximadamente 700 gr.  É o mais antigo tipo de espada curta de lâmina reta de dois gumes e caracteriza-se pela sua lâmina bastante larga e quase da mesma largura do punho à ponta.   Na Grécia Antiga era tratada como uma arma de último recurso, ao passo que na Roma Antiga assumiu o papel de arma principal, logo depois do pilo, que era uma arma de arremesso. Tanto os hoplitas gregos, como os legionários usavam do lado esquerdo, de modo a sacar mais facilmente, passando a mão direita à frente do corpo, para segurar o cabo com o polegar próximo à lâmina. O gládio foi concebido para ser uma espada curta, ligei

RECOZIMENTO DE ESFEROIDIZAÇÃO

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O recozimento de esferoidização,  conhecido como tratamento de  coalescimento, visa diminuir a dureza e aumentar a ductilidade de aços com ALTO PERCENTUAL DE CARBONO. A microestrutura de aços com elevado teor de carbono é composta por uma quantidade significativa de carbonetos.  No caso do aço carbono, estes carbonetos são basicamente carbonetos de ferro, ou seja cementita (Fe3C). dependendo da da quantidade de carbono no aço, podemos ter cementita na forma de placas que dispostas de forma alternada com a ferrita forma as ilhas de perlita.  Caso o aço carbono tenha %C maior que 0,77% a cementita também se precipitará no contorno de grão (cementita proeutetóide).  Quando se deseja diminuir dureza ou aumentar a ductilidade destes aços, o  recozimento pleno pode não atender às expectativas. Isto porque teremos como resultado do tratamento térmico uma microestrutura de perlita grosseira e cementita no contorno de  grão.  Porém como há grande quantidade de perlita o aço ainda se

RECOZIMENTO PARA RECRISTALIZAÇÃO

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Este tratamento é realizado para corrigir a morfologia dos grãos de metais deformados plasticamente. Quando um metal é conformado a frio  sua dureza aumenta, com a movimentação de discordâncias. Como as próprias discordâncias são barreiras para a movimentação de outras discordâncias, tem-se o  aumento da dureza (decréscimo de ductilidade). Este efeito é conhecido na como endurecimento por deformação plástica ou comumente chamado de ENCRUAMENTO.  Além disso, quando a peça é deformada plasticamente, a sua microestrutura tende a acompanhar  a direção da deformação. Assim, se uma peça for “achatada”, seus grãos irão adquirir também uma morfologia “achatada". Estes grãos encruados (ou seja, com maior densidade de discordâncias) possuem energia acumulada. Como a natureza tende a permanecer numa situação de baixa energia, o estado encruado não é uma situação “confortável” para o material.  Este só não retorna ao seu estado menos energético (não encruado), ou seja, com menor d

NÍQUEL

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Aproximadamente 65% do níquel consumido é empregado na fabricação de aço inoxidávell, outros 12% em superligas de níquel. O restante 23% é repartido na produção de outras ligas metálicas, baterias recarregáveis, reações de catálise, cunhagens de moedas, revestimentos metálicos e fundição. O mu-metal se usa para proteger campos magnéticos por sua elevada permeabilidade magnética. As ligas níquel-cobre (monel) são muito resistentes a corrosão, utilizadas em motores marítimos e indústria química. A liga níquel-titânio (nitinol-55) apresenta o fenômeno memória de forma e é usado em robótica, também existem ligas que apresentam superelasticidade. Esta liga também é muito utilizada em Odontologia, na confecção de fios ortodônticos e limas endodônticas. Também e utilizado para confecção de cadinhos de laboratórios químicos.

LEGIÃO ROMANA

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Pela força de seus exércitos, Roma conquistou um vasto império, onde o destino das batalhas era decidido por meio do combate corpo-a-corpo. O soldado romano pôde mostrar sua superioridade sobre seus oponentes graças a uma preparação intensiva com o objetivo de desenvolver suas qualidades físicas, táticas e psicológicas.  O legionário tinha que apresentar uma boa conformação geral, boa saúde, boa visão e se aproximar do tamanho ideal de 1,78 metros, mas altura elevada não era uma necessidade absoluta.  ARMAS Com um armamento defensivo que consistia em armadura, capacete e escudo e de um armamento ofensivo compreendendo espada, adaga e lança, o legionário também carregava sua bagagem (sarcinae) representada por suas provisões de boca, utensílios de cozinha, tais como a panela-marmita, espeto, material de abate e equipamentos de terraplenagem: machado, serra, pá. Todo o conjunto pesando junto com o armamento, entre 35 e 45kg.  Daí o nome de mula de Mário que havia sido dado a

