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LIMPAR BAINHA E CABO DE PRATA

Atenção: Não retire a pátina da prata ou da lâmina das facas antigas, isto desvaloriza o ítem. A pasta de dentes misturada com bicarbonato de sódio é um dos  macetes mais antigos para limpar prata, que apesar de estranho funciona.  Misture pasta de dentes branca comum com bicarbonato de sódio e um pouco d'água. Use uma escova de dentes macia para evitar arranhar. Escove as peças de prata com a mistura até retirar a oxidacão. Lave com água e sabão. Depois de secar use uma flanela ou pano macio para polir e deixar a prata brilhando.

TALAS DE CARNEIRO MERINO

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Para desempenar as talas pré aqueça um forno a aprox. 130/150°C, coloque as talas por mais ou menos 4 ou 5 minutos. Retire do forno e prenda as talas uma contra a outra pelo lado externo (forçando uma parte da textura contra a outra), com dois grampos C, um em cada ponta das talas. Quanto mais tempo você deixar o material sob a pressão dos grampos, melhor o resultado. Depois que o material esfria ele não volta a empenar. Pra trabalhar este material, lixe somente o lado interno, não lixe o lado da textura (lado externo do chifre). Use lixa grossa e nova pra evitar aquecimento. Se aquecer,  pode empenar novamente. Se empenar, coloque no forno e siga o processo para desempenar descrito acima.   Pra colar pode usar araldite e para ajudar na fixação das talas faça vários furos rasos com no máximo 2,5 milímetros de profundidade.

TALAS DE CHIFRE DE BOI

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Escolha um chifre com paredes bem espessas, corte ao meio e faça outro corte separando em pedaços que dêem o tamanho da tala. Ferva o material numa panela de pressão com água, por + - 10 min. Retire da panela e prense entre duas chapas, usando uma morsa ou grampos C. Depois disso corte as sobras e faça os ajustes no cabo.

TESTANDO AS FACAS

Os testes devem ser feitos de acordo com o uso para o qual cada lâmina foi projetadada.  COREADEIRAS, SKINNERS, FACAS DE CAÇA: Teste numa carcaça, esquartejando, coreando. FACAS DE CHURRASCO: Teste cortando carne, legumes, usando na cozinha. FACAS DE CAMPO PARA TRABALHO PESADO: Teste cortando madeiras sem dó nem piedade.

CONTORNOS DE GRÃO

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Os contornos de grão são defeitos importantes nos materiais. Eles são na verdade uma falha na orientação dos cristais. É mais fácil entender o que é o contorno de grão quando explicamos de onde ele vem. As figuras abaixo ajudam a exemplificar o fenômeno. Durante a solidificação do ferro, começam a surgir núcleos de cristalização (Figura "a"). Isto é, átomos começam a se aglomerar, seguindo a estrutura cristalina.  No entanto, onde se tem o metal derretido começam a aparecer milhões de núcleos de solidificação ao mesmo tempo. Um núcleo não sabe, no entanto, a orientação dos outros núcleos, e assim, cada um deles se forma numa orientação diferente.  Dentro do núcleo é que se tem a mesma orientação cristalográfica. Conforme os núcleos vão crescendo (Figura "b") os átomos se agregam no núcleo formado seguindo a orientação cristalográfica deste núcleo. Quando todo o material se solidificou os núcleos se encontram, porém, com orientações cristalográficas diferentes  (Figu

AÇO INOXIDÁVELL 316

O aço inox de grau 316 possui grandes quantidades de CROMO e NÍQUEL, também contém SILÍCIO, MANGANÊS e CARBONO, sendo a maior parte da composição ferro.  A principal diferença 304 e o 316 é a composição química,  O 316 contém uma quantidade significativa de MOLIBDÊNIO, 2 a 3 por cento em peso. No 304 são encontrados apenas vestígios.    O maior teor de molibdênio resulta que o aço inox 316 possui maior resistência à corrosão. O aço inoxidável 316 é considerado uma das escolhas mais adequadas ao selecionar um aço inoxidávell austenítico para aplicações marítimas. Outras aplicações comuns do aço inoxidável 316 incluem: Equipamento de processamento e armazenamento químico. Equipamentos de refinaria Dispositivos médicos Ambientes marinhos, especialmente aqueles com cloretos presentes

AÇO INOXIDÁVEL 304

Inox de grau 304 é geralmente considerado como o aço inoxidávell austenítico mais comum. Contém alto teor de níquel que entre 8 e 10,5 por cento em peso e uma alta quantidade de cromo em aprox. 18 a 20 por cento em peso.  Outros importantes elementos de liga incluem MANGANÊS, SILÍCIO e CARBONO. O restante da composição química é principalmente de ferro. As altas quantidades de CROMO e NÍQUEL dão ao aço inoxl 304 excelente resistência à corrosão.  APLICAÇÕES COMUNS  Eletrodomésticos, geladeiras e lava louças, equipamento comercial de processamento de alimentos,Fixadores tubulação, Trocadores de calor Estruturas em ambientes que corroem o aço carbono padrão.