NORMALIZACÃO

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A normalização é um tratamento térmico similar ao recozimento pleno. A diferença principal para o tratamento de recozimento pleno é, além de seus objetivos, a forma de resfriamento, que é realizado mais rapidamente.  De maneira um pouco diferente que os demais tratamentos térmicos, este tratamento tem seus objetivos focados mais na microestrutura que nas propriedades mecânicas. Como  seu próprio nome sugere, ele é um tratamento usado para “normalizar”, ou seja, uniformizar.  Neste caso, uniformizar a microestrutura. Claro que fazendo isso tem-se também a alteração de propriedades mecânicas. Com a normalização tem-se o refino de  microestrutura. Este pode ser utilizado para remover a microestrutura   grosseira de peças metálicas provenientes do processo de fundição. Este tratamento pode ser aplicado com o mesmo objetivo em peças provenientes do processo de conformação mecânica como a  laminação e forjamento.  O fato de se refinar a microestrutura faz com que os carbonetos se

FALCATA

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Quando os romanos invadiram a atual Espanha, em 218 a.C., eles ficaram cara a cara com uma tribo bárbara conhecida como celtíberos. Esses guerreiros eram conhecidos tanto por sua capacidade de luta quanto por sua habilidade como ferreiros.  Uma de suas armas mais famosas era a falcata,uma espada de aço curvada, com 60 cm de comprimento, com um gume perto do punho e dois gumes na ponta. A arma pesava mais na direção da ponta, o que lhe permitia cortar e apunhalar com maior facilidade através da armadura.  Ela era conhecida, inclusive, por cortar espadas romanas pela metade. A falcata serviu bem os bárbaros por mais de 200 anos de guerra com Roma e era altamente valorizada pelo antigo general Aníbal, que equipava as tropas cartaginesas com ela durante a Segunda Guerra Púnica.

ROMANOS

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O exército romano era um dos mais fortemente blindados da antiguidade. A armadura romana era muito eficaz para manter seu portador vivo e relativamente ileso. O tipo mais famoso, era a couraça de tiras de metal, a chamada segmentata lorica (couraça segmentada). As tiras eram dispostas horizontalmente e sobrepostas para baixo; os ombros eram protegidos por faixas adicionais (guardas de ombro).  Na prática, era quase impossível cortar ou esfaquear um soldado vestindo essa couraça de metal. Um golpe de espada para penetrar na armadura romana precisaria de uma força descomunal. Uma lança ou dardo pesado lançado da cavalaria poderia romper a couraça; uma flecha de um arco poderoso lançada próxima, poderia perfurá-la.  Mas contra a maioria das armas que um soldado romano enfrentava no campo de batalha, sua armadura de metal era uma boa proteção.

MICRÔMETRO

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Usado para medir pequenas dimensões com precisão. É usado para dimensões menores do que as medidas por paquímetros. Com uma moldura metálica em forma de U, o micrômetro mede mesmo o menor comprimento com precisão. Assim como o paquímetro, o micrômetro também tem duas escalas, uma escala principal e uma auxiliar. A escala principal é  milimétrica graduada em 0,5 mm, enquanto que a escala auxiliar é dividida em 50 divisões iguais.  A escala auxiliar está no pistão do medidor e mede o centésimo da medição. Os bicos do medidor são movidos girando o pistão. A escala auxiliar no terminal também é conhecida como a escala rotativa vernier.  Além disso, o pistão é tão ajustado que duas voltas permitirão que os bicos se movam 1 mm. Isso significa que uma única rotação moverá os bicos somente em 0,50 mm. A escala principal situa-se na parte do medidor de parafuso. COMO É FEITA A LEITURA? Para fazer a leitura o objeto é colocado entre os bicos que são movidos pelo pistão. Um parafuso d

PAQUÍMETRO

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É usado para medir distâncias internas e externas com a máxima precisão e menos erro. Podem ser do tipo analógico ou digital. É fornecido com um anexo adicional chamado sonda de profundidade, usado para medir profundidades dentro de um objeto. A sonda de profundidade está presa ao braço móvel e se move junto com ele.  São instrumentos delicados e o máximo cuidado deve ser tomado ao lidar com eles. Também é importante que esteja bem calibrado antes de usar.  Quando o braço móvel é trazido para a sua posição original ou fechada, o zero na escala principal deve coincidir exatamente com o zero na escala vernier. Isto é muito importante, pois o calibre mede o menor desvio e, portanto, pode fornecer uma leitura final errada. Cada escala é dividida em 10 divisões iguais e tem uma contagem mínima de 0,1 mm cada. Ao tomar medidas, o braço móvel é ajustado de modo a encaixar os bicos ao redor ou no interior do objeto.  As leituras de ambas as escalas, principais e vernier, são import

FIO DE OURO NO COLARINHO DA FACA GAÚCHA

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1) Caneta de tinta permanente 2) Arco de serra de ourives. Serra nr.6 grossa, marca Gold Shark, de cor amarela ou dourada. 3) Paquímetro traçador 4) Fio de ouro redondo com 0,8mm diâmetro 5) Alicate de cutícula  6) martelo 100/200 gramas 7) Cola 8) A faca deve estar temperada e revenida. Coloque a faca na morsa de cabo. A lâmina deve ficar com o fio virado para cima. Passe a caneta em torno do local desejado e faça a marcação com o paquímetro traçador. Comece a fazer o sulco com a serra, siga o risco sem desvios. Faça um corte bem raso para fazer a marcação. O corte final vai ter a profundidade total da serra (+ - 1 mm). Para colocar o fio de ouro, os canais que você fez devem estar bem limpos. Use um fio da lixa da lixadeira de cinta, torça o fio e limpe os sulcos. Usando o alicate de cutícula faça um chanfro na ponta do fio de ouro  Coloque cola dentro do canal e encaixe o fio de ouro batendo com o martelinho. O fio vai ser fixado sob pressão e colado.  Com uma das mãos e

DISCORDÂNCIAS

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Discordância é um defeito cristalino linear no qual diversos átomos estão desalinhados e consequentemente provocam uma distorção na estrutura cristalina do aço.  Em uma escala microscópica a deformação plástica é o resultado do movimento dos átomos devido à tensão aplicada. Durante este processo ligações são quebradas e outras refeitas. A formação e movimento das discordâncias têm papel fundamental para o aumento da resistência mecânica nos aços. TODA A TEORIA DA DEFORMAÇÃO PLÁSTICA E ENDURECIMENTO DE METAIS É FUNDAMENTADA NA MOVIMENTAÇÃO DAS DISCORDÂNCIAS.

GRÃO DO AÇO

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Muito se fala sobre o grão do aço, este é um conhecimento relevante mas também muito subestimado. De nada adianta fazer a faca mais linda e harmônica, se no processo de forjamento, normalização, recozimento, têmpera e revenimento  foram cometidos erros que levaram à formação de um grão inadequado para uma boa faca. Uma das finalidade do forjamento é refinar o grão do aço e deixa-lo menor e mais adequado às tarefas que irá desempenhar. É muito importante que o forjador conheça as características do aço que usa, e que domine as técnicas dos tratamentos térmicos. O desconhecimento dessa informação sempre leva à construção de lâminas ou ferramentas de qualidade inferior.

CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS

O número de tipos de aço é elevado, pois além dos aços ao carbono com teores variáveis de carbono, é muito grande a quantidade de aços ligados.  Para facilitar a seleção, associações técnicas especializadas  classificam os aços pela sua composição química, dando origem aos sistemas SAE e AISI (americanos), DIN (alemão), ABNT (brasileiro). Alguns desses sistemas estão indicados na tabela abaixo.  O sistema brasileiro da ABNT baseou-se nos sistemas  americanos. Neles, basicamente, os vários tipos de aços até 1%  de carbono, com os elementos comuns manganês, silício, fósforo  e enxofre ou com a presença de elementos de liga em baixos  teores, são indicados por quatro algarismos: os dois últimos  correspondem ao teor de carbono médio e os dois primeiros à  presença ou não de elementos de liga.  Assim, toda vez que os dois  primeiros algarismos sejam 1 e 0, trata-se de aços-carbono;  a mudança de um desses algarismos ou de ambos indica um  novo tipo de aço, com a presença de outros elemento

TÉCNICAS DOS FERREIROS ANTIGOS By Artesania DM

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Lembrei das história que meu pai sempre conta, ele trabalhou muitos anos em pedreiras e falava sobre a têmpera que usavam nas ferramentas, dizia que tinha que "deixar a têmpera correr", o que nada mais era que mergulhar a ponta da ferramenta aquecida em graxa bovina por um breve tempo, retirar da graxa e em seguida esfregar na terra.  Realmente é visível a têmpera correndo em direçao ao fio da ferramenta (na verdade era o calor sendo conduzido da parte mais grossa para a mais fina creio eu), assim que o calor chegava na ponta, imediatamente era mergulhada na graxa. Isto fazia com que a peça recebesse têmpera e revenimento. Era a melhor têmpera pra cortar pedra dizia ele.

MESTRE DA CULTURA

A arte de forjar aço para a produção de ferramentas agrícolas e de outras peças metálicas é mantida por um núcleo familiar há mais de cem anos em oficinas instaladas na localidade de Lajedo, na região Centro-Sul do Ceará. Um dos ferreiros mais antigos, Francisco Victor de Lima (Netinho), 76 anos, recebeu o reconhecimento do governo do Estado e o título de Mestre da Cultura. "Eu fabrico foice, roçadeira, chibanca, machado, marretas, martelo, picareta, armador, peças para máquinas, forrageira, debulhador de milho e lâminas de corte de terra. O mais difícil é fazer peças de máquina de debulhar milho, forrageira". Mas ele enfrentou com paciência e inteligência o desafio e ganhou fama na região."Faço um monte de coisas,  adoro essa profissão com a qual criei minha família. Já ensinei a arte a mais de 50 ferreiros". "Aprendi com meu pai, que aprendeu com o pai dele e isso vem dos nossos avós. A primeira peça que fiz foi prego de moinho. Antigamente as pessoas moíam c

TÉCNICAS DOS FERREIROS ANTIGOS By Jeter Jeú

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Meu avô fazia ferramentas e eu gostava de estar perto, ele viu que eu tinha interesse e começou a me ensinar. Uma das coisas que lembro, é quando ele fazia este tipo de têmpera na água com sal, depois que  tirava da água uma linha roxa corria até a ponta e logo atrás vinha a cor palha. Depois deste processo ele botava a ponta da ferramenta na areia.

CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS INOX

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MARTENSÍTICOS: são utilizados após têmpera, têm capacidade de formar austenita em temperaturas elevadas e transformá-la em martensita por resfriamento rápido (têmpera). São ligas Fe-C-Cr com teores de Cr variando entre 12 a 18% e C entre 0,1% e 1,20%, podendo conter ainda Mo para melhorar a resistência à corrosão.  Devido aos elevados teores de elementos de liga, possuem alta temperabilidade e podem apresentar uma estrutura completamente martensítica em peças espessas, mesmo com resfriamento ao ar livre. Sua resistência à corrosão tende a ser inferior à dos outros tipos, mas ainda satisfatório em meios não muito agressivos.  São magnéticos. Suas principais  aplicações são em peças e componentes que exigem alta dureza, resistência mecânica e resistência à abrasão, como exemplo, tem-se lâminas de facas, discos de freio de motocicletas, tesouras e equipamentos cirúrgicos.  O tipo mais representativo desta família é o aço inox 420. FERRÍTICOS: são ligas de Fe-C-Cr que apresenta

NORMALIZACÃO

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É o processo de tratamento térmico que tem como objetivo diminuir a granulação do aço, é um tratamento que refina a estrutura do aço, dando melhores propriedades que as conseguidas no processo de recozimento.  Esse processo pode ser feito no final ou  pode ser um processo intermediário. A normalização é feita em duas partes, aquecimento em que o tempo depende da espessura da peça em atmosfera controlada e resfriamento ao ar.  É feito o aquecimento=austenização a mais ou menos 900°C e o resfriamento é até  600°C. Na alteração de temperatura, a estrutura passa de austenita para perlita e ferrita. A normalização facilita a usinagem da peça.

TEMPERATURA DE AUSTENITIZACÃO

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A formação da austenita é um processo relativamente simples, ocorrendo por nucleação e crescimento à temperatura acima da crítica, chamada de temperatura de austenitização. A temperatura de austenitização, em princípio, uma temperatura de 50°C acima do limite superior da zona crítica = LINHA A3 PARA AÇOS HIPOEUTETÓIDES E LINHA A1 PARA OS AÇOS HIPEREUTETÓIDES, é adequada para austenitização.  Quanto maior for a temperatura de austenitização, tanto mais homogênea será a austenita. Quanto mais heterogênea a austenita maiores chances de nucleação de carbonetos em regiões de teor de carbono mais alto ou de crescimento de carbonetos não dissolvidos em vez das estruturas perlíticas-lamelares, que ocorrem com mais facilidade a partir da austenita homogênea. Deve-se preferir temperaturas de austenitização mais altas quando se deseja estrutura perlítica e mais baixas quando se deseja estrutura esferoidizada. Quanto mais próximo da temperatura A1 a austenita se transformar, tanto mais

NIÓBIO & CBMM

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A CBMM é a única empresa do mundo que fornece todos os produtos de nióbio.  Desde o início, ela investiu no processo de fabricação do ferronióbio e de outros produtos feitos com o metal. O processo de beneficiamento e industrialização do nióbio em Araxá ocorre em 15 etapas. As principais fontes de nióbio são jazidas de um minério chamado pirocloro. A mina tem apenas 2,3% de nióbio, é um percentual pequeno, mas superior ao da maioria das reservas do mundo.  O fator que inibe a demanda internacional por nióbio é o desinteresse de outras nações em investir em pesquisas para descobrir novas aplicações para o nióbio cuja exploração está concentrada praticamente em solo brasileiro. https://www.facebook.com/groups/2889012531224973/permalink/3490952297697657/

NIÓBIO AGENTE MICROLIGANTE

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Como agente microligante o nióbio é uma otima solução pelas seguintes  razões: » Adições de nióbio são menores que 0,05% em massa. » O Nióbio refina o tamanho de grão promovendo uma microestrutura mais fina e homogênea. » O refino de grão aumenta a resistência e tenacidade do material simultaneamente. » Permite reduzir o teor de carbono, aumentando a formabilidade plástica e a soldabilidade. » Permite reduzir o tamanho e o peso do material. » Tamanhos e massas menores resultam em reduções de custo e menor emissão de C02.

NIÓBIO

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O nióbio tem um amplo campo de aplicações. Pode ser utilizado como elemento de liga no aço e no ferro fundido e também nas superligas e em  ligas usadas na indústria nuclear. Aproximadamente 87% do consumo total de nióbio é voltado para a indústria siderúrgica na produção de aços microligados, inoxidáveis e resistentes ao calor. O nióbio é adicionado aos aços microligados em teores de 0,02-0,05 % em peso, é um elemento muito importante devido ao efeito na microestrutura e nas propriedades  mecânicas.