FACA x ÁCIDO SULFÍNICO - H2S02t

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Uma recomendação que alguns vendedores de facas fazem a seus clientes é sobre o uso delas para cortar CEBOLAS.  Isto porque ao ser cortada, a cebola libera as ENZIMAS ALINASES, que reagem com o ÓXIDO SULFÚRICO presente na própria cebola, dando origem ao ÁCIDO SULFÍNICO (H2S02t), o que pode prejudicar o fio e danificar a lâmina. O ácido poderá corroer a lámina da faca. O fio, por ter por menos massa estará mais vulnerável. Entretanto, a quantidade deste ácido encontrada em alimentos não seria suficiente para tal. Para evitar este e outros problemas, lave e seque a faca após o uso, para guardá-la.

AÇO SANDVIK 7C27MO2

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Aço inoxidável martensítico com liga de molibdênio, após a têmpera é caracterizado por alta resistência à  corrosão, tenacidade e facilidade de afiação. Com uma faixa de dureza de 53-58 Hrc, é recomendado para facas de pesca e facas usadas em ambientes marinhos. TÊMPERA:1050ºC, durante 6 min. Resfriar em óleo. (côr na têmpera: amarelo-laranja) REVENIMENTO:150/180°C. Para espessura de 2,5 mm, tempo de revenimento de 30 minutos. A partir de 100ºC começa a haver uma queda na dureza inicial de 61Hrc. A 200ºC a dureza obtida após revenimento é de 58 Hrc. A 250ºC obtém-se dureza de aprox. 57 Hrc, após revenimento.

O PROJETO DA TUA FACA *DESIGN*

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Esta palavra é utilizada para fazer referência aquilo que tenha sido concebido de modo a proporcionar facilidade, comodidade e ergonomia... Tua faca é de fácil manipulação ?  Sem detalhes que tua imaginação de artista colocou, mas que na vida real só atrapalham ? É uma faca desenvolvida para ser eficaz e para obter o máximo do desempenho para a atividade que foi planejada ? Você criou o design do cabo para ser prático e adaptado a mão humana ? Tuas facas permitem que a pessoa use naturalmente, como se fosse uma extensão própria  da mão ?

SCRIMSHAW

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Palavra de origem inglesa usada para designar a arte de entalhe, gravação ou pintura em ossos e dentes de mamíferos marinhos. Esta arte surgiu em navios baleeiros que operavam no oceano Pacífico entre 1745 e 1759. Como os trabalhos são raramente feitos em ossos de baleia nos dias de hoje, os artistas modernos têm recorrido a materiais como micarta, marfim (de elefantes e morsas), presas de hipopótamos, chifres de búfalos, madrepérola e ossos de camelos. As técnicas mais utilizadas eram a incisão ou a gravação, sendo os entalhes da peça pigmentados. Técnicas cada vez mais avançadas de fabricação permitem a indivíduos sem escrúpulos infestarem os mercados com falsificações, enganando muitos colecionadores.

JERRY FISK

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Eu continuo me esforçando para melhorar o que eu sei e para aprender novas habilidades e técnicas para que eu possa oferecer a você o melhor trabalho.  Todas as minhas lâminas, desde as de campo até as peças ornamentadas, são testadas para garantir que funcionem da maneira para a qual foram projetadas e tão fortes quanto o projeto permitir.  Nestes tempos modernos, você tem que procurar algo que um artesão faça como uma peça única. Os dias de uma pessoa trabalhando em sua loja para criar obras de arte funcionais estão passando rapidamente, pois parece que vivemos em um mundo do descartável.  Este é o seu momento de possuir algo para você e sua família que pode ser transmitido. Cada geração terá suas próprias histórias da peça e as memórias que ela guarda.

AÇO C80CR ∆ AÇO 5210

O aço C80CR é utilizado na indústria de rolamentos para confecção das pistas em substituição ao 52100.  Como diferencial em relação ao 52100 o C80Cr possui teor de carbono e cromo um pouco menores, o que garante uma maior tenacidade em relação ao 52100 e menor número de inclusões, sendo também mais dócil no tratamento térmico, sem comprometer os níveis de dureza que são os mesmos do aço 52100. O C80CR é um aço laminado a frio, tem uma superfície espelhada, sem oxidação superficial, praticamente não havendo perda de material no lixamento, além de ter outras vantagens em termos das propriedades mecânicas.  Ex: Aumento das propriedades mecânicas devido ao encruamento. Maior precisão dimensional. Excelente qualidade superficial. Obtenção de textura cristalográfica (orientação preferencial dos grãos). FORJAMENTO: 950/1150ºC RECOZIMENTO: 800/850°C, com resfriamento em forno. TÊMPERA: 840/850ºC, resfriamento em óleo. Antes de aquecer até esta  temperatura recomendo pré aquecer o material, no

CALCOGRAFIA

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É a arte de gravar em metal, que se dá através de vários processos, sendo o mais antigo deles a gravura a buril ou talho-doce, em que a gravação é feita diretamente no metal com um instrumento de aço chamado buril. Outros gêneros da gravura feita em metal, que fazem parte da calcografia, são aqueles conhecidos como água-forte, ponta-seca, água-tinta, maneira negra e o verniz mole. A técnica da gravura em metal começou a ser utilizada na Europa no século XV. As matrizes podem ser feitas a partir de placas de cobre, zinco, latão e alumínio. As gravações nas matrizes, ou placas de metal, são feitas por incisão direta – ponta seca – ou pelo uso de banhos de ácido – água-forte e água-tinta.

TÉCNICA, TECNOLOGIA E CIÊNCIA

A tecnologia abrange desde o conhecimento de como plantar e colher, passando pela fabricação de  ferramentas, de pedra lascada ou aço, até a construção de grandes represas e satélites.  A tecnologia é tão antiga quanto a própria humanidade. Os primeiros hominídeos só teriam se tornado seres humanos no momento em que passaram a dominar a técnica. Nesta perspectiva a história começaria com a tecnologia. TÉCNICA é a prática, ao passo que TECNOLOGIA é o conjunto de conhecimentos que fornece as bases para a realização dessa prática, a  CIÊNCIA é a teorização abstrata em torno da essência das coisas.

CARACTERÍSTICAS DO RESFRIAMENTO EM MEIO LÍQUIDO

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Existem três estágios diferentes de resfriamento em meios líquidos.  A figura acima representa os 3 estágios. 1 - No primeiro estágio acontece o contato do metal aquecido com o líquido, gerando um filme de vapor contínuo que envolve rapidamente a peça. Durante este estágio o resfriamento é lento, pois o filme de vapor isola o contato entre o metal e o líquido. 2 - Quando a temperatura da peça diminui e o filme de vapor se quebra, inicia-se o segundo estágio de resfriamento, caracterizado pela maior taxa de transferência de calor. Isto ocorre por uma violenta formação de bolhas fazendo o calor ser removido rapidamente do metal. 3- O terceiro e último estágio tem início quando a temperatura da peça cai abaixo da faixa de nucleação de bolhas do líquido. A diferença entre a temperatura do banho e o ponto de formação de bolhas é importante na taxa de transferência de calor ou resfriamento neste estágio.

15b32 - AÇO AO BORO - 15b32

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Aço ligado, com uma pequena % de boro, que proporciona uma elevada temperabilidade e resistência ao desgaste. É um aço de médio carbono. Geralmente vendido com microestrutura bainítica. Os aços ao boro vem sendo usados desde a segunda metade do século XX por apresentarem uma boa temperabilidade. Por ser mais barato quando comparado a outros elementos de liga, como o Mo, o Boro passou a ser muito utilizado já que uma pequena quantidade desse elemento nos aços gera melhora significativa em suas propriedades.  Suas principais aplicações são as molas estáticas, ferramentas para a construção civil, implementos agrícolas e auto peças, linguetas de cinto de segurança, componentes de embreagem e presilhas para contra peso de roda automotiva. Para que esse aço atinja as propriedades que lhe são exigidas, é submetido a austêmpera, no qual o aço é aquecido até sua temperatura de austenitização e resfriado rapidamente para uma temperatura de 230 a 400ºC, que é mantida constante a fim d

TESTANDO SUA FACA

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Os testes descritos são os mesmos definidos pela American Bladesmith Society. Depois dos tratamentos térmicos e depois de afiar sua faca, proceda aos testes de corte para verificar a qualidade do tratamento térmico e também a geometria de fio. Uma faca bem afiada deverá cortar os pelos do braço. Se você obteve esse desempenho, corte agora com ela alguns pedaços de madeira, de aprox. 5 x 10 cm, de forma a cortar em duas partes no sentido transversal às fibras.  Em seguida, pendure uma corda do tipo “bacalhau”, com duas polegadas de diâmetro, e tente cortar com um só golpe pequenos pedaços da extremidade que está solta no ar. Depois verifique se sua lâmina ainda está cortando pelos em seu braço. De uma forma geral, o corte da madeira permitirá a você avaliar se  a geometria do fio está robusta o suficiente para suportar grandes  impactos e o corte da corda lhe permitirá verificar se está delgada o suficiente para cortar com maestria.  A resistência do fio está ligada à qualid

ÓLEO SINTÉTICO PARA TÊMPERA

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O óleo de base sintética para temperar aço não inflama e não é tóxico, pois não há geração de fumaça ou odores durante sua aplicação. É perfeitamente adaptável aos diversos tipos de aços e tem grande capacidade de resfriamento O óleo é o meio de resfriamento mais usado em tratamento térmico de têmpera. Mais de 80% dos óleos de resfriamento utilizados no mercado são compostos de óleos minerais.  Porém, o uso de óleo de têmpera sintético, produzido a partir de polímeros orgânicos, é o mais recomendado para se obter um produto de maior qualidade. AÇÃO DO ÓLEO SINTÉTICO Quando o material aquecido é imerso no óleo de têmpera sintético, um filme de polímeros orgânicos se forma na superfície, o que diminui a troca de calor.  Após curto espaço de tempo ocorre a estabilização da película e, com isso,é obtido um resfriamento rápido.  Quando a temperatura cai abaixo dos 69°C o filme se dissolve e o final do processo de transferência de calor é obtido por convecção.