FACA JANUS COM NIÓBIO

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A Nesmuk produz suas próprias ligas de aço, e fabrica facas de afiação e durabilidade nunca vistos. A linha EXKLUSIV, por exemplo, é feita em aço damasco e possui um revestimento que protege a lâmina contra as oxidações naturais neste tipo de aço, e ainda preserva o padrão inconfundível do damasco.  A Nesmuk percebeu que o elemento nióbio, quando adicionado à uma liga de aço, proporciona extrema afiação e excelente retenção do fio, e foi assim que nasceram as linhas SOUL e JANUS, a última, com revestimento de carbono diamantado que otimiza as propriedades funcionais da lâmina.

ELEMENTOS DE LIGA NO AÇO INOX

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A influência dos elementos de liga no aço inoxidável depende destes materiais: Cr-CROMO: a resistência à corrosão dos aços inoxidáveis depende do teor de cromo, quanto maior a % de cromo maior a resistência à corrosão. Ni-NÍQUEL: muda a estrutura cristalográfica da liga, o aço fica  mais dúctil e torna o aço não magnético. C-CARBONO: com o cromo somente, torna o aço endurecível por têmpera através de tratamento térmico. Ti-TITÂNIO / Nb-NIÓBIO: evita a combinação do carbono com o cromo impedindo perda de resistência à corrosão e melhora a soldabilidade.

UM NOVO MATERIAL QUE REPRESENTA O SÉCULO 21

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Além de ser dez vezes mais forte (relação força/peso) do que o aço, o PRFC (polímero reforçado com fibra de carbono) é leve, forte e resistente à corrosão.  Seu uso cresceu rapidamente no século 21 devido a estas características. Componentes grandes de aeronaves, como partes da fuselagem, são obtidos através de placas de fibras de carbono que são sobrepostas e moldadas por aquecimento a vácuo, gerando uma única peça em formato especial pré-definido.  Porém, ao mesmo tempo em que o PRFC tem alta resistência, sua usinabilidade é muito baixa e, portanto, requer ferramentas de diamante ou revestidas com diamante para usiná-lo.

CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS-LIGA

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A designação SAE-AISI considera como aço-liga aqueles que ultrapassam os limites de 1,65% de Manganês, 0,60% de Silício ou 0,60% de Cobre.  Além disso, são considerados aços-liga todo e qualquer aço que possua quantidades mínimas especificadas de Alumínio, Boro, Cromo (até 3,99%), Cobalto, Nióbio, Molibdênio, Níquel, Titânio, Tungstênio, Vanádio, Zircônio ou qualquer outro elemento de liga adicionado com o intuito de melhorar as propriedades mecânicas e a tenacidade, após a realização de tratamentos térmicos.

NIÓBIO

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Elemento químico símbolo Nb,  número atômico 41, massa atômica 92,9 u. É um elemento de transição pertencente ao grupo 5 da tábua periódica dos elementos. O nome deriva da deusa grega Níobe, filha de Dione e Tântalo. As principais fontes de nióbio são jazidas de um minério chamado pirocloro. 98% das reservas de nióbio em operação estão no Brasil. O país domina 82% do mercado global. 842,4 milhões de toneladas é a somatória dos nossos depósitos. 8% do aço fabricado no planeta leva ferronióbio. 120 mil toneladas é a produção anual do metal no mundo O mais comum é o ferronióbio (FeNb), liga metálica composta por 65% de nióbio e 35% de ferro destinada ao setor siderúrgico.  A adição de teores mínimos de ferronióbio, da ordem de 0,05%, torna o aço mecanicamente mais resistente, sem reduzir sua tenacidade, que é a capacidade de se deformar plasticamente sem sofrer ruptura. Por ser + resistente, a chapa de aço fabricada com ferronióbio pode ser mais fina do que a convencional.  90

NIÓBIO MICROLIGADO AO AÇO 1070

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Avaliações das propriedades mecânicas comprovaram que a introdução de 0.1% de nióbio no aço carbono 1070, quando comparado com o normal, apresentaram 200% de aumento de tenacidade e 20% de aumento de dureza Rockwell C.  Além disso, a fractografia comprova que este aço com nióbio é mais dúctil. São resultados esperados, pelo fato da adição de nióbio provocar o refinamento de grão, dando maior resistência mecânica e influenciando diretamente em sua capacidade de absorção de energia. A precipitação de nióbio no material forma carboneto de nióbio, dando maior dureza ao aço.