USO DA ELETRICIDADE NA FORJA

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Atualmente, alguns cuteleiros artesanais usam a eletricidade em parte do processo de aquecimento, (têmpera, revenimento), através de resistências elétricas.  No entanto, para se atingir temperaturas mais altas ainda não se faz uso da eletricidade, devido as altas temperaturas não serem atingidas facilmente com resistências. O processo de aquecimento por indução magnética é muito usado na indústria do aço.Com a aplicação desse princípio na cutelaria artesanal, todo o processo de de aquecimento poderá ser feito através da energia elétrica, dispensando o carvão ou o gás. O uso da eletricidade não implica em perder o perfil medieval da arte, se a eletricidade existisse na idade média, o homem a usaria. Este equipamento trará facilidades para os trabalhos de cutelaria, mantendo-se a essência que é o conceito histórico envolvido.

OBJETIVO DO REVENIMENTO(tempering)

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Reduz as tensões e a fragilidade do material - Aumenta a tenacidade. Possibilita a difusão do carbono no estado sólido. Evita trincas e deformações. CONSEQUÊNCIAS DO REVENIMENTO O revenimento reduz um pouco a resistência mecânica e a dureza obtida na têmpera, porém aumenta bastante a tenacidade do aço. No final, a têmpera somada com o revenimento produz um aço muito superior ao obtido apenas pela têmpera, pela normalização ou pelo recozimento.

OBJETIVO DA TÊMPERA(quenching)

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O objetivo da têmpera é aumentar a resistência e a dureza do material. A têmpera produz martensita, uma microestrutura extremamente dura e frágil e reduz muito a tenacidade. CONSEQUÊNCIAS DA TÊMPERA As características da microestrutura martensítica são reproduzidas por todo o material quando a têmpera é bem sucedida. A têmpera deixa o material quebradiço, é necessário eliminar os inconvenientes criados por ela. A fragilidade deixada pela têmpera é eliminada pelo revenido. A têmpera, produzindo martensita, leva à obtenção de resistência  mecânica e dureza, mas as tensões associadas à transformação martensítica podem causar trincas e distorções no aço temperado e assim, logo após a têmpera o aço deve ser revenido.  Com o revenimento a resistência mecânica-dureza cai um pouco, mas não muito. Devido à difusão dos átomos de carbono para fora da martensita, as tensões são eliminadas, resultando em considerável ganho de tenacidade, além de evitar trincas e distorções TEMPERABILIDA

OBJETIVO DO RECOZIMENTO

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Tratamento térmico realizado para remover tensões resultantes do forjamento, diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço e alterar as propriedades mecânicas. O principal objetivo do recozimento é reduzir a dureza. Dureza menor ajuda na usinagem do material. Outro objetivo é aumentar a ductilidade, uma propriedade que é inversamente proporcional a dureza. PROCEDIMENTO No recozimento, o aço é aquecido acima da zona critica durante o tempo necessário para que toda a microestrutura se austenitize.  Aplica-se à todas as ligas de Ferro-Carbono e produz perlitas grosseiras na estrutura do aço.  O material é resfriado lentamente e geralmente é mantido dentro do forno desligado. A microestrutura obtida nos aços carbono é a perlita grossa e ferrita. RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE  TENSÕES Forma de recozimento utilizada principalmente para alívio de tensões e amaciamento. Este tipo de recozimento não utiliza temperaturas acima da zona crítica. A temperatura é mantida abaixo dos

OBJETIVO DA NORMALIZACÃO

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O objetivo da normalização é a obtenção de uma microestrutura mais fina e uniforme. Esse processo é conhecido no meio metalúrgico como "refinador de grãos". É possivelmente o único método que existe para melhorar todas as propriedades do aço: dureza, resistência tenacidade, ductilidade. É usada também como uma forma de resetar a microestrutura do aço. Podemos usar após um tratamento térmico mal sucedido para evitar perder o produto. PROCEDIMENTO DE NORMALIZAÇÃO Consiste no aquecimento da peça a uma temperatura acima da zona critica (727°C) seguido de resfriamento ao ar. MICROESTRUTURA OBTIDA Os constituintes que se obtém da normalização do aço carbono são ferrita e perlita fina ou cementita e perlita fina. Dependendo do tipo de aço pode-se, eventualmente, obter bainita. O aço normalizado fica um pouco menos dúctil que o aço recozido. A normalizacão é parecida com o recozimento, mas o processo de resfriamento é mais rápido. Isso resulta em aumento da força, mas men

TEOR DE CARBONO EM AÇOS INOX AÇO N690 x AÇO13C26

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Comparação de dois tipos de aço inox diferentes fornecidos ao mercado, para desmistificar aquilo que é tido por muitos como uma verdade absoluta: Teores de carbono quanto maiores sempre serão  melhores. São aços bem distintos, sendo a diferença principal entre eles os teores de cromo. O N690 tem cerca de 17% e o 13C26 tem 12,8%.  No N690 o teor de carbono é 1,08% enquanto o teor de carbono do 13C26 é 0,68%.  Isso faz com que o carbono e os carbonetos formados se apresentem de forma diferente nos dois materiais. O que proporciona melhor retenção de fio nas facas são os carbonetos, mas também são o que geram a dificuldade de afiação, logo tem que haver um equilíbrio entre teor de carbono e tipos de carbonetos para termos boa retenção e facilidade de reafiação. Os aços com altos teores de carbono, como o N690, e outros com teores de carbono de 0,90/1,1% têm o que se chama de carbonetos primários, que são formados a altas temperaturas, sendo grosseiros e não são transformados p

TIPOS DE TÊMPERA

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TEMPERA DIRETA: processo mais utilizado, consiste no resfriamento rápido, direto da temperatura de austenitização; TÊMPERA EM TEMPO VARIÁVEL: a velocidade de resfriamento é alterada durante o processo, de acordo com o resultado esperado. Utilizam-se dois meios diferentes de resfriamento; TÊMPERA DIFERENCIAL: apenas algumas áreas do aço são temperadas, as demais recebem isolamento. Utiliza-se para peças que necessitem de regiões duras e algumas áreas moles. TÊMPERA DA CAMADA CEMENTADA: restrita à camada periférica cementada. Utiliza-se para peças nas quais o núcleo deve apresentar durezas baixas; TÊMPERA DIRETA DE CEMENTACÃO: para peça cementada diretamente da temperatura de cementação sem resfriamento intermediário; TÊMPERA DO NÚCLEO: Utiliza-se para peças cementadas, nas quais o núcleo deve apresentar durezas médias; TÊMPERA DUPLA: realizada em duas etapas. A primeira a partir da temperatura de têmpera do material do núcleo e a segunda a partir da temperatura da têmpera do

MARTENSITA

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É criada a partir da austenita, uma solução sólida de carbono e ferro com um formato centro-estrutural cristalino cúbico, é formada pelo aquecimento do ferro a uma temperatura de pelo menos 727gráus Celsius.  A transformação martensítica ocorre quando a austenita é rapidamente resfriada em um processo conhecido como TÊMPERA. A rápida queda de temperatura aprisiona os átomos de carbono dentro da estrutura cristalina dos átomos de ferro antes que eles possam se dissipar para fora, resultando em uma ligeira distorção da forma destas estruturas, aumentando a dureza do aço.  Na fabricação do aço a martensita é uma fase metaestável composta por ferro que está super saturado com carbono. A martensita é formada quando ligas ferro-carbono austenitizadas são resfriadas rapidamente (como no tratamento térmico de têmpera).  A dureza da martensita depende do teor de carbono e dos elementos de liga do aço, sendo que um maior teor de carbono resultará em uma martensita de maior dureza.  O

ÓLEO DE TÊMPERA DERIVADO DE GORDURAS

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Existem óleos de têmpera derivados de gorduras animais, sendo talvez mais comuns que os derivados de petróleo. As   gorduras, ésteres alcalinos de triglicerídeos, extraídos de vários peixes e   animais, apresentam uma capacidade de resfriamento superior, em alguns casos, a dos óleos minerais. Os óleos derivados de gorduras promovem   um maior resfriamento em altas temperaturas. Isto é importante para   minimizar ou evitar a formação de microestruturas menos duras durante a   têmpera. Por outro lado, os óleos derivados de gorduras têm pouca utilização efetiva por   apresentar baixo ponto de fulgor, resultando em perigo de fogo, pois as temperaturas de utilização dos óleos de têmpera ultrapassam   a temperatura de ignição destes óleos. Apresentam também, resistência baixa a oxidação, levando a formação de borra e depósitos que podem interferir seriamente no poder   de têmpera.

OBJETIVOS DO RECOZIMENTO

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É o tratamento térmico realizado com o fim de alcançar os seguintes objetivos: remover tensões resultantes do forjamento, diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade do aço, alterar as propriedades mecânicas. O principal objetivo do recozimento é reduzir a dureza. Dureza menor ajuda na usinagem do material. Outro objetivo é aumentar a ductilidade, uma propriedade que costuma ser inversamente proporcional a dureza. PROCEDIMENTO No recozimento, o aço é aquecido acima da zona critica durante o tempo necessário para que toda a microestrutura se austenitize. Seguido de resfriamento lento em forno desligado. Aplica-se à todas as ligas de Ferro-Carbono e produz Perlitas Grosseiras na estrutura do aço. Resfrie o material muito lentamente, geralmente é mantido dentro do forno desligado. A microestrutura obtida nos aços carbono é a perlita grossa e ferrita. RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE  TENSÕES É ma forma de recozimento utilizada principalmente para alívio de tensões e amaciamento.

OBJETIVOS DA NORMALIZACÃO

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O objetivo da normalização é a obtenção de uma microestrutura mais fina e uniforme. Esse processo é conhecido no meio metalúrgico como "refinador de grãos". É possivelmente o único método que existe para melhorar  todas as propriedades do aço: dureza, resistência tenacidade, ductilidade. É usada também como uma forma de resetar a microestrutura do aço. Por exemplo, podemos usá-la após um tratamento térmico mal sucedido, para evitar perder o produto. PROCEDIMENTO  NORMALIZACÃO Consiste no aquecimento da peça a uma temperatura acima da zona crítica (727°C) seguido de resfriamento ao ar. MICROESTRUTURA OBTIDA Os constituintes que se obtém da normalização do aço carbono são ferrita e perlita fina ou cementita e perlita fina. Dependendo do tipo de aço pode-se, eventualmente, obter bainita. O aço normalizado fica um pouco menos dúctil que o aço recozido. A normalizacão é parecida com o recozimento, mas o processo de resfriamento é mais rápido. Isso resulta em aumento da