EFEITO DOS ELEMENTOS DE LIGA NAS PROPRIEDADES DOS AÇOS

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PROPRIEDADES MECÂNICAS

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RESISTÊNCIA MECÂNICA Pode-se conceituar resistência mecânica como sendo a capacidade do material de resistir a esforços de natureza mecânica, como tração, compressão, cisalhamento, torção, flexão entre outros, sem romper ou deformar. O termo resistência mecânica, porém abrange na prática um conjunto de propriedades que o material deve apresentar, e isto depende da aplicação ao qual se destina.  ELASTICIDADE É a capacidade que o material apresenta de deformar-se elasticamente. A deformação elástica de um material ocorre quando o material é submetido a um esforço mecânico e o mesmo tem suas dimensões alteradas, quando o esforço para o material volta às suas dimensões iniciais. DUCTILIDADE OU PLASTICIDADE   É a capacidade que o material apresenta de deformar-se plasticamente ou permanentemente antes de sua ruptura. Nota-se que  houve deformação plástica de um material quando este é submetido a um esforço mecânico e o mesmo tem suas dimensões alteradas,  quando o esforço é para

RECOZIMENTO NORMALIZACÃO TÊMPERA REVENIMENTO

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RECOZIMENTO : É o tratamento térmico realizado com o fim de alcançar os seguintes objetivos: remover tensões resultantes do forjamento, diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço, alterar as propriedades mecânicas, como a resistência. NORMALIZAÇÃO : Tratamento térmico onde se aquece o aço acima da temperatura crítica (formação de austenita), com resfriamento no ar, à temperatura ambiente, resultando em uma estrutura molecular com granulação mais fina. A normalização prepara as lâminas para a têmpera. TÊMPERA : Consiste no resfriamento brusco do aço, que deve estar a uma temperatura superior à sua temperatura crítica, em um meios de resfriamento como óleo, água, salmoura ou mesmo ar. A velocidade de resfriamento, dependerá do tipo de aço, da forma e das dimensões das peças. O resultante desejado deste processo é a martensita. O objetivo dessa operação, sob o ponto de vista de propriedades mecânicas, é o aumento da dureza. Resultam também da têmpera redução da ten

CURVAS DE REVENIMENTO PARA O AÇO AISI D2 PARA DIFERENTES TEMPERATURAS DE AUSTENITIZACÃO

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REVENIMENTO: AJUSTE DA DUREZA E AUMENTO DA TENACIDADE

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O principal objetivo do revenimento é aumentar a tenacidade do material temperado. No entanto, existe outro objetivo importante no revenimento que é o ajuste de dureza. O que se faz é "calibrar" a dureza para valores menores que aqueles obtidos na têmpera, através da seleção adequada da temperatura e do tempo de revenimento. Faz-se isto consultando tabelas ou gráficos específicos para cada tipo de aço no qual é informada a faixa de dureza a ser obtida no revenido a uma determinada temperatura e tempo.  A Figura mostra um exemplo de  gráfico de revenido, onde pode-se obter uma orientação do tempo e temperatura necessários para atingir uma determinada dureza.

NORMALIZAÇÃO

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Normalização é um tratamento térmico similar ao recozimento pleno. A diferença principal  para o tratamento de recozimento pleno é, além de seus objetivos, a forma de  resfriamento, que é realizado mais rapidamente.  De maneira um pouco diferente que os demais tratamentos térmicos, este tratamento  tem seus objetivos focados mais na microestrutura que nas propriedades mecânicas. Como  seu próprio nome sugere, ele é um tratamento usado para “normalizar”, ou seja, uniformizar.  Neste caso, uniformizar a microestrutura. Claro que fazendo isso tem-se também a  alteração de propriedades mecânicas. Com a normalização tem-se o refino de  microestrutura. Este pode ser utilizado para remover a micro estrutura grosseira de peças  metálicas provenientes do processo de fundição.  Este tratamento pode ser aplicado com o  mesmo propósito em peças provenientes do processo de conformação mecânica como o forjamento. O fato de se refinar a microestrutura faz com que os carbonetos  tornem-se

01 - D2 - K100 - D6

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O1 —  Com 0,9% de carbono tem ainda Mn, Si, Cr e W em sua composiçäo, produz excelentes facas de fácil reafiaçäo e ótimo fio. Também encontrado sob a denominaçäo de VND. D-2 —  já chega a 1,55% de carbono, tem 12% de cromo e ainda Vanádio e Molibdênio em sua composiçäo é um aço mais complexo para o cuteleiro mas produz excelentes facas. K-100 ou VC-130 é um aço ferramenta com 2% de carbono, difIcil de desbastar, exige uma técnica mais apurada em sua têmpera como o pré aquecimento do óleo e um bom revenimento  mas produz  facas excelentes  quando  bem  trabalhado. Se mal trabalhado pode gerar facas muito quebradiças  e de dificIlima reafiaçäo doméstica. Normalmente  K-100 é a denominaçäo do importado  da Alemanha e VC-130 do similar nacional. D-6 , VC-131, K-107 e Sverker 3 também säo aços similares apenas de procedências diferentes  e com cerca de 2% de carbono.