VAMOS CONVERSAR SOBRE O RESFRIAMENTO DAS LÂMINAS

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Use um recipientente com no mínimo 15 litros de óleo. Construa uma base estável, você não quer que por algum motivo o recipiente tombe quando está temperando uma faca.  Em volta do recipientente coloque areia, no caso de acontecer algum derrame de óleo, o fogo não vai se espalhar. Não encha o recipiente até a "boca", deixe um espaço de mais ou menos 10 cm, pra evitar transbordamento do óleo  quando estiver temperando. Prefira usar óleo diesel ao invés de hidráulico. Óleo hidráulico é mais denso que o diesel e isto pode te causar problemas, por exemplo, se você estiver usando o aço 1095. Este aço exige resfriamento de 500° no primeiro segundo e o diesel faz muito bem este trabalho, além de servir pra resfriar a maioria dos aços.  A lâmina deve entrar de ponta, num ângulo de 90 gráus em relação a superfície do oléo para evitar empenamentos. Faça movimentos no sentido dorso/fio, como se tivesse cortando o óleo e não retire a faca logo depois de alguns segundos, não t

TESTANDO SUA FACA

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Depois dos tratamentos   térmicos e depois de afiar sua faca, proceda aos testes de corte para verificar a qualidade do tratamento térmico e também a geometria de fio. Os testes descritos são os mesmos definidos pela American Bladesmith Society. Uma faca bem afiada deverá cortar os pelos do braço. Se você obteve esse desempenho, corte agora com ela alguns pedaços de madeira, de aproximadamente uns 5 x 10 cm, de forma a parti-los em duas partes no sentido transversal às fibras.  Em seguida, pendure uma corda do tipo “bacalhau”, com duas polegadas de diâmetro, e tente cortar com um só golpe pequenos pedaços da extremidade que está solta no ar.   Depois verifique se sua lâmina ainda está cortando pelos em seu braço. De uma forma geral, o corte da madeira permitirá a você avaliar se  a geometria do fio está robusta o suficiente para suportar grandes  impactos e o corte da corda lhe permitirá verificar se está  delgada o suficiente para cortar com maestria.  Além disso, a resistência do fio

EFEITOS DOS ELEMENTOS DE LIGA

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CARBONO Os principais mecanismos de alteração nas propriedades dos  aços pelo efeito da presença de carbono são a formação de perlita, a transformação martensítica e a transformação bainítica. CROMO Afeta as propriedade dos aços de diversas maneiras, é um elemento de grande importância no sentido de aumentar a temperabilidade do aço  devido à sua característica de retardar a taxa de transformação da austenita e contribuir para formação de martensita.É  também um elemento responsável por refinar a estrutura, sendo assim, este efeito combinado com o efeito de formação de carbonetos contribui para o aumento da dureza e tenacidade do aço. Pode-se destacar que depois do carbono o cromo é o principal elemento de liga utilizado nos aços. MANGANÊS É um importante elemento de liga e contribui para a estabilidade da austenita, expandindo o campo austenítico. Este elemento está presente em quase todos os aços em quantidade de 0,30% ou mais. Também atua como agente desoxidante e dessul

FRAGILIDADE DO REVENIDO

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É um fenômeno curioso, cuja causa ainda é incerta. Diversos aços, principalmente aço-liga de baixo teor em liga, caracterizam-se por adquirirem fragilidade, quando são aquecidos na faixa de temperaturas entre 375 a 575 ºC, ou quando são resfriados lentamente através dessa faixa. Este fenômeno é conhecido com o nome de fragilidade do revenido. A fragilidade ocorre mais rapidamente na faixa de 450 a 475 ºC. Os aços-carbono comuns contendo manganês abaixo de 0,30% não apresentam o fenômeno. Contudo, aços contendo apreciáveis quantidades de manganês, níquel e cromo, além de uma ou mais impurezas tais como antimônio, fósforo, estanho ou arsênio, são suscetíveis ao fenômeno.  Obviamente, quanto menor a concentração destas impurezas menores são os efeitos na tenacidade. Aços submetidos a fragilização pelo revenido podem ter sua tenacidade restaurada pelo aquecimento até aproximadamente 600ºC, manutenção por alguns minutos e resfriamento rápido.  O tempo para a restauração da tenac

LIMAS

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As limas podem ser chatas, paralelas, de meia-cana, redondas, quadradas ou triangulares, de forma a ajustarem-se à superfície sobre a qual vão trabalhar; quanto ao fim a que se destinam, as limas podem dividir-se em: bastardas, de segundo corte ou murças.  As limas bastardas destinam-se a cortar uma grande quantidade de material. As limas de segundo corte (bastardinha), destinam-se a fazer a aproximação à forma desejada. As murças destinam-se ao acabamento perfeito da peça trabalhada.  As limas bastardas, possuem um intervalo entre os dentes superior ao da lima de segundo corte, sendo este intervalo menor ainda na lima murça. As limas para madeira, chamam-se usualmente grosas e o intervalo entre dentes é superior ao das limas bastardas.  Existem limas especiais, de tungstênio e adiamantadas, de finíssima espessura, utilizadas na limpeza de platinados.