DESENHOS DE LÂMINAS MAIS USADOS

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1. Normal – Uma lâmina “normal” tem uma borda de corte curva e o dorso reto. O dorso reto, apesar de pouco anatômico para a mão do operador, permite que este use os dedos para concentrar a força, deixando a faca pesada e robusta para seu tamanho.  A curva concentra a força mecânica em uma superfície pequena, facilitando o corte. Uma lâmina com este formato pode cortar, picar, fatiar e perfurar. Quase toda a extensão da lâmina possui a borda cortante. Muito utilizada em facas de cozinha. 2. Curva, ou “trailing point” – Esta lâmina possui o dorso curvo para cima, projetando a ponta da faca para cima da linha do dorso. É uma lâmina leve, otimizada para filetar ou fatiar. Por possuir uma grande área de corte e facilitar o trabalho de courear, é sempre utilizada nas facas skinrers. 3. “Clip point” – É uma lâmina normal, mas com o dorso em forma de “clip” ou côncavo, na ponta, normalmente mais fina e muito afiada. Geralmente o “clip” possui um falso fio que pode ser afiado para formar uma se

RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE TENSÕES

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Como o próprio nome do tratamento sugere, este tem o objetivo específico de reduzir o  nível de tensões internas dos materiais. Quando os aços são usinados, soldados ou  deformados plasticamente, tensões internas surgem no material em virtude de deformações plásticas  localizadas geradas diretamente pelo processo ou pela expansão térmica gerada  por eles.  Estas tensões internas podem limitar a resistência mecânica do material, ou durante uma operação de um processo de fabricação posterior a peça pode sofrer deformações importantes que podem comprometer todo o processo.  Assim sendo, muitas vezes, é necessário reduzir as tensões internas destes materiais.  Este tratamento térmico é um tratamento subcrítico, ou seja, realizado abaixo da  zona crítica (abaixo da linha A1), conforme mostrado na Figura acima. Para aços ao carbono e aços baixa liga as temperaturas típicas de tratamento giram  em torno de 550 a 650 ºC. Para aços alta liga estas temperaturas aumentam, é comum  rea

RECOZIMENTO PLENO

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Os recozimentos em geral têm como propósito principal reduzir a dureza (ou aumentar ductilidade). Geralmente, com a microestrutura formada neste tratamento teremos maior facilidade na execução de um processo de fabricação, como a usinagem  ou conformação mecânica.  O termo recozimento quando não acompanhado de um prefixo  indica sua natureza geral, ou seja, simplesmente reduzir dureza.  O recozimento pleno tem como objetivos principais reduzir dureza e aumentar a ductilidade dos aços.  Especificamente, no recozimento pleno, este objetivo é conseguido  com a renovação da microestrutura. Para que isto ocorra é necessário austenitizar o aço dissolvendo os carbonetos (cementita e outros carbonetos). A partir daí, com o resfriamento, tem-se a obtenção de uma nova microestrutura, que no caso, deve levar a uma baixa dureza e boa ductilidade do material tratado.  Como há austenitização e  dissolução de carbonetos, a microestrutura que o material terá após o tratamento será  indepen

TRATAMENTOS TÉRMICOS APLICADOS AOS AÇOS

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Os tratamentos térmicos aplicados aos aços têm a grosso modo dois objetivos principais: aumentar dureza ou diminuir dureza.  No entanto, os objetivos específicos  definem o tipo de tratamento térmico a ser utilizado. Os tratamentos mais importantes,  podem ser agrupados em 3 grandes grupos:  • Recozimentos • Normalização • Têmperas Em geral, os recozimentos têm o objetivo principal de reduzir a dureza do material, as têmperas têm objetivo de aumentar a dureza enquanto que a normalização visa melhorar  a tenacidade dos aços.  Os recozimentos podem ser divididos em vários tipos dependendo do seu objetivo específico: recozimento pleno, recozimento para alívio de tensões, para recristalização, esferoidização, para homogeneização, entre outros.  As têmperas possuem também suas variações: têmpera direta, sub-zero, austêmpera e martêmpera. Já a  normalização não possui variações específicas.  Um dos parâmetros que caracterizam os tratamentos térmicos é a   temperatura de patamar. 

ESPADAS HISTÓRICAS

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POSIÇÃO DA ESPIGA EM RELAÇÃO A LÂMINA

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A FACA DO GAÚCHO

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A faca sempre acompanhou o gaúcho para realizar as lidas campeiras. Carneadeira, chavasca, prateada, língua de chimango, ferro branco, choco,  xerenga, seja qual for a denominação popular, a faca, o facão e a adaga estão incorporados à vida do homem do Rio Grande do Sul. Ela é vista, citada e exaltada em muitas das manifestações culturais, na dança, como a dança dos facões, por exemplo.  Centros Tradicionalistas com seus grupos de invernadas, comumente encenam a dança: ela começa de uma desordem e representa  uma briga com demonstrações de habilidade com a faca.  Em ditos populares como: gaúcho de faca na bota e bueno como faca achada, o primeiro representando a bravura deste povo e o segundo mostrando que a faca é um objeto de desejo.

TEMPERATURAS DE FORJAMENTO

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JAMES (JIMMY) B. LILE (1933-1991) FACA RAMBO

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O norte-americano James (Jimmy) B. Lile (1933-1991) produziu facas artesanais desde os 15 anos de idade, mas apenas ficaria mundialmente famoso a partir da metade da década de 1980, quando foi encarregado de criar e executar um projeto especial para o primeiro filme da série "Rambo".  Assim, da mesma forma que a película tornou famoso o ator Sylvester Stallone, a faca usada por seu personagem projetou Lile no mundo internacional da cutelaria. Entretanto, essa faca "criada" por Lile (com empunhadura oca, para a guarda de pequenos utensílios que auxiliassem a sobrevivência em regiões inóspitas e situações de emergência) não era algo novo, já existindo de forma comercial desde 1920 (modelo 3000, da Ka-bar) e como "custom" desde 1963 (modelo nº 18 - "Attack-Survival", de Randall).  Mas, Lile foi um cuteleiro excepcional, não só pela maciça divulgação de um tipo até então quase desconhecido (e realmente prático) de faca, como pela execução

G-10

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G-10 é basicamente fibra de vidro com resina epoxi, a principal diferença é que a fibra de vidro do G-10 é tecida como se fosse uma malha e tem um desenho quadriculado, diferente da fibra de vidro que conhecemos, que parecem fiapos. É um dos melhores materias para a confecção de empunhaduras. Além da resistência, pode ser texturizado através de jateamento com micro esferas de vidro o que melhora bastante a pega do cabo. É fabricado em varias cores, preto, azul, preto com cinza, preto com verde, etc. É bem fácil de ser trabalhado. É um dos materiais mais agradaveis de se usinar, podendo ser usinado até com uma broca.  Em comparação, a micarta é feita com malha de algodão e tem uma aparência bem diferente do G-10 que é mais rigido, mais bonito, e quando jateado fica com a superficie cheia de micro furos,  a micarta não tem o mesmo efeito e fica meio peluda, não melhora a pega e suja muito facil.

GRAFENO (3)

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É uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante, o grafite, os nanotubos de carbono e fulerenos. O grafeno é o material mais forte, mais leve e mais fino que existe, tem espessura de um átomo.Para se ter ideia, 3 milhões de camadas de grafeno empilhadas têm altura de apenas 1 milímetro. APLICAÇÕES DO GRAFENO ÁGUA POTÁVEL  Membranas formadas por grafeno são capazes de dessalinizar e purificar a água do mar. FILTROS de grafeno são capazes de reduzir as emissões de CO2 ao separar gases gerados por indústrias. DETECÇÃO DE DOENÇAS Sensores biomédicos muito mais rápidos são feitos a base de grafeno podem detectar doenças, vírus e outra toxinas. CONSTRUÇÃO CIVIL  Materiais de construção se tornam mais leves e resistentes com a adição de grafeno. MICRODISPOSITIVOS Chips ainda menores e mais resistentes devido à substituição do silício pelo grafeno. ENERGIA Células solares têm melhor flexibilidade, mais transparência e diminuição dos custos de produção com o uso de gr

COMO FAZER GRAFENO

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O grafeno pode ser produzido por um método espantosamente simples: grudando e desgrudando uma fita adesiva em que se colocou uma lâmina de grafite, o mesmo material usado no interior dos lápis, até restar apenas uma camada de átomos de carbono. Essa foi a forma usada em 2004 pelos físicos Andre Geim e Konstantin Novoselov para produzir e caracterizar as propriedades do grafeno, que se mostrou mais resistente que o aço e um condutor elétrico melhor que o cobre.  Com essa descoberta, eles ganharam o Prêmio Nobel de Física em 2010. De lá para cá, os pesquisadores dessa área desenvolveram métodos mais sofisticados, raramente registrados em imagens porque não é fácil fotografar um material praticamente invisível nem espiar o que se passa dentro de um forno a 1.000°C.

GRAFENO (2)

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O grafeno é o material mais resistente já conhecido, sendo capaz de suportar pressões de até 130 gigapascal (1.325.631x10 elevado a sexta potência, kgf/cm²). Tamanha resistência decorre das fortes ligações químicas formadas entre seus átomos de carbono. O aço suporta apenas um terço dessa pressão. Atualmente, uma folha de grafeno de 5,08 cm por 2,54 cm, cerca de 12,9 cm², pode custar até 275 dólares: uma média de 21 dólares por centímetro quadrado.  Uma das  formas de obtenção do grafeno é a partir da grafite: com 1 kg de grafite, que custa em torno de 1 dólar, é possível produzir até 150 g de grafeno, cujo valor supera os 15 mil dólares. Em virtude da estrutura hexagonal das ligações de carbono, os elétrons deslocam-se no interior dessas finas camadas em velocidades próximas à velocidade da luz. Apesar de ser uma camada de carbono com altura de um único átomo, o grafeno é visível a olho nu, já que permite a passagem de 97% a 98 % da luz incidente.Esse comportamento ótico s