LIMAS - COMO SÃO FEITAS

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A fabricação de limas envolve o estudo dos tipos de aços quanto à resistência, composição, temperabilidade,bem como exige análises para a determinar os tipos e formatos necessários para adequar as limas às diferentes aplicações. AÇO PARA LIMAS - Aço especial de alto carbono, em bobinas ou barras de diferentes dimensões e perfis: retangulares, quadradas, triangulares, redondas e meias-canas, cortadas nos comprimentos apropriados. FORMA BRUTA  - O blank é aquecido e forjado em martelos para formar a espiga e a ponta. RECOZIMENTO - O blank forjado é aquecido e resfriado lentamente sob condições controladas de  temperatura para uniformizar sua estrutura interna e diminuir a dureza do aço, permitindo a picagem  dos dentes. FORMATO FINAL - Os blanks recozidos são retificados para eliminar possível descarbonetação e produzir a superfície necessária à formação uniforme dos dentes. FORMAÇÃO DOS DENTES - Os dentes são formados por uma picadora que movimenta rápida e alternadamente  u

LIMAS - COMO UTILIZAR

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Para atingir o resultado desejado no trabalho, a lima deve ser utilizada corretamente. Para cada tipo de  serviço existe um modelo de lima, assim como uma forma de manejá-la. Basicamente, há três formas de trabalhar com a lima: LIMAGEM RETA: movimento de vaivém longitudinal. A lima é empurrada sobre a peça diretamente para  frente ou ligeiramente na diagonal. TRANSLIMAGEM: com as mãos segurando as extremidades, a lima é empurrada e puxada sobre a peça. LIMAGEM EM TORNO: a lima é movimentada contra a peça, que gira num torno. Para peças que não sejam danificadas devido à pressão no torno, devem ser colocados protetores de zinco, cobre ou alumínio entre elas e as garras do torno. Para uma limagem plana, os movimentos devem ser para frente, numa linha praticamente reta. O curso deve ser modificado apenas o suficiente para evitar sulcos na peça. Deve-se evitar o movimento de vaivém, pois este produzirá superfícies arredondadas. O movimento para trás deve ser leve, para não prej

LIMAS ROTATIVAS

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Trata-se de uma poderosa ferramenta para remoção e nivelamento de superfícies específicas em metal. Limas rotativas ou fresas de metal duro, são utilizadas onde é necessário um alto desempenho relacionado à remoção em locais de difícil acesso.  As limas rotativas possuem dentes em metal duro e combinam características particulares de formato, número de dentes, ângulo de ataque, ângulo de saída do cavaco e concentricidade. Rotação Para a obtenção de resultados perfeitos e uma longa vida útil, a escolha da rotação certa também tem significado decisivo.  Rotações muito reduzidas levam a funcionamento com vibrações e paradas da máquina, como consequência é possível ocasionar desbalanceamento, vibração e perda do corte prematuramente. Para trabalhos de remoção fina, rebarbar, biselar, trabalhos leves em superfícies, o número de rotações pode ser maior. Para materiais que são maus condutores de calor, como aços inoxidáveis, ligas de titânio,etc, deve-se reduzir as rotações para e

TITÂNIO - HISTÓRIA

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Foi descoberto em 1791 pelo mineralogista inglês William Gregor, que extraiu fragmentos do titânio de uma rocha de ilmenita, nomeando-o na época como menaquita.  Quatro anos mais tarde, o mineral foi redescoberto em uma rocha de rutilo pelo farmacêutico alemão Martin Heinrich Klaproth, que então o denominou como titânio, fazendo referência à força dos titãs, os filhos de Urano e Gaia, personagens da mitologia grega. Em 1946 o metalurgista William Justin Kroll, desenvolveu o processo Kroll, que é a redução do tetracloreto de titânio (TiCl4) com o auxílio do magnésio metálico. OBTENÇÃO DO TITÂNIO  O titânio está entre os 10 elementos mais abundantes da crosta terrestre, podendo ser encontrado em minerais e rochas ígneas. Cerca de 97,9% das rochas ígneas possuem fragmentos de titânio.  A extração de titânio para uso comercial é feita a partir dos minerais rutilo (TiO2) e ilmenita (FeTiO3). A técnica de extração consiste na adição dos minerais rutilo ou ilmenita com combustível

TITÂNIO - CARACTERÍSTICAS

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O titânio é um metal leve e altamente resistente a impactos mecânicos e exposição ao calor, sendo utilizado como metal refratário, resistente ao calor. O titânio puro é um metal dúctil, ou seja, fácil de se manipular e, apesar de formar uma camada de óxidos quando exposto ao ar atmosférico, esses óxidos não degradam o metal. Possui também aspecto branco, metálico e lustroso.

TEMPERATURAS DE FUSÃO DAS LIGAS METÁLICAS

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As ligas metálicas são o resultado da mistura de dois ou mais componentes metálicos e não metálicos da tabela periódica. Além disso, este metal também precisa ser encontrado em maior quantidade dentro dessa mistura.  O que é um ponto de fusão? É basicamente, a temperatura na qual uma substância (no caso, o metal) muda do seu estado sólido para o líquido. Além disso, na temperatura de fusão, a fase sólida e a fase líquida de um metal estão em equilíbrio. AÇO Formado majoritariamente por ferro, com 98,5% da sua composição, também apresenta traços de carbono, enxofre, oxigênio e silício.   Ponto de fusão está em torno de 1370 a 1510 ºC. AÇO INOX É composto por 74% de aço, 18% de cromo e 8% de níquel. Ponto de fusão gira em torno de 1510 ºC. OURO 18 QUILATES Essa é uma das ligas metálicas mais conhecidas, sendo formada por 75% de ouro puro, 13% de prata e 12% de cobre.Ponto de fusão é de 1.025ºC (ouro amarelo),1.035ºC (ouro branco). BRONZE Formado por 67% de cobre e 33% de esta

AÇOS POPULARES NO BRASIL

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AÇO 1045 Aço para beneficiamento com temperabilidade baixa. Apresenta boa relação entre resistência mecânica e resistência à fratura. Pode ser usado para fazer espadas e facões. AÇO 1070 Composto por 0,7% de carbono. Usado na cutelaria, para fazer misturas com outros aços, com o objetivo de criar aços damasco. AÇO 1095 Composto de 0,95% de carbono, excelente para o cuteleiro iniciante praticar a forja. Também é utilizado para a fabricação de limas. AÇO 5160 Possui liga de cromo e 0,6% de C. Aço para o cuteleiro forjador iniciante, também é utilizado por cuteleiros experientes. O 5160  dá ótimos resultados. AÇO 52100 Contém 1% de carbono e uma pequena quantidade de cromo. Com ele é possível fazer qualquer tipo de faca, espada ou facão de qualidade.

15b32 - AÇO AO BORO

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Aço ligado, com uma pequena percentagem de boro, que proporciona uma temperabilidade elevada e características de resistência ao desgaste. É um aço de médio carbono. Comercializado geralmente com microestrutura bainítica. Os aços ao boro (B) vem sendo utilizados desde a segunda metade do século XX por apresentarem uma boa temperabilidade. Por ser mais barato quando comparado a outros elementos de liga, como o Mo, o Boro passou a ser muito utilizado já que uma pequena quantidade desse elemento nos aços gera melhora significativa em suas propriedades.  Suas principais aplicações são as molas estáticas, ferramentas para a construção civil, implementos agrícolas e as auto peças (linguetas de cinto de segurança, componentes de embreagem e presilhas para  contra-peso de roda automotiva. Para que esse aço atinja as propriedades que lhe são exigidas, é submetido a austêmpera,  no qual o aço é aquecido até sua temperatura de austenitização e resfriado rapidamente para uma temperatur

ENDURECIMENTO DO AÇO POR ENCRUAMENTO.

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Algumas facas industriais não usam aços temperáveis.   Utilizam aços mais baratos que na siderúrgica são endurecidos por encruamento mecânico à frio.   Laminadoras vão pressionando e diminuindo o grão e a espessura do aço à frio, o que causa o endurecimento. Nas grandes empresas de cutelaria, enormes rolos destas lâminas são processados,recortando e montando as facas sem qualquer tratamento termico, com maiores velocidades e menores custos de produção. Estas lâminas se forem aquecidas na tentativa de melhorá-las perderão a dureza do encruamento e ficarão moles destruindo a lâmina.

PROJETO: FACA

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SEJA O SEU CRÍTICO MAIS FEROZ !

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Você não depende dos clientes pra saber o que pode melhorar. Você deve se antecipar a qualquer falha possível e eliminá-la nas suas próximas facas!

PROJETO: FORJA A CARVÃO

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FACA NESSMUK (George Washington Sears)

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Na foto, réplicas da Nessmuk original, feitas por Dale Chudzinski: Não se sabe se a criação da faca é dele, mas Sears costumava encomendar as lâminas de acordo com seus projetos, como é o caso de sua machadinha, que foi feita por um fabricante de materiais cirúrgicos de Nova Iorque.É possível que a faca tenha sido encomendada a este também. Hoje esta faca é reproduzida por uma infinidade de cuteleiros pelo mundo, sua geometria a torna boa até mesmo para uso nas tarefas de cozinha, devido à curvatura.

NESSMUK. (George Washington Sears)

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Faca desenvolvida para corear. CARACTERÍSTICAS: 1. Desbaste full flat. Geometria de fio aguda. 2. Ponta rombuda, com elevação após a ponta, que serve para abrir o ventre de uma caça com o fio virado para cima, sem que a faca perfure a carcaça. 3. Cabo que proporciona ergonomia nas mais diversas empunhaduras. 4. Lâmina entre 4 e 7 polegadas de comprimento. 5. Espessura: No máximo 3mm 6. Não pode ter falso-fio. Também conhecida como bulls nose, esta lâmina é excelente para atividades ao ar livre. Com desenho sinuoso e bem peculiar, a corcova próxima à ponta é sua principal característica. Seu principal mérito está na espessura fina da lâmina, que se torna bastante cortante após uma afiação bem feita.

PROJETO: CUTELO

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